A escolhida

By Ladycobblepot

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Natacha Reis não esperava participar de um concurso para ser fotógrafa oficial da seleção brasileira, muito m... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23

Capítulo 5

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By Ladycobblepot

Minha entrevista estava marcada para ser as duas horas da tarde, então cheguei vinte minutos antes. A sensação de estar na Arena Corinthians é a mesma, como se fosse a primeira vez em que eu entro aqui. Um nervosismo muito grande toma conta de mim, isso é até normal porque sempre fico nervosa, principalmente nos momentos mais importantes da minha vida.

Penso sobre todas as possíveis perguntas e minhas possíveis respostas. Respiro fundo e tento manter a calma. Olho em volta e percebo que sou a única que está aguardando. Será que marcaram em horários distantes um do outro? Talvez tenha algum tipo de teste depois.

— Natacha? — Uma mulher loira e elegante, que segurava uma pasta em suas mãos, me chama. — Vamos?

— Sim. — Respondo sorrindo.

Me levanto e a sigo até o camarote da Arena. — Nunca tive a chance de entrar aqui, geralmente são pessoas famosas que ficam na área vip. — Ela abre a porta, sorrindo simpaticamente. Depois se retira, fechando a porta assim que eu entro.

— Bom dia, Natacha. Eu sou o Luciano e faço parte do RH da CBF. — Um homem de terno, que aparentava ter uns cinquenta anos, me cumprimenta de pé e estende a mão para mim.

— Bom dia. — Cumprimento-o, apertando sua mão.

— Aqui é um lugar bem inusitado para fazer uma entrevista, não é? — Comenta ele com bom humor. — Mas futebol é com a gente mesmo. Sente-se, por favor.

Faço o que ele pede e me ajeito numa cadeira em sua frente.

— Eu li a sua redação, olhei todas as fotos e vídeos de ensaios feitos por você e são ótimos materiais. Você preencheu todos os requisitos, mas preciso conhecê-la melhor. Me fale um pouco do seu conhecimento acadêmico, se tem outros cursos, se trabalha atualmente...

— Eu vim para São Paulo em 2016, fiz um curso tecnólogo de fotografia e consegui um estágio por meio do curso. Trabalhei lá até seis meses atrás e agora tenho o meu próprio estúdio, mas ainda presto serviços para eles quando necessário. Cursei publicidade e propaganda à distância e ainda curso idiomas.

— Em seu currículo diz que você é fluente em inglês e espanhol, correto?

— Sim, foram as primeiras línguas que eu estudei. Inglês eu estudo desde os onze anos, espanhol não faz tanto tempo, só uns três anos, e agora eu estou estudando francês e italiano. Ambos eu comecei a estudar no ano passado, então estou no nível básico ainda.

— Logo não será mais bilíngue. — Ele sorri. — Dominar idiomas estrangeiros é essencial para esse ramo. Principalmente quando trabalha para grandes empresas ou pretende alcançar um maior número de clientes, se tratando de fotógrafos que possuem um plano de carreira que vai além. — Comenta. — Você gosta de futebol? Acha que seria difícil fotografar os jogadores em campo?

— Eu adoro futebol, sou corinthiana desde criança, mas só passei a acompanhar todos os jogos em 2017 mais ou menos. Gosto muito de ver a seleção brasileira jogar e torço bastante. E acho que não seria difícil fotografar porque existem técnicas de fotografia, sempre escolhendo o melhor ângulo e momento certo, sem contar que hoje a tecnologia está bem avançada e tem aparelhos que tiram fotos perfeitas em movimento. — Digo calmamente, que novidade.

— Que bom. — Diz ele. — E por que a CBF deveria te contratar?

Meu Deus, me ajuda.

— Bom...porque eu uma fotógrafa muito dedicada e comprometida com o meu trabalho, tenho paixão pelo que eu faço e acredito que quando temos paixão naquilo que fazemos, ficamos motivados a trazer sempre os melhores resultados e trabalhamos com mais satisfação. Acredito que posso aprender muito com essa oportunidade única, também contribuir positivamente em algo para a CBF.

