O filho perfeito

By RobertaDragneel

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Dinesh Yamir é o filho de um grande empresário, por isso as expectativas sobre o seu futuro são altas. Então... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Especial [+18]
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27 (Parte I)
Capítulo 27 (Parte II)
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35 (Parte I)
Capítulo 35 (Parte II)
Bônus: "A Carta"
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38 (Parte I)
Capítulo 38 (Parte II)
Capítulo 39
Capítulo 40
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 9

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By RobertaDragneel

"O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder." - William Shakespeare 


Dinesh terminou o curso de Gastronomia e fez uma enorme festa comemorando tal feito. A sua mãe o abraçou forte chorando de orgulho e o pai também se permitiu comemorar o momento. Ao final do seu primeiro curso, o rapaz iniciou a faculdade Administração. O motivo? O empresário de confiança de Raj, Thomas Adams, pretendia ocupar o cargo da presidência no futuro. Inicialmente, não era um problema porque o homem se mostrava competente em sua função. Porém, Raj descobriu um esquema de corrupção o envolvendo junto com outros funcionários e se viu incapaz de colocar alguém assim na presidência. Então, após conversar com seu filho mais velho a aflição que o atormentava, Dinesh decidiu cursar Administração caso o pai não encontre um novo sucessor no futuro. E, por isso, deixou para fazer o mestrado em Gastronomia – o qual seria na Europa – para outro momento.

Contudo, ele não pensava em como Administração divergia muito do seu sonho. A sua maior vontade é poder agradar as pessoas com suas combinações de temperos e ingredientes. Mesmo abrindo mão, temporariamente, do mestrado, Dinesh não deixou de praticar a culinária um dia sequer. Então, todas as refeições possuíam pratos diferentes feitos pelo jovem.

— É tão ruim assim usar essa roupa? — questiona Mahara ao se aproximar.

O rapaz fazia uma cara de desagrado ao encarar o próprio corpo coberto pelo terno preto e os sapatos sociais. A camisa social branca entrava em contraste com sua pele morena e dava um ar mais maduro. O seu longo cabelo estava preso em um rabo de cavalo baixo, tocando a sua cintura. Ele estava em uma guerra incansável contra a gravata.

— Sim, essa droga não quer ficar alinhada.

— Calma, eu irei te ajudar. — ela parava frente à frente com o filho, começando a fazer o nó na gravata. — E nada de palavrões na empresa.

— Eu sei, não se preocupe.

Ele teria que participar da sua primeira reunião com os sócios e ainda estava tentando decidir se isso o assustava ou animava.

— Prontinho. Está perfeito!

Ao se encarar no espelho do quarto, sentiu um estranhamento interno. Esse não é o homem que desejava se tornar e, mesmo que seja temporariamente, tinha medo de perder a sua essência.

— Está pronto? — pergunta Raj aparecendo na porta. — Uau! Já te disseram como você combina de terno?

Dinesh apenas soltava resmungos inaudíveis.

— É melhor irem logo para não se atrasarem.

— Até mais, iadala.

— Até, mamadi.

Mahara dava um abraço no filho e o esperava ir para o carro, puxando o marido para um curto beijo. Em seguida, ambos os homens seguem em direção ao local de trabalho.

A filial da empresa nos Estados Unidos é enorme. O prédio possuía mais de trinta andares e o lado externo é completamente feito de vidraças do mais caro material. Os setores possuem uma organização impecável e cada andar tem uma equipe responsável por servir café para as pessoas. Na recepção, uma mulher de cabelos loiros presos em um coque os aguardava atrás do grande balcão branco.

— Bom dia, senhores!

— Bom dia. — Raj sorria educadamente.

— Bom dia, Clover.

A loira corava sutilmente ao ver o Dinesh trajando o terno. Por ser do setor de contabilidade, ele só usava roupas menos formais mas agora havia mudado de área, então uma pequena mudança no uniforme também foi precisa.

Os dois homens seguiram para o interior do elevador e Raj o explicava como devia se comportar. O homem tem um histórico de ser muito rígido na seleção de seus funcionários, mas também nunca negou à ninguém algum auxílio. Além do mais, a empresa tinha convênio com duas faculdades importantes da região. Então, os estagiários que trabalhavam no local são de completa confiança e competência.

E a produtividade não era a única preocupação de Raj. Outro ponto marcante na empresa são os uniformes. A maioria dos funcionários possuem uniformes padronizados com a logo marca da empresa. O dono também cobrava a responsabilidade e limpeza das próprias mesas, afinal aprendeu no Japão que a autodisciplina podia aumentar o rendimento das pessoas.

