Meu Recomeçar

By Bekasilva2

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O que significa realmente a palavra amor? Acho que ninguém sabe explicar com convicção. Uns dizem que é um se... More

Prólogo
Cap.01
Cap.02
Cap.03
Cap.04
Cap.05
Cap.06
Personagens
Cap.07
Cap.08
Cap.09
Cap.10
Cap.11
Cap.12
Cap.13
Cap.14
Cap.15
Cap.16
Cap.17
Cap.18
Cap.19
Cap.20
Cap.21
Cap.22
Cap.23
Cap.24
Cap.25
Cap.26
Cap.27
Cap.28
Cap. 29 - Bônus
Cap. 30
Cap.31
Cap.32
Cap.33
Cap.34
Cap. 35
Cap.36
Cap.37
Cap.38
Cap.39
Cap.40
Cap.41
Cap.42
Cap.43
Cap.44
Cap.45
Cap. 46
Cap.47
Cap.48
Cap.49
Cap.50
Cap.51
Cap.52
Cap.53
Cap.54 - Bônus
Cap.56
Cap.57
Cap.58
Cap.59
Cap.60
Cap.61
Cap.62
Cap.63
Cap.64
Cap.65
Cap.66
Cap.67
Cap.68 - penúltimo capítulo.
Cap.69 - último capítulo
Epílogo
PUBLICADO!!
CONTINUAÇÃO???

Cap.55

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By Bekasilva2

Eu não consigo ver um capítulo pronto que quero postar...

Mais um procês!

Se pá, posto um outro hj! (Não é uma promessa), mas seria meio que uma maratona.

...

Pov's Mirella

Braços fortes me ergueram enquanto eu gritava.

Maddy: Maluca! - se arrasta no chão até se afastar de mim. - Essa garota é louca!

Eu não tinha conseguido dar na cara dessa garota, apenas arranhei de leve seu braço.

Mirella: Louca? Eu? Você que é louca falando que achou drogas em minha mala! Louca e mentirosa! - grito.

Dilyan: JÁ CHEGA! - entra no meio de nós duas. - Eu não admito atitudes assim em minha casa! Sebastian, controle essa garota.

Me esperneio até o Sebastian me soltar. Ajeito minha roupa ainda furiosa.

Mirella: Essa droga não é minha, essa garota está mentindo. - falo tentando parecer calma.

Maddy: Não estou não.

Mirella: É? E porque diabos você estaria mexendo em minhas coisas?

Maddy: Eu não mexi em nada, elas estavam jogadas no chão do quarto do Sebastian. Eu entrei lá para pegar um par de luvas e vi suas coisas, como eu tenho um toque de arrumação resolvi colocar tudo na mala novamente, foi quando eu vi o saquinho. - reviro os olhos. - A Betty estava comigo, pode perguntar.

Todos viramos para a criança sentada no canto da sala atenta a nós.

Mirella: Ela é uma criança de quatro anos.

Dilyan: Minha neta é bem atenta. Betty, vem cá.  - a chama e logo a mesma vem correndo para os braços do avô. - Meu amor, você viu a tia Maddy no quarto do titio? - ela assente com a cabeça. - O que ela estava fazendo lá?

Betty: Pegando luvas para a gente brincar na neve.

Sebastian: Ela mexeu nas coisas da Mirella? - sua voz sai um pouco atrás de mim.

Betty: Não. Só arrumou, aí depois ela pegou isso aí. - aponta para o saquinho na mão do Sebastian.

Mirella: Ela não estava com isso antes? - a criança nega. - Tem certeza?

Betty: Tenho. - fala abaixando o olhar.

Maddy: Não pressione a criança, ela já falou o que viu. - assim que fala nega com a cabeça. - Como podes trazer esse tipo de substância para outro país? Você trafica?

Mirella: Claro que não.  Eu nem uso, isso não é meu.

Dilyan: Não é seu e estava nas suas coisas por quê?

Mirella: Eu não sei, alguém colocou ali, a Maddy...

Sebastian: Mirella, não adianta mais acusar a Maddy. - me viro indignada vendo seu olhar decepcionado.

