Capítulo 4 - Finalmente Duskwood

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S/N

Eu simplesmente não consigo parar de pensar no Jake. Por mais que eu tente, ele não sai da minha cabeça nem por um instante. Ele pediu para que eu me focasse em encontrar a Hannah e não nele, mas eu não estou conseguindo. Depois daquele vídeo que partiu o meu coração que o Jake deixou para mim, eu não consegui mais me concentrar em nada. Apesar daquela ideia e de todo o movimento que a Lilly organizou para despistar o governo, eu não consigo me acalmar, porque eu não sei se isso está dando algum resultado, pois o Jake não entrou mais em contato comigo e isso me deixa muito aflita e impaciente. Devido a isso, eu pego meu celular e resolvo mandar uma mensagem para a Lilly:

S/N: Oi, Lilly. Alguma novidade? O Jake entrou em contato com você alguma vez?

Lilly: Não, (seu nome). Acho que ainda é cedo para saber se o movimento deu algum resultado e para o Jake poder entrar em contato. Ele só vai fazer isso quando ele tiver certeza que estará seguro. 

S/N: Eu cansei de esperar. Eu não aguento mais. 

Lilly: O que você pretende fazer?

S/N: Vou para Duskwood. 

Lilly: O que? Sério?

S/N: Sim. Toda essa agonia está me matando e eu não posso ficar aqui apenas de longe olhando tudo sem fazer nada. Além do mais, temos que encontrar a Hannah também. Me busca amanhã no aeroporto?

Lilly: Tem certeza que é isso que você quer fazer?

S/N: Tenho.

Lilly: Então venha mesmo, eu te busco no aeroporto. Você pode ficar na minha casa também, assim conseguimos trabalhar melhor e por mais tempo juntas. 

S/N: Combinado. E por favor, não conte isso a ninguém. 

Largo meu celular e vou fazer minhas malas e organizo todos os detalhes para essa viagem. Já que me meteram nessa situação toda, agora eu vou até o fim. Além do mais, o Jake deixou sob minha responsabilidade encontrar a Hannah, então eu devo isso a ele. Sem contar que mesmo sendo completamente difícil de acontecer, bem no fundo eu tenho a esperança de quem sabe, de alguma forma, eu tenha a incrível sorte de poder me encontrar com ele pessoalmente. Isso é tudo o que eu mais queria.

                                                                  ***

No dia seguinte, quando eu recém saio do avião, começo a andar pelo aeroporto toda perdida. Localização realmente não é o meu forte. Estou concentrada, olhando para todas as pessoas que estão em minha volta na tentativa de encontrar a Lilly, mas não estou conseguindo, quando, de repente alguém pega no meu ombro e fala: 

Pessoa desconhecida: Ei, (seu nome). 

Levo um susto e rapidamente me viro para a pessoa. De imediato a reconheço. 

S/N: Cunhadinha do céu, que susto você me deu. 

Lilly me olha por um instante surpresa, em seguida, ela dá um sorrisinho com um toque de malícia. 

Lilly: Humm... Quando eu te perguntei se você e o Jake eram um casal, você não quis me responder... Mas agora... Isso significa que vocês estão juntos?

S/N: Ahh... Eu vou abrir o jogo e ser sincera com você, cunhadinha. A situação é complicada... Eu realmente gosto dele. E muito. Muito mesmo. E eu sei que ele também sente o mesmo por mim... Mas com toda essa situação... Com a Hannah desaparecida e com o governo na cola dele... É impossível... 

Lilly: Eu realmente entendo. São questões bem complicadas, mas tenho certeza que em breve tudo isso vai acabar. 

S/N: Assim espero e é para isso que estou aqui. 

                                                                 ***

Lilly me ajuda com as malas e nós vamos até a casa dela. Ela me mostra o quarto de hóspedes e eu arrumo as minhas coisas nele. 

S/N: Você contou para o pessoal que estou aqui?

Lilly: Não. Você pediu para que eu não contasse. 

S/N: Ótimo. E se você chamasse todos pra vir aqui? Assim já vejo todos de uma vez. 

Lilly: É uma boa ideia. Vou fazer isso agora. Como já é quase noite, vou chamar eles para jantarem aqui. Vou falar que algo extremamente importante aconteceu e que é para todos chegarem juntos.

S/N: Perfeito, cunhadinha. 

Resolvo tomar um banho e visto uma calça jeans e uma regata vermelha, depois eu arrumo meu cabelo. Em seguida, Lilly e eu ficamos conversando e nos conhecendo melhor, até que a campainha toca. 

Lilly: São eles. Vou lá abrir a porta.

Lilly abre a porta e eu me levanto do sofá e vou em direção a porta.

Quando eles entram, eu não consigo identificar quem está mais surpreso. 

Jessy: O que? (Seu nome) aqui em Duskwood?

Cleo: Meu Deus!

Thomas: Nossa, que surpresa! 

Richy: Você não nos avisou que viria para cá.

Dan: Isso nem é a coisa mais surpreendente. Mas sim o fato de (seu nome) estar aqui na casa da Lilly.

Percebo que as expressões deles ficam ainda mais de surpresa, então eu olho para a Lilly e nós duas começamos a rir. 

Jessy: Eu ainda nem tinha me tocado disso. 

Richy: Eu não estou entendendo mais nada. 

Thomas: Nem eu. Como isso foi acontecer?

S/N: Vocês tinham que ver a cara de vocês agora. 

Cleo: Vocês fizeram as pazes?

S/N: Digamos que Lilly e eu conversamos por algum tempo e nos entendemos. 

Richy: Assim do nada? Sem motivo nenhum? 

Jessy: Isso não é a coisa mais importante para nós agora. O que mais importa é que (seu nome) está aqui com nós. 

Ao falar isso, Jessy vem correndo me dar um longo e apertado abraço e em seguida todos vem, fazendo o mesmo. Todos nós ficamos conversando por um bom tempo e pedimos pizza para o jantar. 

                                                                 ***

Richy

Nossa, eu realmente não imaginava que (seu nome) viria para Duskwood. Isso muda tudo... Mas o que mais está me deixando admirado agora é o fato de que ela é muito mais linda pessoalmente do que eu imaginava. Chego até me constranger perto de tamanha beleza. 

                                                                 ***

Dan

Caraca, moleque. Não é que (seu nome) é a maior gata? Eu com uma donzela dessas ao meu lado, esqueço a Jessy rapidinho. Será que ela curte caras cabeludos, malhados e fantásticos como eu? É claro que ela curte. 

                                                                 ***

S/N

Depois de ficarmos por horas conversando e por já ser bem tarde da noite, o pessoal vai embora e eu fico sozinha com a Lilly. 

S/N: Nossa, eu adorei todos eles, cunhadinha. Eles são ainda mais incríveis pessoalmente. 

Lilly: Olha só, (seu nome), eu não me importo por você me chamar de cunhadinha, só cuida para não me chamar assim perto de alguém. 

S/N: É claro. 

Nisso, ouço meu celular vibrar. Pego ele e vejo que recebi uma mensagem, então eu salto do sofá num pulo. 

S/N: Cunhadinha do céu, você não vai acreditar.

Amor ImpossívelWhere stories live. Discover now