One-shots Mevie/Malvie e Dofi...

Oleh GabbyGrimhilde

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Neste livro, estarei traduzindo uma coletânea de oneshots Mevie - As mesmas poderão ser voltadas tanto para r... Lebih Banyak

Não correspondida - Mevie
Isso se chama valsa - Mevie
Insubstituível - Mevie
O Desenho - Mevie
Fio Dourado - Mevie
Me esforçarei para ser melhor - Mevie
A Conversa com Lonnie - Mevie
Aracnofobia - Mevie
Ewww - Mevie
7 Minutos no céu - Mevie
Única - Mevie
Cupcakes - Mevie
1,2,3 - Mevie
Primeiro Natal em Auradon - Mevie
Tinta Rosa?! - Mevie
Bad girls club - Mevie (+18)
Never Enough - Mevie
Prom Queen - Dofia
Um novo rubor
3:15

Evil Dreams - Mevie

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Oleh GabbyGrimhilde

Autora: SwanJonhesonicee
Tags: Drama/Romance
Personagens: Mal/Evie
Palavras: 2.6k

~🔥

Foi um horror.

Em um momento, Ben estava prestes a se tornar Rei e em outro, Jane tinha pego a varinha de sua mãe, querendo ser bela.

A varinha brilhava e saía faísca nas mãos de Jane, a garota insegura não fazia ideia do que fazer agora. A varinha mágica que Mal e seus amigos haviam tentado tê-la em suas mãos por tanto tempo. Sua passagem para vitória. Sua única forma de impressionar seus pais.

Mal viu como todas as pessoas de Auradon ofegavam e se encolhiam uma atrás da outra, como a Fada Madrinha parecia indignada e envergonhada e como Adam e Bela estavam a ponto de levarem seu filho para um lugar seguro.

Esse era o momento. Todos estavam assustados e vulneráveis. Não importava como Mal se sentia a respeito, ela precisava pegar aquela varinha. Ela estava a ponto de se mover, quando alguém foi mais rápido e retirou a varinha da mão de Jane, fazendo a todos gritarem mais uma vez (incluindo a própria Mal).

Carlos e Jay correram para o lado da de roxo, com expressões confusas em seus rostos. Isso não fazia parte do plano, fazia?

O local ficou em um silêncio inquieto, como se todos tivessem com medo de respirar errado.

— Evie, o que você tá fazendo? — Perguntou Carlos, timidamente.

A mencionada, que tinha a varinha em sua mão, não prestou atenção na pergunta.

— ....E? — Mal tentou, insegura com o que estava vendo.

Dessa vez, Evie se virou para olhar os filhos dos vilões. Mal se sobressaltou, ao notar que os geralmente calorosos olhos âmbar de Evie, estavam frios, quase como toda sua pele, pálida, opaca e fria.

— Você não sabe o que estou fazendo, Mal?

Mal não sabia que a voz de Evie podia assustá-la, mas ali estava, escutando uma voz que parecia não reconhecer. Era... Malvada. Lançou calafrios pela espinha dorsal de Mal. O que a Evie estava fazendo?

— Na verdade, não. — A mais baixa respondeu.

A azulada sorriu. E não teve nada em comum com seu sorriso feliz e brilhante que Bertha estava acostumada. Era torturante e não tinha nenhuma emoção por trás.

— Só estou fazendo o que você nunca conseguiria fazer. — Evie falou, brincando com a varinha entre os dedos. Vendo a apatia de Mal, Evie zombou. — Uau, acabo de notar que você é fraca e burra. — Ela sibilou.

Mal não entendia. Essa não era a Evie. Sua Evie era amável e... Boa, muito boa. Isso não fazia nenhum sentido.

Evie olhou ao redor e fez um movimento giratório lento com a varinha, com faíscas saindo dela, como se ela estivesse tentado fazer um test drive.

Querida, o que está fazendo? — Exigiu Fada Madrinha, com sua voz ecoando no lugar.

Estou roubando sua preciosa varinha. Não tá vendo? — Evie grunhiu irritada, quase como se tivesse lembrado de que ela e os garotos não eram os únicos no local.

Mal supôs que aquilo soava bem, até porque, aquele realmente era o plano. Roubar a varinha. Ela só não entendia o porquê da Evie estar fazendo isso, no lugar dela. E não conseguia entender o comportamento da azulada. Eles estavam todos juntos nessa, não é?

E por que você faria isso? — A fada madrinha simplesmente não se calava.

