Meu Recomeçar

Bekasilva2 द्वारा

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O que significa realmente a palavra amor? Acho que ninguém sabe explicar com convicção. Uns dizem que é um se... अधिक

Prólogo
Cap.01
Cap.02
Cap.03
Cap.04
Cap.05
Cap.06
Personagens
Cap.07
Cap.08
Cap.09
Cap.10
Cap.11
Cap.12
Cap.13
Cap.14
Cap.15
Cap.16
Cap.17
Cap.18
Cap.19
Cap.20
Cap.21
Cap.22
Cap.23
Cap.24
Cap.25
Cap.26
Cap.27
Cap.28
Cap. 29 - Bônus
Cap. 30
Cap.31
Cap.32
Cap.33
Cap.34
Cap. 35
Cap.36
Cap.37
Cap.38
Cap.39
Cap.40
Cap.41
Cap.42
Cap.43
Cap.44
Cap.45
Cap. 46
Cap.47
Cap.48
Cap.49
Cap.50
Cap.51
Cap.52
Cap.53
Cap.54 - Bônus
Cap.55
Cap.56
Cap.57
Cap.58
Cap.59
Cap.60
Cap.61
Cap.62
Cap.63
Cap.64
Cap.65
Cap.66
Cap.68 - penúltimo capítulo.
Cap.69 - último capítulo
Epílogo
PUBLICADO!!
CONTINUAÇÃO???

Cap.67

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Bekasilva2 द्वारा

(Maratona 2/5)

Pov's Sebastian

Tive que sair para esquecer.

Tive que ocupar minha mente para tentar esquecer.

Avisei a todos que faria uma viajem a negócios. Até agora já estive em quatro países. Um deles foi minha terra natal, onde a Maddy resolveu se juntar a mim para me ajudar.

Não recusei o pedido.

Meus pais perguntaram sobre a Mirella. Quando falei que não estávamos mais juntos, a minha irmã e mãe se entristeceram...mas meu pai ficou neutro.

Foi difícil falar que não estávamos mais juntos.

Percebi que eu mudei dês de que cheguei no Brasil. Antes meu foco era apenas trabalho, e agora uma mulher é o que mais persiste em meus pensamentos. Isso me dá raiva. Antes eu conseguia relaxar, trabalhando. Agora, toda vez que me deito não consigo relaxar, meu corpo pede a sua presença.

Isso foi no começo. Faz exatamente um um mês e meio que não se vemos. Estou até um pouco mais "desapegado" nesse final de viajem.

Ainda não estou voltando para o Brasil. Terei que passar primeiramente em Londres para deixar a Maddy em casa e logo depois pegar outro vôo em direção ao Rio de Janeiro.

...

Faço o check in do hotel onde estávamos hospedados e depois fico esperando a Maddy descer. Coisa que demora quase meia hora.

A Maddy chega a recepção com suas diversas malas e com uma roupa que eu considero bastante exagerada pelo tom forte de rosa e um óculos escuro maior que seu rosto.

Percebo seu sorriso por baixo do batom - rosa - assim que ela me ver. Coloco as mãos no bolso do meu casaco enquanto ela caminhava até mim deixando seus saltos fazerem um som alto enquanto caminhava.

Maddy: Nossa Sebastian, está tão desleixado. - ela retira seu óculos de sol e me olha de cima a baixo. - Sério? Moletom? Cadê suas roupas sociais?

Sebastian: Fiquei o mês inteiro usando roupa social. Eu necessitava de um moletom. - falo e a vejo revirar os olhos.

Maddy: Depois que começou a andar com aquela gente, ficou assim. - vejo o tom de nojo em sua voz, algo que não gostei. - Ainda bem que terminou com aquela...

Sebastian: Eu não quero falar sobre esse assunto. - a corto. - Por favor, respeite.

Ela me encara por alguns segundos e depois dá de ombros.

Maddy: Certo. Já chamou o táxi? - fala começando a caminhar em minha frente em direção a saída deixando as malas para que eu arrastasse.

Sebastian: Sim.

Entramos no táxi que já nos esperava para irmos em direção ao aeroporto.

A Maddy mexia no celular o caminho todo, gravando storys e fazendo boomerangs.

Eu apenas observei a paisagem de Madri pela janela, pensativo.