Ao chegarem no último andar, a secretária particular de Raj ficava boquiaberta ao ver o filho dele desfilando com o terno. Dinesh tem um olhar penetrante e uma áurea intimidadora, principalmente quando colocava as mãos dentro dos bolsos da calça, lançando um olhar de canto para todos presentes. Pelo visto, o jovem brincalhão das pausas para o café havia morrido quando o ternou juntou-se ao seu corpo.

— Bom dia, Hazel. O que temos para hoje?

— Bom dia, senhor Yamir! — sorria simpática enquanto o entregava uma pequena pasta com o cronograma devidamente organizado. — O senhor terá uma reunião com os acionistas da China em meia hora, depois precisará participar de uma palestra na sala de apresentações no sétimo andar, junto com os estagiários. 

— É verdade, eu tinha esquecido. A minha memória está péssima, deve ser a idade. — brincava. — Estou ansioso por essa palestra, o convidado é um grande doutrinador na área de Administração Privada.

— Tenho certeza que será produtiva, senhor Yamir. Após a palestra, haverá a pausa para o almoço. A tarde será livre e poderá trabalhar no seu escritório, mas peço para que fique atento à qualquer telefonema do senhor Mikes.

— Ele havia prometido me ligar, aquele desgraçado está me enrolando por semanas.

— Eu recebi um e-mail dele ontem à tarde, avisando-me de uma possível ligação para que os senhores debatam sobre a questão de ambas as empresas.

— Ótimo. Muito obrigado, Hazel!

— De nada!

Raj dava o primeiro passo para o seu escritório mas parava ao analisar a última parte do cronograma. Então, novamente, virava o corpo em direção à sua secretária.

— Ele... Ele virá?

— Oh sim. O senhor Adams requisitou uma reunião urgente, mas só consegui marcá-la para o final do dia. O senhor deseja que eu a remarque?

— Não, não. Se ele teve o trabalho de vir à cidade, não o farei esperar por muito tempo. Vamos, filho.

Dinesh cumprimentava educadamente a secretária e seguia em direção à sala da diretoria, onde ambos organizariam a papelada antes do início da reunião. Ao chegar a porta, Raj soltava um longo suspiro jogando-se na cadeira.

— Algum problema, baldi?

É o Thomas, aquele miserável. Eu estou tentando cortar laços com ele mas é difícil.

— Ora, mas vocês não são amigos?

— Amigo dessa praga? De forma alguma. O miserável está tramando algo, eu posso sentir.

— Ou ele está com medo de se afastar do maior empresário de todos, então prefere estar perto de quem tem o poder.

— Maior empresário? — Raj arqueia a sobrancelha. — Falta muito para isso, eu tenho tanto a aprender.

— Não diga isso, baldi. O senhor tornou essa empresa a terceira maior em extração e comercialização de diamantes. Eu não conheço ninguém capaz de tal feito em tão pouco tempo.

— Mas não foi fácil, filho. Todas as empresas seriam grandes se os donos percebessem como é possível fazê-las crescerem honestamente. — comenta passando os dedos entre os fios de cabelo, jogando-os para trás. — Se o dinheiro não fosse desviado ou se os funcionários recebessem um tratamento digno, além de terem um ambiente de trabalho acolhedor, seria uma tarefa possível. Porém, a corrupção no mundo dos negócios é cada vez mais frequente. Os empresários só pensam em se envolver com políticos ou pessoas influentes em busca de mais poder. Eu me surpreendo em ser a minoria que opta por um trabalho honesto.

— Por isso o senhor é a minha inspiração, baldi. Eu quero me espelhar no seu método de gestão e ser um ótimo funcionário, um dia. É claro que pretendo ser um chefe de cozinha no futuro mas, por enquanto, trabalhar ao seu lado tem sido o meu sonho recente.

— Não sabe como fico feliz em ouvir tais palavras de você, Dinesh. — sorria com sinceridade. — Sinto-me acolhido por minha família e isso me faz querer ser o homem mais honesto do mundo, pois não conseguiria olhá-los nos olhos se cometesse tais erros.

Infelizmente, a conversa entre e pai e filho não pôde durar por muito tempo devido ao compromisso. Então, os dois seguem para a sala de reuniões localizada no vigésimo andar. Ao avistarem o Dinesh, os sócios presentes travam em suas cadeiras pois é a primeira vez que o sucessor interagia diretamente com eles.