— Certo. — Ele faz algumas anotações. — No momento nós estamos procurando um auxiliar em fotografia, porque o Lucas, nosso fotógrafo oficial, irá se mudar para a Europa e será fotógrafo de um time europeu. Então precisamos de alguém para se adaptar com o serviço, rotinas e tal, para depois deixar de ser auxiliar e ser como o Lucas. Para trabalhar conosco precisa ter disponibilidade de horário e disposição para viajar com a esquipe. Nós fizemos todo esse processo seletivo para inovar e dar novas oportunidades, foi difícil escolher apenas uma pessoa de cada estado para fazer entrevistas, mas entraremos em contato mesmo que não tenha passado. Acredito que até o fim dessa semana teremos uma resposta.

— Tá. — Digo assentindo.

Não creio que fui a selecionada de São Paulo! Mas preciso me conter para que ele não perceba o quanto estou ansiosa e surpresa.

— Acho que isso é tudo por enquanto, Natacha. — Ele se levanta e estende a mão novamente, sorrindo simpaticamente.

Faço o mesmo e me retiro logo depois.

* * *

Fico o resto do dia no estúdio, terminando de revelar algumas fotos e fazer os books. Respondo vários e-mails e mensagens de clientes agendando books e meus serviços para eventos. Preciso pensar na possibilidade de passar na entrevista. Por sorte a maioria está agendando com antecedência, até agora tudo para depois da Copa América. Mas se caso eu não conseguir comparecer, tenho minha substituta, Lara, que é uma antiga colega de trabalho do estúdio.

Termino meu trabalho por hoje, são exatamente 6h15 da tarde. Guardo os books feitos hoje e aviso aos meus clientes que eles já estão prontos, e que a partir de amanhã poderão vir buscar.

— É aqui que trabalha a mulher mais linda desse mundo? — Ouço uma voz familiar e ergo meu olhar.

Nicholas segurava um enorme buquê de rosas vermelhas e uma caixa de trufas em formato de coração. Olho para ele, perplexa.

— Para que tudo isso? — Indago. — Jack te contou onde era o meu estúdio ou você investigou por conta própria?

— Ué, onde está a Natacha que jantou comigo sábado e passou o domingo rindo e se divertindo com a galera?

Domingo todos passaram o dia na casa da Jackeline, fizemos um churrasco.

— Sou eu mesma, só estou fazendo uma pergunta.

— Ok, eu não quero pressionar você. Fique tranquila. Só quis comprar um mimo para você, por conta da entrevista. Aposto que passou. — Ele me entrega os mimos. — E respondendo a sua pergunta, foi a Jack sim que me contou. Tem algum problema?

— Não. Contanto que consiga mais clientes para mim... — Brinco.

— Já estou fazendo propaganda. — Ele sorri. — Topa sair para dar uma volta?

— Você não deveria estar trabalhando hoje?

— Hoje o restaurante não vai abrir a noite. Mas como amanhã eu vou trabalhar dia e noite, resolvi te chamar para sair. Você aceita?

— Primeiro eu tenho que ir treinar, faço academia de segunda à sexta e não mato um só dia, porque se eu fizer isso uma vez, farei mais e vou desistir. Detesto me exercitar.

— E por que faz? Se não gosta e já gostosa, por que continuar fazendo?

— Porque eu sou assim por causa da academia, senão seria uma bola de praia. — Respondo com um sorriso debochado. — A gente pode sair depois, umas nove horas, mas terei que voltar cedo para casa. Não sei como vocês tem pique para sair no meio da semana, começo no caso porque ainda é segunda-feira.

Ele ri.

— Para de ser preguiçosa. Você tem que ter o pique de um paulista, é a cidade que nunca dorme, a Nova Iorque do Brasil.

— Ah tá. — Rio.

— A gente se vê mais tarde então, baby. — Ele dá um selinho e pisca para mim. Em seguida sai do estúdio.

* * *

— Você realmente shippa muito o Nicholas comigo, né? — Digo enquanto fazia exercícios de perna com Jack.