Por quê? Porque sou uma vilã, sou má, cruel e implacável. Não é óbvio? — Evie riu, uma risada seca e sem humor. — Esse era o plano desde o começo. Fingirmos ser todos arco-íris e unicórnios, até termos a oportunidade de conseguirmos a varinha.

Mal não podia crer no que via. Esse era o plano, mas ela não estava tão segura em executá-lo. Nenhum deles estavam.

Mas como pode ver, nem todos somos vilões. Então, tive que dar um passo a frente e fazer o trabalho, caso contrário ninguém o faria.

Então, a situação já complicada piorou. Com um som ensurdecedor de trovão e uma risada maligna, Malévola estava agora na frente deles. Ela olhou para Mal, que se encolheu de medo.

Mas isso não a impediu de dar um passo a frente.

Evie?

A mencionada fitou a Mal.

Querida, ambas sabemos que você não tem as qualificações necessárias para fazer o que eu pedi. — Disse Malévola, acariciando os cabelos de Evie, olhando para a varinha com olhos triunfantes.

Malévola não era o tipo materno sensível. Nenhuma vez ela mostrou interesse em acariciar os cabelos de Mal. E a garota não pôde deixar de sentir o ciúme começando a borbulhar dentro dela.

Você é uma decepção. — a voz de Malévola ecoou. — Tive uma sensação, sabe? Que você não passava de uma fraca, como esses idiotas de Auradon e como seu pai ridículo. E eu não consegui confiar nesses dois garotos estúpidos. — sinalizou Jay e Carlos. — Então, confiei a tarefa a única que poderia cumpri-la. — Olhou para Evie, que tinha um sorriso travesso e triunfante.

A de cabelos púrpura estava horrorizada.

Mas, você... Mãe essa missão era minha. Você a deu pra mim!

Sim, era. Mas estou familiarizada com sua sequência constante de falhas. Gostaria de chamar sua amiga de cabelo azul de... um seguro de vida. Sua mãe ficaria orgulhosa de você, garotinha.

Mal não conseguia respirar. Ela se virou para Evie, que calmamente entregou a varinha para Malévola. Assim que aconteceu, a Fada Madrinha se moveu, tentando impedi-los, mas Evie estalou os dedos e todos, exceto ela mesma e os vk's, congelaram no tempo. Ela nem se incomodou em olhar para trás e Malévola ficou maravilhada, enquanto desaparecia em uma nuvem de fumaça roxa, com a varinha em seu poder.

Mal sentiu vontade de vomitar.

Você... Estava metida nisso? E... Tem poderes? — Sua voz saiu calma, mas dava para notar a mágoa nela.

Evie virou-se e passou a mão pela bochecha da mais baixa. Os dedos dela estavam frios, assim como sua alma.

Você é tão ingênua e fácil de enganar. Sou filha da Rainha Má, que é uma bruxa. Então é claro que eu herdei seu glamouroso poder. E diferente de você, não o desperdicei com feitiços insignificantes de amor e penteados inúteis.

Mal sentiu a dor da traição e seus olhos começaram a lacrimejar.

Evie deu uma risada sem humor.

Oh, M. Você realmente pensou que era especial, não? — As palavras da azulada saíram de sua língua como veneno.

— Por q-

Você realmente pensou que eu era sua amiga? — Evie não estava brincando. — Pensou que talvez eu fosse boa? — Um sorriso zombeteiro apareceu quando ela fitou os olhos de Mal. — Pensou que podíamos ser mais do que amigas? Oh, amor. — Ela colocou a mão no coração e fez expressão de pena.

Saia já da minha cabeça! — Mal gritou, sentindo as lágrimas rolarem.

Evie deu uma risada, e Mal ficou ainda mais horrorizada porque soou como as loucas risadas malignas da Malévola, que eram basicamente o despertador e a canção de dormir de Mal.

Eu nunca poderia gostar de você, muito menos te amar. Você não é mais do que uma decepção. Uma desgraça. Indigna de honrar a senhora do mal e muito menos de tomar o seu lugar. Você é uma perdedora fraca e patética, que não tem lugar no mundo dos vilões. Todos vocês são bons e sinceramente repugnantes.

Mal sentiu suas bochechas arderem pela humilhação e dor.

Jay e Carlos deram um passo para trás, feridos pelas palavras de Evie. Isso não podia ser real. Evie os havia traído. Evie havia traído a Mal.

