Olá, anjos!
Tenham uma boa leitura, me digam o que estão achando please 🌹
Park Jimin Pov
Acordei com a luz do sol adentrando as partes falhadas da cortina, fazendo com quê a claridade atingisse meu rosto sem pudor algum.
Resmunguei de dor ao sentir minha cabeça doer muito. Céus...o quê foi que aconteceu?
Me sentei na cama com um pouco de dificuldade, encostando minhas costas na cabeceira da cama e levei minha mão até a nuca. Faz tanto tempo que ela não dói tanto. Levei meu olhar para a minha roupa e arregalei meus olhos.
— Eu não estava com essa roupa...pera...o Tae...a festa. Meu Deus! — coloquei minha mão na frente da minha boca ao ter pequenos flashbacks.
— Droga o que eu fiz? Que dor... — Resmunguei levando meu olhar para o lado, vendo que sobre a escrivaninha tinha uma bandeja com um copo de água, comprimido e meu café da manhã. Notei que logo ao lado tinha um pequeno papel dobrado. Peguei o mesmo longo lendo-o.
Não pude esperar até a hora que você acordasse por ter reuniões importante. Deixei um remédio pra ajudar a passar um pouco essa sua ressaca e a possível dor de cabeça que deve estar sentindo agora. Beba água e se alimente. Quando eu chegar teremos uma conversa séria sobre o seu comportamento! Não vá à escola, não está com condições para isso. Fique bem!
Ass: Jeon
Após terminar de ler aquele pequeno papel permiti que minha boca se formasse um perfeito "o". Será que foi ele que me trouxe de volta? Que droga. Eu não consigo lembrar!
Estiquei meu braço e peguei o comprimido juntamente ao copo de água e bebi, terminando, peguei a bandeja onde tinha meu café da manhã e comecei a comer. Começando pela panqueca de morango.
Por que eu sinto que estou ferrado?
[...]
— O que faz aqui, Jimin? Você não deveria estar na escola uma hora dessas? — Indagou Jacob assim que cheguei perto de si. O mesmo estava podando algumas flores que tinham nos vasos da sala.
— Jeon não deixou que eu fosse hoje. Meio que eu aprontei ontem...eu acho. Não me lembro de muita coisa. — Cocei minha nuca meio constrangido. Nunca tinha saído para esses tipos de festas e voltado bêbado Ainda por cima.
— O quê você fez garoto!? — Vi o mesmo deixar até mesmo a tesoura um pouco de lado, deixando sua atenção inteiramente em mim. Ele me olhava como se eu tivesse cometido o pior crime do mundo.
— Bom...meio que eu aproveitei que o Jeon iria trabalhar até tarde ontem e fui para a festa de um amigo...e meio que fiquei bêbado. Acho que fiz o que não devia. — Assim que terminei de falar retornei meu olhar para o beta, já que olhava para a flor completamente envergonhado pelo o que fiz.
— Céus...você passou do limite, Jimin! Você sabe com o Sr.Jeon é e ainda apronta uma dessas!? — Me repreendeu voltando ao seu trabalho.
— Ele que lute.
— Pode ir falando, estou lhe ouvindo. Vou apenas continuar com meu trabalho já que ele não irá ficar pronto sozinho! — Sorriu de maneira meiga e acabei por acompanhar.
— Por mais que eu esteja com vergonha de mim mesmo pelo o que fiz, me sinto realizado por um lado. — Vi o mesmo me olhar confuso e fazer sinal para que continuasse — Eu quero deixar o Jeon de cabelos em pés, quem sabe assim ele se cansa de mim.
— Sabe...eu acho que não vai adiantar nada você ficar fazendo essas coisas achando que assim irá conseguir se livrar dele. Nunca vi ele tão interessado em alguém como está em você. Você deve ter feito macumba para conquistar esse alfa mandão e misterioso. — comentou me deixando Ainda mais curioso sobre o alfa.
— Mas eu não fiz nada. Eu nem se quer sabia da existência desse ser!
— Você não sabia da dele mas provavelmente ele sabia da sua. — Ouvi o mesmo e me deixou ainda mais intrigado em relação sobre isso tudo. Parece que nada que envolva esse alfa faz sentido.