Ah não.

Mirella: Sebastian, isso não é meu, eu juro. - minha voz sai embargada.

Ele se aproxima de mim e me entrega o saquinho, ele nem olha em meus olhos.

Sebastian: Só...joga isso fora, está bem? - dá  alguns passos para trás e se virar, porém antes disso eu seguro seu braço.

Mirella: Você não acredita em mim? - pergunto ainda com esperança.

Ele ainda encara o chão e não me responde, solto seu braço deixando uma lágrima escorrer.

O Sebastian caminha até a porta e sai, a Maddy o segue.

Dilyan: Essa garota não tem vergonha na cara.

Maria Lúcia: Dilyan, já chega! - intervém o marido.

Dilyan: Essa é a nora que você sonhou para o seu filho? Por quê eu não sonhei com isso. - passa por mim indo em direção a sala de jantar.

Eu não sabia o que fazer. Aperto aquele pó em minha mão imaginando quem teria colocado em minhas coisas...ou até se a Maddy havia armado para mim.

Mas o fato que mais me deixa triste, é do Sebastian não ter acreditado em mim.

Mesmo que isso fosse algo óbvio a se acontecer.

Maria Lúcia: Mirella. - alisa meu ombro e eu a olho vendo que a mesma estava com um sorriso fraco no rosto. - Seja sincera, não irei te julgar, já tive vários amigos usuários que conseguiram sair do vício. Isso realmente não é seu?

Mirella: Não senhora, isso não é meu. - mais lágrimas escorrem. - Não é.

Ela dá um sorriso solidário e me puxa me abraçando, retribuo rapidamente.

Maria Lúcia: Tudo vai se resolver, se acalme. Por hora apenas jogue esse pó no vaso sanitário e venha jantar.

Mirella: Não estou com fome.

Maria Lúcia: Então se ajeite e durma um pouco. O Sebastian é um garoto sábio, ele vai saber que isso não é seu. - assinto.

Mirella: Ele falou que iríamos para a casa dele... - ela nega.

Maria Lúcia: Não, eu insisto que passem mais uma noite aqui. Vou falar com meu filho.

Mirella: Está bem. Obrigada senhora. - ela sorrir.

Maria Lúcia: Agora vai.

Obedeço e caminho em direção aos quartos.

Entro no quarto do Sebastian e vejo minha mala aberta no canto.

Antes de eu sair eu havia sim feito meio que uma bagunça para encontrar a roupa que eu queria, eu ia arrumar assim que voltar...ela não tinha o direito de mexer em nada.

Caminho até ela mas paro quando passo pela janela e vejo o Sebastian lá fora.

Ele estava sentado no banco e a Maddy estava do seu lado. Aperto o punho quando a vejo o abraçar e colocar suas pernas em cima da dele.

Vagabunda, aposto que foi ela que armou tudo isso.

Fecho as cortinas quase as quebrando e sigo para o banheiro. Pego o pacote com a droga e fico em frente ao vaso encarando aquele pó.

Era pouco, o suficiente para uma cheirada só, mas mesmo assim o suficiente para o Sebastian me largar de vez.

Parecia cocaína.

Despejo aquele negócio no vaso e dou descarga logo em seguida.

Me sento ali mesmo no no banheiro jogando o saquinho vazio no lixo.

Pego meu celular e ligo para a Mia.

Chama várias vezes mas ela não me atende, mudo o número para o do Vicente e segundos depois ouço sua voz.

Ligação on:

Vicente: Olha quem lembrou que tem amigos.

Mirella: Vicente...

Vicente: Espera, tu chorando? Deixa eu adivinhar, o Sebastian te pediu em casamento.

Mirella: Não.

Vicente: E tu chorando por quê?

Mirella: Vicente...Eu quero voltar pro Brasil.

Vicente: Como assim menina? Controla o choro que eu não estou entendendo nada. Por quê quer voltar? está chato?

Mirella: Eu não consigo me dar bem com a família do Sebastian, eu sabia que vir para cá era uma má idéia.

