Meu Recomeçar

By Bekasilva2

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O que significa realmente a palavra amor? Acho que ninguém sabe explicar com convicção. Uns dizem que é um se... More

Prólogo
Cap.01
Cap.02
Cap.03
Cap.04
Cap.05
Cap.06
Personagens
Cap.07
Cap.08
Cap.09
Cap.10
Cap.11
Cap.12
Cap.13
Cap.14
Cap.15
Cap.16
Cap.17
Cap.18
Cap.19
Cap.20
Cap.21
Cap.22
Cap.23
Cap.25
Cap.26
Cap.27
Cap.28
Cap. 29 - Bônus
Cap. 30
Cap.31
Cap.32
Cap.33
Cap.34
Cap. 35
Cap.36
Cap.37
Cap.38
Cap.39
Cap.40
Cap.41
Cap.42
Cap.43
Cap.44
Cap.45
Cap. 46
Cap.47
Cap.48
Cap.49
Cap.50
Cap.51
Cap.52
Cap.53
Cap.54 - Bônus
Cap.55
Cap.56
Cap.57
Cap.58
Cap.59
Cap.60
Cap.61
Cap.62
Cap.63
Cap.64
Cap.65
Cap.66
Cap.67
Cap.68 - penúltimo capítulo.
Cap.69 - último capítulo
Epílogo
PUBLICADO!!
CONTINUAÇÃO???

Cap.24

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By Bekasilva2

Pov's Rafael

Meu celular vibra em meu bolso, paro a moto deixando em ponto morto. Pego o celular vendo que era o meu primo que me ligava.

Atendo.

Ligação on:

Rafael: Eu tava brincando.

Sebastian: Hã?

Rafael: Eu e a Mirella não estávamos juntos.

Sebastian: Ah, tá. Mas não foi por isso que eu te liguei.

Rafael: Que problema de branco privilegiado você quer que eu resolva?

Sebastian: Rafael, é sério. A Mirella saiu correndo daqui e não me atende.

Rafael: Tu é tão feio assim?

Sebastian: Que merda Rafael!

Rafael: Nossa, isso é o máximo que tu consegue xingar? Mas voltando, por quê ela saiu correndo?

Sebastian: Meu pai, ele estava aqui quando chegou.

Rafael: Meu tio sempre sendo educado. O que ele fez?

Sebastian: Está mais para o que eu não fiz. Fiquei com medo de apresentar ela para o meu pai, acho que ela entendeu que eu estava com vergonha de apresentá-la para ele.

Rafael: Bem a sua cara fazer isso.

Sebastian: Vai me julgar ou me ajudar?

Rafael: Tá. Ela correu pra onde?

Sebastian: Não sei. E eu não conheço muito o Rio de Janeiro para ir procurar.

Rafael: É melhor tu não sair procurando de qualquer jeito mesmo não, se tu entra em um lugar errado, foi. Pode deixar que eu vou.

Sebastian: Tá. Tá bom...obrigada.

Rafael: Depois te ligo mandando notícias.

Sebastian: Ok.

Ligação off.

Ligo para Mirella mas só caia na caixa postal.

Falo com os pivetes lá do morro para ver se ela tinha ido para lá, mas me informaram que não.

Penso aonde ela deve está.

Vejo uma viatura passando bem perto onde eu estou, que droga. Não posso ficar aqui por muito tempo.

O único lugar que aquela doida deve ter ido é para a praia, ou shopping, são os únicos lugares que ela sempre vai.

Resolvo ir primeiro na praia.

Espero a viatura se distanciar bem e já acelero para lá.

Assim que chego, estaciono a moto, dou uma olhada no lugar ainda de capacete e quando vejo que está "seguro" retiro o mesmo já indo para a areia.

Tento ligar mais uma vez para Mirella, quando estava no quinto toque vejo alguém sentado afastado na areia, desligo a ligação indo até lá.

Reconheço aquela garota de longe.

Ela sente que estou me aproximando e se vira dando uma rápida olhada e depois volta a encarar o mar.

Me sento atrás da mesma ficando em silêncio até Mirella se inclinar se apoiando em mim.

Rafael: O Sebastian me falou o que aconteceu. - digo passando a mão em seu cabelo desgrenhado.

