Pov's Mirella
Deixo minha mochila na cama do quarto de hóspedes da casa do Rafael.
Bufo de frustração encarando o Rafael que me olhava encostado no vão da porta.
Mirella: Odiei vir para cá. - digo e ele franze a testa.
Rafael: É tão ruim morar comigo é? - cruza os braços.
Mirella: Não é isso, é que eu odeio depender dos outros e também odeio minha mãe. - digo imaginando para onde que ela foi. - Ainda não acharam ela? - ele nega.
Rafael: Não, mas um moleque disse que viu ela saindo do morro num mototáxi. - fala e se aproxima.
Mirella: Minha avó ia ficar até amanhã aqui, por causa dela ela teve que ir cedo. - abraço a cintura do Rafa e ele apóia seu queixo em minha cabeça me abraçando também. - Tô com fome.
Rafael: Quer preparar alguma coisa ou quer que eu compre algo?
Mirella: Hum, quero que tu compre. - ele rir. - Por favor. - me inclino para trás segurando em sua blusa para olhar em seu rosto, mas acabo pisando em uma parte em falso do tapete onde acaba com nós dois se desequilibrando e caindo, para nossa sorte, em cima da cama.
Solto um grito abafado quando o peso do Rafael cai em meu corpo, só não me esmagou por quê ele conseguiu apoiar um braço na cama antes.
Ele rir.
Mirella: Quase me esmagou, gordo. - bato no mesmo e tiro o cabelo da minha cara.
Rafael: Lembra quando a gente ficava nessa mesma posição só que pelados? - arregalo os olhos com essa lembrança e bato nele de novo.
Mirella: Quando tu brincava com os meus sentimentos? Lembro sim. - o empurro lhe tirando de cima de mim e me sento na cama.
Rafael: Eu brincava? - se faz de desentendido.
Mirella: É, cínico. Na época tu sabia que eu "gostava" de você e largava o foda-se. - faço aspas com as mãos.
Rafael: Sério? Achava que tu só tinha tesão por mim. - o encaro séria. - Brincadeira, mas sei lá, era legal transar com você.
Mirella: Legal? Só isso? - levanto uma sobrancelha.
Rafael: Tu quer que eu fale mais o quê? - levanta uma sobrancelha. - "Nossa Mirella, tu sentava gostoso".
Eu gargalho alto.
Mirella: É estranho falar isso agora sabia? - coloco a mão na boca abafando o riso.
Rafael: Mas era a verdade. - ele coloca a mão em minha coxa a apertando. - Bem que a gente podia ser amigos com benefício, né?
Arregalo os olhos e engasgo com a própria saliva.
Ele tá doido?
Mirella: Não! Sai! - falo rápido. - Já passei dessa.
Rafael: Mas você não têm mais sentimentos por mim, né? - assinto dando de ombros. - Então, daria em nada.
Mirella: Rafael, vá chamar outra mina pra transar vá. - ele rir quando cruzo os braços.
Rafael: Tô brincando chata, leva nada na esportiva. - ele pega meu celular que havia caído na cama e liga o mesmo. - Ih Alá, Já sei por quê não quer transar comigo, tá pegando meu primo, né tarada? - puxo o celular da sua mão.
Vejo duas mensagens de um número desconhecido.
Mirella: Como sabe que é ele? - pergunto desbloqueando o celular, do nada uma onda de ansiedade passou rapidamente sobre mim.
Euein.
Rafael: Eu mandava trote para ele as vezes. - ele chega mais perto olhando para a tela do meu celular, empurro seu rosto para longe mas ele volta. - Deixa eu ver merda.
Bufo entrando na mensagem.
[12:40] Número desconhecido:
"Hey" - lida.
"É o Sebastian aqui." - lida.
Rafael: Ele esqueceu de continuar, o amor da sua vida. - fala e rir.
Mirella: Tu tá é com ciúmes. - digo pensando no quê digitar.
