Com todo o meu amor

By babynomore0

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Draco era um menino que apesar de tentar parecer arrogante e chato é um coração doce que só percisa de um fog... More

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capitulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capitulo 20
Capítulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capitulo 35
Capitulo 36
Capitulo 37
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
2 PARTE
"A Aposta"

Capítulo 2

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By babynomore0

Por Draco

Tive muitos pesadelos esta noite, muitos deles onde eu era assassinado pelo Lord, outros onde os meus pais me expulsavam de casa sem nada. Foi uma noite horrível e tudo porque hoje terei de voltar para Hogwarts e tenho menos de 1 mês para matar Dumbledore e também menos de 1 mês para decidir se contarei ou não ao Potter os meus sentimentos. 

Saí do meu quarto, sem nada comigo, uma vez que todas as minhas coisas tinham ficado no dormitório devidamente guardadas. O meu pai esperava à porta de casa para podermos assim ir para Hogwarts.

Cheguei a Hogwarts à hora de almoço, era um domingo e todos os alunos andavam pelos corredores no castelo. O dia estava lindo, os passarinhos cantavam e as folhas verdes das árvores faziam planar o ar da primavera. Nem parecia que tudo iria estar destruído em pouco tempo. 

Fui direto para as masmorras, passei por muitos colegas da Slytherin, muitos me cumprimentaram, mas eu apenas os ignorei, queria chegar ao dormitório o mais rápido possível, tinha de pensar em tudo, não queria ninguém para me atrapalhar. 

Mas, quando estava a virar para o corredor das masmorras vi-o, sozinho. Andava apressado com um pequeno livro para o lado do grande salão, afinal estava a chegar à hora do almoço. Ri baixo pela expressão de perdido que ele levava no rosto. Ele olhou para mim com cara de desentendido, acho que me ri mais alto do que aquilo que tinha pensado. Os olhos dele, diretamente nos meus acho que conseguia ficar horas a olhar fixo só para aqueles lindos olhos. Mas ele continuava com um olhar interrogatório dirigido para mim. Soltei:

- Que queres Potter? Vais continuar com cara de estúpido aí parado a olhar para mim? 

Sei que fui arrogante, mas eu não poderia simplesmente ir à beira dele e cumprimenta-lo como se fossemos melhores amigos. 

- És muito engraçado Malfoy, pelo que vi foste tu que te riste para mim.

-Eu não me ri para ti! 

-Aí não? Então riste-te para quem? Não estou a ver aqui mais ninguém. 

Ele dava passos na minha direção, e eu passos para trás, mas senti as minhas costas baterem contra a parede. Mas ele continuava a caminhar na minha direção.

-Então Malfoy, não me vais dizer para quem te estavas a rir.

Ele estava a chegar tão perto que se ele desses dois passos batia contra mim. 

-Desculpa Potter, mas acho que entendeste mal, não me estava para ti, estava-me a rir de ti. És ridículo. 

A expressão de convencido de Potter abandonou o seu rosto, e uma de espanto apoderou-se dele. 

-Vemo-nos no almoço. - E ele simplesmente virou costas e saio. Mas o que lhe deu? Estava à espera de um contra-ataque, mas ele simplesmente retirou-se.

Fiquei estupefado com o que tinha acontecido, mas decidi voltar ao meu caminho para as masmorras. 

Quando cheguei ao meu dormitório deitei-me na cama e fiquei apenas a olhar para o teto enquanto suspirava pesado. Pensei na conversa que tive com o Potter e uma frase em específico não abandonou a minha mente. " És ridículo". Senti os remorsos das minhas palavras, porque tinha dito aquilo. Eu vim o caminho todo a pensar em formas de me aproximar dele e de ser pelo menos seu "amigo" e a primeira coisa que lhe digo é "És ridículo".

Estava tão nervoso que não consegui medir as minhas palavras, ele estava tão perto e tão lindo, não sei. Aqueles olhos fixos em mim, só de pensar fico quente. Queria tê-lo aqui, queria que ele me tocasse, sentir o seu calor. O meu membro estava duro, duro como pedra. 

Meti a mão por dentro das minhas calças e fiz movimentos de sobe e desce ao longo do meu membro. Pensava naquele olhar, naqueles lábios, no quanto o seu corpo deve ser quente e imaginava como devia ser senti-lo dentro de mim. 

Com esse pensamento acabei por gozar na minha mão dentro das calças, ou seja, vou ter de tomar banho antes de ir para o almoço. O que teria de ser rápido pois faltavam apenas 15 minutos. 

Aposto tomar banho, dirigi-me para o grande salão apressado. Não porque estava com fome, mas sim porque queria vê-lo. 

Sentei-me à mesa e olhei para a mesa de Gryffindor, mas ele não se encontrava lá. Todos lá estavam, menos ele, e o almoço já estava servido. Durante todo o almoço, apenas uma pergunta rodou a minha cabeça, fazendo-me ignorar os meus companheiros de casa. Onde estaria ele? 

Pensei muito e decidi falar com a Granger, eu sei que cai parecer estranho eu perguntar-lhe onde ele está, e ela certamente irá estranhar, mas eu preciso de saber onde ele está, eu tenho de saber. 

Levantei-me e passei pela mesa da Gryffindor, toquei na Granger discretamente.

-Encontra-me daqui a 10 minutos no jardim traseiro, é sério. E venha sozinha por favor. 

