Enigma (Romance Gay)

By jbxknc713

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Confusões, atritos, descobertas, sexo e várias outras peripécias de Leomord serão relatados nos capítulos do... More

Apresentação dos personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
AVISINHO, TUTUPOM?
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Cavalo?
Confronto
Saída estranha
Chegada de Thor
Namorando? E... eu me mijei!
O nascimento
Família (Final)

Capítulo 25

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By jbxknc713

Voltei, gente! Agora que comecei a me organizar, pode ser que eu pode mais frequentemente, porque antes, né?!... Só Jesus Cristo pondo a mão na minha cabeça para que eu postasse. 

Eu queria que me respondessem a perguntinha lá embaixo. MAS RESPONDAM MESMO, É IMPORTANTE PARA A CONTINUAÇÃO DO LIVRO! 

Não esqueçam de comentar e votar! Beijos!

--

Quando todos acordaram, já era tarde demais para que pudessem deter Barach e por isso deixaram de lado, mesmo muito impressionados por um adolescente que nem ao menos teve aulas de como controlar tal tipo de magia já conseguisse fazer. Sendo mais impressionante, que o mesmo havia conseguido derrubar todas as defesas do até então inferno, conseguido derrotar todos os que estavam naquela sala sem precisar fazer o mínimo de esforço e ainda conseguir levar seu irmão.

O pai de Logan não estava apenas com raiva de tudo o que havia acontecido, mas uma parte de si, também estava impressionada com o fato dele ter tanto poder. Conseguia sentir emanando dele no momento em que adentrou sua casa, mesmo que ainda fosse mais fraco do que Leomord, com relação ao poder de sua magia, era bastante treinado, articulado, centrado e o mais importante, era estrategista nato.

Soube a hora de entrar, como distrai-los para, assim, atacar. Usou seus poderes sem fazer nenhum movimento corpóreo e bucal aparente. Olhava para todos que estavam ali no olho, pois sabia que não poderia ser vencido e o mais importante: ele sabia que ninguém ali conseguiria o parar. Naquela noite, todos foram dormir impressionados e com um sentimento... bom. Sim, esse era o sentimento que os rodeava, por saber que um inocente não ficaria mais preso injustamente.

- THOR! – De manhã todos acordaram com o grito de Serveretti. Ele estava mais do que chateado, após conversar com um dos guardas que ficava responsável pelos presos e ficou sabendo que antes do mesmo se entregar a escuridão, viu seu filho entrando no local nos quais os presos ficavam. – VOCÊ VAI ME EXPLICAR ISSO? – Bateu com um dispositivo em cima da cama do filho, nos quais começavam a sair imagens de Thor lá dentro, ajudando aquele que entrou em sua casa e o fez parecer fraco quanto aos outros.

- Eu fiz o que tinha de fazer, pai. Agora sai do meu quarto e me deixa dormir, que eu não estou com a mínima paciência para você hoje não. – O tom de voz que o filho usou, fez com que ele se assustasse, porque pelo menos Thor nunca havia falado daquela maneira consigo e o olhar que direcionou a si, parecia julgamento... aliás, parecia não, era de julgamento. – Você poderia ser a pessoa mais traiçoeira do mundo que eu não diria nada, mas a partir do momento em que você perdeu a noção, dizendo que deixaria uma pessoa presa sem ter feito nada, não seria eu que concordaria com isso.

- E quem você acha que é para falar assim comigo, mocinho? Eu sou seu pai e você me deve respeito. – A essa altura todos que estavam ali no quarto saíram para que pai e filho pudessem discutir seus assuntos à sós e sem a interrupção de ninguém. – Quem acha que é para questionar as minhas decisões? Quer me enfrentar e tentar tomar o meu lugar? Porque se essa for a sua intenção, eu sinto dizer que nem por você ser o meu filho eu deixaria de arrancar sua cabeça e colocar na estante nas quais guardo as cabeças dos meus desafiantes.

