Meu Recomeçar

By Bekasilva2

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O que significa realmente a palavra amor? Acho que ninguém sabe explicar com convicção. Uns dizem que é um se... More

Prólogo
Cap.01
Cap.02
Cap.03
Cap.04
Cap.05
Cap.06
Personagens
Cap.07
Cap.08
Cap.09
Cap.10
Cap.11
Cap.12
Cap.13
Cap.15
Cap.16
Cap.17
Cap.18
Cap.19
Cap.20
Cap.21
Cap.22
Cap.23
Cap.24
Cap.25
Cap.26
Cap.27
Cap.28
Cap. 29 - Bônus
Cap. 30
Cap.31
Cap.32
Cap.33
Cap.34
Cap. 35
Cap.36
Cap.37
Cap.38
Cap.39
Cap.40
Cap.41
Cap.42
Cap.43
Cap.44
Cap.45
Cap. 46
Cap.47
Cap.48
Cap.49
Cap.50
Cap.51
Cap.52
Cap.53
Cap.54 - Bônus
Cap.55
Cap.56
Cap.57
Cap.58
Cap.59
Cap.60
Cap.61
Cap.62
Cap.63
Cap.64
Cap.65
Cap.66
Cap.67
Cap.68 - penúltimo capítulo.
Cap.69 - último capítulo
Epílogo
PUBLICADO!!
CONTINUAÇÃO???

Cap.14

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By Bekasilva2

Pov's Mirella

Deixo minha mochila na cama do quarto de hóspedes da casa do Rafael.

Bufo de frustração encarando o Rafael que me olhava encostado no vão da porta.

Mirella: Odiei vir para cá. - digo e ele franze a testa.

Rafael: É tão ruim morar comigo é? - cruza os braços.

Mirella: Não é isso, é que eu odeio depender dos outros e também odeio minha mãe. - digo imaginando para onde que ela foi. - Ainda não acharam ela? - ele nega.

Rafael: Não, mas um moleque disse que viu ela saindo do morro num mototáxi. - fala e se aproxima.

Mirella: Minha avó ia ficar até amanhã aqui, por causa dela ela teve que ir cedo. - abraço a cintura do Rafa e ele apóia seu queixo em minha cabeça me abraçando também. - Tô com fome.

Rafael: Quer preparar alguma coisa ou quer que eu compre algo?

Mirella: Hum, quero que tu compre. - ele rir. - Por favor. - me inclino para trás segurando em sua blusa para olhar em seu rosto, mas acabo pisando em uma parte em falso do tapete onde acaba com nós dois se desequilibrando e caindo, para nossa sorte, em cima da cama.

Solto um grito abafado quando o peso do Rafael cai em meu corpo, só não me esmagou por quê ele conseguiu apoiar um braço na cama antes.

Ele rir.

Mirella: Quase me esmagou, gordo. - bato no mesmo e tiro o cabelo da minha cara.

Rafael: Lembra quando a gente ficava nessa mesma posição só que pelados? - arregalo os olhos com essa lembrança e bato nele de novo.

Mirella: Quando tu brincava com os meus sentimentos? Lembro sim. - o empurro lhe tirando de cima de mim e me sento na cama.

Rafael: Eu brincava? - se faz de desentendido.

Mirella: É, cínico. Na época tu sabia que eu "gostava" de você e largava o foda-se. - faço aspas com as mãos.

Rafael: Sério? Achava que tu só tinha tesão por mim. - o encaro séria. - Brincadeira, mas sei lá, era legal transar com você.

Mirella: Legal? Só isso? - levanto uma sobrancelha.

Rafael: Tu quer que eu fale mais o quê? - levanta uma sobrancelha. - "Nossa Mirella, tu sentava gostoso".

Eu gargalho alto.

Mirella: É estranho falar isso agora sabia? - coloco a mão na boca abafando o riso.

Rafael: Mas era a verdade. - ele coloca a mão em minha coxa a apertando. - Bem que a gente podia ser amigos com benefício, né?

Arregalo os olhos e engasgo com a própria saliva.

Ele tá doido?

Mirella: Não! Sai! - falo rápido. - Já passei dessa.