Vicente: Oh amiga relaxa, você ainda tem alguns dias para pegar a confiança deles.

Mirella: Nem sei se quero.

Vicente: Claro que quer...se quer o macho tem que aguentar o pacote completo. Ele pelo menos está te dando atenção?

Mirella: Sim. Hoje nós saimos para conhecer a cidade. Mas quando voltamos...

Vicente: O quê? O que aconteceu?

Mirella: Eles acharam drogas em minha mala. Mas eu não uso e nem vendo essas merdas! E o engraçado que foi a Maddy que achou, ela deve ter armado para mim.

Vicente: Caralho! imaginando a cena que aconteceu. Como assim droga? Maconha?

Mirella: Cocaína...eu acho.

(Mudo)

Mirella: Vicente?

Vicente: E se essa guria tiver mesmo achado a droga em sua mala?

Mirella: Vicente! Tu achando que eu trouxe isso do Brasil?

Vicente: Sim...mas não por livre espontânea vontade.

Mirella: Como assim?

Vicente: Amiga, qual a droga que o Rafael mais fatura?

Mirella: Cocaína por q...caralho! Será que foi ele?

Vicente: Provavelmente meu amor.

Mirella: Eu preciso falar com o Sebastian, ele puto comigo, não acreditou em mim...

Vicente: Ele não acreditou em você? Que babaca. Eu não contava.

Mirella: Por quê não?

Vicente: O boy não acreditou em você. Que tipo de relacionamento cês tão que não tem confiança?

Mirella: É que aconteceu várias coisas contra meu favor, ele tem o direito de não acreditar em mim.

Vicente: Me poupe Mirella, ele tem o dever de acreditar em você.

Mirella: Olha, sinceramente, acho que meu destino é morrer .

Vicente: Entra pro bonde amada.

Mirella: Se eu falar pra ele que foi o Rafael, ele pode ficar mais ainda com o pé atrás em relação a mim, que tem medo que o Rafael possa interferir drasticamente em nossa relação...e eu também tenho medo, medo do que ele pode fazer pra isso.

Vicente: Sabe o que o Rafael precisa? De uma mulher para colocar ele no lugar.

Mirella: Nem isso o colocaria no lugar.

Vicente: Cadê aquela fiel dele?

Mirella: Terminaram por quê ela se mudou para estudar.

Vicente: E se tu ligasse para ela?

Mirella: Não tenho o número...Mas a Maju tem. Porém, do quê isso resolveria?

Vicente: Não sei. Mas tu poderia tentar, vai que ela coloca esse homem no lugar dele.

Mirella: É, vou ver aqui. Mas eu com um ódio imenso do Rafael, se ele tiver feito isso mesmo eu juro que mato ele...

Betty: Quem você vai matar? - meu olhos se arregalam e eu viro para a porta rapidamente vendo a sobrinha do Sebastian parada me olhando.

Mirella: Ninguém meu amor...eu...

Mirella: Vicente depois a gente se fala, beijos.

Ligação off.

Mirella: Vem aqui pequena. - ela fica relutante. - Eu não vou fazer nada.

Me bateu uma bad só de saber que essa menininha tem medo de mim.

A Betty dá passos devagar em minha direção e depois se senta do meu lado no chão me olhando atenta.

Betty: A senhora vai matar alguém? A senhora é má?

Mirella: Não! Eu não vou matar ninguém...foi só um modo de falar entende? - ela nega. - Tipo assim. - penso. - Quando você tá muito chateada com alguém a gente fala "vou te matar!" Mas na verdade tu só quer dá uns tapinhas nela.

Betty: Você quer bater em alguém igual fez com a tia Maddy?

Respiro fundo.

Mirella, não piora sua situação.

Mirella: Não, não quero bater em ninguém, sabe por quê? - ela nega com a cabeça. - Por quê matar pode ser também MATAR ALGUÉM COM COSQUINHA! - começo a fazer cócegas na Betty que gargalha se contorcendo. - pode ser também, matar a pessoa com um abraço de urso. - aperto aquela menininha.

Betty: Tá apertado! - ela rir.

Mirella: Exatamente. - toco em seu nariz e sorrio.

