O que Acontece nos Bastidores

By CFernandes_

218K 24.6K 11.7K

♥ História completa ♥ Você já teve a curiosidade de saber o que acontece quando as câmeras do seu programa fa... More

Piloto
Conhecendo os Personagens
Episódio 0 - Antes da Cortina Subir
Episódio 0 - Antes da Cortina Subir : Parte 2
Episódio Especial - E as 10 candidatas são...
Episódio 1 - Nos Bastidores
Episódio 1 - Nos Bastidores : Parte 2
Episódio 2 - A Primeira Eliminação
Episódio 2 - A Primeira Eliminação : Parte 2
Episódio 2 - A Primeira Eliminação : Parte 3
Episódio 3 - Na Sombra de Nove Garotas
Episódio 3 - Na Sombra de Nove Garotas : Parte 2
Episódio 3 - Na Sombra de Nove Garotas : Parte 3
Episódio Especial - Sobre as Duas
Episódio 4 - Descobrindo Algumas Coisas...
Episódio 4 - Descobrindo Algumas Coisas... : Parte 2
Episódio 4 - Descobrindo Algumas Coisas... : Parte 3
Episódio 5 - Uma Eliminação Surpresa
Episódio 5 - Uma Eliminação Surpresa : Parte 2
Episódio 5 - Uma Eliminação Surpresa : Parte 3
Maratona O Que Acontece Nos Bastidores!
Episódio 6 - Um Pedido
Episódio 6 - Um Pedido : Parte 2
Episódio 6 - Um Pedido : Parte 3
Episódio 7 - Hoje, a Meia-Noite
Episódio 7 - Hoje, a Meia-Noite : Parte 2
Episódio 7 - Hoje, a Meia-Noite : Parte 3
Episódio 8 - Consequências & Aulas
Episódio 8 - Consequências & Aulas : Parte 2
Episódio 8 - Consequências & Aulas : Parte 3
Episódio 9 - Uma Visita
Episódio 9 - Uma Visita : Parte 2
Episódio 10 - E Restam Apenas 3
Episódio 10 - E Restam Apenas 3 : Parte 2
Episódio 10 - E Restam Apenas 3 : Parte 3
Episódio 11 - Beijos que machucam...
Episódio 11 - Beijos que machucam... : Parte 2
Episódio 11 - Beijos que machucam... : Parte 3
Episódio 12 - Finalmente!
Episódio 12 - Finalmente! : Parte 2
Maratona final - O que Acontece nos Bastidores!
Episódio 13 - E quando chega o ao-vivo
Episódio 13 - E quando chega o ao-vivo : Parte 2
Episódio Especial - Na visão de um certo baixista...
Episódio Especial - Na visão de um certo baixista... : Parte 2
Episódio final - Quando as Cortinas Fecham...
Créditos
E na próxima temporada...

Cena Pós-Crédito

3.3K 428 250
By CFernandes_

Ainda dá tempo de desistir... — digo engolindo em seco com a mão na maçaneta.

— Deixa de bobagem. Pode abrir a porta logo de uma vez... — Chuck sorri e parece mesmo relaxado. Mas antes que eu faça qualquer movimento, ele volta a dizer. — Calma, mas como eu estou?

— Tão bonito que até parece que você não é real... Vamos então, você que pediu por isso...

Abro a porta da sala e Bart começa a se alvoroçar na coleira, querendo descer do colo do meu pai para vir na minha direção.

— Oi pai! — digo enquanto tranco a porta atrás de mim.

— CLÁUDIA CORRE AQUI! — meu pai grita com um sorriso e deixa que o Bart venha na minha direção. Chuck sorri e solta a minha mão para que eu possa segurar meu cachorro com as duas mãos. — Oi filha!

Minha mãe aparece em menos de dez segundos na sala, segurando uma chinela na mão e um batom na outra. Ela só tinha pintado o lábio inferior com a cor coral e quando ela percebeu que estávamos na sala, joga o chinelo nas costas do meu pai.

— Sua sorte Roberto, é que eu te amo... — minha mãe nem fala com a gente, e já vai voltando pelo mesmo caminho que veio.

— Pai, o senhor sabe que vai ter que escutar um monte dela por causa disso, não sabe? — fico de pé e vou me esquivando das lambidas do Bart no meu rosto.

— Sei. Mas momentos de diversão assim são necessários e mais do que saudáveis para um casamento bem-sucedido... Tá anotando? — meu pai olha diretamente para o Chuck, que apenas ri, afirma com a cabeça e me enche de uma vontade incontrolável de me enterrar em algum lugar.

— Minha linda! — minha mãe reaparece na sala e me dá um abraço apertado. Dá um abraço no Chuck.

Meu pai levanta e me surpreende também ao abraçar o meu namorado.

Sim, namorado. Não fazia nem uma semana que o programa tinha terminado e o meu relacionamento com o Chuck ainda era notícia quente.