- Se eu quisesse desafia-lo, pai, eu já o teria feito, porque eu não sou um covarde que nem você e a maioria desses que estão aqui nesse lugar. – Cuspiu as palavras sem ao menos ligar. – Eu não preciso desafia-lo, porque você é um bom comandante, mas faz umas coisas estupidas, tipo essa. O que tinha em sua cabeça para fazer tamanha maldade? Sabe que a liberdade é uma das coisas, se não a mais importante, que os seres almejam e buscam e privar uma pessoa de ser livre é algo que eu não aceito, não gostei e não será eu a lhe desafiar para quanto a isso... agora se Barach chegasse hoje e lhe desafiasse, duvido que você conseguiria o vencer e sabe o motivo? Você pensa apenas no final, em vencer e ele pensa em tudo, até nas possibilidades de derrotas, para conseguir contorna-las.

- Então está dizendo que um adolescente daqueles me venceria? – Sua risada saiu sarcástica e seu olhar se tornou mais sério. – Se quiser pode você mesmo ir busca-lo para me desafiar, só não vou deixar de mata-lo por você ter uma paixão idiota por ele. – Thor nada mais disse e ficou apenas olhando em direção a seu pai, esperando com que o mesmo saísse e assim que o mesmo o fez, voltou a dormir. Aquele dia não era um dia que iria sair de sua cama para ir em direção a escola e não estava ligando para com o fato de pegar falta ou perder assunto.

Estava muito cansado de tudo aquilo e de todas aquelas pessoas chatas olhando diferente para ele, apenas por ser filho do tão temido diabo, rei do inferno, caçador de almas e mais nomes derivados que surgiram para seu pai. Queria ser tratado como normal, que não têm os mesmos privilégios que têm agora. Queria poder sentir a alegria de trabalhar para comprar uma coisa própria e não ir em alguma loja e comprar com o dinheiro de seu pai. Para ele, aquilo não tinha graça, nem prazer e nem valorizava tanto as coisas que ganhava por tal motivo.

Amélia, por outro lado, estava visivelmente abatida em um apartamento pequeno em uma cidade humana. Agora que estava sem poderes, estava realmente sozinha. Seus pais a abandonaram, porque para eles agora ela era uma vergonha, porque não se trai alguém que lhe estendeu a mão quando você mais precisa e muito menos de uma maneira tão baixa quanto foi àquela traição. Não tinha mais dinheiro, nem namorado, nem pais, nem amigos, nenhuma pessoa de sua família quer falar com ela e a única maneira de sobreviver foi aquela. Fazendo o que mais odiava: convivendo com pessoas que nem ao menos chegavam aos seus pés.

Ou melhor, chegariam, porque a mesma não tinha mais como ser melhor do que eles no aspecto físico, já que junto com tudo o que foi embora, estavam seus poderes, que foram retirados por Leomord e se culpava infinitamente por não ter realmente aceitado sua amizade ou continuado com o relacionamento com Thor, que verdadeiramente lhe amava. O dinheiro que conseguiu de nada valia, porque antes, quando não tinha dinheiro, pelo menos tinha com quem ligar e conversar em seus momentos tristes, como este. Mas desde que o dinheiro começou a chegar em suas mãos que a mesma não tinha mais um segundo de paz.

Estava de cabeça baixa e concentrada em fotos que estavam em suas mãos, então não teve como perceber a entrada de um homem em seu apartamento, que a todo instante a olhava e sorria diabolicamente. O sorriso dele nunca fora de carinho para cima dela e desde que o conhecia, ela sabia que ele estava apenas a usando, mas não sabia que ele ainda iria procurar-lhe depois de tudo e depois da mesma não ter mais nada. Quando o mesmo tossiu e ela encontrou seus olhos, sorriu verdadeiramente para ele.

- Veio me ajudar? – Perguntou esperançosa e com o olhar que Éberus direcionou a si, sabia que ele não estava ali para ajuda-la em momento algum. começou a se afastar devagar pela cama a medida que ele chegava perto de si. Estava completamente assustada e seu olhar denunciava isso. Estava correndo perigo e sabia d etal fato. Não precisava ter poderes para saber reconhecer quando uma pessoa desse tipo quer lhe fazer mal.

Sentiu suas pernas sendo puxadas e mesmo tentando se libertar das mãos que a prendia, não conseguiu. Sentiu as mãos dele adquirindo cada vez mais calor e se controlou para não gritar, se concentrando nas memórias das piores dores que já havia sentido e sabia que aquela dali não era e nem chegava ao menos perto de quando partiu ao meio do seu pé à sua coxa.