— Sim, por quê? Ele foi ao estúdio? — Questiona ela esperançosa. — Gostei da ideia dele de te levar mimos, ele está sendo muito legal com você. É um partido e tanto, gêmea.

— É... — Suspiro. — Combinamos de sair mais tarde.

Ela me olha orgulhosa.

— Que ótimo! Espero que se divirta. Mas e aí, como foi a entrevista? Acha que tem chance de passar?

— Não sei. Mas fiz o meu melhor. Estou muito ansiosa para o resultado, espero ter conseguido.

— Você vai conseguir sim, eu sinto isso. Sua redação foi impecável e você tem um currículo muito bom. Já é seu. — Ela troca de aparelho. — Esqueci de contar que o Henrique falou do Nick para mim, sobre o quanto ele está gamado em você. — Ela sorri maliciosamente.

— Como assim? O que ele disse? — Pergunto curiosa.

— Disse que o Nick nunca foi de ter um relacionamento sério, na maioria das vezes ele se envolvia com mulheres apenas uma vez, uma noite e raramente passava disso. Ele quase não levava nenhuma mulher para a casa, preferia motel e nunca apresentou ninguém para a família.

— Um escorpiano desapegado...— Deduzo.

— Henrique disse que ele não para de falar sobre você, os olhos brilham e o sorriso vai de orelha a orelha. Ele está surpreso com o Nick.

Também estou. Penso.

— Gêmea, ele é tudo o que você sempre sonhou. Não consigo entender o porquê de você não estar feliz ou animada com isso. — Diz ela, incrédula.

— Também não sei. Tem algo errado, mas eu não sei o que é. Talvez eu só esteja acostumada a fica sozinha, sem me envolver com ninguém. Passei tanto tempo assim que me acostumei a conviver apenas comigo mesma, não faço mais questão de um boy.

— Pode ser. — Concorda Jack. — Mesmo assim eu te aconselho a pensar bem sobre isso. Talvez esteja perdendo uma grande chance de ficar com alguém que gosta de você de verdade.

— Eu sei...

Terminamos nossa série de exercícios e fomos dançar um pouco, para finalizar nosso treino.

* * *

Nicholas chegou às 8h45min e eu estava o esperando em frente ao meu prédio.

Inspiração para o meu Look


— Esperando alguém, senhorita? — Pergunta maliciosamente.

Por que Nicholas está sempre me dando sorrisos e olhares pervertidos? Parece um maníaco. Não posso pensar assim, pois sempre julgo as pessoas antecipadamente.

— Sim, um cheff de cozinha que foi ao meu estúdio, me deu flores, trufas e me chamou para sair. Ele se parece muito com você a propósito. — Brinco debochada.

— Sorte a minha então... — Ele sorri.

Nick abre a porta para mim gentilmente e em seguida começa a dirigir.

— Para onde vamos? — Pergunto observando o movimento pela janela.

— Conhece o SubAstor?

— Não. — Respondo.

— O SubAstor é um bar instalado no subsolo do boteco chique Astor, fica localizado na Vila Madalena. — Explica — O bar possui mais de quarenta tipos de drinks e uma ambientação descolada e sofisticada. No som, faixas de rock, soul e jazz animam a galera. Bom mesmo é chegar mais cedo e conseguir se acomodar numa das mesinhas ou no balcão, de onde é possível ver de camarote o barman preparando drinks. Espero que ainda dê tempo.

— Uau, parece ser um lugar legal...e caro.

— Lá vem você de novo falar de dinheiro. — Ele revira os olhos. — Mas como você está tão preocupada com a minha situação financeira, eu vou te contar. Eu não sou tão pobre, tenho condições de gastar com algumas coisas, ir a alguns lugares as vezes, ainda mais agora que tenho um bom emprego. Pode parecer que não, mas eu sei administrar muito bem o meu dinheiro, tanto que tenho o privilégio de frequentar lugares como SubAstor de vez em quando. Satisfeita?

— Olha, eu só não quero que fique gastando comigo, tentando agradar. Não é o dinheiro e nem os mimos que vão me fazer ficar interessada.

