ITÁLIA, SICÍLIA
VALENTINA MONTANARI
OITO ANOS ATRÁS
Enquanto você estiver comigo,
você vai ficar bem
Nada vai te machucar, meu bem
Nada vai tirar você do meu lado
cigarettes after sex | nothing's gonna hurt tou baby.
Sinto um corpo a baixo do meu e logo em seguida espiro um cheiro bom e suave tão conhecido por mim, então flashes da noite passada vem com tudo.
O fato dele ter afirmado ser apaixonado por mim me deixou tão feliz que terminei esquecendo que estávamos na casa de meus pais e ele terminou dormindo aqui.
Minha mãe deve estar muito puta. Mas esqueço de tudo isso porque a sensação de estar nos braços dele agora é tão maravilhosa que não consigo nem explicar direito.
Levanto meu olhar para vê-lo dormindo calmamente. Sua pele é tão pálida que o sol parece brilhar mais ao tocá-la.
Desço meu olhar pelo resto do seu corpo e a cada dia me dou conta que tenho uma puta sorte de ter um homem desse todinho para mim.
Sigo para seu pescoço dando alguns beijos molhados e vou descendo para seu abdômen, que passo a língua sem pudor algum, ele é meu namorado, posso fazer o que quiser com ele.
Esse pensamento me deixa maldosa me fazendo soltar um gritinho de entusiasmo.
Seu pênis está roçando em minha intimidade, o que me faz me esfregar mais ainda nele, nos fazendo gemer juntos.
Ele abre os olhos e inverte nossas posições me deixando por baixo.
— Agora que você me acordou... Vou abusar da minha piccola. — ele diz, me olhando com um olhar faminto descendo beijos por meu colo mas somos interrompidos por uma batida na porta. Inferno!
— Filha? Não vai descer para o café?
Puta que pariu! É a minha mãe, agora que tenho um infarto antes mesmo de me casar.
Petrus me encara um pouco assustado e eu do mesmo jeito. Estamos parecendo dois adolescentes.
— Sim mamma, estou terminando de me arrumar. — digo, me levantando e cobrindo Petrus. Minha mãe tem uma péssima mania de abrir a porta.
Apesar que acho que ela só veio me chamar porque sabe que ele ainda está aqui.
— Humm, ok. Eu e seu pai estamos esperando. — ela fala e escuto seus passos se afastando.
Olho para Petrus que está com uma cara de como se estivesse segurando o sorriso.
— O que foi que você está assim? — pergunto, pulando em cima dele na cama.
Ele me olha com um olhar de ternura e paixão.
— Você toda linda com medo da sua mãe. — ele fala, vindo em minha direção para me beijar, mas me levanto antes disso.
— Nada disso, vamos tomar banho e descer, meus pais estão nos esperando. Ou você acha que ela não sabe que você não foi embora? — falo vendo seu olhar de apavorado. — Que foi? Tá com medinho do meu pai Sr Forchhammer? — falo, voltando para perto dele que me agarra pela cintura.
— Claro que não! Só que é estranho dormir na casa de meu capo e o pior, tomar café com ele na mesa depois de ter dormido com a filha dele. — diz, beijando meu pescoço enquanto eu tento o afastar rindo.
— Ah, nem é tãooo estranho assim — falo alongando o "tão" e tentando me afastar de novo. — Petrus, é sério, vamos tomar banho. Ou você quer que meu pai venha aqui nos buscar? — digo, e ele se levanta imediatamente com seu corpo magnífico me deixando beba com a visão.
— Vai ficar aí babando ou vai vim? — diz ele já na porta do banheiro.
corro atrás dele. É impossível não ir.
×××
Nosso banho como era previsto foi cheio de carícias, mas como não podíamos demorar muito corremos para se arrumar.
Coloco um short jeans (houve uma pequena discussão por causa do tamanho que eu obviamente ganhei) e um blusão rosa bebê junto com botinhas sem salto. Ele está com sua roupa de ontem, ou seja, terno e gravata.
Quando chegamos na sala de jantar meus pais olham diretamente para nós dois de mãos dadas nos fuzilando com o olhar.