Mirella: Ele falou como ficou com vergonha de falar que eu sou a amiga dele para o pai? - sua voz estava baixa.

Rafael: Entenda. Ele tem medo de apresentar as pessoas para o pai dele, o Senhor Salvatore julga muito os outros, sério, até a mim. - explico.

Mirella: Ele é um idiota, por ter medo do próprio pai.

Rafael: Você tem medo de se encontrar com seu pai. - rebato e ela suspira.

Mirella: Isso é diferente.

Rafael: Se você diz. - Mirella se mexe e se vira para mim me encarando.

Mirella: Aposto que se eu fosse uma daquelas garotas mesquinhas e ricas, ele iria até me colocar no álbum de família. - ela fala com a voz falhando.

Verdade.

Rafael: Não se diminua, Mirella, já te falei isso. - passo a mão em seu rosto.

Mirella: Quer saber, Sebastian que se foda. - ela se levanta rapidamente tirando a areia do corpo. - Vamos nadar?

Rafael: Agora? A água deve tá geladassa, já tá quase anoitecendo. - digo me levantando também.

Mirella dá um sorrisinho, olha para os lados e tira a sua blusa, logo depois o short.

Levanto uma sobrancelha cruzando os braços.

Mirella: Eu estava pensando em nadarmos pelados, mas tem umas crianças ali. - aponta. - Então, vai de roupas íntimas mesmo. - estende a mão para mim. - Você vem?

Ri negando com a cabeça. Tiro a minha blusa e o tênis que eu calçava, deixo minha coisas lá e seguro na mão da Mirella fazendo seu sorriso se alargar.

Corremos até o mar e antes de entrarmos passo os braços pelas pernas e costas da Mirella a erguendo, ela solta um gritinho e entramos no mar, assim que chego quase no fundo a solto fazendo ela mergulhar.

Mirella: Tá gelada demais! - grita quando volta para a superfície.

Rafael: Tu quis entrar, agora aguente. - falo e mergulho nadando.

Mirella me segue indo ainda mais para o fundo.

Ficamos nadando até o sol começar a se pôr.

Mirella não estava tocando no chão quando paramos para conversar, e por isso ficava dando pulinhos, fui até ela a pegando no colo, ela entrelaça as pernas em minha cintura e passa o braço pelo meu pescoço.

Mirella: As invejosas surtariam por eu está assim com o dono do morro. - fala dando uma risadinha enquanto tirava o cabelo do rosto.

Rafael: Eu que tenho sorte por tá com uma mina dessa aqui. - aperto sua bunda e ela arregala os olhos me batendo. - Eu juro que se eu não tivesse prometido que não transaria com você, eu te foderia agora. - ela joga o cabelo pro lado parecendo pensativa.

Mirella: Eu ia querer muito. - sorrir maliciosa.

Rafael: Sem essa gata.

Mirella: A gente poderia fazer tipo um contrato. - a olho confuso. - Tipo, a gente não pode transar a menos que...aí a gente inventa.

Rafael: Sabe que a probabilidade disso dá merda é grande, né? - digo, mas a realidade é que eu queria muito saber no que isso daria.

Mirella: Sério. Bora testar. Oh, primeira regra. - pensa. - Só podemos fazer alguma coisa com os dois sóbrios.

Rafael: Nunca né.

Mirella: Tu vai ter que ficar sóbrio se quiser transar comigo. - reviro os olhos. - Segundo...

Rafael: Se houver sentimentos, mesmo que seja bem pequeno, vamos parar. - completo, sério.

Mirella: Fechado. Acho que só esses dois está bom. - se anima. - Tu tá chapado? - nego.

Rafael: Por incrível que pareça, não.

Mirella: Gosta de mim?

Rafael: Não tem como gostar de uma pessoa insuportável. - ela rir.

Mirella: É sério!

Rafael: Não. Não sem ser de amizade.

Mirella: Ótimo, eu também. Pronto, não temos nenhum empecilho. - ela aproxima o rosto do meu mas eu devio. - Que foi?

Rafael: Tem um. A minha consciência.

Mirella: Por quê, acha que vai me machucar? - ela treme um pouco pois uma brisa fria passou por nós.

Rafael: Você é bem sensível, sabe.