Após os devidos cumprimentos, inicia-se a reunião. Na maior parte do tempo, Dinesh fazia algumas anotações mas parava sempre que podia para cochichar com o rapaz ao seu lado, Tomio Hitsudata. Ele e o Yamir foram colegas em duas matérias no curso de Administração e tornaram-se bons amigos. Ao final do discurso, Raj levantava-se da sua cadeira para dar seu parecer em relação a ideia dos sócios. Nesse momento, os olhos negros de Dinesh ganharam um certo brilho de admiração, vendo o pai dominar todos aqueles homens importantes apenas usando o poder de seus argumentos. O seu sonho de ser igual à ele aumentava a cada momento.

— Finalmente acabou. — comenta Tomio observando os outros homens saírem, sem antes cumprimentarem o diretor. — Então, quer dizer que está seguindo exatamente os passos do pai?

— Não é bem isso, cara. Eu só quero que ele tenha orgulho de mim, por isso estou fazendo suas vontades.

— Mas quando irá colocar sua felicidade acima dos outros, Dinesh?

O jovem o encara pensativo, mas opta por ficar em silêncio quando via o pai se aproximar.

— Eu irei para a palestra agora, quero que cuide do restante por aqui.

— Tudo bem, baldi.

Raj cumprimentava Tomio com um breve aceno de cabeça, porque não gostava dele. Na verdade, ele não ia muito com a cara de alguns sócios da empresa, pois via a ganância no olhar desses homens. Mesmo assim, deixou a preocupação de lado e seguiu para a palestra. Então, Dinesh e Tomio vão para uma pequena sala reservada, no mesmo andar, onde os funcionários faziam uma pausa para o café. Devido ao horário, eles se encontravam sozinhos.

— O seu pai é realmente rígido, hein. Ainda bem que o meu não liga para essas coisas. Ao menos, eu sou livre.

— Vai se foder, Tomio.

Os dois riem por breves segundos até Dinesh comentar:

— Soube que tem andado muito com o Thomas.

Nesse momento, o sorriso de Tomio desaparece de seus lábios.

— Sim, ele está interessado nas ações da minha empresa. Eu fiquei com medo de perdê-las e o Thomas prometeu não fazer isso, se eu me unisse à ele.

— E por qual motivo aquele desgraçado quer uma união?

— Eu não sei mas, vindo dele, não deve ser coisa boa.

— Eu me pergunto porque todos abaixam a cabeça para o Thomas, ele é um ser humano normal como qualquer um de nós!

— Dinesh, não é assim que as coisas funcionam. Nós mandamos em pessoas inferiores mas não significa que, só por isso, não existam pessoas acima da gente.

O jovem Yamir revirava os olhos.

— Você é um covarde, Tomio. Só posso dizer isso.

— Por causa da minha "covardia", continuo com a família bem e viva.

— Opa, estão chamando o Tomio de covarde? Então, cheguei na hora certa. — uma voz masculina ecoa na sala.

O homem de cabelos castanhos claros e olhos verdes se aproximava dos outros dois. Ele usava um terno bege e uma gravata cinza, perfeitamente colada em seu pescoço.

— Dylan, seu miserável! Você só aparece aqui para falar mal de mim!

— É claro, não posso perder aquilo que anima o meu dia. — dizia apertando na mão de cada um deles. — Estavam se pegando? Espero não ter atrapalhado algo.

— Vai se foder! — Dinesh e Tomio respondem em uníssono.

— Também senti a falta de vocês.

Dinesh, Tomio e Dylan eram os "melhores amigos do trabalho", como assim podiam chamar. Eles possuíam empresas que se correlacionavam e, por isso, mantinham contato frequente fora das reuniões. Às vezes, os três saíam para beber ou frequentar alguma balada, mas a maior parte do tempo se resumia em conversas sobre a empresa. Então, em momentos de folga, falavam sobre várias besteiras como se fossem um grupo de adolescentes.

O curioso é que não havia uma amizade sincera entre os três, apenas um jogo de interesses mas não o impediam de agir como se amigos fossem.

— Eu fiquei sabendo que o Thomas visitará o seu pai hoje, Dinesh. — comenta Dylan. — É verdade?

— Sim.

— Deveria se unir ao Thomas logo, ele está crescendo em um ritmo absurdo. Eu aposto que em poucos anos, terá monopolizado a comercialização mundial de pedras preciosas.

— Só se for por cima do cadáver do meu baldi! — exclama Dinesh inconformado. — Eu não tenho medo dele.

— Mas deveria. — adverte Dylan. — De qualquer forma, a escolha é sua. Eu só vim aqui avisar que cortarei laços com a sua empresa.