Maddy: Little prince, olha que coisas mais fofas. - sinto seu ombro se encostar no meu, viro o rosto olhando para o seu celular. - O útero chega coça, não é? - ela passa a foto de um book de um bebê, fofo até. O que me fez engolir em seco. - Parece com você pequeno. Acho que se tivéssemos um filho juntos, seria igualzinho. Loiro e com os meus olhos verdes. Não concorda? - ela vira para mim me encarando.

Sebastian: Acho que meio impossível. - falo e ela fecha a cara.

Maddy: Nada é impossível. - volta a olhar as fotos. - A menos que você não queira ter filhos.

Sebastian: Eu quero. - as palavras saem secas em minha boca. - Mas não com você...

Maddy: Com a Mirella então, suponho. - percebo sua voz de desdém. A ignoro. - Não quer falar, tudo bem. Mas saiba que como todo Salvatore, você também precisa de um herdeiro para a empresa.

Sebastian: Tenho bastante tempo para isso.

Maddy: Você tem 26 anos, Sebastian. Tem tanto tempo assim não.

Sebastian: Você está falando igual ao meu pai. - e isso me irrita. Queria completar.

Maddy: Claro. Amo ouvir os conselhos do seu pai. Nos damos bem.

Puxa saco.

Assim que chegamos no aeroporto, resolvemos tudo para embarcarmos.

Logo depois me sento para esperar, enquanto a Maddy resolveu comprar duas garrafas de água para bebermos.

O clima estava muito seco, isso estava afetando minha rinite e minha garganta arranhava quando eu falava.

Pego meu celular e entro no telegram respondendo algumas pessoas, logo depois parto para o Instagram.

Abro primeiro o da empresa e já posto foto com os novos investidores. Logo depois abro o meu pessoal.

Fiquei alguns minutos apenas rolando a feed, distraído. O Ethan havia seguido alguns perfis de "memes" aqui no meu perfil, porque eram privados e toda vez que ele me mandava eu não conseguia ver. Então ele seguiu todos para não ter problema quando me enviar. Dei algumas risadas vendo os posts...brasileiros têm muita criatividade, assumo.

Quando passo para o próximo post, meu sorriso se fecha.

Era uma foto da Mirella, com o Rafael. A localização marcava o complexo do Alemão. Tranquei a mandíbula olhando aquela foto.

Ela não perdeu tempo.

Maddy: Voltei! - ouço sua voz e só dá tempo de eu curtir a foto e desligar a tela. - Sua água. - me estende a garrafa e eu pego a mesmo já abrindo. - Estava vendo o quê?

Sebastian: Nada. Só passando o tempo. - ela assente e eu bebo minha água.

Meu pensamento ainda estava naquela foto. E na saudade que eu estava daquela garota.

Maddy: Acho que nosso vôo já vai ser chamado, vamos? - ela estende a mão para mim. Encaro sua mão estendida ainda fora de mim. - Sebastian? Salvatore! - fala mais alto fazendo eu balançar a cabeça voltando a realidade.

Sebastian: Oi, desculpe -me. - seguro sua mão e me levanto.

Maddy: Você anda muito distraído. Deve ser o cansaço. Quando chegarmos, vou fazer uma massagem em você. - pisca me puxando.

O vôo foi tranquilo. Porém passar 17h e 40 minutos sentado fez minha coluna doer. E muito. Ainda mais quando cheguei em casa e minha sobrinha pulou em meu colo e eu tive que carregá-la.

Sebastian: Nossa, engordou quantos quilos você? - falo fazendo cócegas em sua barriga.

Vivian: Você que está velho, Sebastian. - Minha irmã chega tirando a filha de cima de mim. - Veio para ficar?

Sebastian: Só alguns dias. Terei que voltar para o Brasil logo. - ela assente. - Onde estão meus pais?

Vivian: Saíram. - seu olhar passa de mim para a Maddy. - Querem descansar?

Maddy: Preciso, urgente. - fala.

Sebastian: Depois eu falo com eles. Vou tomar um banho e dormir um pouco. - dou um beijo casto na testa da minha irmã e sobrinha.

Betty: Titio, cadê sua namolada? - pergunta.

Sebastian: Eu não tenho mais, princesa...

Maddy: Por enquanto. - a olho sem entender. - Vamos subir. - segura meu braço me puxando.