Betty: Por quê vocês estavam brigando na sala? - pergunta.

Mirella: Foi só uma discussão de adultos, não foi uma briga.

Betty: Você não gosta da tia Maddy?

Não, não gosto daquela garota que não posso chamar de ridícula por quê ela é linda.

Mirella: Gosto. - minto.

Betty: Então vocês vão fazer as pazes? - seu sorriso se alarga. - Não gosto de ver minha família chateada, papai Noel pode ficar chateado também e aí eu não vou receber presentes.

Suspiro.

Mirella: Nós vamos sim, está bem? Por você. - ela assente feliz.

Mentira.

Betty: Eu amei seu cabelo, queria ter um igual. - segura um dos meus cachos.

Mirella:É? Então bora tentar fazer? - ela me encara com os olhos brilhando.

Betty: Você consegue titia? - se anima.

O cabelo da Betty é encaracolado, o cachos talvez fiquem mais lisos...se eu fizer uma texturização talvez funcione.

Mirella: Acho que sim, vem. - me levanto e puxo a mesma.

Voltamos para o quarto e a deixo sentada na escrivaninha do Sebastian, eu pego meus produtos de cabelo e começo a transformar essa menininha.

Passei a tarde inteira com a Betty, ela me distraiu bastante.

Depois que fiz os cachos no seu cabelo (que até eu me surpreendi por ter ficado tão perfeito), ela me puxou para assistir Moana já que a mesma insiste em dizer que eu sou a cara dela.

Quando ficou muito tarde a Vivian levou a Betty para dormir, logo depois dela me fazer prometer que os cachos ainda ficariam no dia seguinte.

O Sebastian ainda não veio para o quarto. Eu tinha o visto saindo de carro com a Maddy, e até agora, 20:00 da noite, eles ainda não voltaram.

Me arrumo para dormir e me deito na cama, fico horas esperando ele voltar e nada. Fecho os olhos tirando um cochilo e só acordo de madrugada com o barulho de um carro entrando na garagem.

Fico esperando anciosa o Sebastian entrar no quarto para dormir, mas depois de uns 40 minutos esperando percebi que ele não viria.

[...]

Acordo no dia seguinte com o som de algo caindo.

Abro os olhos rapidamente vendo o Sebastian entrando no quarto.

Ele estava sem camisa e apenas com a calça de ontem e descalço. Sua cara era de sono.

Sebastian: Desculpe. - fecha a porta do quarto.

Mirella: Onde você dormiu? - pergunto curiosa.

Ele me olha de relance.

Sebastian: No quarto da Maddy. - franzi a testa sem acreditar. - Só vim pegar uma roupa, pode voltar a dormir.

Ele caminha pelo quarto pegando sua roupa e eu não tirava o olhar dele.

É assim? Eu faço algo e ele já corre pros braços daquela garota?

Filho da puta, desgraçado.

Vai se fuder ele e a Maddy.

Me enrolo até a cabeça e me deito novamente. Ouço ele pelo quarto e assim que percebo que ele saiu grunhi de raiva socando o travesseiro.
Não vou ficar puta com isso. Ele é adulto, sabe o que fazer. Se vai me ignorar e não vai vir conversar, tudo bem.

Minutos depois eu me levanto em um pulo e corro para me trocar.

Visto uma calça jeans apenas com uma blusa preta sem estampa por baixo.

Hoje amanheceu mais frio do quê nos outros dias, então vesti ainda um moletom e um casaco de pêlo e calcei minha bota. Arrumo meu cabelo em um coque apenas, pego as luvas e desço as escadas rapidamente.

Passo pela sala e vejo apenas o pai do Sebastian por isso passei direto indo até o quintal.

O quintal é bem amplo, com uma área de piscina que nesse momento estava vazia, um pequeno parque onde havia um balanço, uma escorregadeira e uns brinquedos (devem ter construído para a Betty), ali também tinha uma fonte que nesse momento estava desligada, um viveiro e uma área para churrasco.

De longe eu vejo a Vivian e a Betty brincando na neve construindo um boneco.

