Red

By Charlie_Hayden

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Jungkook está cansado. Depois de tanto tempo trabalhando para cumprir uma estima estúpida de seu pai, tudo qu... More

Motivos para ler Red
Serendipity
Camellias
ibrat (um incidente que nos ensina uma lição)
cingulomania (um forte desejo de segurar a pessoa em seus braços)
Ambrosíaco (fragrância especialmente deliciosa)
Querencia
Anam Cara
Forelsket
Cordolium
Hiraeth
Panaceia: remédio universal para todos os males físicos e morais
Filofobia: medo de se apaixonar
basorexia: um desejo muito intenso de beijar alguem
cap 16
cap 17
Capítulo 18
19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23

Miosótis

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By Charlie_Hayden

Jimin esfregou os olhos, bocejou e se se espreguiçou. Ele se levantou e se apoiou na parede para conseguir andar sem trombar com os móveis. O sono ainda não o deixara totalmente, turvando sua mente e enuviando seus pensamentos.

Ele sentiu um cheiro que o agradou, parecia envolvê-lo como um cobertor como se estivesse na cama ainda e aquela era a coisa que ele mais queria no momento. Logo ele seguiu o fio da essência como uma abelha sendo atraída para uma flor.

Jimin parou e tateou a parede, já que os olhos ainda estavam fechados e concluiu estar na porta de algum cômodo. Ele abriu um olho e viu que não estava na cozinha e sim em um quarto, mas não no dele, era o quarto de Jungkook. Aquilo o assustou, ele havia seguido um cheio que lhe agradou e ao invés de chegar na geladeira, ele chegou no quarto do alfa.

Ele não conseguia acreditar, o que estava acontecendo com ele? Ele nunca foi o tipo de ômega que se deixa levar por qualquer rostinho bonito ou essência agradável. Jimin olhou para seu ômega interior, colocou as mãos na cintura e o encarou. Ele perguntou para seu lobo interior o que estava acontecendo, recebendo apenas um dar de ombros.

Mas então Jimin sentiu mãos segurando seu rosto e ouviu um som de "own". Ele sentia as pálpebras pesando toneladas cada uma, mesmo assim se forçou a abrir os olhos e a visão com que se deparou fez seu coração bater mais rápido.

Era Jungkook, ele estava abaixado para olhá-lo nos olhos, tinha um leve sorriso no rosto e começou apertar as bochechas de Jimin. Se ele estivesse mais alerta teria afastado as mãos do outro.

"Oh, Jiminie, você fica tão fofinho com sono" Disse Jungkook.

Jungkook o abraçou e Jimin colocou a cabeça no ombro do alfa, balançando-o suavemente de um lado para o outro e o movimento era tão calmante que Jimin quase dormiu em pé ali mesmo.

"Não me chame de Jiminie" disse ele como a voz arrastada de sono "eu sou mais velho que você"

Jungkook riu, o som era música para os ouvidos de Jimin. O ômega se perguntou por que gostara daquilo, já que alfas não tinham risadas bonitas.

"Eu não tenho culpa se você parece um ursinho para abraçar e dormir" disse Jungkook

o alfa começou a afagar os cabelos de Jimin, que estava respirando perto demais das glândulas de essência do outro, o cheiro o estava inebriando e o deixando mais leve.

"Meu deus, eu vou dormir em pé" disse Jimin

"Então é melhor levarmos você para cama"

Jungkook pegou sua mão e Jimin notou como a mão do outro cobria totalmente a dele, fazendo ele se sentir pequeno, mas de um jeito bom. Ele foi guiado até a cama do alfa, o cheiro dele era muito mais forte ali. Jimin deitou e parecia que aquela cama, apesar de ser igual à sua, era mil vezes mais confortável, como se os travesseiros fossem mais afofados ou os cobertores mais macios

"Confortável?" perguntou Jungkook

"Muito" disse Jimin sorrindo inconscientemente.

Jimin viu que o alfa estava olhando para ele por mais tempo do que o normal, por um momento pareceu hesitar, sem saber o que fazer, dividido entre o fazer ou não fazer. O ômega percebeu que o outro não estava olhando em seus olhos e sim sua boca. Jimin passou a mão nos lábios pensando poder ter alguma sujeira ali e o outro fosse educado demais para dizer.

"Ótimo" disse Jungkook por fim

Jimin respirou fundo e apenas fechou os olhos, quando os abriu Jungkook não estava mais lá e ele teve seus poucos minutos de paz, já que ele ouviu a campainha sendo tocada. Seu cérebro que ainda estava no mundo dos sonhos quis ignorar o som irritante, deixando para outra pessoa atender, porém, ele ainda não tinha se lembrado que ele era a única pessoa ali.

então quando ele finalmente se deu conta que o som não iria parar, Jimin foi atender a porta, dando de cara em paredes que ele achava estar ali ou das quais ele não se lembrava, por ainda achar estar em sua antiga casa

"Park Jimin está?" perguntou a pessoa

"Sim, sou eu" disse Jimin

Rapidamente um buquê de flores foi empurrado para suas mãos e seus olhos se arregalaram. Eram flores azuis e Jimin não conhecia ninguém que lhe mandasse flores.

