Capítulo 28 - Executando o plano

6.2K 707 664
                                    

Chegou o grande dia e eu estou um mix de emoções que eu nem consigo descrever o que eu estou sentindo, mas acima de tudo, preciso manter o foco. Lilly e eu estamos nos preparando agora. Enquanto ela está colocando sua peruca de cabelos pretos, compridos e ondulados, eu estou colocando uma peruca masculina e uma pequena barba falsa. Nesses últimos dias, enquanto eu estava em casa, eu fiquei treinando uma voz grossa, para parecer com a de um homem. Eu sinceramente espero que isso funcione. 

Termino de colar o bigode e então eu olho para a Lilly e faço a voz masculina. 

S/N: E aí, gatinha. Já te falei que adoro mulheres de cabelos pretos? Mas me diz aí, qual é a sensação de olhar para um homem bonitão como eu?

Nisso, Lilly começa a dar risada. 

Lilly: Essa peruca aí está bem presa?

S/N: Está sim, coloquei uma touca antes da peruca, então é garantido que meus cabelos não vão aparecer, nem que a peruca irá cair. 

Percebo a Lilly me olhar de cima a baixo. 

Lilly: Você realmente está irreconhecível. Sinceramente a ideia da barba foi muito boa, pois ajuda a disfarçar e esconder o rosto. 

S/N: Eu queria ter colocado mais barba, mas sabe como é, policial é tudo uniformizado e não pode ter muita barba. Mas acho que essa já é o suficiente, pois nem eu não me reconheço mais. Essas roupas masculinas me caíram muito bem também. 

Me olho no espelho e em seguida me direciono para a Lilly. 

S/N: Você se lembra do plano, não é? 

Lilly: Claro que sim.

S/N: Ótimo, então nós paramos o carro na rua de trás, perto de onde o R. Smith fica sozinho durante o intervalo. Nisso, enquanto eu fico no carro, você vai até ele histérica pedindo ajuda porque o seu marido, no caso eu, está tendo um ataque cardíaco no carro. Com certeza ele, como um policial, não vai negar ajuda e vai até mim para me socorrer e quando ele entrar no carro, eu dou um choque nele com a arma de choque e quando ele desmaiar, a gente faz ele cheirar clorofórmio para que ele fique por mais tempo desacordado. A seguir, eu visto as roupas dele e entro na cadeia me passando por um policial que está no seu primeiro dia de trabalho. O importante é que o R. Smith não vai estar lá para desmentir e todos vão pensar que ele está na reunião. 

Lilly: Já estou sentindo a adrenalina só de imaginar tudo isso... Mas enfim... Vamos lá? Já está quase na hora. 

Eu respiro fundo e pego a bolsa que tem tudo o que preciso dentro. 

S/N: Vamos.

                                                                      ***

A medida que Lilly e eu vamos nos aproximando do presídio, mais nervosa eu fico. Eu realmente estou aflita, pois agora é tudo ou nada. Em instantes ou eu estarei com o Jake, ou estarei na cadeia. Não há outra opção além dessas duas e não importa qual delas irá acontecer, minha vida nunca mais será a mesma. Essa é a única certeza que eu tenho. 

S/N: Lilly, para o carro perto daquela árvore ali. 

Eu aponto para uma árvore e Lilly estaciona o carro no ponto que eu indiquei. 

S/N: Aqui as câmeras de segurança não alcançam. Quando for 17 horas, o R. Smith vai sair por aquela porta e vai sentar naquele banco. 

Vou indicando para a Lilly os locais que eu estou falando. Nisso, eu pego um papel e entrego para ela. 

S/N: Aqui está o papel para você ir retirar as identidades falsas no meu lugar. 

Lilly: Beleza, eu vou lá pegar elas depois que eu sair daqui. Logo em seguida, eu vou para casa e vou colocar todas as coisas no carro e esperar você me mandar uma mensagem para eu ir encontrar vocês. 

Amor ImpossívelWhere stories live. Discover now