Lembro que o Sebastian havia prometido me ensinar a fazer um Olaf...bom, terei que fazer sozinha.

Mirella: Good Morning! - (bom dia) me aproximo.

Betty: Você fala igual a gente? - ela me olha se levantando do chão.

Mirella: Ah não, só sei algumas palavras mesmo. - dou risada.

Vivian: Bom dia Mirella, como está? - me olha sem expressão.

Mirella: Indo, né. Essa história da droga sabe, ainda tenho que provar que não é minha. - ela assente.

Vivian: Já tomou café? - nego.

Mirella: Estou sem fome. Posso ficar aqui com vocês?

Vivian: Pode sim. - dá um sorriso fraco. - Estamos fazendo um boneco de neve, sabe fazer?

Mirella: Não, o Sebastian disse que me ensinaria mas... - ela passa os braços pelos meus ombros.

Vivian: A gente te ensina, né Betty? - a menina balança a cabeça confirmando.

Mirella: Obrigada. - sorrio. - Falando nele, onde está o Sebastian? - pergunto.

Vivian: Saiu com a Maddy.

Ah.

Deixo aquele assunto para lá e me junto a elas brincando.

Elas me ensinaram a fazer um boneco de neve, o meu ficou parecendo apenas um monte de neve empilhada mas mesmo assim tirei uma foto e mandei para minha avó.

Quando deu a hora do almoço nós paramos, a Vivian e a Betty foram tirar a roupa molhada enquanto eu fiquei tentando terminar de arrumar o meu "boneco".

Sebastian: Mirella? - ouço sua voz atrás de mim me fazendo engolir em seco. Eu não me viro, continuo colocando neve para empilhar. - Podemos conversar?

Mirella: Agora você quer conversar, né? - falo sem o olhar.

Sebastian: Eu precisava pensar, Mirella. Havia um saquinho de droga em sua mala.

Mirella: Sim, havia. Mas isso não quer dizer que eu use ou venda. - me levanto do chão e me viro para ele. - Olha, eu acho que isso que nós temos não vai para frente. Essa relação é muito complicada, não tem confiança, não tem conversa, sabia que a Maddy me contou sobre sua promessa? - ele franze a sobrancelha. - Pois é, e sabe o que eu percebi? Que eu posso demonstrar mil amores por você mas tu ainda não vai confiar 100 por cento em mim. Sua família não nos aprova, e eu tô começando a achar que eles estão certos e...

Sebastian: Eu sei que foi o Rafael que colocou aquilo na sua mala. - assim que ele fala eu me calo. O Sebastian tira seu celular do bolso, digita algumas coisas e depois mostra a tela para mim. - Eu havia recebido essas mensagens por esses dias.

"Continua no meu caminho e você vai descobrir porque me temer faz bem para a saúde"

"Nem pense que levando o que é meu para seu país irá fazer com que ela me esqueça"

"Não confie totalmente no amor da sua vida, ela pode está tão chapada que provavelmente nem te ama"

" olhou na mala de alguém e se perguntou o que terá dentro dela?"

Filho da puta, desgraçado...com certeza essas mensagens foi o Rafael que mandou.

Ele tem quantos anos? 7?

Meu Deus véi!

Sebastian: Eu liguei os pontos, falei com a Maddy e ela também acha que foi ele.

A Maddy? Mentira que ela não tá me defendendo.

Sebastian: E Mirella. - volto a olhá-lo, ele guarda o celular no bolso. - Que pena que acha que essa relação não vai para frente, eu queria muito que fosse. Mas não vou te forçar a nada.

Ele dá alguns passos para trás, se vira e sai.

Eu queria gritar, falar que falei no momento de emoção.

Mas o que eu fiz foi pegar meu celular e abrir uma mensagem.

[13:00]Mirella:
"Maju, preciso da sua ajuda. Por favor, se ainda tiver o número da Tina, me manda!" - entregue.

Eu vou resolver tudo Sebastian, um por um.

Minha avó sempre me ensinou a lutar pelas coisas, e eu vou lutar para que tudo o que eu disse não se concretize.


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