Love (Ro)bot (Jaewoo)

By leecity127

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Em um futuro onde humanos convivem com androides de alta tecnologia, Kim Jungwoo é o primeiro protótipo de an... More

storyline - explicações e personagens
Capítulo 1
capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8: "eyes talk"
capítulo 9: how being alive looks like
capítulo 11: feels like home
reescrevendo!!

Capítulo 10: i wanna meet you again

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By leecity127

Terça-feira, 16 de abril de 2030

Na Future Arts, iniciava-se um período novo. Todo ano, nesse mesmo mês, os androides considerados "alunos" (os tais de artes), poderiam iniciar aulas normais em suas devidas classes e cursos de escolha de seus criadores. O objetivo da escola era tentar ensinar com métodos humanos os androides a realizarem o que lhes eram pedido. Porém, até esse ano, o projeto nunca foi bem sucedido, de forma que eram literalmente apenas máquinas sendo controladas por códigos e programações que passavam longe de absorver conhecimento sem uns números binários a mais em seus pseudocérebros.
Jaehyun dava graças a Deus, Alá, ou seja lá que tipo de divindade exista, que Jungwoo estava no primeiro ano e não precisaria vê-lo em todas as aulas.
Mas Mark e Yangyang não fugiram dessa durante as aulas da manhã E da tarde. Mark sentia-se estranho, como se tivesse ganhado um "irmão" agora e de repente, estudava com ele. Yangyang, que havia acabado de mudar seus pensamentos sobre a máquina, achava interessante. E engraçado.
— Por que você se incomoda tanto? Deixa isso de lado, Mark. Olha isso, ele é simplesmente um aluno perguntando as coisas e errando questões. — Yangyang conversava com o amigo durante a aula.
— Não é você que foi trocado pela família por... ele. — Mark recuava. — isso não vai rolar.

— Aposto que ele também não gostaria de saber que ele foi o motivo de você ter sido "trocado". Provavelmente se sentiria péssimo.

No intervalo do período da manhã, Jaehyun não se sentia preparado para a prova da aula seguinte, então precisava estudar mais um pouco. Com a apostila e algumas anotações em mãos, Jae entrou em uma sala com a placa "sala de estudos" na porta. Imaginando que estivesse vazia, abriu a porta lentamente para confirmar sua suposição.

Não. Ela não estava vazia.

E lá, logo em sua frente, sentado na mesa do fundo com a cara nos livros, estava Kim Jungwoo.

O próprio.

A primeira coisa que passou na cabeça de Jaehyun era fechar aquela sala imediatamente e procurar outro local.
Mas pensou outra vez. E outra, e mais outra. Então apenas entrou, sentando em outra mesa, daquelas redondas.

— Oi! É... — Jungwoo quis puxar conversa, mas não sabia seu nome.
— Jae... Jaehyun.
— Ah, certo. Eu... já te vi algumas vezes, não?
— N-não, não. Sou do segundo ano. — Jaehyun mentiu: lembrava de cada encontro de olhares entre os dois.
— Claro que não. Onde estava com a cabeça?
— O que está fazendo aqui? não pode simplesmente guardar nos seus mil programas a matéria e tirar 10 na sua próxima prova? — Jaehyun perguntou segundos de silêncio depois, rindo de canto. — Queria eu, ter um "cheat" na vida.
— Eu... não sei fazer isso. Não tem o porquê eu saber — Jungwoo parecia desanimado.

— Definitivamente tem algo de errado com você. — debochou.
— Meus criadores também acham.
Jaehyun, que havia desviado o olhar, se direcionava ao robô novamente.
— Espera, o quê? Era para ser apenas um jeito de falar-
— Eles não me deixam conviver com outros androides, trocam peças minhas o tempo todo e já pensaram em me resetar ou me desmontar centenas de vezes. E isso só o que eu escutei... não moro com eles para saber o que pensam de mim.
— Mas... por quê??
Uma lágrima saía do sistema do menino feito de peças.
— E-eu não sei, eu fiz algo de errado? Eu estou me comportando de forma errada?
— Se você não sabe como eu vou saber? Nunca convivi com um androide. Quer dizer... dessa forma.

— Eu sou uma máquina acima de tudo, afinal, não é? — disse, limpando a lágrima e juntando suas coisas.
— Não foi o que eu quis dizer, me desculpa- espera!!
Jungwoo havia se levantado e se direcionado à porta. O humano tentou contê-lo, segurando seu braço.

Como poderia ser um simples pedaço de aço, coberto por uma pele digitalizada?

— Posso te encontrar de novo? — soltou o braço do androide, desconfortável. — logo.
— Talvez? Se eu não for desativado até lá.

E logo o loiro (e Jae se perguntava do que diabos era feito seu cabelo) saía da sala, deixando Jaehyun sozinho, com seu material, faltando cinco minutos para o sinal indicar o fim do intervalo. Percebia que não havia estudado e tirado suas dúvidas, devido ao encontro tão inesperado.

"Por que eu disse aquilo? Não tem como ele ficar magoado... tem?"

Por que querem o desativar??"

Essas perguntarias ficariam martelando em sua cabeça e tirando sua atenção como gotas de uma goteira caindo no chão de forma regular e incessante, durante a prova e o resto de seu dia.

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