Bondage, Discipline, Sadism a...

deanhiddles tarafından

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***AVISO*** Colocando o aviso aqui porque muitos não lêem a descrição até o final. NÃO há continuação e cabe... Daha Fazla

One
Three
Four
Five
Six
Seven
Eight
Nine
Ten
Eleven
Twelve
Thirteen
Fourteen
Fifteen
Sixteen
Seventeen
Eighteen
Nineteen
Twenty
Twenty One
Twenty Two
Twenty Three
Twenty Four - Through His Eyes
Twenty Five
Twenty Six
Twenty Seven
Twenty Eight
Twenty Nine
Thirty
Finale

Two

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deanhiddles tarafından

O primeiro interrogatório com Larkin havia sido um grande fracasso e esse bendito serial killer estava me dando nos nervos. Tudo depois daquele interrogatório me dava nos nervos. Esse Stephen Larkin era mesmo um insolente, não sei porque diabos não o havia prendido. 

"Charlie, tem um momento?" Sam disse, enfiando a cara dentro do meu escritório. 

"Claro, Sam, entra aí." 

"Bem, de acordo com seu relatório, o Larkin não disse muito, certo?" assenti com a cabeça. "O advogado dele concordou em trazê-lo para ser interrogado mais uma vez." 

"Olha, Sam, acho que isso vai ser meio inútil. Ele não parece saber de muito, e se sabe, está escondendo muito bem." argumentei. Não estava nem um pouco a fim de interrogar aquele sujeito mais uma vez. 

"Ele ainda é o principal suspeito, Charlie, e não é sempre que alguém como ele concorda em vir pra delegacia e ser interrogado pela segunda vez."

"Alguém como ele? O que esse cara tem de tão especial que todo mundo nessa divisão o trata como se fosse o Papa? Isso já está me dando nos nervos!" 

"Ele é, simplesmente, o segundo homem mais rico da América, Charlotte. Uma pessoa pública que pode ser gravemente afetada só por estar pisando numa delegacia. Então me faça um favor e o interrogue, sim?" ele disse impaciente.

"Tá bom, tanto faz." bufei, frustrada.

"Como vão as coisas com você?" ele mudou de assunto. 

"Tudo vai bem, a mesma monotonia de sempre. Sabe como é, né?"

"E você tem…" ele pigarreou "saído com alguém?"

"Tipo num encontro? Não tenho muito tempo pra isso." 

"Ah sim. Se você… sei lá, não tiver fazendo nada no sábado, quer jantar comigo?"

"Acho que essa não é uma boa ideia, Sam." 

"Só como amigos mesmo, Charlie." 

"Eu realmente preciso me focar nesse caso, pode custar a minha carreira." 

"Oh Charlie, um dia essa sua mania de levar o trabalho tão a sério vai te colocar em alguma enrascada." beijou minha testa e saiu da sala.

Passei o resto do dia analisando arquivo atrás de arquivo, procurando uma pista de quem diabos poderia ser aquele assassino. A lista de suspeitos era escassa, já que esse cara era praticamente um mestre no que fazia. Não haviam impressões digitais ou pegadas. Os corpos eram, na maioria das vezes, encontrados em subúrbios comandados por gangues latinas e nunca era possível encontrar marcas de sangue no local. Ou sequer uma gota do mesmo. Não sabia como, nem o porquê daquele bendito bandido drenar suas vítimas. Alguns anos atrás se ouvisse a descrição dos corpos poderia jurar que esse bandido era, na verdade, um vampiro. Como adolescentes podem ser idiotas. Apaguei as últimas luzes da divisão e peguei o elevador em direção à garagem. Cumprimentei Alan, o segurança, e entrei na minha GMCYukon. A noite estava quente, como sempre, mas não era um calor incomodo. A lua brilhava cheia no céu e essa seria uma noite perfeita pra caminhar na praia. Se eu ao menos fizesse isso. Não que eu seja antisocial, eu tenho alguns amigos, porém prefiro passar meu tempo aperfeiçoando o que faço e livrando as ruas de Miami de criminosos sem escrúpulos. Estacionei o carro e segui em direção à porta do meu apartamento. Ao entrar percebi que a luz da secretária eletrônica piscava, indicando que havia uma nova mensagem ali. Apertei o botão ao que comecei a me despir de minhas roupas. 