Bóris tinha dado a todos do programa férias de duas semanas. O que foi ótimo, e como a banda ainda não teria que sair para a sua turnê nacional, eu ainda aproveitava os meus dias ao lado do Chuck. E ele foi pro meu apartamento.

No primeiro dia, a emissora deve ter atingido o topo da audiência quando exibiu algumas imagens minhas e do Chuck entre as gravações. Nada mais eram do que sorrisos, troca de olhares, e caminhadas lado a lado, mas com a música de fundo, pareceu até uma boa história de amor.

— Não se sinta pressionada por essas imagens... — Chuck disse enquanto eu fazia um cafuné em sua cabeça. Ele estava deitado no sofá apenas de cueca e eu apenas com uma camiseta dele. Estávamos recuperando as nossas energias.

— E por qual motivo eu poderia me sentir pressionada?

— Porque o que diz aí na matéria é que você é o meu novo interesse romântico. Mas quero ser mais do que isso. Quero ser o seu namorado, mas só assim, se você quiser...

— E eu sou doida de dizer qualquer coisa além de sim?

— Não me leve a mal, mas esperava que você fosse relutar um pouco mais... — ele diz, levantando e erguendo o meu queixo com a ponta dos dedos.

— Relutar? Mas porque?

— Ah, eu tinha tantos planos para convencer você que nós dois somos muito bons juntos... 

— Então, eu volto atrás. Conte-me mais sobre esses planos... — sorrio. Chuck se joga por cima de mim e me faz deitar no sofá. Sua mão começa a subir pela minha perna num movimento suave.

— Nada disso, falou que vai ficar comigo, agora aguente as consequências mocinha... — e se as consequências forem esses beijos quentes e corpos com o mínimo de roupa, pode mandar mais que tá pouco!

Os dois dias que tínhamos passado no meu apartamento foram incríveis, mas se não fôssemos hoje conhecer os meus pais, eles teriam um troço.

— Melhor tirar essa expressão de desejo do rosto se não quiser que seus pais tenham certeza do que andamos fazendo esses dois dias em casa... — Chuck diz baixinho no meu ouvido e sinto o seu sorriso na minha orelha.

Minha mãe escolhe o momento para voltar pra sala. Ela está toda sorridente e ignora de propósito o meu pai quando ele a elogia.

— Finalmente vocês vieram! Deveriam estar ocupados fazendo os meus...

— Então pessoal — interrompo a minha mãe, já que sei pra onde ela vai e não quero escutar. Bart finalmente se acalmou o suficiente para que eu o coloque no chão. —  Esse daqui é o meu namorado, Charles. Amor, esse daqui é o meu pai, Roberto, e você já falou com ela, mas essa á minha mãe, Cláudia.

— Prazer em te finalmente te conhecer pessoalmente querido! — minha mãe o puxa para um abraço.

— A alegria é toda minha! — Chuck recebe o abraço.

— Você é bem mais bonito pessoalmente do que pela televisão Charles... — meu pai diz, e também abraça o Chuck.

— Er, obrigado, eu acho...

— Foi um elogio sim — meu pai dá dois tapinhas nas costas dele. — Você aceita alguma coisa agora?

— Na verdade, gostaria de saber onde fica o banheiro...

— Corredor, primeira porta a direita — minha mãe informa, e com um sorriso, Chuck se afasta. Assim que escuto a porta do banheiro fechar... — Filha, ele é lindo! E o que foi aquela declaração ao vivo? Eu derreti toda aqui! Você bem que poderia ter que atendido as ligações! Por isso daqui eu fui no seu apartamento — ela aperta o polegar e o indicador, deixando um espaço mínimo.

— Precisávamos de um tempo para assimilar tudo, o final do programa inclusive...

— Não te culpo por querer ficar sozinha com aquele homem lindo e...

— Tenta não babar demais por um cara com a metade da minha idade, tá certo amor? — meu pai implica.

— Confessa que se ele te desse bola Beto, até você pegaria com facilidade — minha mãe devolve e eu dou uma gargalhada quando o meu pai pensa um pouco e dá de ombros. Minha mãe me abraça. — Vocês parecem felizes, estou muito contente por vocês filha!

— Obrigada!

— Vamos fofocar na cozinha, enquanto o seu pai conversa um pouco com o Chuck quando ele sair do banheiro... — minha mãe diz e eu pego na mão dos dois.

— Certo, mas vocês dois, não deveria ser assim, não era pra ser a filha nesse papel, mas vocês dois se comportem, sejam bonzinhos com o Chuck tá? Eu gosto dele e quero que as coisas deem certo entre a gente, certo?

— Vamos ser os melhores pais do mundo — meu pai diz.

— Vocês dois já são, só peguem leve, não o assustem demais, pode ser?

— Claro filha! 

Minha mãe me faz um monte de perguntas, a maioria delas bem indiscreta, mas vou respondendo como posso. Fico feliz ao escutar da sala as gargalhadas do meu pai e risos bem mais discretos do meu namorado.