"Com licença, acredito que você se enganou, isso não é para mim" disse Jimin confuso

o entregador o olhou torto, parecia cansado e irritado.

"Você é Park Jimin?"

"Sim,"

"então é para você e esse cartão veio junto"

O entregador passou um cartão para Jimin, escreveu algo na prancheta, deu meia volta e se foi. Jimin ficou um bom tempo ali na porta do apartamento com as engrenagens de seu cérebro rodando e tentando fazer a máquina funcionar. Finalmente ele fechou a porta e foi para a bancada na cozinha e colocou as flores na mesa e pegou o cartão, nele estava escrito "você é meu tudo" e embaixo "-MYG"

Jimin levou a mão a testa, jogando a cabeça para trás e revirou os olhos, ele conhecia aquelas iniciais, eram as mesmas iniciais que ele assinava nos bilhetinhos que mandava para Jimin alguns anos atrás, isso só podia significar uma coisa: Min Yoongi. Droga, como ele sabia onde Jimin morava? e que flores eram essas? Jimin ficou curioso e pegou o celular para pesquisar.

Após algum tempo pesquisando Jimin encontrou a imagem da mesma flor azul em sua frente, era uma flor chamada, miosótis, mas conhecida como não-me-esqueças e aquilo já desagradou Jimin e o fez ter vontade de esganar Yoongi, maldito seja!

Jimin grunhiu e continuou lendo, ele encontrou que a flor significava amor verdadeiro e fidelidade, essa informação fez Jimin querer morrer, inferno, como ele ousa? Depois de tudo o que aconteceu ele teve a coragem de fazer mais isso com Jimin, mas tem que ser muito sem-vergonha mesmo.

Jimin foi para a sua lista de contato e encontrou o que ele queria, apertando o ícone de telefone ele levou o celular a orelha e tento não revirar os olhos forte demais. Enquanto a linha chamava Jimin sentia seu coração bater mais e mais rápido, seu pé batia freneticamente no chão e ele colocou a mão na testa e suspirou alto.

Jimin jamais imaginou que teria o número dele outra vez, havia deletado de sua lista havia muito tempo para preservar o resto de seu coração que ele não havia pisoteado, mas então Jimin se via tendo o número dele outra vez. Jimin não conseguia evitar lembrar de todas às vezes que ligou e enviou mensagens para aquele número, de toda a louca montanha-russa que foi aquele tempo em que Jimin pensou estar tão apaixonado.

"Alô?" Disse o outro

"Como você ousa!?" Perguntou Jimin raivosamente

"Jimin?" Disse ele "O que houve?"

"Não faz a egípcia para perto de mim!" Disse Jimin "Você sabe muito bem o que você fez!"

"Na verdade, não sei" Disse ele, "Mas posso ajudar com o que for"

"Muito prestativo você, não é mesmo?!" Disse Jimin sarcasticamente "Se quer ajudar porque não pega esse negócio de volta?"

"Que negócio, Jimin?" Perguntou ele.

Jimin afastou o celular da orelha por alguns momentos para respirar fundo, pois sentia que sua sanidade estava esvanecendo de seu corpo.

"O buquê!" Gritou Jimin

"Ah...o buquê" Disse Yoongi e Jimin quis bater a cara na parede "Sim, claro. Você gostou?"

Mas que audácia, pensou Jimin

"Não era para você ter mandando isso e se me reconheceu, então, porque não disse nada?!" Gritou Jimin.

Jimin podia sentir seus olhos queimando, era como se tivesse voltado anos atrás e estivesse revivendo seu término com Yoongi outra vez. Ele acreditou que já superara isso, mas no momento ele acabara de descobrir que ainda doía como um machucado fresco.

"Você não tem o direito de fazer isso, depois de tudo o que aconteceu e do jeito que você sumiu, isso não é justo e eu não vou deixar você fazer isso comigo de novo!" Gritou Jimin expulsando toda sua raiva

"Jimin" Disse Yoongi

"Não" Disse Jimin sentindo seus olhos queimando e marejando "eu não acredito que você fez isso... depois de tudo o que aconteceu!"

Então Jimin desligou sem se importar em se despedir do outro, ele se jogou na cadeira e encarou o telefone em sua mão e antes que pudesse perceber estava soluçando e chorando compulsivamente. Ele odiou como Yoongi ainda tinha tanta influência sobre ele mesmo depois de todo aquele tempo, Jimin acreditava que o tempo curava tudo, mas naquele momento ele percebeu que o tempo não curava realmente tudo. Havia coisas que machucariam para sempre.