Rafael: Mas você não têm mais sentimentos por mim, né? - assinto dando de ombros. - Então, daria em nada.

Mirella: Rafael, vá chamar outra mina pra transar vá. - ele rir quando cruzo os braços.

Rafael: Tô brincando chata, leva nada na esportiva. - ele pega meu celular que havia caído na cama e liga o mesmo. - Ih Alá, Já sei por quê não quer transar comigo, tá pegando meu primo, né tarada? - puxo o celular da sua mão.

Vejo duas mensagens de um número desconhecido.

Mirella: Como sabe que é ele? - pergunto desbloqueando o celular, do nada uma onda de ansiedade passou rapidamente sobre mim.

Euein.

Rafael: Eu mandava trote para ele as vezes. - ele chega mais perto olhando para a tela do meu celular, empurro seu rosto para longe mas ele volta. - Deixa eu ver merda.

Bufo entrando na mensagem.

[12:40] Número desconhecido:
"Hey" - lida.
"É o Sebastian aqui." - lida.

Rafael: Ele esqueceu de continuar, o amor da sua vida. - fala e rir.

Mirella: Tu tá é com ciúmes. - digo pensando no quê digitar.

Rafal: Nossa, tô morrendo de ciúmes do meu primo certinho, sou mais eu. - volta a se deitar na cama.

Ignoro o Rafael digitando.

[12:53]Mirella:
"Olha só quem me mandou msgm." - enviada.
"Add como engomadinho ou chato?" - enviada.

Mirella: Acho que ele não vai entender as palavras que eu diminui, né? Vou consertar. - digito novamente de maneira certa.

Rafael: Acho que algumas ele entende. - fala brincando com o travesseiro.

Vejo o Sebastian digitando.

[12:54]Sebastian:
"Escolhe um dos dois...o seu aqui tá como "surtada". - lida.

[12:54]Mirella:
"EI!" - lida.
"Não foi esse que coloquei aí não"
"😡😡" - lida.

[12:55]Sebastian:
"Achei esse mais apropriado🙃" - lida.

[12:55]Mirella:
"Afffffsss" - lida.

Rafael: Não era para ele tá no trabalho a essa hora? - pergunta.

Mirella: Igual a você, né?

Rafael: Eu sou o patrão, vou a hora que eu quero. - se acha.

Mirella: Ele também ué. - Rafael pensa e depois dá de ombros.

[12:55]Mirella:
"Vem cá, tu não era para tá no trabalho?" - enviada.

[12:56]Sebastian:
"Sai mais cedo" - lida.
"Vim ver a praia que o Ethan tanto fala" - lida.

[12:57]Mirella:
"Tu tá na praia?" - lida.

[12:57]Sebastian:
"Sim" - lida.
"Vem pra cá"

Me senti tentada com o convite.

[12:58]Mirella:
"E por quê eu iria?😎" - lida.

Rafael: Me dá atenção! - tenta puxar meu celular da minha mão mas eu o levanto antes que ele pegue. - Tão falando o quê, ein?

Mirella: Ele tá me chamando para ir lá.

[13:00]Sebastian:
(Foto) - vista.


Minha boca saliva.

[13:00]Sebastian:
"E ainda tem uma porção de camarão chegando."- lida.

Meu estômago roncou.

Rafael: Ei, tu vai almoçar comigo. - ele reclama quando eu me levanto.

Mirella: Desculpa, mas ele tem uma porção de camarão e batata fritas. - digo caçando uma sandália para calçar.

Rafael: Interesseira. - fecha a cara.

Rio indo até ele e beijo seu rosto.

Mirella: Eu faço a janta. - dou um piteleco em seu nariz e saio correndo quando ele grunhi.

Pego minha bolsa e chamo um mototáxi.
.
.
.
.
Chego na praia que ele me avisou que estaria e o procuro com o olhar pelas as barracas.

Entro em algumas mas nada de encontrar aquele loiro engomadinho.

Quando eu estava voltando para o calçadão sinto uma mão atrás de mim me erguendo, solto um grito me desesperando.