Quando passo pela minha irmã ela me lança um olhar de tipo "não entendi nada", eu respondo com um "nem eu" e rimos baixo.

A Maddy como sempre ficou no quarto de hóspedes e eu fui para o meu antigo.

Sinto um pouco de vergonha alheia nesse quarto. Mas ainda gosto dele. Me remete muito minha infância e adolescência.

Duas fases que não aproveitei muito. Meus melhores amigos eram o Ethan e os livros.

Tiro minha roupa jogando em qualquer lugar (Minha mãe vai surtar). Logo depois vou para o banheiro já ligando o chuveiro. Tomo um pequeno susto sentindo a água congelante em mim e saio rapidamente de debaixo dela já regulando para a temperatura quente.

Aqui em Londres está muito frio. A neve cobriu toda as estradas, foi difícil de chegar aqui em casa.

Relaxo o corpo quando sinto a água quente, demoro ali dentro com desejo de não precisar mais sair de lá. Onde não existe problemas.

Mas tudo o que é bom dura pouco. E logo veio na mente o desperdício de água que eu estava provocando e logo me enrolei na toalha saindo do meu momento de paz.

Vou para o quarto para em seguida colocar a roupa mais quente que eu tinha. Meu corpo quica assim que me jogo de vez na cama fechando os olhos. Só preciso de umas 3 horinhas de sono, no mínimo.

Uma vez alguém me disse que, para a gente dormir, antes temos que fingir que estamos dormindo.

Até que faz sentido. Eu estava fazendo isso nesse exato momento. Deitado de olhos fechados esperando o sono aumentar até eu dormir por completo.
Eu estava quase conseguindo quando ouço a porta se abrindo. Não me importei muito porque achei que fosse o vento, mas quando a cama afundou eu fiquei inquieto, mas com muito sono para ver quem era.

Logo sinto mãos em minhas costas, elas começaram um movimento que eu logo reconheci como uma massagem...muito boa por sinal. Quando suspirei, a pessoa deu uma risadinha e apertou mais forte a parte dos meus ombros acertando em cheio em um músculo tensionado.

Fui ficando cada vez mais com sono, a massagem estava me fazendo relaxar bem mais rápido. Logo eu apaguei sentindo as mãos entrando por baixo da minha blusa.

[...]

Risadas me fizeram despertar. Risadas abafadas porém, ainda altas.

Me mexo na cama sentido algo em cima de mim. Logo perebo que não era algo, era alguém.

Passo o olhar pelo cabelo castanho espesso cobrindo o rosto e pelo corpo que eu conheço muito bem.

A Maddy dormia ao meu lado, grudada a mim, o que me fez estranhar, mas logo lembrar da massagem antes de eu dormir.

Era ela.

Bufo me desvencilhando dos seus braços e me levantando da cama. Ela resmunga algo mas continua dormindo.

Passo a mão no rosto ainda sonolento enquanto eu ouvia mais risadas lá embaixo. Risadas familiares. Acho que minha mãe estava brincando com a Betty.

Passo uma água no rosto e escovo os dentes. Deixo a Maddy dormindo mesmo e saio do quarto. Terei uma conversa com ela depois, sobre privacidade.

Desço as escadas rapidamente e logo vejo minha mãe na sala com a Betty no colo. Logo ela percebe minha presença e seu sorriso se alarga.

Maria Lúcia: Filho! - fala alto deixando minha sobrinha no chão e correndo até mim.

Abro os braços esperando seu abraço que logo vem.

Sebastian: Como vai, mãe? - deixo um beijo no topo da sua cabeça.

Maria Lúcia: Eu que te pergunto. - levanta o olhar. - Como foi a viajem?

Sebastian: Ótima. Terei novas inspirações para a empresa. - ela sorrir, orgulhosa. - Trouxe presentes.

Betty: Presente! - se anima ao ouvir.

Sebastian: Pra você também. Um urso francês. - seus olhos brilham. - Daqui a pouco pego para você.

Dilyan: Sebastian. - ouço a voz grave do meu pai e viro meu rosto em sua direção.

Sebastian: Oi, pai. - minha mãe me solta e eu caminho até ele.

Dilyan: Irei com você para o Brasil, quando parte?

Sebastian: Porque? - estranho.