Jimin odiou como estava se sentindo, ele não queria mais sentir aquilo, estava desesperado para se sentir melhor. Então ele foi até o armário da cozinha e o abriu, dando de cara com o familiar tom de verde das garrafas, ele pegou tantas quantas podias em seus braços e foi para seu quarto.

Ele abriu uma das garrafas e sorveu metade do conteúdo, deixando-a de lado ele limpou as lagrimas que queimavam sua face e o queimava por dentro, destruindo-o.

Jimin foi até sua mala e pegou os cilindros de metal, rapidamente ajustando e instalando a barra de pole com movimentos mecanizados após ter feito isso tantas e tantas vezes antes. Ele deu um passo para trás e apreciou a barra em sua frente, respirando fundo.

Após mais uma garrafa, Jimin abriu o armário e procurou atrás de suas roupas cotidianas até encontrar o que realmente queria. Já que estava sozinho em casa se despiu ali mesmo, as roupas se amontoando ao redor de seus pés. Com movimentos profundamente decorados ele vestiu o corpete, a cinta liga, lingerie e o salto agulha plataforma.

O álcool começou a queimá-lo por dentro, mas desta vez a sensação era boa, rapidamente se espalhando por seu corpo, o inebriando, entorpecendo-o. fazendo aquela deliciosa sensação tomar sua mente, apagando os problemas e as dores e colocando um sorriso em seu rosto.

Jimin teve que piscar várias vezes para focar sua visão e conseguir ligar a música no alto-falante que estava conectado ao seu celular. Que Jungkook havia gentilmente lhe cedido Jimin escolheu sua playlist favorita para o momento, assim que o som começou a emergir do aparelho, ele deixou-se sentir a música e deixá-la controlar seu corpo e sua mente.

O ômega começou a rodopiar pelo quarto, a mente completamente em branco e o corpo movendo-se intuitivamente. Jimin tropeçou nos próprios pés, mas conseguiu se agarrar no mastro antes de cair e sozinho, ali mesmo ele riu da própria trapalhada. Já que estava com as mãos na barra, Jimin se içou, puxando seu corpo para cima com os músculos que havia conseguido com o passar dos anos.

Jimin jogou a cabeça para trás encarando o teto, sentindo-se leve como uma pena. Ele girou em volta do mastro, seu coração batendo forte no ritmo da música. Ele escorregava a mão sob seu corpo sedutoramente, os olhos vidrados, olhando para todos os lugares e, em simultâneo, para lugar nenhum

Então ele mudou para os movimentos em que ficava de ponta cabeça, aqueles que em sua opinião eram seus favoritos. Todo aquele sangue que ia para sua cabeça o fazia sentir-se levemente tonto e essa sensação era deliciosa e viciante, Jimin queria sentir-se daquele jeito o tempo todo se possível.

Enquanto isso o elevador parou na cobertura e Jungkook saiu, puxando o nó de sua gravata para ficar mais confortável. O alfa tirou a chave do bolso de seu terno e abriu a porta e instantaneamente música atingiu seus ouvidos, sua audição apurada de alfa o permitiu ouvir a música do começo do corredor, mas ele não imaginou que a música viria de seu próprio apartamento.

Jungkook entrou, fechou a porta, jogou a gravata e a maleta na poltrona perto da porta. Olhando para o outro lado tinha a cozinha e o alfa viu um buque de flores azuis e um cartão, isso o intrigou, mas ele resolveu não investigar mais a fundo, mas preocupado com a música.

Ele seguiu pelo corredor e parou em frente a porta do quarto de Jimin, ele percebeu que a música estava vindo de lá, o ritmo forte, lento e sensual fazia sua imaginação trabalhar rápido e sua curiosidade inflar rápido como um balão. Um arrepio correu o corpo dele de baixo para cima rápido como um raio quando ele sentiu o odor florido e adocicado que vindo de dentro do cômodo, que ele imediatamente reconheceu como a essência de Jimin.

Jungkook bateu na porta, não querendo intrometer-se no que quer que o ômega estivesse fazendo nem o assustar com sua entrada repentina. Mas Jimin não respondeu, Jungkook bateu na porta mais algumas vezes, sem resposta. Então ele girou a maçaneta lentamente e se deparou com uma cena que o fez ficar de queixo caído.

Era Jimin e ele estava dançando em um mastro de pole dance que não estava ali antes, abusando de sua força e flexibilidade ao se exibir naquela atividade em que era profissional. Uma sensação estranha atingiu Jungkook como se tivesse se chocado direto com uma parede de cimento.