— Hã? Por que?

— Porque não é muito vantajoso para mim, não quero continuar abaixo no ranking. Então, desejo andar com minhas próprias pernas.

O jovem Yamir o encarava desconfiado, porque Dylan tinha contato direto com a máfia local e ele até a usava para subir nos negócios. Então, não havia nenhum motivo nobre para esse corte de laços.

— Você que sabe.

— Nossa. Pensei fosse implorar para que eu ficasse, Dinesh.

— Você já é grandinho, Dylan. Eu não vejo motivo para interferir na porra da sua vida.

— Que insensível. Vamos, Tomio. Eu e você temos assuntos a tratar.

— Tudo bem. Até mais, Dinesh.

Então, os dois empresários saem deixando o Dinesh sozinho junto com seus pensamentos.

Ele passou o restante da manhã organizando a papelada e fazendo um breve relatório sobre a reunião. Logo após, almoçou com seu pai e alguns sócios enquanto trocava mensagens com a Shanti. A distância tornava-se tão cruel nesse momento porque, em um dia cansativo, o seu único desejo era estar nos braços da amada.

Em seguida, foi para a sua sala onde terminou o trabalho da manhã e organizou as planilhas do planejamento financeiro da empresa. No início do seu emprego, Dinesh tinha dificuldades em líder com os cálculos e qualquer outro assunto relacionado à administração, porém a prática o fez agir de forma natural diante de tais questões. E, assim, o dia havia se passado mais rápido do que o esperado até a secretária bater na porta, dando um recado do seu pai que o requisitava em sua sala.

Confuso, Dinesh atendeu a ordem e entrou na sala deparando-se com Thomas Adams conversando com Raj. O homem careca de terno preto parou de ajeitar a gravata vermelha para direcionar os olhos sem vida em direção ao jovem. Naquele momento, ele sentiu um calafrio percorrer o seu corpo.

— Olá, Dinesh. Quanto tempo. Aliás, gostei do brinco.

Dinesh apoiava a mão sobre o brinco de argola que usava, mas não agradeceu ao elogio. Na verdade, sabia muito bem que esse não passou de um comentário repleto de ironia.

— Olá...

— Eu estava falando para o senhor Adams como o seu desenvolvimento na empresa vai bem. — comenta Raj com um sorriso simpático. — Ele quer reatar os laços com a nossa empresa, mas eu disse que não podíamos no momento, não é mesmo?

— Sim, baldi. Estamos no reerguendo depois de uma crise na Índia, onde se encontra a nossa sede.

— Mas aqui nos Estados Unidos, vocês não precisam se preocupar. Eu cuidarei muito bem dessa filial. — dizia Thomas sarcasticamente. — O que acha, Dinesh? Eu posso te colocar como meu vice-diretor e braço direito.

Eu quero ser o braço que vai te quebrar em dois, pensava Dinesh sem tirar o sorriso.

— Não, obrigado. Eu realmente prefiro continuar aqui.

Por uma fração de segundos, Thomas lançava um olhar mortal para o rapaz mas, como sempre, ele fazia pouco caso.

— Eu sabia que ele não mudaria de opinião. O Dinesh é o responsável pelas finanças e confio em seus palpites. Então, infelizmente, não podemos unir nossas empresas.

— Raj, voc-...

A fala do empresário é interrompida por batidas na porta e, após a confirmação, a secretária aparecia um pouco sem jeito por atrapalhar a conversa deles.

— Desculpa, é que o senhor Davison ligou pedindo uma reunião com o diretor do setor de mineração. Pelo visto, os trabalhadores têm algumas reivindicações.

— Sério? Tudo bem, eu falarei com ele agora mesmo. — comenta Raj focando no empresário. — Desculpa, senhor Adams. Precisamos encarrar a conversa por aqui.

— Sem problemas.

Quando Raj saía apressadamente da sala, Thomas fingia o acompanhar mas parava ao lado do Dinesh, apoiando a mão sobre o ombro dele.

— Não deveria me desafiar, garoto.

— Eu não tenho medo de você. A empresa do baldi é superior à sua e, pelo menos, somos honestos.

— Não te ensinaram a respeitar os mais velhos?

— Sim, mas depois eu aprendi a dar o meu respeito a quem merecer. Então, não espere um pingo de gentileza vinda de mim.

— Ainda iremos nos aproximar, espere e verá.

Em seguida, o homem saía da sala da diretoria deixando o Dinesh com um péssimo pressentimento em seu peito. 


*Baldi: Pai

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