- Você me serviu de muita ajuda, Amélia, mas não, eu não vim te ajudar. – Sua voz saiu mais grossa do que o normal, fazendo com que ela se assustasse mais ainda. – Mas não se preocupe, porque eu não farei nada de ruim com você. – Sorriu e retirou uma mecha de cabelo que havia ficado na frente de seu rosto. Ela nem percebeu, mas por se permitir se sentir mais segura naquele simples gesto, havia assinado a sua cartilha de morte. – Você quem vai!

Éberus respirou fundo e começou a dar comandos para Amélia, que nem ao menos conseguia saber o que estava fazendo e como estava fazendo, a mesma não conseguia ao menos se controlar. O seu 'mestre' estava no cantinho do quarto sorrindo em sua direção enquanto cantarolava uma música até então desconhecida para ela e que começou a fazer mais sentido quando chegava no refrão e todo o seu corpo se arrepiou quando conheceu que música ele cantarolava.

Tudo não passava de ilusão

Uma garota sem coração

Uma garota despedaçada

Uma garota desesperada

Quem poderá encontrá-la?

Oh meu bem, quem poderá matá-la?

Aos olhos de todos uma pessoa imaculada

Nem ao menos conheciam seu interior

Que proporcionava tanta algazarra

Quem poderá matá-la?

Quem ao menos poderia encontrá-la?

Uma jovem sem os pés no chão

Uma jovem assassinada

Quem poderia matá-la?

A resposta certa seria

Ela poderia ser castigada?

Ela foi hipnotizada

Assim que a música havia acabado e Éberus fechou sua boca, Amélia estava de pé em cima de uma cadeira, com olhos cheios de lágrimas e suas mãos tremiam enquanto colocava a corda grossa em seu pescoço. Não tinha a mínima vontade própria, nem conseguia parar de fazer nada do que Éberus mandava e se odiou por ter confiado nele uma única vez em toda a sua vida, porque desde que aquele homem a procurou e ela aceitou tudo o que ele propôs, estava fadada ao fracasso, uma pena só ter ficado sabendo disso agora, que já estava quase morta e nem ao menos teria alguém que gostava em seu velório.

- Você não acha uma pena uma garota tão bonita assim como você morrer desse jeito? Eu nem queria ter que fazer isso, mas você representa um perigo para os meus planos e não posso deixar que nada dê errado. Eu preciso de Leomord e dos filhos dele e eu posso te garantir que eu consigo tudo, absolutamente tudo o que eu quero. – Seu sorriso ficou cada vez maior e seus dentes se mostravam como realmente eram. Pontudos e enormes. Passou sua língua na bochecha dela e assim que chegou perto de seu ouvido, arrumou outra vez os cabelos dela. – Pule! – Sussurrou. – Assim que a mesma fez o que foi pedido, começou a sentir a consequência de suas escolhas, enquanto o ar era esvaído de seus pulmões e não conseguia inspirar ou expirar. Tentou a cadeira que estava debaixo de si, mas Éberus já havia afastado a cadeira.

Uma pena que da menina sábia e do bem que era, restou apenas uma gananciosa que só pensava em dinheiro e poder.

- Ela havia se suicidado! – Éberus cantou a última parte de uma letra sinistra e saiu sorrindo de onde se encontrava o corpo da garota com uma expressão de terror e medo.

~~^-^~~

A notícia de que Amélia havia se 'suicidado' tomou conta de todos os cantos da escola e enquanto Thor ficava triste em seu quarto, os outros pareciam não ligar muito para tal informação e alguns até pareciam comemorar. Leomord havia deixado com que ele ficasse sozinho, porque precisaria de um tempo para se recuperar de tal perda, pois sabia que mesmo depois de ter se machucado bastante com ela, ainda nutria certo carinho para com ela. Não era à toa, afinal eles tinham passado muitos anos juntos e anos não se vão em alguns dias.

Com a notícia da morte de Amélia, o colégio decretou luto e não haveria aula no dia de seu enterro, que estava programado para um dia depois daquele, o que levou aos alunos comemorarem, de certa forma, porque não teria aula. Era estranho que comemorassem por causa de um motivo tão sério, mas apesar de sua aparência calma e boa que Amélia demonstrava com Thor, Leomord e algumas pessoas da família; com os outros ela era totalmente diferente.