Rafal: Nossa, tô morrendo de ciúmes do meu primo certinho, sou mais eu. - volta a se deitar na cama.
Ignoro o Rafael digitando.
[12:53]Mirella:
"Olha só quem me mandou msgm." - enviada.
"Add como engomadinho ou chato?" - enviada.
Mirella: Acho que ele não vai entender as palavras que eu diminui, né? Vou consertar. - digito novamente de maneira certa.
Rafael: Acho que algumas ele entende. - fala brincando com o travesseiro.
Vejo o Sebastian digitando.
[12:54]Sebastian:
"Escolhe um dos dois...o seu aqui tá como "surtada". - lida.
[12:54]Mirella:
"EI!" - lida.
"Não foi esse que coloquei aí não"
"😡😡" - lida.
[12:55]Sebastian:
"Achei esse mais apropriado🙃" - lida.
[12:55]Mirella:
"Afffffsss" - lida.
Rafael: Não era para ele tá no trabalho a essa hora? - pergunta.
Mirella: Igual a você, né?
Rafael: Eu sou o patrão, vou a hora que eu quero. - se acha.
Mirella: Ele também ué. - Rafael pensa e depois dá de ombros.
[12:55]Mirella:
"Vem cá, tu não era para tá no trabalho?" - enviada.
[12:56]Sebastian:
"Sai mais cedo" - lida.
"Vim ver a praia que o Ethan tanto fala" - lida.
[12:57]Mirella:
"Tu tá na praia?" - lida.
[12:57]Sebastian:
"Sim" - lida.
"Vem pra cá"
Me senti tentada com o convite.
[12:58]Mirella:
"E por quê eu iria?😎" - lida.
Rafael: Me dá atenção! - tenta puxar meu celular da minha mão mas eu o levanto antes que ele pegue. - Tão falando o quê, ein?
Mirella: Ele tá me chamando para ir lá.
[13:00]Sebastian:
(Foto) - vista.
Minha boca saliva.
[13:00]Sebastian:
"E ainda tem uma porção de camarão chegando."- lida.
Meu estômago roncou.
Rafael: Ei, tu vai almoçar comigo. - ele reclama quando eu me levanto.
Mirella: Desculpa, mas ele tem uma porção de camarão e batata fritas. - digo caçando uma sandália para calçar.
Rafael: Interesseira. - fecha a cara.
Rio indo até ele e beijo seu rosto.
Mirella: Eu faço a janta. - dou um piteleco em seu nariz e saio correndo quando ele grunhi.
Pego minha bolsa e chamo um mototáxi.
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Chego na praia que ele me avisou que estaria e o procuro com o olhar pelas as barracas.
Entro em algumas mas nada de encontrar aquele loiro engomadinho.
Quando eu estava voltando para o calçadão sinto uma mão atrás de mim me erguendo, solto um grito me desesperando.
Mirella: ME SOLTA! SOCORRO! LADRÃO! - ouço uma risada que logo reconheço e sou colocada no chão. Fecho a cara olhando para aquele babaca que se curvava de tanto rir. - Você é idiota? - começo a bater no mesmo que se defende segurando meus pulsos. - Sem graça, era para eu ter ficado em casa mesmo. - me viro para sair dali mas ele continuava me segurando.
Sebastian: Espera, desculpa. - ele para de rir. - Tu não tava me achando, te chamei várias vezes mas você não ouviu.
Mirella: E por isso resolveu me dar um susto?
Sebastian: Foi hilário. - segura a risada. Cruzo os braços irritada. - Parece uma criança emburrada.
Mirella: Parece um engomadinho babaca, a não, você é.
Sebastian: Desculpa, tá? Agora vem, a comida já tá chegando. - ele coloca uma mão em minhas costas e instantânea lembro de quando suas mãos percorriam meu corpo me fazendo suspirar.
