Coisas de tradição: Um amor a...

By Diocleciana_Faife

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Desde tempos remotos, África é um continente que tem uma tradição que me é estranha. As vezes penso que não s... More

Luana Aguiar
Nicholas de Eduardo Aguiar
Meu primeiro dia na escola
Meu primeiro dia na escola (cont...)
O acidente da Esmeralda
A tentativa de violação
Nossa esperança: Telaisa♡
A grande descoberta.
Uma súbita doença
Decepção...
Sinais
O rio proibido
O rio proibido... 2
Aparição da maldição
Pedido de Desculpas
A pior decisão: Como mãe?
A mudança
Pôr do sol
Deslize
Confissão
Fuga
Primeira menstruação.
...
...
As consequências

De novo, os mesmos erros: MEU PRIMEIRO BEIJO

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By Diocleciana_Faife

Luana narrando:

Percebi que Ndambi realmente queria que ela a cortejasse, mas ela não terá esse luxo. Nicholas tinha, tem e sempre terá um bom gosto.

Mas eu não sabia porquê que ele continuava a me seguir para onde eu ia...

Eu realmente não entendia, ele me odiava, de repente começou a me tratar como se eu fosse parte dele. Para quê era aquela cortesia toda? Será que ele queria uma irmã para compartilhar momentos da vida dele? Porque Telaisa era muito pequena para entender ele.

Enquanto caminhávamos, conversávamos!

- Como você está? Perguntei

- Nossa!!! Achei que nunca fosses perguntar.
Disse ele naquele tom de convencido que ele usava porque sabia que me irritava. Acelerei o passo.

- Mweti, relaxa! Disse Nico acompanhando meu passo.

- Porquê tens que ser sempre...

- Sempre...?

- Enjoadinho!

- Que simpática!

- Diminua a ironia que ficas mais irritante, se me faz favor.

- Vais ao rio ou para casa?

- Rio. Hoje é um dia calmo, se sua noiva não aparecer, só estará eu por lá.

- Eu não sou gente?

- Você não irá para lá. Nico, da última vez que tu foste acabaste doente e seu pai colocou a culpa em mim. Agora, agora você não vai lá. Não na minha companhia.

- Posso convidar Ndambi, então.

- Sua vida, suas decisões, seus 17 anos... Em suma, faça o que te der na cabeça, Maninho.

- Me dá na cabeça ir ao rio agora. Principalmente depois de sentir aquela água fresca e descobrir que não me faz mal algum.

- Eu mereço. Falei revirando os olhos.

Chegamos no rio e enfrentamos a mesma crise. Eu fiquei com vergonha e por conta disso, fez-se um silêncio.

- Mweti, o que se passa?

- Eu preciso me banhar e sabes né?

- Meninas virgens são tão estranhas. O que custa te despires e banhar?

- Vais me ver nua. Isso é que custa.

- Hufff - suspirou Nico - façamos assim, eu me viro, tu fazes isso, entras no rio e me avisas.

- Nico, dá para me ver daí...

- Nada mais para o leito, eu só vou meter meus pesinhos lindos.

- Nossa, como você se ama. Está certo, vire.

Nicholas Narrando:

Eu me virei, mas por detrás de mim estava a maior formação de Deus na terra pronta para ficar tal qual Deus a trouxe a terra.
Calma Nico, calma Nico... Foi o que eu disse para minha mente. Arrefeça garoto, arrefeça... Foi o que eu disse para meus estímulos...

A vontade de me virar era maior que eu, mas ela confiou em mim e eu não podia desaponta-la.

Era uma verdadeira tentação -  "Tentação é quando a mente diz uma coisa e os sentidos pedem outra" - ter que equilibrar isso foi um sacrifício, mas eu consegui.

- Nico, podes virar. Finalmente a voz da liberdade

- Se levas esse tempo todo para despir capulanas, quanto tempo levas para vestir?

- Os nós feitos nelas levam muito tempo para fazer assim como para desfazer.

Ela congelou.

- O que se passa? Perguntei

- Como eu vou nadar?