"Oi Charlie, sou eu. Estou meio entediada, e consegui tirar dois dias de folga essa semana, então vamos a Royale amanhã? Me liga assim que ouvir isso. Beijo

A voz de Lauren, a pessoa que eu chamava de melhor amiga, ecoou pela sala de estar. Não estava nem um pouco a fim de ir àquela boate, mas sabia bem que ela invadiria minha casa e me arrastaria pra mesma. Retornei a ligação e marcamos de nos encontrar no dia seguinte. Tomei um longo banho quente, pensando em coisas aleatórias, ao sair do banho olhei de relance para a janela onde vi uma quatro por quatro estacionada com os faróis baixos. Suspeito. Talvez eu quem estivesse analisando as coisas demais, mania de policial. Fiz o meu jantar e comi o mesmo em silêncio. Algum tempo depois lavei a louça e voltei para o quarto, observando que a bendita quatro ainda estava ali. Chequei o compartimento secreto que ficava na cabeceira da minha cama e respirei um pouco mais aliviada ao encontrar minha arma ali. Tranquei as portas e ativei o alarme, me dirigindo para a cama mais uma vez. Ao olhar de relance para a janela pensei haver ter visto um rosto familiar, mas o sono foi mais forte que eu e acabei dormindo.

**

No dia seguinte, observei uma grande movimentação na porta da delegacia. Havia vários repórteres e fotógrafos ali. Será que finalmente havíamos prendido a Paris Hilton por poluir a sociedade com sua falta de cérebro? Bem que eu queria. Estacionei o carro no subsolo e peguei o elevador, indo em direção ao meu escritório. 

"Charlotte!" Brian exclamou exasperado quando eu adentrei a divisão.

"O que foi dessa vez, Clifford?"

"Ele... ele…" tentou explicar, sem fazer sentido algum. 

"Primeiro de tudo: quem é 'ele'?"

"Steve Larkin." 

"O que tem o mauricinho?"

"Ele está aqui." 

"Ah, é por isso que esta esse alvoroço todo lá fora?" 

"Sim. Ele já está na sala de interrogatório esperando por você." 

"Acho bom que a majestade esteja disposta a esperar mais, tenho muito o que fazer hoje." 

"Ele parece estar disposto a cooperar, mas só pode ficar por mais uma hora e meia." 

"Tá bom, já estou indo interrogá-lo." Coloquei minha bolsa sobre minha mesa e tirei minha jaqueta. Dobrei as mangas 3/4 da camisa que vestia e respirei fundo, até finalmente me dirigir à sala de interrogatório. Ao adentrar a mesma me deparei com aquela visão do paraíso, digo, do inferno. Larkin vestia um terno risca de giz cinza, sua camisa era branca e a gravata vermelho sangue. Quase da mesma cor de seus lábios, nem me pergunte como eu sabia disso. Ele, que estava olhando pra baixo, ergueu a cabeça lentamente em minha direção e me mirou com suas brilhantes íris azuis. Aquele era o tom de azul mais profundo que eu já havia visto, era como se alguém tivesse tirado uma cópia da cor do Oceano Pacífico e a depositado em seus olhos. 

"Tenente." abriu um sorriso largo e até aquilo sobre ele me enlouquecia. Afastei todos aqueles pensamentos da minha cabeça, tentando me focar no que tinha que fazer. A sensação de dejá vu foi quase inevitável. 

"Senhor Larkin. Espero que o interrogatório de hoje seja um pouco mais proveitoso. - tentei manter minha voz mais séria o possível.

"Nós dois podemos deixar tudo mais proveitoso tenente, é só você pedir." piscou e eu me forcei a ignorar o duplo sentido daquela frase. Decidi ignorar a frase por inteiro. 

