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A Jéssica só chegou me pedindo pra confiar nela e não tentar fazer nada a respeito, por que ela é a fodona e sabe resolver a porra toda sozinha, imoral fazer as coisas sem no mínimo me avisar sobre nada, quando eu me estresso pra caralho e falo o que eu penso vem geral falar que é sem motivo.
Mas beleza, eu tenho que concordar que ela é esperta pra caralho, e também ela pediu demais pela Marina, fiquei de boa por isso também, mesmo querendo ir pra cima eu só concordei e vou deixar rolar.
Se der errado em alguma parte eu novamente vou deixar rolar, por que se ela tem capacidade de ser meter com inimigo ela também tem disposição e inteligência pra dar fuga se for o caso.
Desci do carro olhando pra cara da Érica que já tava do lado de fora com a pequena no colo e ele me olhou também com cara de deboche.
Érica: Oi, né.
Th: E ai, qual foi?
Érica: Nada, eu só acho que tu marcou uma coisa comigo a duas horas atrás e chegou só agora, não tem mais clima! Tive que ir buscar minha filha na creche, então não tem como sair.
Th: Foi mal, pelo menos tive a consideração de vim pessoalmente, pensei em mandar mensagem mas eu sei que tu ia surtar sem motivo.
Érica: Preciso te entregar um bagulho, por que veio de carro, isso tudo é preguiça?
Th: Não tava por aqui não, acabei de chegar e vim direto pra cá! - Falei olhando ela abrir a porta.
Ela pegou a menina colocando na cama e eu continuei observando a garota, mas depois tirei a atenção quando vi a mão dela na minha frente me entregando dinheiro.
Érica: A um ano atrás, quando eu não tinha nada tu me deu dinheiro pra comprar comida e outras coisas, esse já é o meu terceiro pagamento desde que comecei a trabalhar, mas eu nunca esqueci não.
Th: Deixa isso, maluca. Nem tem necessidade, fica pra tu.
Érica: Não, Th. Por favor, pega.
Th: Já falei que não precisa, compra alguma coisa pra menina ou até pra tu, esqueçe, não te emprestei na intenção de receber de novo um dia, tá de boa pra mim, fica suave.
Ela bufou deixando o dinheiro do lado e sentou no meu colo me abraçando, não gostava de ninguém me apertando então sem ser muito grosso eu tirei a mão dela de mim.
Th: Não é nada contigo, eu só não gosto.
Érica: Eu sei, vou fazer a janta quer ficar pra comer? - Neguei.- uma pena, minha comida é maravilhosa! - Falou rindo.
Th: Já tenho uns rolo marcado ainda hoje.
Érica: Que chato, tem nem vergonha na cara de dizer que vai ir pra casa de alguma mulher? - Neguei.- sorte sua que eu não consigo te odiar.
Th: Fazer o que, continuo solteiro, parado que não vou ficar né, tenho laço com ninguém e nem pretendo.
Ela riu negando com a cabeça e a gente até trocou uns beijos mas meu celular vibrou com mensagem da outra, então logo meti o pé pro outro encontro.
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