Chegamos a uma barraca bem grande que tocava um samba, o Sebastian me guia para uma mesa e eu já corro para pegar uma batata frita.
Mirella: Como sabia que eu viria se me mostrasse a comida? - pergunto de boca cheia já me sentando.
Sebastian: Tenho os meus contatos. - fala colocando o ketchup na batata.
Mirella: Falou igual o Rafael agora. - rio. - Falando nele, ele ficou puto que eu não vou almoçar com ele.
Sebastian: Bom, pelo menos uma vez consegui vencer dele em algo. - fala sorrindo.
Mirella: Vou fingir que não entendi para eu não te estapiar. - aponto com uma batata.
Ele rir.
Como ele consegue ter os dentes certinhos? Sério, todo mundo tem um dente torto ou um mais pra frente que o outro.
Mas o desgraçado parece que vai pro dentista todo dia.
Sebastian: Soube que sua casa pegou fogo. - comenta.
Mirella: Minha casa não pegou fogo, minha sala pegou fogo. - o conserto.
Sebastian: Como? - pergunta curioso.
Mirella: Minha mãe, ela jogou vodka no sofá e tacou fogo. - ele arregala os olhos. - Relaxa, ela é louca, já estou acostumada.
Sebastian: Já sei a quem você puxou.
Mirella: Não me compare a ela, sério, eu não sou igual a ela. - me irrito. - Não sou e não quero ser, ela é uma vadia, escrota...
Sebastian: Ei, ei! Ela é sua mãe!
Mirella: Ela não faz esse papel, nunca fez...você não entenderia. - me encosto na cadeira perdendo um pouco da fome.
Sebastian: Então me explica. - pede atencioso.
Mirella: Pra você me julgar mais? - ele fica sem entender e se encosta na cadeira me encarando com aquelas safiras que nesse momento estão mais claras que antes.
Sebastian: Eu não te jugo.
Mirella: Ah, julga sim. Sempre, eu sei.
Sebastian: Já parou para pensar que você também me julga? Até bem mais que eu? E por quê, por causa das nossas diferenças financeiras?
Sim.
Dou de ombros.
Sebastian: E outra, Mirella, eu não te julgo, sério.
Mirella: Não? - ele assente. - Então o que você acha sobre eu ainda morar no C.D.A, mesmo com todos os meus problemas?
Sebastian: Antes de eu responder, me responda. - ele se aproxima. - Você nunca pensou em sair de lá?
Já.
Respiro fundo pensando.
Mirella: A dois anos atrás a minha maior vontade era sair do morro, tentar mudar minha vida, recomeçar.
Sebastian: E por quê não fez isso?
Mirella: Por quê eu não me encaixo em outro lugar. - ele nega. - Tentei me mudar, mas não achei aluguel bom para o meu orçamento, tentei achar um emprego mas a única droga que tenho em meu currículo é que terminei o ensino médio, e olha que eu quase bombei três vezes. Tentei passar no Enem para fazer uma faculdade mas tirei menos que 400 pontos. - falo rápido e sinto uma vontade de chorar, mas me controlo. - Eu sou uma inútil, meu futuro é trabalhar no bar da minha avó para sempre.
Sebastian: Não diga isso. - ele estica sua mão e segura a minha que estava em cima da mesa. - É tudo questão de foco. No pouco que te conheço sei que tu és uma garota esperta e dedicada, e olha...se quiser, eu te ajudo.
Mirella: Obrigada...me ajuda? - fico sem entender.
Sebastian: Você se inscreveu para o Enem esse ano? - assinto.
Mirella: Sim, minha avó me obrigou.
Sebastian: Ótimo, eu te ajudo a estudar, ainda tenho o plano de estudo que fiz para entrar em Harvard e...
Mirella: Espera, espera aí sabichão, tu estudou em Havard? - arregalo os olhos surpresa.
Ele ri.
Sebastian: Sim, fiz minha faculdade de arquitetura lá.