- Mweti, Luana Aguiar, por favor menina. Imagina que estás sozinha e nada.

- Ouvindo sua voz?.... Impossível!

- Mweti, somos irmãos. O que posso fazer contigo?

- Nada, mas tenho.... ham... realmente... vergonha. Disse Mweti tentando proteger seu corpo com seus braços.

Aquela paisagem me pôs abusado. Eu já não respondia por mim. Tirei a camisa e o plover que trazia, deixando o ar abraçar e beijar meu peito. E Mweti, nada falou, nada fez. Senti que sua mente ordenava que ela me mandasse parar mas seus sentidos não.

Me joguei na água, me aproximei dela lentamente e baixo perguntei:

- Do que tens vergonha?

Como eu esperava, nenhuma palavra saiu de sua boca. Segurei no braço dela e desatei suas mãos do corpo, fazendo com que eu fosse o único protetor de sua pele.

A encubei e palavras ela não proferiu. Mweti olhava para mim como quem dizia "espero que pares antes que seja tarde"

Luana narrando:

Minha consciência mandava, meu desejo ordenava. Eu tentei fazer minha boca falar, mas a única coisa que ela conseguiria seria pedir que ele aproximasse mais.

Foi como se ele lesse minha mente. Nico chegou tão perto que dava para sentir o ar dele na minha pele.

Ele estava tão calmo, mas eu estava com o respirar rápido e ofegante. Meu coração.... quase que saía da boca.

Meu Deus, faça ele parar porquê eu não consigo - disse dentro de mim.

E poucos segundos depois, o inevitável aconteceu.

Seus lábios colidiram com os meus e eu não resisti.
Ndambi tinha um talento de se fazer nas horas erradas e em lugares errados.

Enquanto nos beijávamos, ouvimos aplausos. Nico ouviu antes de mim e parou de me beijar, eu ainda inconsciente não percebi porque ele parou só depois ouvi os aplausos....

- Ndambi. Judiei. Mesmo sem olhar, eu sabi que só ela faria aquilo.

- Ora, ora o que temos aqui? Os irmãos Aguiar no maior incesto.

- Nico, não é meu irmão. Já deverias saber. Porquê não procuras algo para fazer?

- O que diriam se soubessem que vocês ficam assim no rio?

- Ninguém acredita em ti, Ndambi. E você já disse isso uma vez, não seria novidade para ninguém, tragédia.

- Os defuntos castigam incesto, Mweti sabe disso.

- Nico NÃO É MEU IRMÃO.

Ndambi retirou-se, com fumassa saindo por todos burracos que Deus lhe concedeu.
Quando Nico ouviu aquilo, ficou feliz por um instante, mas....

- Quer dizer que não sou seu irmão?

- Óbvio que é! Me desabraça. Estás maluco? Porque me beijaste?

- Mweti eu...

- Não inventa história. Eu  sabia que sua cortesia não era a toa. Só não imaginei que quisesses perder a cabeça.

- Não fizeste nada para  impedir.

- Somos irmãos Nico, Irmãos....

Confusa, sem entender nada, nadei para a margem. Sem pensar na vergonha eu vesti-me e dirigi-me a casa.

Nicholas Narrando:

Céus. Mweti ficou assustada, realmente eu não deveria ter beijado ela, mas não resisti a pressão do desejo. E aquele beijo nunca mais saiu da minha cabeça.

Saí do rio para casa.

- Será que sempre que sais com Mweti tens que voltar ensopado? Perguntou-me a mãe furiosa.

- Amanhã você me dá bronca. Hoje não estou com cabeça. Respondi, triste e sereno.

Eu achava mesmo que Mweti tinha gostado do beijo e que ela tinha apagado a imagem do Nicholas irmão. Mas ela dissera aquilo só e só para alinhar Ndambi e eu tinha acreditado naquilo. Em pocos degundos já tinha idealizado mais beijos e banhos no rio. Era tudo coisa da minha cabeça.

Cheguei no quarto, troquei a roupa e me joguei na cama. Nem sei porque me sequei eu me molhei com meu próprio choro. Não era possível, tinha de existir outra explicação

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