Malvada nem era o que poderia descreve-la, pois todas as suas atitudes eram dignas de um dos seres mais desprezíveis.

- Você vai para o enterro dela? – Leomord perguntou enquanto sentava na cama do amigo e passava as mãos em seu cabelo, o fazendo suspirar e olhar em sua direção.

- Não, e você? – Havia sentado e olhava em direção a Leomord, que negava com a cabeça e deu um sorriso tímido. – Você sabe que não é só a sua culpa. Você fez algo no momento de raiva. Mas a culpa não foi apenas sua. Foi minha, dos pais dela, do meu pai e, principalmente, dela mesma, que cavou sua própria cova.

- Eu não estava pensando nisso. – Thor o olhou com curiosidade, pois não imaginava que Leomord pudesse ser tão rancoroso assim, mas não ligou muito, porque ele era do mesmo jeito. – Eu estava imaginando, que se ela estava passando informações, alguém estava recebendo e agora nós não temos a mínima ideia de quem poderia ser.

- Nossa! Eu não tinha pensado por esse lado. – Buscou em sua memoria por alguma vez em que sua ex-namorada estivesse estranha ou que a viu com alguma pessoa estranha. – Ela não parecia conversar com ninguém diferente de nós aqui na escola e quando saíamos daqui ela ficava sempre na minha casa.

- Eu não sei, mas eu sinto que isso pode ser um problema no futuro, porque mesmo sem querermos, ficamos vulneráveis a ataques de quaisquer lados que sejam e nem saberemos de onde chegaram, de onde começaram e isso é o que me deixa assustado. Agora eu não estou mais sozinho, preciso pensar no meu filho. – Sua mão repousou sobre o pequeno volume que estava se formando em sua barriga e afagou aquela região.

- E eu não tiro sua razão. Mas não fará isso sozinho, porque eu, meu irmão, Thomás, meu pai, sua mãe e mais um milhão de pessoas farão de tudo para protege-lo.

- Puta que pariu! Minha mãe...

- O que foi?

- Eu preciso saber para quando que ficou marcada a conversa com minha avó, para eu estar junto e impedir uma guerra entre as duas. Porque minha mãe é cabeça dura e mesmo sabendo de toda a história ainda não vai aceitar a grande e inalcançável Lilith como sua mãe, achando que tinha uma desde o seu nascimento. – Thor acenou positivamente. Uma guerra daquela magnitude de poderes não seria nada boa, porque desequilibraria todos os elementos da natureza, levando em conta o tamanho do poder de Lilith, além da mãe de Thomás, que era capaz de fazer coisas com a natureza que ninguém ao menos conseguia imaginar. – Agora eu preciso ir ali com o Barach... – Disse como quem não queria nada e olhou de canto de olho para Thor e sorriu quando viu o mesmo levantando seu olhar no mesmo instante.

- Com o Barach? E por quê? – Engoliu em seco quando sentiu o olhar cerrado de seu amigo em sua direção. – Quer dizer... tudo bem, vai lá! – Tentou dar um sorriso que não parecesse muito falso, mas não funcionou muito. entretanto, Leomord deixou com que passasse em branco dessa vez porque estava apressado e precisava ir, ainda, até o ponto de encontro dos dois, o que o tomaria um pouco de tempo.

- Eu já estou indo, tudo bem? Fica bem! – No momento em que passou pela porta do quarto, seu sorriso aumentou muito quando comprovou sua suspeita. Não tinha encontro algum com Barach, até porque desde o dia que foi resgatar seu irmão, não o viu mais na escola, porém, sabia que ele estava cuidando de seu irmão, porque pelo que Thor o contou, a situação dele não era das melhores.

Só esperava que os dois não fossem tão cabeças duras a ponto de não se procurarem, porque já sentiu a tensão sexual que os dois emanavam desde a primeira vez que os viram juntos.  

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Vocês estão gostando do novo modo de contar a história? Sem a dominância de apenas um personagem, mas com todos tendo suas expressões, sentimentos e pensamentos expressados? 

Ou preferem com apenas uma dominância? 


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