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By angelsfloyd

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Durante toda minha vida eu sempre ouvi as pessoas falarem sobre o amor, e eu sempre quis viver um, e eu vivi... More

notas inciais
book trailer
epígrafe
dedicatória
prólogo
um
dois
três
quatro
cinco
seis
sete
oito
nove
dez
onze
doze
treze
catorze
quinze
dezesseis
dezessete
dezoito
dezenove
vinte
vinte e um
vinte e dois
vinte e três
vinte e quatro
vinte e cinco
vinte e seis
vinte e sete
vinte e oito
vinte e nove
trinta
trinta e um
trinta e dois
trinta e três
trinta e quatro
trinta e cinco
trinta e seis
trinta e sete
trinta e oito
trinta e nove
quarenta
quarenta e um
quarenta e dois
quarenta e três
quarenta e cinco
quarenta e seis
quarenta e sete
quarenta e oito
quarenta e nove
cinquenta
cinquenta e um
cinquenta e dois
cinquenta e três
cinquenta e quatro
cinquenta e cinco
cinquenta e seis
cinquenta e sete
cinquenta e oito (parte um)
cinquenta e oito (parte dois)
cinquenta e nove
sessenta
sessenta e um
sessenta e dois
sessenta e três
sessenta e quatro
sessenta e cinco
sessenta e seis
sessenta e sete
sessenta e oito
sessenta e nove
setenta
setenta e um
setenta e dois
setenta e três
setenta e quatro
setenta e cinco
setenta e seis
setenta e sete
setenta e oito
setenta e nove
oitenta
oitenta e um
oitenta e dois
epílogo
notas finais

quarenta e quatro

880 193 124
By angelsfloyd

ITÁLIA, PALERMO

VALENTINA MONTANARI

ATUALMENTE.

Eu sou maior do que o meu corpo
Eu sou mais fria do que esta casa
Eu sou mais cruel que meus demônios
Eu sou maior do que estes ossos.

Halsey | control.

Sinto um cheiro bom, vindo do andar de baixo, resolvo ir dá uma olhada no que é. Com certeza ele deve está fazendo algo especial para mim. As vezes eu acho que tudo isso é um sonho e que eu irei acordar a qualquer momento.

Saio da cama, indo em direção às escadas. Estou só com sua camisa em meu corpo, sem nada por baixo.

Nossa noite ontem foi incrível, sem tirar o fato que ele me pediu em casamento me deixando muito feliz.

Eu sabia que em algum momento ele faria isso, mas não acharia que fosse do jeito que foi.

Meu aniversário de 19 anos, planejamos uma viagem que deu errado, infelizmente. Ele tinha coisas a resolver e eu tive que entender.

Foi um pedido lindo, na praia de Mondello, estávamos nos dois, eu juro que achei que ele ia terminar comigo, ele estava nervoso e eu também. Mas não, ele me surpreendeu com flores e um pedido bem clichê de frente para o amar, sob o luar.

O anel era magnífico e quando olho para ele em minha mão posso ver que foi real, que ele realmente me quer ao seu lado pelo resto da vida.

Ao chegar na cozinha o avisto com sua calça de dormir, sem camisa, deixando todo seu abdômen definido de fora, para minha total perdição.

Resolveu acordar dorminhoca? — ele me pergunta com um sorriso lindo em seu rosto.

A cada vez que o olho só consigo me da conta de como o amo cada vez mais.

As vezes parece que sem ele eu fico sem ar, é um amor que me completa e que me faz bem.

Um certo senhor me deixou bem cansada ontem a noite, mas esse cheiro maravilhoso me fez despertar. — digo me sentando na banqueta de frente para cozinha, enquanto o observo terminar de fazer o nosso café.

E a senhorita gostou muito. — ele afirma com um piscar de olhos voltando para seus afazeres.

Senhorita por pouco tempo, eu espero. — falo deixando claro que quero me casar o mais rápido possível.

Ele se vira novamente para mim.