— Você pode me falar um pouco mais sobre ele? — Acabei soltando sem querer, só reparei na minha pergunta ao ver um sorriso torto que o outro tinha me lançado.
— Interessado nele?
— Claro que não, seu bobo! Apenas tenho curiosidade já que não sei absolutamente nada sobre ele. — corei.
— Olha, não tenho muita coisa pra falar sobre ele. Sr.Jeon sempre foi alguém na dele, nunca fala com quase ninguém, apenas para dar ordens. Sem contar que ele é extremamente frio e controlador. Mas acho que você teve a sorte de não presenciar esses lados escuros dele. — Deu levemente de ombros, me fazendo umedecer os lábios e levar minha própria mão até meu queixo, pensativo.
— E o que tem naquela porta do último andar. No último corretor ao lado direito?
— Hoje você tá que tá nas perguntas hein? — Brincou negando com a cabeça. — Está parecendo até mesmo um detetive.
— Eu apenas quero saber poxa, já que ele falou que aquele era o único cômodo que eu não podia entrar. — Fiz um pequeno bico.
— Eu queria te dar essa resposta, mas ninguém daqui de dentro sabe. Aquela área é proibida pra gente também.
— Já que você está aqui a mais tempo do que eu. Nunca sentiu curiosidade de saber o que têm lá?
— Pra falar a verdade sim. Mas tenho amor à minha vida e meu emprego, então prefiro não arriscar. — Sorriu fraco.
— Mais alguma pergunta?
— Por enquanto não. Aish, isso é tão confuso pra mim. — Resmunguei me encostando na parede ali ao lado enquanto passava a mão por meu rosto.
— Por que você não deixa seu lado rebelde de lado e tenta descobrir tudo quando vocês dois estiverem de bem. Afinal, você é o ômega dele. Certo?
— Sou. Mesmo sem querer. Mas não vou deixar meu ódio de lado, ninguém mandou ele me comprar em vez de tentar se aproximar de mim de outra forma. — Cruzei os braços emburrado.
— Já te falaram que você parece uma criança emburrada às vezes?
— Ei! Eu não pareço nada não, tá? — Empurrei levemente o mesmo ouvindo uma risada de sua parte. Acabei por rir também. Naqueles poucos dias Jacob tinha se tornado um amigo e tanto, por isso que não me sentia mais tão sozinho naquela mansão.
— Pra que agredir, oras? É fofo. — Sorrio junto com o maior.
— Atrapalho algo? — Desmanchei meu sorriso ao ouvir uma voz grave se instalar no local. Olhei para trás e vi o moreno nos observando com um olhar indecifrável e logo levar seu olhar em direção ao Jacob.
— Não. Estava apenas pedindo ajuda para o Jacob já que eu não conseguia ligar o fogo para fazer brigadeiro. — Inventei uma desculpa qualquer já que não queria prejudicar o beta.
— Tem cozinheiras aqui, Jimin. — Respondeu meio desconfiado estendendo seu paletó preto para que o beta pegasse, assim ele fez e se curvou brevemente antes de sair dali.
— Esqueça. Isso não é o que importa. Daqui a pouco quero que vá até meu escritório. Iremos conversar seriamente sobre o que você fez! — Engoli em seco ao ouvir o mesmo. — Tomou o remédio que eu deixei? — Apenas assenti com a cabeça.
— Ótimo. Irei apenas mandar alguns arquivos e quero você no meu escritório em 20 minutos. — Nem esperou minha resposta e já foi subindo as escadas, até ter sumido completamente da minha vista.
Suspirei e segui para o meu quarto para poder tomar um banho já que já é final de tarde. Pelo jeito perdi a noção do tempo mais uma vez.
Tomei um banho rapidinho e olhei a hora no relógio. Acabei atrasando 5 minutos. Acho que não vai ter problema não.
— Entre! — Ouvi a voz grave do mesmo assim que dei suaves batidas na porta. Por que me sinto tão nervoso?
Abri a porta e fechei a mesma atrás de mim quando entrei. Levantei meu olhar para o mesmo e vi que ele fitava algo em cima de sua mesa.
— Pelo visto além de rebelde não é nenhum um pouco pontual... — Ouvi o mesmo dizer após ficar cerca de 1 minuto em silêncio.
— Estava ocupado. O que você quer? — Cruzei meus braços esperando que o mesmo começasse a dizer algo já que ele não parava de ficar apenas me encarando.