Ela realmente era malvada. Uma bruxa malvada que só se preocupa com a vaidade e o poder.
E ela havia enganado todos eles. Ao fingir ser boa, amável e alegre. Ela não a amava, nunca a amou.

Ela era uma feiticeira sedutora com a habilidade de fazer todos caírem a seus pés. Só precisava de um piscar de cílios ou um sorriso e todos acreditariam nela. Era muito impressionante e muito cruel. Mal se perguntou se Evie sempre tinha sido assim. Ela se perguntou se todas as suas ações inocentes e ingênuas, na Ilha, era só o início de um plano maior. Mal se perguntou por quanto tempo estava sendo enganada.

Mal, Carlos e Jay, não significavam nada para Evie.

Aquela arrogância toda, lembrou a Mal a Rainha Má. Ela realmente era filha de sua mãe. Diferente de Mal, Carlos e Jay.

Bertha realmente não gostou da ideia de roubar a varinha e de voltar para o buraco de merda que tinha sido sua casa, pois só de pensar a fazia se sentir mal. Ela podia até ser a filha da Malévola, mas não era má, nem mesmo quando tentava. Ela tinha um bom coração, e esse coração só queria encontrar o amor, aceitação e paz. Ela não era uma vaca desalmada como sua mãe e nunca quis usar seus poderes para outra coisa que não fosse ajudar aos demais com uma pitada casual de travessura.

Jay tinha uma afeição pelo roubo, mas era só isso. Ele não era um garoto mau, era só um cara tranquilo que queria aproveitar a vida, ser parte de um time de esportes, comer pizza e estar com seus amigos. Ele não era ganancioso como Jafar e não estava interessado no poder do cajado de seu pai.

E Carlos não tinha um osso de maldade sequer em seu corpo. Carlos era esperto e tinha o potencial de ser um dos vilões mais inteligentes que o universo já viu. Mas, esse não era o Carlos. Ele não era uma harpia estridente como Cruella, nem compartilhava sua obsessão por casacos de pele ou seus delírios. Carlos só queria saciar sua curiosidade e ter amigos que não o intimidassem.

Resumindo. Só queriam ser eles mesmos. Queriam ser livres. Só queriam amar e serem amados.

Evie abriu sua mão e a mesma foi envolvida por chamas azuis.

E agora, é hora de me desfazer do lixo inútil. Sabe, eu não poderei ser Rainha se você estiver viva. Então, suponho que estou matando vocês agora. — Evie brincou alegremente com as chamas em suas mãos, enquanto sua voz zombeteira voltava a se fazer presente.

Você não precisa fazer isso, Evie. — a de roxo tentou.

Mas eu quero fazer, Mal.

Mal esticou os braços, se colocando na frente dos garotos.

Então poupe os dois. Eles merecem algo melhor.

Evie não pode deixar de rir.

Amor, você realmente é uma estúpida.

"Traiçoeira", era praticamente seu segundo nome. Evie disparou ambas bolas de fogo em sua direção. Sem aviso. Sem piedade. Sem palavras finais.

Mal fechou os olhos, aceitando deu destino.

•🌙

Silêncio......

E logo, ela abriu seus olhos novamente. Todo aquele cenário havia ido embora. Mal estava deitada em sua cama, no dormitório da Auradon Prep. O relógio marcava cinco da manhã.

Ela se sentou direito, tremendo e coberta de suor. Ela não estava morta. Ela não havia morrido.

A garota saiu da cama imediatamente e abriu a porta do quarto, saindo correndo pelos corredores até descer as escadas e sair da ala dos dormitórios, sendo recebida pelo tempo frio do lado externo. Ela precisava desesperadamente de ar puro.

Mal respirou fundo, uma, duas, várias vezes, enchendo seus pulmões com o ar fresco do início da manhã e foi com um tipo de tranquilizante. Aquilo tinha sido só um sonho. Um maldito pesadelo.

.....Mal?

A mais baixa literalmente deu um pulo, ao ouvir a voz atrás de si. Ela tinha sido tão inflexível ao sair do quarto, que tinha se esquecido de que Evie, a verdadeira, sua namorada, estava na cama com ela e provavelmente tinha acordado assustada e preocupada com a ação da garota.

Mas Mal estava muito alterada para pensar com clareza. Ela girou nos calcanhares e fitou uma Evie que tinha uma expressão sonolenta e preocupada.

Merda Evie, não faça isso. — Mal protestou, com a mão no coração.