Mirella: Confesso que, tenho receio de sei lá, voltar a ficar com você. Mas depois de tudo o que aconteceu, acho que não sinto mais nada, sério. Primeiro por quê estou fugindo nesse quesito de coisas sérias. E segundo, por quê te conheço melhor agora, sei o seu tipo. - me fingo de ofendido.

Rafael: Mas naquele dia pô, no baile...

Mirella: Ali estávamos fazendo por impulso, não estávamos em perfeita consciência, e nem havíamos conversado sobre. - explica. - Mas agora, é outra história. - sorrio.

Tiro um fio de cabelo que ficou grudado em seu rosto quando o vento passou, passo a mão pelas suas costas e ela enrola mais o braço em meu pescoço.

Rafael: Eu transaria com você aqui, se eu tivesse com camisinha. - falo.

Mirella: Sem problemas, eu tomo anticoncepcional. - sinto o botão da minha bermuda abrir. - Vai colocar nosso acordo em prática? - pergunta com sua boca já tocando a minha.

Rafael: Vou. - sinto sua mão entrar em minha bermuda e depois segurar em meu pau, já o colocando para fora e o masturbando.

Mirella: Ótimo. - junto nossas bocas a beijando rapidamente, eu puxava seus lábios com força e quando ela entreabriu a boca eu pude explorar a mesma com a minha língua.

Seus movimentos com as mãos eram rápidos me fazendo arfar.

Quando sinto que já tô preparado, afasto sua calcinha para o lado fazendo ela sorrir entre o beijo, passo o dedo em seu clitóris e ela morde os lábios, quando a penetro ouço seu gemido controlado.

Mirella: Senti falta disso. - morde os lábios.

Mirella começa a se movimentar e eu a ajudava estocando mais forte, ela abafava alguns gemidos em meu ombro já que algumas pessoas passavam, mas em outros momentos ela não conseguia se controlar gemendo alto.

Rafael: Eu quero que olhe para mim. - mando quando a vejo fechar os olhos. Ela sussurra meu nome abrindo os olhos e me encarando.

Agarro seu cabelo com a minha mão e a beijo com vontade a deixando sem ar.

Mirella: Ah vamos, eu gosto de bem forte. - ela fala em meu ouvido e eu aumento a pressão, a velocidade. - Assim que eu gosto.

Se ela quer com força, então vamos passar para carinho, para foder duro.

Bato em sua bunda por baixo da água e ela morde meu ombro indo a loucura. Tenho certeza que ela está com as bochechas ruborizadas de prazer, como antigamente.

Posso sentir que estou chegando lá, ela também, está gemendo cada vez mais e logo sinto seu corpo se contrair e eu arfar.

Chegamos ao ápice juntos.

Olho para ela, tão bonita "pós-foda", e a paisagem do sol se pondo fez todo momento ficar melhor ainda.

[...]

Nos vestimos rapidamente. Mirella estava com frio e por isso dei meu casaco para ela.

Mirella: Tão carinhoso, nem parece que acabou de fazer um sexo selvagem. - eu ri.

Rafael: Eu ainda não sei onde isso vai parar. - falo colocando minhas coisas no bolso.

Mirella: Relaxa. Foi só um sexo casual, eu estava precisando depois de hoje. - ela fala mudando para um semblante triste. - Eu tava pensando, tu pode fazer o que tu quiser com minha mãe. - a olho sem entender. - Vivi até hoje sem um pai. E não quero que minha mãe fique de boas nos chantageando com isso. - diz convicta.

Rafael: Cê tem certeza? - ela assente.

Mirella: Se não conseguir saber por bem quem é meu pai, pode fazer o mal, não ligo.

Fico pensativo.

Rafael: Se é isso que tu quer. - ela sorrir fraco vindo até mim.

Mirella: Bora para casa. Minhas pernas estão bambas ainda. - sorrio malicioso e ela me dá um selinho.

Meu celular vibra no caminho até lá, era o trouxa do meu primo.

[18:42]Sebastian:
"Achou ela?" - lida.

[18:42]Rafael:
"Sim" - entregue.
"E Pode deixar que cuidei muito bem dela😎" - entregue.

Desligo o celular passando o braço em volta do pescoço da Mirella.

Seguimos para a minha moto.

...

Já posso ouvir aquela música, "vai dá merda, vai dá merda"


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