Mirella: ME SOLTA! SOCORRO! LADRÃO! - ouço uma risada que logo reconheço e sou colocada no chão. Fecho a cara olhando para aquele babaca que se curvava de tanto rir. - Você é idiota? - começo a bater no mesmo que se defende segurando meus pulsos. - Sem graça, era para eu ter ficado em casa mesmo. - me viro para sair dali mas ele continuava me segurando.

Sebastian: Espera, desculpa. - ele para de rir. - Tu não tava me achando, te chamei várias vezes mas você não ouviu.

Mirella: E por isso resolveu me dar um susto?

Sebastian: Foi hilário. - segura a risada. Cruzo os braços irritada. - Parece uma criança emburrada.

Mirella: Parece um engomadinho babaca, a não, você é.

Sebastian: Desculpa, tá? Agora vem, a comida já tá chegando. - ele coloca uma mão em minhas costas e instantânea lembro de quando suas mãos percorriam meu corpo me fazendo suspirar.

Chegamos a uma barraca bem grande que tocava um samba, o Sebastian me guia para uma mesa e eu já corro para pegar uma batata frita.

Mirella: Como sabia que eu viria se me mostrasse a comida? - pergunto de boca cheia já me sentando.

Sebastian: Tenho os meus contatos. - fala colocando o ketchup na batata.

Mirella: Falou igual o Rafael agora. - rio. - Falando nele, ele ficou puto que eu não vou almoçar com ele.

Sebastian: Bom, pelo menos uma vez consegui vencer dele em algo. - fala sorrindo.

Mirella: Vou fingir que não entendi para eu não te estapiar. - aponto com uma batata.

Ele rir.

Como ele consegue ter os dentes certinhos? Sério, todo mundo tem um dente torto ou um mais pra frente que o outro.

Mas o desgraçado parece que vai pro dentista todo dia.

Sebastian: Soube que sua casa pegou fogo. - comenta.

Mirella: Minha casa não pegou fogo, minha sala pegou fogo. - o conserto.

Sebastian: Como? - pergunta curioso.

Mirella: Minha mãe, ela jogou vodka no sofá e tacou fogo. - ele arregala os olhos. - Relaxa, ela é louca, já estou acostumada.

Sebastian: Já sei a quem você puxou.

Mirella: Não me compare a ela, sério, eu não sou igual a ela. - me irrito. - Não sou e não quero ser, ela é uma vadia, escrota...

Sebastian: Ei, ei! Ela é sua mãe!

Mirella: Ela não faz esse papel, nunca fez...você não entenderia. - me encosto na cadeira perdendo um pouco da fome.

Sebastian: Então me explica. - pede atencioso.

Mirella: Pra você me julgar mais? - ele fica sem entender e se encosta na cadeira me encarando com aquelas safiras que nesse momento estão mais claras que antes.

Sebastian: Eu não te jugo.

Mirella: Ah, julga sim. Sempre, eu sei.

Sebastian: Já parou para pensar que você também me julga? Até bem mais que eu? E por quê, por causa das nossas diferenças financeiras?

Sim.

Dou de ombros.

Sebastian: E outra, Mirella, eu não te julgo, sério.

Mirella: Não? - ele assente. - Então o que você acha sobre eu ainda morar no C.D.A, mesmo com todos os meus problemas?

Sebastian: Antes de eu responder, me responda. - ele se aproxima. - Você nunca pensou em sair de lá?

Já.

Respiro fundo pensando.

Mirella: A dois anos atrás a minha maior vontade era sair do morro, tentar mudar minha vida, recomeçar.

Sebastian: E por quê não fez isso?

Mirella: Por quê eu não me encaixo em outro lugar. - ele nega. - Tentei me mudar, mas não achei aluguel bom para o meu orçamento, tentei achar um emprego mas a única droga que tenho em meu currículo é que terminei o ensino médio, e olha que eu quase bombei três vezes. Tentei passar no Enem para fazer uma faculdade mas tirei menos que 400 pontos. - falo rápido e sinto uma vontade de chorar, mas me controlo. - Eu sou uma inútil, meu futuro é trabalhar no bar da minha avó para sempre.

Sebastian: Não diga isso. - ele estica sua mão e segura a minha que estava em cima da mesa. - É tudo questão de foco. No pouco que te conheço sei que tu és uma garota esperta e dedicada, e olha...se quiser, eu te ajudo.

