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By angelsfloyd

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Durante toda minha vida eu sempre ouvi as pessoas falarem sobre o amor, e eu sempre quis viver um, e eu vivi... More

notas inciais
book trailer
epígrafe
dedicatória
prólogo
um
dois
três
quatro
cinco
seis
sete
oito
nove
dez
onze
doze
treze
catorze
quinze
dezesseis
dezessete
dezoito
dezenove
vinte
vinte e um
vinte e dois
vinte e três
vinte e quatro
vinte e cinco
vinte e seis
vinte e sete
vinte e oito
vinte e nove
trinta
trinta e um
trinta e dois
trinta e três
trinta e quatro
trinta e cinco
trinta e seis
trinta e sete
trinta e oito
trinta e nove
quarenta
quarenta e um
quarenta e dois
quarenta e três
quarenta e quatro
quarenta e cinco
quarenta e seis
quarenta e sete
quarenta e oito
quarenta e nove
cinquenta
cinquenta e um
cinquenta e dois
cinquenta e três
cinquenta e quatro
cinquenta e cinco
cinquenta e seis
cinquenta e sete
cinquenta e oito (parte um)
cinquenta e oito (parte dois)
cinquenta e nove
sessenta
sessenta e um
sessenta e dois
sessenta e três
sessenta e quatro
sessenta e cinco
sessenta e seis
sessenta e sete
sessenta e oito
sessenta e nove
setenta e um
setenta e dois
setenta e três
setenta e quatro
setenta e cinco
setenta e seis
setenta e sete
setenta e oito
setenta e nove
oitenta
oitenta e um
oitenta e dois
epílogo
notas finais

setenta

878 198 86
By angelsfloyd

ITÁLIA, PALERMO

VALENTINA MONTANARI

ATUALMENTE.


São quase nove horas da noite ou seja, pouco tempo até Giovanni ligar para marcar nosso encontro, única coisa que ele não sabe, é que eu já sei onde ele está. E eu espero mesmo que o local que Alina me deu esteja certo.

Termino meu banho e saio com a toalha enrolada em meu corpo, eu sei que fui horrível em ter mentido para Petrus, eu nunca fiz isso com ele, essa foi a primeira vez. Mas quando ele se lembrar de tudo, ele concordará comigo. Eu sei disso.

Vou em direção ao closet colocar uma roupa para o momento mais esperado por mim: matar o filho da puta que me destruiu. Mas antes de eu sequer colocar a roupa sou interrompida por Petrus furioso, que entra em meu quarto sem bater.

— VOCÊ MENTIU PRA MIM! — ele grita assim que consegue me ver, mas percebe o modo que estou vestida, e seu olhar muda, e eu gosto disso. — Você disse que não a mataria. — fala se virando de costas. — Eu acreditei em você Valentina, você não entende que ela só veio até aqui confiando em mim? — diz ainda de costa, isso faz eu ir em sua direção ficando de frente pra ele. Só de lingerie.

— Eu não podia deixar ela ir embora Petrus, não era o certo depois de tudo que ela fez! — falo tocando em seu rosto. — Eu não queria ter mentido pra você, mas você sem memória é outra pessoa para mim. Não é o mesmo. — Ele está fazendo um esforço máximo para não olhar para meu corpo e isso chega a ser engraçado. — Me desculpa ok?

— Então solta ela... Ela deve está viva ainda. — ele diz se aproximando mais ainda seu rosto do meu.

— Eu não posso fazer isso! — Dou um passo para trás me afastando o deixando com um olhar magoado.

— Eu pensei que eu conseguiria fazer você mudar de ideia, mas pelo visto, não. — Assim, ele se retira do meu quarto me deixando pensativa.

Será que ele sente algo por ela? Pra defender tanto ela assim? Mas quer saber? Nada disso me interessa, ela vai morrer e ponto final.

×××

Depois de pronta desço as escadas indo em direção onde Derek está e um pouco mais afastado, Adam e Petrus.

— Tudo pronto Derek? — O pergunto passando pelos dois sem falar nada com eles. — Giovanni ligará em pouco tempo e eu preciso que tudo esteja pronto.

— Está tudo ok... Assim que você der o sinal, iremos.

— Você não está pensando que vai sozinha certo? — Adam pergunta chegando mais próximo.

— Eu não estou pensando Adam, eu irei! E antes que você fale algo, você não vai comigo, porque eu não sei se Alina está falando a verdade, ou seja, qualquer passo em falso, tudo pode dá errado, e não podemos deixar Petrus aqui sozinho...

— Ninguém está me perguntando nada, mas eu estava pensando em ir também.

Solto uma risada ao ouvir o que ele diz.

— Com certeza você não irá! — falo agora olhando para ele. Seria loucura ele ir também. — Eu já decidi. Você e Adam ficam. Ponto final. — Saio da sala sem esperar uma resposta. Estou cansada disso tudo.