Mirella: Caralho! - Eu ri de nervoso. - Tu é foda, vem cá...eu não vou ter que virar nerd igual você não, né?
Sebastian: Não, por incrível que parece, apenas estudei 6 meses antes para fazer a prova...você não precisa se acabar estudando quando se tem um cronograma de estudo organizado para que você possa aprender de um jeito rápido e fácil.
Cara, ele é muito nerd!!
E isso é sexy, demais!
Tive que me controlar para prestar atenção nele enquanto o mesmo falava.
Mirella: Entendi. - pigarreio. - Mas como sugere me ajudar?
Sebastian: Primeiro, quero saber se você vai ter força de vontade para isso.
Mirella: Eu tenho força de vontade, só não tenho vontade de fazer força. - ele estreita os olhos e eu gargalho.
Nossa comida chega, uma porção de camarão recheada que fez minha boca salivar.
Sebastian: EI. - me impede antes que eu comece a comer. - Só vai comer se me responder.
Mirella: E se eu disser não?
Claro que não sou louca de negar, o cara passou em Havard, o que é a prova do Enem perto de Havard?
Sebastian: Vai ser uma burrice sua.
Mirella: E o seu trabalho? Não vai prejudicar? - ele nega.
Sebastian: Não se você me confirmar com antecedência para eu me programar.
Mirella: Entendi. - penso. - Tá, eu aceito que você seja meu professor. - ele sorrir animado.
Sebastian: Ótimo, começamos no próximo sábado?
Mirella: Você não disse que tinha que se programar?
Sebastian: Isso é fácil de fazer. - ele fala e depois libera para eu começar a comer.
Assim que coloco um camarão na boca fecho os olhos sentindo o sabor.
Mirella: Arrr, isso está muito bom. - saboreio.
Assim que abro os olhos percebo que o Sebastian estava parado apenas me observando.
Mirella: Que foi? - pergunto dando de ombros.
Sebastian: Nada não. - pigarreia voltando sua atenção para o prato.
Mirella: Hum. - engulo a comida. - Eu quero tentar fazer ou jornalismo ou gastronomia, antes que você pergunto. - explico.
Sebastian: Ainda está em dúvida? - assinto. - Faz os dois.
Mirella: Hello, estou tentando passar em um, imagina em dois.
Sebastian: Bom, segundo eu vi, não precisa mais de diploma para ser jornalista, você pode fazer um cursinho e entrar numa universidade de gastronomia.
Mirella: Como consegue?
Sebastian: O quê? - me olha confuso.
Mirella: Ser tão inteligente. - ele sorrir, tímido. - Isso me excita.
Tá, a última parte não era para eu ter falado.
Sebastian: Bom saber disso.
Acabamos de comer e resolvemos andar na praia, eu e ele ficamos descalços enquanto pisávamos na areia.
Mirella: Ei, quer ficar para ver o pôr do sol? - pergunto.
Sebastian: Que horas é o pôr do sol?
Mirella: Umas 17:15, ainda vai dar 16:00, mas podemos ficar andando na praia até lá. - digo.
Sebastian: Só andando? - pergunto e eu o encaro para ver se tinha algum olhar malicioso nele, mas eu não consegui identificar aquele sorrisinho dele.
Mas posso ativar meu lado piranha, tô na seca a quase três anos.
Mirella: Tenho um lugar legal para te mostrar. - seguro sua mão e o puxo para ir mais rápido.
Chego a uma parte menos movimentada que havia algumas pedras, subimos algumas delas e o Sebastian me ajudava a subir nas mais altas.
Mirella: Um dia, o pai da Maju trouxe a mãe dela aqui e fez uma surpresa enorme pra ela. Aí a Maju nos mostrou esse lugar que tem uma ótima visão para o mar e para o pôr do sol. - explico me sentando em uma das pedras, o Sebastian faz o mesmo ao meu lado, bem próximo de mim. - É estranho.