Mirella: Obrigada...me ajuda? - fico sem entender.

Sebastian: Você se inscreveu para o Enem esse ano? - assinto.

Mirella: Sim, minha avó me obrigou.

Sebastian: Ótimo, eu te ajudo a estudar, ainda tenho o plano de estudo que fiz para entrar em Harvard e...

Mirella: Espera, espera aí sabichão, tu estudou em Havard? - arregalo os olhos surpresa.

Ele ri.

Sebastian: Sim, fiz minha faculdade de arquitetura lá.

Mirella: Caralho! - Eu ri de nervoso. - Tu é foda, vem cá...eu não vou ter que virar nerd igual você não, né?

Sebastian: Não, por incrível que parece, apenas estudei 6 meses antes para fazer a prova...você não precisa se acabar estudando quando se tem um cronograma de estudo organizado para que você possa aprender de um jeito rápido e fácil.

Cara, ele é muito nerd!!

E isso é sexy, demais!

Tive que me controlar para prestar atenção nele enquanto o mesmo falava.

Mirella: Entendi. - pigarreio. - Mas como sugere me ajudar?

Sebastian: Primeiro, quero saber se você vai ter força de vontade para isso.

Mirella: Eu tenho força de vontade, só não tenho vontade de fazer força. - ele estreita os olhos e eu gargalho.

Nossa comida chega, uma porção de camarão recheada que fez minha boca salivar.

Sebastian: EI. - me impede antes que eu comece a comer. - Só vai comer se me responder.

Mirella: E se eu disser não?

Claro que não sou louca de negar, o cara passou em Havard, o que é a prova do Enem perto de Havard?

Sebastian: Vai ser uma burrice sua.

Mirella: E o seu trabalho? Não vai prejudicar? - ele nega.

Sebastian: Não se você me confirmar com antecedência para eu me programar.

Mirella: Entendi. - penso. - Tá, eu aceito que você seja meu professor. - ele sorrir animado.

Sebastian: Ótimo, começamos no próximo sábado?

Mirella: Você não disse que tinha que se programar?

Sebastian: Isso é fácil de fazer. - ele fala e depois libera para eu começar a comer.

Assim que coloco um camarão na boca fecho os olhos sentindo o sabor.

Mirella: Arrr, isso está muito bom. - saboreio.

Assim que abro os olhos percebo que o Sebastian estava parado apenas me observando.

Mirella: Que foi? - pergunto dando de ombros.

Sebastian: Nada não. - pigarreia voltando sua atenção para o prato.

Mirella: Hum. - engulo a comida. - Eu quero tentar fazer ou jornalismo ou gastronomia, antes que você pergunto. - explico.

Sebastian: Ainda está em dúvida? - assinto. - Faz os dois.

Mirella: Hello, estou tentando passar em um, imagina em dois.

Sebastian: Bom, segundo eu vi, não precisa mais de diploma para ser jornalista, você pode fazer um cursinho e entrar numa universidade de gastronomia.

Mirella: Como consegue?

Sebastian: O quê? - me olha confuso.

Mirella: Ser tão inteligente. - ele sorrir, tímido. - Isso me excita.

Tá, a última parte não era para eu ter falado.

Sebastian: Bom saber disso.

Acabamos de comer e resolvemos andar na praia, eu e ele ficamos descalços enquanto pisávamos na areia.

Mirella: Ei, quer ficar para ver o pôr do sol? - pergunto.

Sebastian: Que horas é o pôr do sol?

Mirella: Umas 17:15, ainda vai dar 16:00, mas podemos ficar andando na praia até lá. - digo.

Sebastian: Só andando? - pergunto e eu o encaro para ver se tinha algum olhar malicioso nele, mas eu não consegui identificar aquele sorrisinho dele.

Mas posso ativar meu lado piranha, tô na seca a quase três anos.

Mirella: Tenho um lugar legal para te mostrar. - seguro sua mão e o puxo para ir mais rápido.

Chego a uma parte menos movimentada que havia algumas pedras, subimos algumas delas e o Sebastian me ajudava a subir nas mais altas.