— Eu sei disso, só gosto de ser legal. — Ele estaciona o carro. — Chegamos.

O lugar realmente era muito bonito, tanto o bar de cima quanto o subterrâneo. É algo bem diferente, gostei. Está tocando jazz, me sinto em um filme. Nos sentamos próximo ao balcão e observo o barman preparar alguns drinks.

— Não entendo como alguém como você nunca ouviu falar desse lugar. — Comenta Nick, me olhando.

— Como assim alguém como eu? — Encaro seu olhar.

— Uma mulher elegante, inteligente e extremamente sexy adora lugares como esse. Então imaginei que você já conhecia. Espero que tenha pelo menos gostado.

— Eu não sou nem um pouco sexy, você é cego ou iludido. Nunca conheci esse bar porque costumo ir aos lugares que minhas amigas frequentam, eu não curto muito sair de casa então elas me guiam pela cidade. E sim, gostei daqui. — Sorrio.

— Que bom, mais um ponto para mim. — Ele pede duas bebidas para o barman e volta sua atenção para mim. — Espero que você possa um dia ir comer no restaurante onde trabalho. Acho que iria gostar de lá.

— Quem sabe, né? Na maioria das vezes não tenho tempo de fazer comida. Qual é o nome do restaurante?

— Terraço Itália. Meu novo emprego.

Fico de boca aberta.

— Aquele restaurante que tem uma vista linda no terraço? Nossa, ele é muito caro! Pagam 30 reais só para verem a vista, sem consumir nada. É agora mesmo que você conseguirá abrir o seu restaurante. Parabéns.

— Quando você for, será por conta da casa...

— Ah, claro. Acabou de entrar no emprego e já está dando gastos. — Rio.

— Você poderia ser contadora, sabia? Para ajudar as pessoas a economizar.

— É aí que você se engana. Eu sou muito consumista, mas acontece que esse lugar é realmente caro. Vi pessoas falando até em penhorar carro e casa de tão caro, claro que foi de uma forma conotativa, mas pode acontecer.

Nossas bebidas chegam e eu bebo um gole do meu drink.

— Pior que é verdade. — Ele ri.

— Você já tem um nome para o seu restaurante? — Pergunto, dando mais um gole em minha bebida.

— Sim, se chamará "Natacha". — Responde — Brincadeira...— Completa depois de ver minha expressão perplexa. — Vai se chamar Paraíso Gourmet. Muito ruim?

— Não, é simples, mas um bom nome. Você vai ganhar todos pela barriga mesmo. O nome é só um detalhe. — Digo sorrindo.

Ele sorri de volta e me olha com admiração.

Tomamos mais alguns drinks, Nick tomou apenas bebidas sem álcool por estar dirigindo, e fomos rumo à minha casa.

— Pronto, a moça está entregue. — Sorri. — O que achou do nosso passeio? Ainda são onze horas... — Ele se inclina e me beija.

— Eu gostei do passeio. Mas não acho que ainda são onze, e sim já são onze horas. Tenho que ir.

— Aah. — Resmunga. — Fica mais um pouco. — Nicholas passa para o meu banco, ficando em cima de mim. — A gente pode dar uns amassos... — Diz beijando meu pescoço, me causando arrepios. — Podemos subir...ou até mesmo ir para outro lugar. Ou ficar aqui...você quem manda — Sussurra em meu ouvido e morde o lóbulo de minha orelha.

Socorro!

— Aqui. — Então eu o beijo intensamente, segurando seu cabelo com firmeza.

Nick intensificou ainda mais nosso beijo cheio de desejo. Suas mãos passeiam pelos meus seios fartos e descem até a minha cintura, enquanto sua boca também desce, beijando o meu pescoço. Suspiro profundamente.

— Estou louco por você, Natacha. És uma deusa, e esse seu vestido lhe deixa ainda mais atraente. — Ele afunda seu rosto entre os meus seios e inspira fundo. Suas mãos atrevidas os apertam com força, enquanto seus lábios depositam vários beijos em meu busto.

Ele vai passar dos limites se eu não fizer nada. Péssima ideia ceder se não está preparada para isso.