Estou cansada de o ter tão perto de mim e não poder tocar nele.

Assim que piso em meu escritório, agora todo organizado, vou até meu computador. Assim que me sento na cadeira escuto meu celular tocar e antes de eu o pegar para atender, tenho um batalhão de homens na minha frente, foi até uma cena engraçada.

— Alô... — Escuto sua respiração do outro lado. — Bem pontual você. — Continuo falando o esperando responder.

— Sempre fui amore... Não vamos prolongar muito essa conversa. Já tem uma resposta? — ele me pergunta e Derek me manda continuar.

Olho para Petrus que me encara sem nem piscar.

— Tenho... Eu te entregarei Petrus. Onde? — Mesmo sabendo que isso é mentira, dói pra caralho falar isso.

— Bom... Muito bom. Eu vou enviar por e-mail o endereço, esteja aqui antes do amanhecer. E sozinha. Beijos! — Por fim, desliga. Olho pra Derek que me confirma. Ele conseguiu rastrear.

— Realmente bate com o endereço que Alina disse... Mas precisamos esperar o que ele vai enviar. — Abro meu e-mail no computador e lá está. E não bate com o que Alina disse.

Ele estava tentando armar um emboscada pra mim. Por sorte, eu sei onde ela realmente está.

Agora finalmente tudo dará certo. Me levanto da cadeira os avisando que agora é a hora.

— Chegou a hora queridos! — falo dando um sorriso e Derek é o mais sanguinário que me retribui o sorriso. Eu realmente espero que tudo certo.

×××

Enquanto os seguranças estão terminando de preparar os armamentos, vou até a janela observar a noite.

Tudo pode dá errado e eu posso nem voltar. Nunca lidei com ele de frente porque eu não sabia exatamente qual era sua identidade, mas agora que eu sei. Não sei como agir.

Espontaneamente pego o colar que Petrus me deu. Ele é meu escudo.

— Esse colar não me é estranho... — ele diz, me viro em sua direção. — Já sonhei com ele uma vez. — Dou um sorriso.

— Você me deu no meu aniversário de 18 anos... Bons momentos. — falo me recordando dessa época.

— Então era uma lembrança... Eu não sei exatamente mas sempre que alguma coisa vinha na mente, era automaticamente apagado e essa foi uma das poucas coisas que não sumiu. — ele diz, se aproximando mais.

— Como assim? — pergunto, não entendendo bem.

— Eu não sei... Mas desde que comecei a tomar os remédios para dores musculares que tudo isso passou a acontecer.

— Remédios? Que remédios são esses? Você ficou com sequelas? — pergunto, me aproximando mais ainda dele.

— Sim... São dores horríveis nas juntas, só passa com eles... Mas eu não sei. — ele fala confuso.

— Isso é estranho... Muito na verdade. Irei olhar isso com urgência. Suas memórias ficam confusas é isso? Quando você toma?

Se realmente for o que eu estou pensando, faz sentido porque ele não consegue se lembrar de nada.

— Sim... Na verdade, eu não consigo me lembrar da maioria dos sonhos. Só os com você. — diz, passando a mão em meu rosto.

Olho em seus olhos. Tudo que eu queria nesse momento era poder sentir seus lábios mais uma vez.

— Eu irei pedir para o médico da família te examinar. Se tiver algo errado, iremos descobrir. Por enquanto, pare de tomar esses remédios.

Falo me aproximando mais dele. Alina está morta. E Giovanni também estará em poucas horas. Por que não posso me aproximar mais dele? Nada nos impede mais.

— Ok... — ele diz, olhando para minha boca e tudo que eu mais quero é que ele tome a iniciativa, porque se ele não o fizer, eu farei.

Quando ele se aproxima mais um pouco. Sinto sua respiração próxima a minha. Fecho os olhos esperando pelo momento que pensei nunca mais sentir.

— Senhora... Estamos prontos!

Que porra!

Nos afastamos rapidamente e tudo que eu penso é que quero enfiar uma bala no meio da testa de Derek.

— Já estou indo! — falo ainda olhando para Petrus. — Fique bem ok? Não saia dessa casa até eu voltar. Por favor. — concluo, dando um beijo em seu rosto, que me retribui sorrindo.

Me viro para ir em direção a porta mas ele me segura pelo braço.

— Eu não posso deixar você ir sem fazer isso. — ele me puxa para perto de si e junta nossos lábios. E sim, essa com certeza é a melhor sensação que já senti depois de tanto tempo. Sua língua pede passagem e eu não hesito em permitir.

Eu sonho com esse momento desde que pus meus olhos nele novamente.

Sorrio entre o beijo ao pensar que isso está acontecendo de novo.

— Volte pra mim... Eu preciso de você para me lembrar da nossa história. — ele diz, finalizando o beijo com um selinho.

Eu aceno sorrindo pra ele e me afastando, e infelizmente, sinto um aperto no peito com esse ato.

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