Com certeza será em pouco tempo amore mio. — ele fala vindo em minha direção. Seus braços me abraçam e eu me sinto em casa, quando estou assim com ele. — Quero que você se torne logo a minha Srª Forchhammer. — ele diz agora beijando meus lábios. — Amo-te demais minha Moranguinho. — Seus lábios juntos ao meu são como um bálsamo para mim.

Me curam de tudo...

Sinto quando água gelada é jogada em meu rosto, me despertando de minhas lembranças.

Ao abrir meus olhos com a visão embaçada, sinto meu corpo todo mole, me deram alguma coisa, bando de desgraçados.

Olhando ao redor me dou conta que minha realidade é bem diferente, tive uma lembrança com Petrus, como sempre acontece, mas dessa vez, foi tipo uma válvula de escape, pra me tirar do que está acontecendo comigo no momento.

Sinto as algemas em meu pulso me apertando, colocaram para machucar. Filhos da puta.

Olho ao redor do local onde estou vejo dois homens todo de preto com máscaras me olhando, tiro a visão deles e olho novamente para onde estou.

Aposto ser uma casa abandonada, paredes sujas, cheiro de mofo e escuto alguns ruídos de ratos.

Meu corpo está mole, mal consigo ter algum comando.

Olho novamente para eles.

— O que vocês me deram seus filhos da puta? — pergunto mal conseguindo me mexer.

Eles dão uma risada me olhando.

— Sabe... É bem interessante te ver assim, do mesmo jeito que ele, uma pessoa tão poderosa, tão intocável aqui, nas minhas mãos. — ele diz se aproximando de mim.

— De quem você está falando? — pergunto não acreditando que ele possa está falando dele.

— Olha só, ela se fazendo de desentendida amigo. — ele diz ao outro. — Estou falando do Forchhamer sua idiota. Ele estava aqui, nesse mesmo lugar que você. A diferença entre os dois é que não tenho ordens para matar você, para sua sorte.

Filho da puta! Ele estava no momento que tudo aconteceu. Meu ódio por ele cresce. Não posso me mover e principalmente, não posso ver seu rosto.

— Por que não tira essa máscara ridícula do seu rosto e me mostra quem é você? — falo agora alterada.

Meu corpo parece está voltando ao normal.

— Ainda não... É divertido te ver no escuro. — ele diz chegando mais próximo. — Imagina quando ela descobrir quem é o nosso chefe. — ele fala com o outro, e isso me deixa mais puta ainda.

Isso significa que realmente o tal é mesmo próximo a mim.

— A sua sorte é que estou presa, caso contrário você seria um homem morto. — digo lentamente e ameaçadoramente. — Mas não estou muito preocupada. Eu sou a mulher mais importante dentro da cosa nostra. Garanto a você que todos os envolvidos e chefes estão caçando você e toda sua merda de equipe. — falo cuspindo em seu rosto.

Ele rir me olhando e logo em seguida desfere um soco em meu rosto.

— Baixa a bola querida, porque aqui você não é nada pra mim. — ele diz claramente com raiva.

— Cara... O chefe não vai gostar de ver ela machucada. Lembre-se das ordens. — O outro diz.

Eu preciso descobrir quem inferno é esse cara.

Ele volta seu olhar para mim.

— Sua sorte é que o chefe é obcecado por você. — Com isso eles sai da sala me deixando novamente sozinha.

Meus pensamentos me deixam nervosa. Preciso sair daqui. Com urgência.

Não faço ideia do que esse cara pretende comigo e se tem uma coisa que não posso fazer é esperar pra ver.

Ao olhar novamente para as algemas, uma ideia me vem na cabeça.

Em meu treinamento, Adam me disse que em um caso de muita urgência, eu poderia fazer isso. Deslocar o polegar para assim conseguie tirar as algemas. Nunca fiz, mas deve ser uma dor do inferno. Mas só assim irei conseguir ter alguma informação e também, sair daqui.