Sebastian: O quê? - olho para o mesmo.
Ele estava mais bonito que tudo, o vento batia em seu cabelo, bagunçando ainda mais o mesmo, sua camisa social estava com alguns botões abertos e a borda da sua calça estava dobrada, seu rosto estava um pouco avermelhado, acho que não é acostumado a tomar sol e seus olhos constratava com o céu ainda azul.
Mirella: Eu e a Maju crescemos ouvindo a história da sua família. - digo. - Por incrível que pareça, todos tiveram um final romântico. - digo.
Sebastian: Verdade. - ele rir. - Minha família deveria ser considerada clichê demais para a humanidade.
Eu gargalho.
Mirella: É verdade que, seu avô casou com a irmã dele?
Sebastian: Meia irmã. - conserta.
Mirella: Incesto!
Sebastian: Não é incesto, eles não eram parentes. - explica olhando para o mar. - Todo mundo diz que eu puxei meu avô.
Mirella: É? - ele assente.
Sebastian: Eu não tenho quase nada dos meus pais. O cabelo loiro e o olho azul é do meu avô. - fala. - Dizem que até meu jeito em algumas coisas é igual ao dele.
Mirella: Sorte a sua, eu queria ter puxado a minha avó. Mas infelizmente sou a cópia da minha mãe. - bufo.
Sebastian: Você e sua mãe, já conversaram?
Mirella: Nunquinha. Ela me abandonou quando eu tinha 5 anos, dês de lá minha avó cuida de mim.
Sebastian: E você sabe o por quê que ela fez isso? - nego dando de ombros.
Um vento frio bate em nós me fazendo encolher, o Sebastian passa o braço sobre mim me puxando para ele, aproveito para me aconchegar apoiando minha cabeça no mesmo.
Mirella: Nem pense que por causa de hoje eu vou parar de te odiar, viu?
Sebastian: Digo o mesmo. - sua voz sai bem próxima a mim.
Levanto um pouco o rosto pois eu sabia que estaríamos bem próximos.
Dês daquele dia fiquei na vontade de pegar esse homem, e a Mia e o Vicente ficam enchendo meu saco pra fazer isso.
Os olhos do Sebastian descem até minha boca e depois volta a me encarar.
É a minha deixa.
Tiro nosso espaço pessoal e antes que eu pudesse fechar meus olhos ouço o toque do meu celular.
Maldita seja a pessoa que está me ligando agora.
Pego meu celular do bolso vendo o nome do Rafael brilhando.
Sebastian: Não atende. - fala antes que eu atendesse.
Mirella: Hãn?...
O Sebastian coloca uma mão em meu em rosto e me puxa colando nossos lábios.
O celular ainda tocava mas eu tava pouco meu fudendo para isso fazendo o mesmo escorregar e cair na areia.
Meus braços arrodeiam seu pescoço e deixo minha boca entreaberta para que ele prolongasse o beijo, e cacete, se eu soubesse tinha feito antes, né Maiara e Maraísa.
A sua mão que estava em meu rosto sobe até minha nuca e depois o mesmo morde meu lábio inferior.
Eu tava extremamente mole ali sentindo seu gosto e sua boca que explorava a minha com a maior destreza e calmaria.
Um beijo lento mata qualquer um.
Ainda mais quem fica tanto tempo sem ficar com ninguém.
Mas sério, valeu esperar, por quê o Sebastian sabia o que estava fazendo, ainda mais com sua mão que apertava a minha cintura bem na parte em que a blusa não cobria.
Infelizmente, nós seres humanos sentimos falta de ar e por isso o beijo foi diminuíndo até ficarmos apenas com nossas testas coladas.
Eu tava ofegante, ele também estava.
Mas mal pude respirar direito, pois já estávamos no segundo beijo.
❤
...
Só irei postar o próximo capítulo se esse tiver muito comentário.