Todos os anos há uma época pela qual todos esperam no Reino de Tarla.
É novembro e aproxima-se a tradicional época das caçadas de dote, o momento mais esperado pelas jovens solteiras da região, aquele em que elas usam seus melhores perfumes, trajam...
Boa tarde, gente, esse capítulo é curto, mas prometo que os outros serão maiores. Passando aqui para desejar um feliz e próspero ano novo para todos vocês e que seja um ano de realizações em vossas vidas. Obrigada por estarem acompanhando a história.
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— Quão rápido o senhor consegue ser em uma corrida, senhor Wright? — Enquanto caminha à frente do rapaz, que a seguia do lado externo do palácio onde estava sendo oferecido o baile das caçadas de dote, Maeve o indaga, com um esboço de sorriso surgindo em sua face.
Como em muitas coisas em sua vida, Maeve rapidamente sentiu-se entediada no interior do enorme salão e convidou o rapaz para que a acompanhasse até o lado externo do Palácio. Ela solicitou que ele fosse na frente e depois de conseguir despistar Delphine ela também seguiu até o local onde combinou de encontrá-lo.
— Consigo ser muito rápido, senhorita, mas qual o motivo da pergunta? — Ele questiona, finalmente ao alcançá-la e andar ao seu lado, não conseguindo deixar de observá-la e admirar sua estonteante beleza.
— Veremos… — ela sussurra e ele a encara sem entender — você vai ter que me pegar para me provar! — Diz e rapidamente segura na barra do seu vestido longo e começa a correr para longe do rapaz.
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Augustus fica estático por alguns segundos, porém logo dá um discreto sorriso de lado, logo correndo atrás da jovem. O rapaz fica surpreso com o qual rápido ela conseguia correr, mesmo estando vestindo aquele pesado e longo vestido e estar calçando sapatos de salto, no entanto em seu ponto de vista ela poderia ser rápida, contudo não tão rápida quanto ele.
Quando ela se distrai olhando para trás rindo para ver se ele estava perto, ele rapidamente a alcança e circula seus braços na cintura dela, a trazendo para perto dele.
— Te peguei! — ele afirma, a olhando no fundo dos olhos, o que a deixa desestabilizada por alguns segundos, pela intensidade do olhar azul dele. — O que ganho agora?
Ela franze o cenho e sorri de lado.
— Não me lembro de ter lhe prometido algo, senhor Wright. — Se afasta dele ainda sorrindo. — E sua sorte foi que eu me distraí, caso contrário não teria conseguido me pegar. — Afirma, enquanto caminham até uma estátua do jardim, acomodando-se em seguida em um banco ao lado da mesma. — Conte-me mais sobre você, Augustus, me disse que sempre viveu em Tarla, porém nunca o vi em lugar algum. Como pode isso acontecer? Conheço praticamente todas as famílias tradicionais do reino.