— Por que me desobedeceu ontem e saiu para ficar nos braços de outro?
— Eu não sei do que você está falando....
— Não minta pra mim, Park. Eu sei de tudo o que você fez e não sabe a vontade louca que eu estou de lhe mostrar de uma vez por todas que você é meu e apenas eu posso tocá-lo! — Usou um tom de voz rouca, rosnando baixo em seguida, me fazendo ficar um pouco nervoso e corar.
— Eu não sou seu. E você nunca vai me mostrar isso. — Resmunguei o fitando sério.
Jeon Jungkook Pov
Deixei que meu corpo relaxasse na cadeira enquanto fitava o menor com um olhar sério e intenso diante de sua rebeldia.
— Você é meu, Park. Seus teatrinhos não irá mudar isso. — Sorri discretamente ao fitar a feição do menor, umedecendo meus lábios logo em seguida. — Suas ações estão clamando por punições. — Comentei enquanto brincava despreocupadamente com meu dedo sobre a mesa, fazendo círculos imaginários.
— Que tipo de punições você está se referindo? — Sorri de canto e ignorei sua pergunta, dando outra resposta no lugar.
— Sabe...eu amo testar os limites das pessoas. Acho excitante. Mas o que você está testando é a minha paciência. — Enquanto ia falando observava cada gesto do menor e suas expressões.
— Você que quis trazer esse problema pra sua vida. — Falou baixo mas por eu ser um lúpus consigui entender muito bem as falas mais baixas vinda do menor.
Umedeci meus lábios e me levantei da minha poltrona, caminhando sem pressa alguma até o menor vendo o mesmo ficar desconfortável e dar passos para trás até ter suas costas colada com a parede.
— Eu não me importo nenhum pouco de lhe ter na minha vida. O que você chama de problema, eu chamo de conquista e desafio e eu simplesmente amo um desafio. — Usei um tom audível para falar com o mesmo, já que estava bem perto de si. Conseguia ver e sentir seu nervosismo.
— Jeon..
— Diz que morre de ódio de mim mas quando me aproximo fica nervoso e completamente envergonhado. — Constatei mordendo levemente meu lábio inferior, fitando os olhos do menor.
Aproveitei que estava próximo o suficiente para fechar meus olhos e inalar seu doce cheiro, me segurando para não socar aquela parede atrás do menor ao me lembrar que outro teve a oportunidade de senti-lo também e tocar nem que seja nos lábios do menor, mas contive essa minha vontade.
— Por que deixou que outro te tocasse? — Indaguei quase que em um sussurro, mas não estava nenhum pouco interessado em sua resposta. Toquei em seu rosto e deslizei meu polegar por seu lábio inferior enquanto tinha meu olhar preso ali. — Eu senti tanta raiva ontem. Você não faz ideia do que eu queria ter feito com você.
— E-está muito perto!
— Não parece te incomodar tanto a minha aproximação. — Sorri de canto.
Céus...como é difícil ficar perto do menor e não agarrá-lo ainda mais quando essa boquinha tão chamativa parece clamar pela minha.
— Não me olhe dessa forma, parece até que vai me devorar com o olhar.
— Eu não posso aplicar a punição que eu queria...ainda. — Fiquei pensativo enquanto fitava os olhos claros do menor. — Eu queria tanto jogar você na minha cama e.... Ficará 2 semanas sem comer doce, pequeno. — Disse por fim.
— O quê!? Você não pode fazer isso comigo! — rebateu bravo, levando as mãos até meu peitoral, me afastando um pouco de si, saindo do meu "aperto."
— Isso não chega perto do que eu queria fazer com você... Se me desobedecer outra vez, será pior.
— Eu odeio você! — Resmungou e já ia se retirando do meu escritório mas parou no meio do caminho e voltou seu olhar pra mim.
— Quem trocou minhas roupas?
— Eu. — Respondi de maneira simples, vendo o mesmo ficar corado parecendo um pimentão. — Não precisa ter vergonha comigo. Não é como se fosse novidade.
O vi bufar e sair do escritório batendo à porta. Sorri de canto e sento em minha cadeira, voltando ao meu trabalho.
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O quê estão achando, nenis?
Até logo 🌹❤