Dilyan: Quero saber como essa suas novas "inspirações" vão mudar nossa empresa. - fala de um jeito que eu não sei se está feliz com a idéia ou não.

Sebastian: Irei começar apenas pela empresa do Rio de Janeiro. Se não der certo, não irei passar para as outras...

Dilyan: Mesmo assim, quero ir. - bufo.

Mas uma vez ele querendo controlar tudo.

Sebastian: Não há necessidade.

Dilyan: Claro que há. A empresa também é minha.

De novo não.

Sebastian: Não irei discutir, novamente. - passo por ele indo atrás de um café.

Dilyan: Sábia escolha. - pego uma xícara. - Onde está a Maddy?

Sebastian: Dormindo.

Dilyan: Dormiram juntos? A Vivian falou que não a viu no quarto de hóspedes.

Sebastian: Dormimos. - ele levanta uma sobrancelha. - Apenas dormimos, nada a mais. - completo colocando o café na xícara já com açúcar.

Dilyan: Parece que eu estava certo a respeito do seu romance com aquela Mirella. - tento o ignorar. - Agora, sempre estive certo sobre a Maddy. - paciência. - Mas digamos que eu até estava gostando da brasileira.

Engasgo, literalmente.

Sebastian: O quê?

Dilyan: É, ela não era tão ruim. Mas agora não adianta mais eu gostar ou não, ela já saiu de nossas vidas. E só estará em nossa família se si casar com o Rafael. - rir batendo em meu ombro e saindo.

Eu já não estava com fome, e agora nem o café descia.

Ouço o toque do meu celular no andar de cima. Jogo o café na pia e subo novamente para o meu quarto.

Assim que entro no mesmo, vejo a Maddy em pé indo em direção ao celular.

Sebastian: Eu atendo. - a interrompo antes que ela chegue no aparelho.

Maddy: Essa porcaria me acordou. - se senta na cama.

A ignoro pegando meu celular, era um número comercial. Atendo.

Ligação on:

Sebastian: Sebastian Salvatore, com quem eu falo?

Xxxxx: Olá boa tarde. Aqui é do hospital *** localizado no Rio de Janeiro.

Sebastian: Ah, sim. No que posso ajudar?

Xxxxx: A um mês, a paciente Mirella Sales deu entrada em nosso hospital.

Sebastian: Sim, algum problema com o pagamento?

Xxxxx: Não, o pagamento está ok. Porém alguns exames ainda não foram pegos.

Sebastian: Mirella não foi pegar?

Xxxxx: Ainda não. Precisamos que alguém possa vir buscá -los, eles não podem ficar aqui.

Sebastian: Que exames são esses?

Xxxxx: Uma ultrassonografia total e uma específica. E um pré Natal.

Sebastian: Pré Natal?

Xxxxx: Sim. Do bebê que a senhorita Mirella está esperando.

Sebastian: Deve haver algum engano. Ela perdeu...

Xxxxx: Pelo que estou vendo aqui. Ela ainda espera um dos gêmeos. Mas preciso saber se haverá alguém para buscar esses exames ou podemos descartar.

Sebastian: Não...Irei buscar daqui a três dias. Você pode guardar para mim? Estou fora do Brasil, voltarei na quarta.

Xxxxx: Certo. Guardo sim.

Sebastian: Muito obrigado.

Ligação off.

Minhas pernas tremem, meu olhar está parado, fixo, e minha boca está aberta em um "o".

Ela ainda está grávida. E não me contou.

Está esperando um filho meu. E não me contou.

Aperto minha mão em um punho. Eu estava em um misto de raiva e surpresa. Meu chão havia sumido. Eu havia sofrido todo esse mês por nada. Ela me escondeu.

Ela está me escondendo.

Maddy: Little Prince, aconteceu algo? - ouço sua voz mas não respondo. - Sebastian. - sinto ela se aproximar. - Está pálido. - fica em minha frente me encarando. - Sebastian!.

Sebastian: Eu vou ser pai. - falo tão baixo que nem eu ouvi.

Maddy: O que disse?

Passo a mão no cabelo voltando a realidade. Começo a rir de nervoso.

Sebastian: Eu vou ser pai! - falo alto, quase gritando. - E preciso do meu advogado.

Ela escondeu meu filho de mim, e agora irá perder ele.

♥️

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