Olho para porta e para minha mão. Eu vou realmente fazer isso, precisa me controlar pra não gritar ao sentir a dor.

Resolvo pensar em algo que me acalme. Petrus. Nossos momentos juntos. Suas declarações de amor para mim me fazem esquecer o que estou fazendo.

A dor me faz querer gritar.

Puta que pariu! Que dor do inferno!

Tento ao máximo não gritar ao fazer a mesma coisa no outro dedo, mas é impossível as lágrimas não descerem por meu rosto.

Minhas mãos passam facilmente pelas algemas e aí eu me dou conta de algo. Valeu a pena.

Agora preciso arrumar alguma coisa que me ajude a usar como arma.

Coloco novamente os dedos no lugar, mesmo sentindo uma dor insuportável.

Vasculho o quarto inteiro, mas nada me aparece na vista.

Escuto um barulho na fechadura da porta. Alguém está vindo.

Merda! Penso rápido e me escondo atrás da porta, assim que a pessoa entra, vejo que é o cara que estava com o desgraçado, antes mesmo dele resolver sair para avisar que fugi, fecho a porta o atacando.

Pulo em cima dele, o derrubando no chão, o impacto nos faz cair juntos, antes dele reagir, começo a desferir socos em seu rosto, sem dó.

Ele tenta me empurrar, mas sou mais rápida, agarrando em seu pescoço. E não penso duas vezes antes de quebrá-lo.

Saio de cima de seu corpo e tiro a máscara de seu rosto. Ele não me é estranho, mas não consegui identificar quem é.

Pego suas armas no coldre, uma chave que espero ser de algum carro.

Estou contando que não tenha muitos homens lá fora. Duas glocks 9mm.

Olho quantas balas tem dentro de cada uma. 10 em uma e 14 na outra. 24 balas, se eu não errar, estou contando com isso, são 24 mortos por mim.

Sigo até a porta pronta para o que vier, posso sair daqui viva, ou simplesmente não sair mais.

Abro a porta olhando para os dois lados, aparenta ser um casarão abandonado, não vejo ninguém nessa parte, vou andando até a ponta da escada.

Olho para baixo e avisto seis homens conversando entre si, um deles é o filho da puta que me bateu. Não posso matá-lo. Ele é o cara que me levará ao desgraçado.

Tento montar uma boa tática para matar todos menos ele, sem que ele fuja.

Observo onde fica a porta, um pouco longe de onde ele está, se eu for rápida, consigo pegá-lo e fazê-lo de refém, se tiver alguns homens fora, o que com certeza deve ter, não irão querer que eu o mate.

Me preparo para seguir com meu plano, antes, beijo novamente o colar que Petrus me deu. É como se fosse um escudo para mim.

Saio de trás da parede fazendo uma sequência de tiros neles, observo quando tentam atirar novamente, vejo o filho da puta correndo e ao olhar melhor em seu rosto, consigo identifica-lo.

Ele trabalha pra mim. Dentro da minha casa, na minha segurança.

Desço as escadas atirando no último e seguindo até ele que já estava quase na porta, atiro em sua perna antes de seus homens entrarem dentro de casa, vou até ele o puxando para perto de mim.

— Quem é que manda nessa porra agora? — falo friamente perto de seu ouvido. Escuto o gemer de dor. E logo em seguida a porta ser aberta e cerca de 6 homens apontando suas armas pra mim. — Vai mandar eles abaixarem as armas ou eu vou ter que descarregar a minha na sua cabeça querido? — digo enquanto aperto a arma em sua cabeça, todos os homens estão me olhando.

O vejo fazer um sinal para eles abaixarem as armas na hora em que ele entra. E aí sim, eu me dou conta que tudo faz sentido. Tinha que ser ele.

Esse filho da puta é um dos traidores, porque não pode ser só um.

— Acho que cheguei na hora certa. —ele fala olhando para mim com um sorriso sarcástico no rosto.

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