Acho que ela estranhou, mas quando olhei para trás ela estava a olhar, e a cara de desconfiada dela passou para um "normal" e ela acenou a confirmar com a cabeça. 

Fui para o jardim traseiro, sentei-me no muro e acendi um cigarro. Esta merda mata-me por dentro eu sei, mas alivia tudo. Por cada trago que dou e por cada bafo de fumo que expulso dos meus pulmões, sinto que os problemas desaparecem, apesar de ter a plena consciência que eles ainda existem. 

Alguém me tocou no ombro lentamente. Assustei-me estava perdido nos meus pensamentos. 

- Não sabia que fumava Malfoy, isso faz mal sabe? 

Felizmente era a Granger. 

Nunca pensei pensar esta frase na minha vida. Mas até que ela não é uma pessoa tão má. 

-Eu sei que sim, mas acho que neste momento é um meu único suporte.

Ela olhou para mim com uma expressão interrogatória e sentou-se ao meu lado.

-Passa-se alguma coisa Malfoy? 

-Desculpa incomodar-te, eu só queria te perguntar uma coisa, mas acho que vais achar estranho e sinceramente acho que já mudei de ideias.

-Pergunta, eu ao contrário de muitas pessoas não julgo ninguém. 

-Senti uma indireta vinda dessa tua afirmação. Ouve Granger, desculpa ser arrogante às vezes, eu não quero ter inimigos mas...

-Malfoy tu és um comensal da morte! Como não queres ter inimigos? É a coisa que mais tens no momento- interrompeu-me

Senti os meus olhos a encherem-se de lágrimas, eu não podia chorar, não agora, não à frente da Granger.

-É que, é que... -olhei para baixo, não sabia o que dizer. Ela pensa que a odeio que os odeio a todos. Mas não, ela está enganada, eu não odeio ninguém, eu não sou assim, não quero ser. 

Uma lágrima escorregou dos meus olhos e eu travei.

-Malfoy, tu estás a chorar? - disse ela pausadamente, com ar de admiração. 

As lágrimas agora não paravam de cair, mas eu não emitia nenhum som, simplesmente não conseguia. 

Senti-me a ser envolvido num abraço, Granger estava a abraçar-me. Nunca ninguém me tinha abraçado antes. Abracei-a de volta e comecei a chorar mais e a soluçar. Ela passava a mão nas minhas costas, tentando me consolar. 

-O que se passa Malfoy?

-Desculpa Granger, desculpa mesmo. Por ser a pessoa que fui nestes últimos anos. Eu não quero isto, eu não quero ser assim. Eu não tenho nada contra ti, não te odeio nem te quero mal. Nem a ti nem a ninguém. Eu não aguento mais isto. Eu não sou livre, estou preso na minha própria vida, na minha própria casa e família. 

Não consigo parar de chorar, e não consigo perceber porque estou a desabafar com a Granger. 

-Desculpa, tu não tens de ouvir isto...

-Olha eu nunca te percebi sabes. Sempre achei que tu eras muito forçado, agira entendo. Tu não és o Draco Malfoy que verdadeiramente és. Tu és o Draco Malfoy que as pessoas querem que sejas. Meu Deus Draco, eu sinto muito. 

- Não sintas... afinal não há nada que eu possa fazer, já estou marcado e já me comprometi. Só queria voltar a trás. 

-Há sempre uma opção. Porque não sais de casa ou dizes aos teus pais que não queres isso para a tua vida?

- De que é que isso me ía adiantar? Os meus pais são frios e para além do mais são comensais da morte, fazem parte do círculo dele. Eles punham-me fora de casa se eu os desafiasse. 

Eu não consigo entender porque estou a contar a minha vida à Hermione mas estou-me a sentir tão bem a fazê-lo...

-Olha eu não te conheço, não temos confiança, mas sabes que podes contar comigo...

-Mas eu fui horrível contigo estes anos todos.

-Sim eu sei, mas eu acredito no arrependimento das pessoas e na sua mudança. Como estava a dizer, podes contar comigo, e se um dia precisares a minha casa tem mais um quarto, eu sei que é no mundo muggle mas se precisares acho que nunca ninguém te vai procurar lá. 

- Eu não tenho problemas com muggles, acredita, isso é uma capa que uso. Eu não sou preconceituoso. Obrigada por isso Hermione, se é que te posso chamar assim.

-Claro que podes. Sempre que precisares podes falar comigo. - Ela levantou-se- mas o que me querias perguntar?

Lembrei-me do Harry e acho que fiquei vermelho, senti as minhas bochechas a aquecerem. 

-Ahhhh, sabes onde está o Potter?

Ela olhou para mim confusa.

-Draco, porque queres saber onde está o Harry? 

-É que ele não foi ao almoço... 

-Mas tu nunca te importaste com ele... MEU DEUS!!! TU GOSTAS DELE!! 

Quando a ouvi dizer isto os meus olhos arregalaram-se e agora sim fiquei vermelho.

- Não, não. Não é isso... 

-Se não é então porque ficas-te vermelho? 

-Prometes que não dizes a ninguém? Nem a ele?

-Claro que sim Draco, não tenho 12 anos, sei muito bem o que é gostar de alguém que não podemos. Mas não, não sei onde ele está. 

-Merda.

-Passou-se alguma coisa? 

Contei-lhe o que se tinha passado naquela manhã 

-Isso foi realmente mau da tua parte Draco, mas ele deve estar bem. Deve ter ido passear com o Hagrid, vais ver que ao jantar ele já estava na mesa.

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