Mirella: Um dia, o pai da Maju trouxe a mãe dela aqui e fez uma surpresa enorme pra ela. Aí a Maju nos mostrou esse lugar que tem uma ótima visão para o mar e para o pôr do sol. - explico me sentando em uma das pedras, o Sebastian faz o mesmo ao meu lado, bem próximo de mim. - É estranho.

Sebastian: O quê? - olho para o mesmo.

Ele estava mais bonito que tudo, o vento batia em seu cabelo, bagunçando ainda mais o mesmo, sua camisa social estava com alguns botões abertos e a borda da sua calça estava dobrada, seu rosto estava um pouco avermelhado, acho que não é acostumado a tomar sol e seus olhos constratava com o céu ainda azul.

Mirella: Eu e a Maju crescemos ouvindo a história da sua família. - digo. - Por incrível que pareça, todos tiveram um final romântico. - digo.

Sebastian: Verdade. - ele rir. - Minha família deveria ser considerada clichê demais para a humanidade.

Eu gargalho.

Mirella: É verdade que, seu avô casou com a irmã dele?

Sebastian: Meia irmã. - conserta.

Mirella: Incesto!

Sebastian: Não é incesto, eles não eram parentes. - explica olhando para o mar. - Todo mundo diz que eu puxei meu avô.

Mirella: É? - ele assente.

Sebastian: Eu não tenho quase nada dos meus pais. O cabelo loiro e o olho azul é do meu avô. - fala. - Dizem que até meu jeito em algumas coisas é igual ao dele.

Mirella: Sorte a sua, eu queria ter puxado a minha avó. Mas infelizmente sou a cópia da minha mãe. - bufo.

Sebastian: Você e sua mãe, já conversaram?

Mirella: Nunquinha. Ela me abandonou quando eu tinha 5 anos, dês de lá minha avó cuida de mim.

Sebastian: E você sabe o por quê que ela fez isso? - nego dando de ombros.

Um vento frio bate em nós me fazendo encolher, o Sebastian passa o braço sobre mim me puxando para ele, aproveito para me aconchegar apoiando minha cabeça no mesmo.

Mirella: Nem pense que por causa de hoje eu vou parar de te odiar, viu?

Sebastian: Digo o mesmo. - sua voz sai bem próxima a mim.

Levanto um pouco o rosto pois eu sabia que estaríamos bem próximos.

Dês daquele dia fiquei na vontade de pegar esse homem, e a Mia e o Vicente ficam enchendo meu saco pra fazer isso.

Os olhos do Sebastian descem até minha boca e depois volta a me encarar.

É a minha deixa.

Tiro nosso espaço pessoal e antes que eu pudesse fechar meus olhos ouço o toque do meu celular.

Maldita seja a pessoa que está me ligando agora.

Pego meu celular do bolso vendo o nome do Rafael brilhando.

Sebastian: Não atende. - fala antes que eu atendesse.

Mirella: Hãn?...

O Sebastian coloca uma mão em meu em rosto e me puxa colando nossos lábios.

O celular ainda tocava mas eu tava pouco meu fudendo para isso fazendo o mesmo escorregar e cair na areia.

Meus braços arrodeiam seu pescoço e deixo minha boca entreaberta para que ele prolongasse o beijo, e cacete, se eu soubesse tinha feito antes, né Maiara e Maraísa.

A sua mão que estava em meu rosto sobe até minha nuca e depois o mesmo morde meu lábio inferior.

Eu tava extremamente mole ali sentindo seu gosto e sua boca que explorava a minha com a maior destreza e calmaria.

Um beijo lento mata qualquer um.

Ainda mais quem fica tanto tempo sem ficar com ninguém.

Mas sério, valeu esperar, por quê o Sebastian sabia o que estava fazendo, ainda mais com sua mão que apertava a minha cintura bem na parte em que a blusa não cobria.

Infelizmente, nós seres humanos sentimos falta de ar e por isso o beijo foi diminuíndo até ficarmos apenas com nossas testas coladas.

Eu tava ofegante, ele também estava.

Mas mal pude respirar direito, pois já estávamos no segundo beijo.

...


Só irei postar o próximo capítulo se esse tiver muito comentário.

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