Quando o almoço está pronto, vou até a sala chamar os dois e a minha felicidade transborda ao ver Chuck com o Bart no colo, fazendo carinho entre as orelhas. Meu cachorro balança o rabo feliz e assim que coloco o pé na porta, Chuck levanta o rosto e sorri pra mim.

— Vamos comer?

Meu pai levanta e me dá uns minutos na sala sozinha com o Chuck.

— Então esse que é o Bart... — Chuck ainda não fez nenhum movimento para se levantar. — Ele é muito bonzinho.

— E gostou de você... — digo e tiro o cachorro, colocando ele no chão. Bart vai nos acompanhando de perto até a mesa da cozinha, mas minha mãe já tinha deixado a tigela com a comida dele perto.

Começamos a comer e, minha mãe estava toda animada falando sobre como o nosso relacionamento estava na boca de todos, e como as amigas dela estavam querendo saber mais e mais detalhes.

— Se a minha filha precisar de ajuda pra lidar com a mídia querido, espero que você a ajude... — minha mãe fala.

— Claro que sim. Ela pode contar não somente com a minha ajuda, mas de todos da banda. Ela acabou caindo nas graças de todos eles também!

— Nem tinha como não ser... — meu pai estica o braço sobre a mesa e aperta a minha bochecha como se eu tivesse três anos.

— Roberto, deixa de coisa... Assim você vai envergonhar a nossa filha... — minha mãe reclama e quase levanto da mesa para lhe dar um abraço, mas resolvo apenas sorrir e tomar um gole do meu suco. — Mas então, quando é que vocês vão me agraciar com um neto? — e ela tinha que falar isso, e eu engasgo com o suco.

Nem sei se o Chuck estava mastigando ou bebendo alguma coisa, mas ele engasgou também.

— E lá se vai pela janela um almoço tranquilo... — dou um suspiro e procuro a mão do Chuck por baixo da mesa, ele já está procurando a minha e aperta nervoso.

— Mas filha, sei que...

— Pode ir parando por aí, nada de sexo, netos, momentos embaraçosos da infância ou qualquer assunto que me faça querer sair correndo — minha mãe quer falar, mas eu levanto um dedo. — Por favor.

— É querida... — meu pai fala. — Catarina disse que gosta dele, então não é pra fazermos ela passar vergonha...

— Então você gosta de mim? — Chuck se vira e me olha com um sorrisinho pra lá de vitorioso no rosto. Ela não faz questão de diminuir o tom.

— A minha mãe praticamente pergunta a quantidade de sexo que a gente está fazendo e você se atém a essa informação? — Chuck reprime uma risada com a minha pergunta e eu dou um tapinha em seu joelho, querendo ficar brava, mas logo estou rindo com ele.

Acho que eu ainda tive vontade de me enterrar uma cinco vezes antes da minha mãe trazer a sobremesa. Mas o almoço ainda foi incrível. E a tarde também. Ficamos até a minha mãe pedir uma pizza para jantarmos. Só fomos embora quando percebi que faltavam apenas minutos para a meia-noite.

— Amei seus pais — Chuck diz, enlaçando os nossos dedos enquanto caminhamos de volta para o carro.

— E pode ter certeza que eles te amaram também — olho pro meu cachorro, que está na nossa frente, balançando o rabo feliz. Aponto com o meu queixo para ele. — Esse daí também gostou de você...

— Ainda bem que vocês me amam. Já que eu não pretendo sair do seu lado tão cedo... — ele me gira e eu tenho que fazer um malabarismo com a coleira do Bart pra não ficar enrolada. — Você está muito cansada?

— Um pouco... — menti descaradamente, já que assim que escutei as suas palavras, partes de mim despertaram bem depressa.

— Logo eu que comecei a ter várias ideias de coisas bem interessantes que poderíamos fazer quando estivéssemos a sós... — o olhar dele estava longe da inocência e eu entrei no jogo.

— Me convença a ficar acordada senhor baixista... — sorrio e ele beija lentamente meu pescoço, claramente encarando o meu falso desafio.

— Uma das minhas coisas favoritas... Vamos logo pra casa e eu vou te lembrar como posso ser persuasivo!



Continue Reading

You'll Also Like

68.8K 5.5K 72
Essa mina rouba minha brisa, Acelera o meu coração...
107K 18.1K 166
"A névoa tenta nos proteger, O fogo nos faz querer lutar, A chuva sempre chega para nos lavar. Toda alma é um oceano de bravura, E essa é a história...
310K 23.5K 45
"𝖠𝗆𝗈𝗋, 𝗏𝗈𝖼ê 𝗇ã𝗈 é 𝖻𝗈𝗆 𝗉𝗋𝖺 𝗆𝗂𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾𝗎 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗈 𝗏𝗈𝖼ê." Stella Asthen sente uma raiva inexplicável por Heydan Williams, o m...
102K 18.1K 47
Essa é uma história com princípios e analogias cristãs. NÃO CONTÉM HOT! Tudo que a princesa Flora queria era encontrar seu prometido, príncipe Henry...