— Não sabia que tinha dormido aqui em minha casa Petrus. — Meu pai fala com uma cara nada amigável. — Mas sente-se conosco para tomar café. — ele diz, claramente tentando ser simpático.
Entendo meu pai, da outra vez ele foi mais flexível porque eu e Petrus não éramos namorados.
— Desculpe Maurizio, por não ter avisado...
— Tudo bem rapaz. Sente-se e vamos comer. Depois vamos conversar sobre negócios no meu escritório. — Meu pai fala com uma cara nada boa.
Sentamos na mesa e nos servimos. Depois que comemos tenho que ir para a faculdade e ele vai para o escritório de meu pai mas não antes de falar comigo.
— Irei te buscar mais tarde. Me espere amore. — ele me avisa dando um selinho em meus lábios.
Saio com um bom humor incrível.
Algo me diz que meu dia vai ser ótimo hoje.
×××
Ao sair da faculdade junto com Alina encontro logo de cara uma Lamborghini preta, e um homem maravilhoso encostado nela com as mãos no bolso da calça jeans que desenha seu corpo perfeitamente. Mesmo homem que está chamando a atenção de várias garotas e que eu não gosto nem um pouco disso. Minha amiga ainda reforça meu ciúmes.
— Olha só se não é o seu namorado gato chamando atenção de todas por aqui hein... — ela diz, me cutucando e rindo, ela sabe que sou ciumenta.
— Como você mesma disse, MEU namorado! Agora tchauzinho Alina. Você já me estressou muito por hoje. — digo soltando beijinhos no ar e indo em direção a ele.
Enquanto sigo em sua direção e sinto seu olhar em mim através dos óculos escuros, meu corpo queima em antecipação.
Vejo algumas pessoas nos observarem, inclusive as mesmas garotas que não tiram os olhos dele.
Ao chegar perto dele, não êxito em beijá-lo.
Jogo meus braços ao redor dele e peço permissão para entrar na sua boca, o que ele não recusa me segurando pela cintura e intensificando nosso beijo.
— Marcando território amore? — ele pergunta divertido, colocando uns fios de cabelo atrás da minha orelha.
— Mas é claro, preciso mostrar para essas garotas que você é todo meu!
— passo a mão pelo seu rosto pensando na sorte que eu tenho — Para onde vamos agora? Espero que para um lugar bem divertido. — concluo, com tom de malícia e ele me olha com um olhar maroto.
— Você anda muito fogosa Piccola, acho que tudo isso é culpa minha. — ele diz divertido, abrindo a porta do carro para mim, que entro logo em seguida.
Após ele entrar no lado do motorista me encara sorrindo e diz que hoje iremos nos divertir muito.
Mal sabe ele que só de está com ele já estou me divertindo, bobinho.
No final, passamos o resto da tarde no seu apartamento. Adam não estava por lá porque viajou a negócios e ele ficou para ficar comigo.
— No que você tanto pensa aí? — ele me pergunta voltando para a sala com nosso vinho.
Já é noite e tudo que penso é em como as horas são rápidas quando estou com ele.
— Em como amo você todinho... — digo pegando a taça de suas mãos e colocando em cima da mesa no centro da sala.
Sento em seu colo o beijando.
— Humm... Bom saber senhorita. — ele fala retribuindo meu beijo. — Saiba que ti voglio bene anche io, piccola mia. — diz, sussurrando em meu ouvido e isso aquece meu coração.
Olho para ele sorrindo, segurando seu rosto.
— Quero guardar esse momento para sempre. Por mim, não saíamos mais desse apartamento. — digo passando a língua em seus lábios. Ele sorrir.
— Não é uma má ideia. — ele fala me jogando no tapete, sem me machucar e ficando por cima. Sinto ele puxar minha blusa e logo em seguida dar beijos em meu colo e voltando para minha orelha. — Vamos aproveitar o momento...
E assim passamos o resto da noite juntos, fazendo amor, e eu simplesmente queria poder nunca mais sair daqui. Porque aqui é o melhor lugar do mundo.