— Acho que chega por hoje. — O empurro sutilmente. Seguro seu rosto e beijo seus lábios novamente. — Boa noite, Nick.

— Mas já? O que eu fiz? Você quer, eu sei disso. — Parecia confuso com a minha atitude.

— É que está tarde para ficarmos aqui, e cedo para fazermos o que você quer. — Explico.

— Cedo por quê, se você quer?

— Eu não devia te dizer isso porque é muito íntimo, mas acho que é preciso por conta do rumo que as coisas estão tomando. Eu sou virgem, não de signo, virgem mesmo. E quero que minha primeira vez seja especial, o que não parece ser hoje. — Lamento.

— Tá, eu vou respeitar a sua decisão. Como sempre. — Ele abre a porta do carona e sai do carro.

Saio em seguida.

Nos despedimos e subo para o meu apartamento. Nicholas ficou decepcionado mais uma vez, mas eu não posso deixar acontecer de qualquer jeito. Se ficar com ele apenas por atração, tenho certeza que depois vou me arrepender. Ainda tem aquela conversa com a Jack, as coisas que Henrique disse sobre o irmão. E se ele só quiser sexo? E se ele me jogar fora assim que conseguir o que quer? E se eu me arrepender de ficar com ele? E se ele estiver esperando demais de mim?

Não o amo, pelo menos não ainda. São tantas questões que eu fico louca só de pensar. Sempre assim, eu e meus pensamentos que não me abandonam jamais. No momento quero focar em outra coisa, no processo seletivo da CBF. Quero tanto passar...era isso que eu temia, criar expectativas, sonhar alto para depois algo acontecer e destruir meus sonhos. Mas eu não esperava passar para a última etapa, e passei.

Fui a fotógrafa selecionada do estado de São Paulo, isso já é admirável e surpreendente o suficiente. Será que vou passar? Não vejo a hora de poder tirar varias fotos do Coutinho e Thiago Silva...

Penso tanto nisso que nem noto a hora passar. Como que se faz para dormir com tanta ansiedade? Olho o meu Whatsapp e vejo que as meninas conversaram bastante no grupo. Até falaram de mim.

"Aposto que ela está por aí com o Nick. Safadinha, responde a gente e saia de cima do boy!"

Jack, 23:45.


"Eu não sou tão fácil assim, ok?

Não fizemos nada demais, só demos uns beijos.

Ele até queria, mas eu não estou pronta. Não acho que seja a hora."

Eu, 23:49.


"Sabemos disso, mas esse Nick é de outro mundo! A cara do Johnny Depp na época de Cry Baby!

Achei que seria difícil de resistir, incluindo para você, hahahahahaha

Uma pena que eu não esteja aí para presenciar essa situação."

Deborah, 23:50.


"Nat, está ansiosa para a resposta da CBF?"

Veronica, 23:50.


"SUPER, @verônica!! Nem estou conseguindo dormir."

Eu, 23:51.


"Calma! Vai dar tudo certo, você vai ver.

Agora vá dormir para continuar linda quando for conhecer o gostoso do Coutinho."

Cibelli, 23:52.


"Tá kkkkkk.

Como estão os preparativos para a sua viagem?

Traga mimos de New York, tá?"

Eu, 23:53.


Cibelli trabalha como tradutora e professora de idiomas. Ela começou apenas como professora e depois conseguiu um emprego em uma empresa muito grande. Os executivos de lá viajam muito para o exterior e na maioria das vezes, eles a levam para auxiliá-los na interpretação e tradução.

"Pode deixar que seu presentinho está em minha lista.

Sexta-feira partiremos para NY.

AGORA VAI DORMIR. TODAS VOCÊS PORQUE NINGUÉM ESTÁ DESEMPREGADA AQUI. Graças a Deus."

Cibelli, 23:55.


"Amém, irmã.

Boa noite, meninas, durmam bem e até amanhã.

Beijos!"

Eu, 23:56.


Desligo a internet e tento pegar no sono. Depois de um tempo tentando, finalmente consigo dormir. 

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