Evie não estava entendendo.

M, o que houve? — A azulada deu um passo para frente e Mal, por instinto, se afastou, estremecendo ao ouvir aquele apelido.

Você me deu um baita susto. — A de cabelos púrpura respondeu e Evie mordeu o lábio inferior.

Isso não foi real, Mal! Ela pensou.

Desculpe. — Evie murmurou, um tanto ofendida pela postura defensiva de Mal, afastando-se dela.

Mal, ao cair em si, negou com a cabeça e se aproximou da mais alta.

Não. Me desculpe. — Mal pediu, levantando delicadamente o queixo da azulada. E ali estavam os calorosos e belos olhos âmbar de Evie, que ela tanto amava. — Eu só tive um sonho muito ruim.

Evelyn pareceu relaxar e Mal ficou um tanto surpresa.

Quer falar sobre isso? — Evie perguntou.

Mal assentiu. Ela precisava por aquilo pra fora. Assim, a dupla caminhou pelo gramado e sentaram-se embaixo de uma árvore. Grimhilde então, esperou pacientemente para que Mal se sentisse pronta para falar.

Resumindo, eu sonhei com o dia da coroação, só que foi completamente diferente. — A mais baixa explicou.

O que aconteceu? Sua mãe conseguiu roubar a varinha? — A de azul perguntou. Não seria a primeira vez que Mal sonhava com isso.

Sim, ela conseguiu. Ela conseguiu por sua causa.

Evie piscou.

Por minha causa?

Mal assentiu.

Você era... Má. — Ela explicou, sentindo-se super envergonhada por sonhar com uma Evie assim. Agora que já estava calma, se deu conta do ridículo que era tudo aquilo.

Evie ergueu uma sobrancelha, com graça.

Eu era mesmo?

Mal logo, começou a explicar tudo que aconteceu em seu sonho, cada vez mais envergonhada por ele.

É por isso que estava assustada? — Evie perguntou. — Você estava com medo de mim?

Ao escutar aquela pergunta, a de roxo se sentiu péssima. Evie era um monte de coisas, mas uma pessoa má? Absolutamente não.

E, eu-

Mal. — a azulada acariciou a bochecha da de olhos verdes. — Não.

Por favor, me deixe responder sua pergunta.

Evie assentiu. Ela não estava brava, somente um pouco preocupada.

É claro que não tenho medo de você. Você não é má e nunca será. — Ao ouví-la, Evie se sentiu mais calma. — Também não tenho medo de que seja uma feiticeira, na verdade parece incrível e atraente. — Evie ficando corada não passou despercebido por Mal.

A mais alta não costumava usar magia sempre, portanto, as pessoas se esqueciam que ela era uma bruxa.

O que realmente me assustou, foi a ideia de que você... Não me amasse mais. A ideia de que eu não significasse nada para você. — Mal confessou. — Sei que foi só um sonho ruim, mas... Parecia tão real.... Não pude evitar sentir medo. — terminou, crispando os lábios.

Evie assim, se inclinou e beijou a testa de Mal. Logo a ponta de seu nariz, o que a fez rir. Em seguida, sua mandíbula. Logo, o canto de seus lábios. E então, Evie beijou os lábios de Mal completamente, o calor do beijo contrastando lindamente com o amanhecer frio. Quando Bertha se derreteu entre o beijo, se lembrou de que não tinha nada com o que se preocupar. Evie a amava.

Assim que seus lábios se separaram, Evie falou, com seu sorriso brilhante, mas terno:

M, eu não vou a lugar nenhum. Nunca vou te deixar e nunca deixarei de te amar.

Mal sorriu. Ela sabia muito bem que Evie a amava, mas escutá-la, sempre fazia com que seu coração pulasse uma batida. As vezes Mal precisava escutar. Especialmente depois de um pesadelo.

Te amo, E. — Mal disse, com um pequeno sorriso.

Evie soltou uma risada curta, antes de se aconchegar junto de Mal, enquanto ambas decidiam assistir ao nascer do sol.

Nenhum mal as tocariam, desde que sempre estivessem juntas.

_________________________

Hey yooo! Como estão? Espero que bem.

O que acharam do capítulo? Já pensou se a Evie fosse má, como no sonho da Mal? Será que ainda gostaríamos dela? xD

Bom, obrigada por lerem e até a próxima ❤

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logo após a chegada dos VK's há Auradon,mal fala oq sente a evie