"Quero deixar claro que não vou tolerar que desrespeite minha autoridade, aqui não é um lugar pra socializar. Eu não quero ser sua amiga, então vamos direto ao ponto." 

"Ouch. Assim fere meus sentimentos." 

"Luna. Você não a conhecia, certo?"

"Certo. "

"Não há uma possibilidade de que ela tenha sido uma ex namorada ou algo assim?"

"Duvido muito. Eu tenho um tipo específico de mulheres com as quais me envolvo." disse, me olhando de cima a baixo e eu me forcei a ignorar aquilo.

"Ela também nunca trabalhou para o senhor, certo?"

"Eu adoro mulheres de saia."

"Como? O que isso tem a ver com a pergunta que te fiz?"

"Está usando uma saia hoje tenente, eu amo mulheres de saia. Saias são fáceis de tirar." 

"Responda minha pergunta, Larkin. "

"Suas pernas também são lindas, tenente, pratica exercícios? Apesar que por enquanto sua bunda é a minha parte favorita do seu corpo." 

"Já chega!" Bati com as mãos na mesa, me encurvando de modo que pudesse encará-lo mais de perto. "Sugiro que comece a falar, senhor Larkin, ou vai estar mesmo numa fria". 

"Retiro o que eu disse. Achei uma parte do seu corpo que empata com a sua bunda." ele disse, encarando meu decote, que agora parecia grande demais e em seguida subindo o olhar até que esse viesse de encontro com o meu.

"Acho que está se esquecendo de uma coisa: quem está sendo interrogado aqui. Essa pessoa é você e não eu." 

"Não me esqueci de nada, tenente. Afinal, se fosse eu quem estivesse te interrogando, essa mesa não estaria vazia, você não estaria de pé e muito menos usando suas roupas." Ele passou a língua pelos lábios e eu fiquei fixada naquele movimento por um tempo, antes de sair em disparada em direção ao banheiro. Agradeci aos céus por ninguém haver me parado no meio do caminho. Fechei a porta atrás de mim e lavei meu rosto, jogando um pouco de água em minha nuca e pescoço. Encarei meu reflexo no espelho, observando que estava um pouco corada e nem ao menos sabia o porquê. Ouvi uma batida na porta e despertei do que fazia. 

"Um minuto." A pessoa continuou insistindo e eu bufei, abrindo a porta. "Que merda, eu disse que… - fui praticamente atropelada por um armário. Armário esse que tinha nome, sobrenome e belos olhos azuis. Stephen Larkin." 

"Mas que porra é essa?"

"Estava com saudades, tenente." disse, me pressionando contra a parede usando seu corpo.

"Sai de perto de mim." rosnei entre os dentes. 

"Me diz uma coisa, tenente. O que eu preciso fazer pra entrar em você?"

"O quê?!" exclamei, me sentindo repentinamente ofegante.

"Isso mesmo que ouviu, tenente. O que é preciso pra eu te levar às estrelas e de brinde ouvir sua voz gritar meu nome em meu ouvido enquanto o faço?" aquela frase teve um efeito inesperado em mim. Meu corpo formigava por dentro, principalmente na região inferior do mesmo, e formular qualquer frase que fizesse sentido estava fora de cogitação. 

"Seu... seu..." ele não me deu nem a chance de terminar a frase. Seus lábios cor de sangue tocaram os meus com pressa e agressividade, seu corpo se pressionou mais ainda contra o meu e eu já podia sentir cada músculo do mesmo contra minha pele ainda coberta. As mãos ágeis e firmes estavam em minha cintura, onde ele me apertava com tanta força que eu temia sair machucada no fim daquilo tudo. Sua língua pediu passagem e eu fui transportada para uma outra dimensão ao que essa tocou a minha. O turbilhão de emoções que senti me atordoava e ao mesmo tempo me dava a maior sensação de prazer que havia sentido em minha vida. Será que ele estava tentando me levar às estrelas apenas com um beijo? Porque estava funcionando. Nossas línguas ficaram naquela dança por algum tempo enquanto nossas mãos se aventuravam pelos corpos um do outro, as minhas mais confusas, sem saber onde e como tocar naquele corpo esculpido pelos deuses, e as dele experientes me tocando nos lugares certos e da forma certa. Aquilo não durou muito tempo, apenas o suficiente pra que eu percebesse que nunca iria ser afetada daquela forma por nenhum outro homem e que também aquele era o pior erro que havia cometido. 