Uma vontade se apossou de seu corpo e sem que ele percebesse suas irises se tornaram vermelho sangue, o lado selvagem e descontrolado de seu lobo interior queria tomar o controle de sua mente e seu corpo. Estava fortemente motivado pela essência doce do ômega, pela visão paradisíaca a sua frente, só de pensar que poderia usar seus sentidos para ter e explorar aquele ômega o deixava com água na boca.

A parte racional do cérebro de Jungkook estranhou tamanho desejo que sentia pelo outro, isso nunca acontecera de maneira tão intensa. Ele sempre foi tão controlado perto de ômegas não importando o quanto suas essências agradassem seus sentidos. Mas desta vez havia algo de diferente, pois Jungkook silvou ao sentir seu corpo tremendo pela extrema ânsia que estava sentido pelo ômega, a imagem tão sedutora e convidativa

Apesar de estar parado na porta, vestido com as roupas do trabalho e de queixo caído, Jimin não percebeu que Jungkook o estava devorando com os olhos. O que fez Jimin notar a presença de mais alguém no quarto foi seu olfato, o forte cheiro de petrichor que estava apimentado chamou sua atenção como um pisca alerta colado em seu rosto.

O cheiro apimentado Jimin conhecia de longe, vários alfas exalavam o mesmo cheiro no clube em que Jimin trabalhava e era assim que Jimin sabia que eles o queriam possuir e reivindicarem seu corpo. Jimin odiava sentir o cheiro apimentado no clube, não passavam de velhos tarados e sujos. Mas dessa vez o cheiro não o incomodou, tinha algo de diferente, não tinha nada de violento ou nojento nessa essência.

Jimin ainda estava de ponta cabeça quando olhou para Jungkook, então ele voltou a posição normal, colocando os pés no chão. Sua mente estava em outra dimensão já fazia muito tempo, o ômega em si, foi naturalmente na direção de Jungkook, que não se moveu um centímetro sequer.

Jimin enlaçou os braços em volta do pescoço de Jungkook e fez seu nariz ir direto para o pescoço de Jungkook, o salto plataforma o ajudando com a diferença de altura. Jimin facilmente encontrou a glândula que exalava a essência de petrichor de Jungkook, o ômega encostou o nariz ali e inspirou profundamente, exalando com um suspiro.

O trescalo fez seu corpo se arrepiar, sua mente viajar mais ainda mais longe, sua mente rodopiar mais do seu corpo quando dançava e um sorriso surgir em seu doce rosto. Jungkook teve que se apoiar no batente da porta para não cair, Jimin estava perto demais, o corpo junto ao seu estava quente estava, estava tudo demais para ele, ele não estava conseguindo lidar com tudo isso.

Jimin o olhava tão intensamente, um olhar pedinte, pedindo por algo que Jungkook não sabia o que era. Os lábios estavam separados, deixando Jungkook ver a língua rósea e os lábios carnudos avermelhados e tentadores que o mais velho tinha.

"Por favor..." sussurrou Jimin

"Merda!" pensou Jungkook

O coração de Jungkook explodiu em seu peito e naquele momento Jungkook sabia plenamente que iria perder a luta e não iria conseguir se controlar. Ele não queria ser o estereótipo de alfa dominador e que pensava só com a cabeça de baixo, ele era melhor que isso.

Então Jungkook correu o mais rápido que pôde para seu quarto e bateu a porta deixando um ômega confuso e desejoso. Mas Jungkook não podia fazer isso, além da questão do estereótipo, Jungkook havia sentido o forte odor de álcool vindo de Jimin, ele jamais poderia se aproveitar do outro enquanto estivesse tão vulnerável. Ele foi criado melhor do que isso e desprezava os alfas que se aproveitavam de ômegas indefesos, não acreditava que essa escoria tinha a coragem de se chamarem de alfas. Isso manchava tanto a reputação de seu subgênero que o fazia ter vontade de vomitar.

Jungkook escorou-se na porta e pegou o primeiro pedaço de pano que viu, apertando o tecido fortemente contra seu nariz para acalmar-se e depreciou seus pensamentos para qualquer coisa que não fosse o ômega na porta ao lado vestido tão lindamente com aqueles lábios, aqueles olhos, aquele tudo que o fazia querer tanto pintar aquela pele uniforme cheia de chupões das mais variadas cores.

Jungkook não conseguia parar de pensar o quão estonteante Jimin ficaria se Jungkook o pintasse com sua boca.

Jungkook chacoalhou a cabeça, não, não! Ele não podia pensar nisso, então ele abriu rapidamente a janela e colocou a cabeça para fora e respirou o mais fundo que conseguiu. Ele não era assim, Jimin merecia mais.

O alfa continuou respirando fundo até sentir que estava recuperando o controle sobre si mesmo

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