"Abusado!" exclamei ao separar nossos lábios, dando um tapa ardido no lado esquerdo de seu rosto. Ele virou o mesmo levemente e deu uma risada. No minuto seguinte minhas mãos estavam firmemente presas ao lado da minha cabeça e seu rosto a milimetros do meu. 

"Tenente, pra que tanta negação? Eu sei que você quer o mesmo que eu, que está louca que eu repita o que eu fiz. Que já está bem excitadinha só de pensar nisso." ele disse a última frase no meu ouvido, fazendo com que eu fechasse meus olhos com força. "Eu vou deixar que pense com calma no assunto, e esse tapa foi o último que você me deu em toda sua vida. Até." Larkin depositou um beijo sobre meu pescoço e saiu do banheiro.

Não sei quanto tempo ainda fiquei ali, escorada naquela parede, parecendo estar sem chão. Tudo o que sei é que, quando saí dali, Larkin havia deixado a divisão e minhas pernas pareciam ter sido feitas de gelatina. Me concentrar em qualquer coisa pelo resto do dia foi extremamente difícil, se não impossível. Ainda estava tentando formular uma razão plausível pela qual eu havia gostado de estar trancada num banheiro comStephen Larkin e, pior ainda, sendo atacada por ele. Agradeci aos céus quando cheguei ao meu apartamento e praguejei ao encontrar Lauren em meu quarto com um vestido e saltos altos separados para que eu usasse mais tarde. 

"Ah, que bom que chegou. Já estava cansada de esperar." 

"Você já está pronta?" perguntei.

"Não vai me xingar por ter separado sua roupa? Você sempre faz isso." ela me olhou com a sobrancelha arqueada.

"Não." 

"Tá bem esquisita hoje hein, mas se arrume aí pra gente sair logo." 

Quarenta minutos depois eu estava pronta. O vestido vermelho sem alças e curto parecia colado demais ao meu corpo. Me sentia extremamente desconfortável o usando em cima do sapato preto e extremamente alto. Meus cabelos negros estavam cuidadosamente escovados e leves ondas se formavam nas pontas dos mesmos, a maquiagem era forte nos olhos com um batom nude. 

"Nós vamos arrasar hoje." Lauren disse animada e eu ri. Ela usava um vestido branco de uma alça só, sapatos rosa neon e seu cabelo castanho claro emoldurava sua face com delicadeza, os olhos verdes estavam delineados com várias camadas de lápis preto e ela usava um batom vermelho.

"Vamos embora então?" perguntei, vendo-a concordar.

A Royale era a boate mais badalada de Miami. Ali só entrava a elite da elite, agradeci a Deus por Lauren ser filha de um banqueiro texano de sucesso, caso o contrário nossa entrada ali nunca teria sido permitida. Caminhamos em direção ao bar, onde nos sentamos. Haviam várias pessoas na pista de dança, mas não estava exatamente lotado. 

"O que as duas lindas mulheres gostariam de beber?" o bartender perguntou e pude ver o brilho nos olhos de Lauren de longe. Ele era bem o tipo dela, tipico modelo da hollister. 

"Vou querer uma margarita." pedi.

"E você, gata, o que quer?" ele sorriu de lado pra Lauren, que retribuiu.

"Sei lá. Me surpreenda." ela disse e ele foi preparar os drinks.

"Você não toma jeito, não é Lauren?" eu ri, vendo-a me acompanhar e parar de rir do nada.

"Agora seria uma boa hora pra socializar, tenente?" ouvi aquela voz que me causava arrepios nos lugares mais inesperados do meu corpo. Ao me virar pra trás o encontrei me encarando com o mesmo sorriso sedutor nos lábios, e pensar que eu não achava que Steve Larkin pudesse ficar ainda mais atraente.

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