No embalo do destino (DEGUSTA...

By JuPSouza

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ESSE LIVRO FICOU COMPLETO ATÉ 04/01/2016 FOI RETIRADO, ESTÁ SENDO REVISADO, GANHARÁ EPÍLOGO E CAPÍTULOS EXTRA... More

Sinopse
CAPÍTULO I - Por Alexandra Poltz
CAPÍTULO II - Por Diego Alves
CAPÍTULO III - Por Alexandra
CAPÍTULO IV - Por Diego
CAPÍTULO V - Por Alexandra
CAPÍTULO VI - por Diego
CAPÍTULO VII - Por Alexandra
CAPÍTULO VIII - Por Diego
CAPÍTULO X - Por Diego
CAPÍTULO XI - Por Alexandra
CAPÍTULO XII - por Diego
CAPÍTULO XIII - Por Alexandra
CAPÍTULO XIV - Por Diego
RETIRADA DOS CAPÍTULOS - SÓ FICARÃO 14 PARA DEGUSTAÇÃO
CAPÍTULO XV - Por Alexandra
CAPÍTULO XVI - Por Diego
CAPÍTULO XVII - Por Alexandra
CAPÍTULO XVIII - Por Diego
CAPÍTULO XIX - Por Alexandra
CAPÍTULO XX - Por Diego
CAPÍTULO XXI - Por Alexandra
CAPÍTULO XXII - Por Diego
Andei pensando...
CAPÍTULO XXIII - Por Alexandra
CAPÍTULO XXIV - Por Diego
CAPÍTULO XXV - Por Alexandra
CAPÍTULO XXVI - Por Diego
CAPÍTULO XXVII - Por Alexandra
CAPÍTULO XXVIII - Por Diego
CAPÍTULO XXIX - Por Alexandra
CAPÍTULO XXX - Por Diego
CAPÍTULO XXXI - Por Alexandra
CAPÍTULO XXXII - Por Diego
CAPÍTULO XXXIII - Por Alexandra
Grupo do Facebook
CAPÍTULO XXXIV - Por Diego
CAPÍTULO XXXV - Por Alexandra e por Diego
Capítulo XXXVI - Por Alexandra
Capítulo XXXVII - Por Diego
Capítulo XXXVIII - Por Alexandra
Capítulo XXXIX - Por Diego - FINAL
Novidade - Livro do Mateus
Novidade - Livro do Gabriel
Brasil em prosa - A última das solteiras
Aviso - Livro completo até 01/01/2016
LIVRO DISPONÍVEL NO AMAZON

CAPÍTULO IX - Por Alexandra

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By JuPSouza

Estava caminhando pela rua em direção a casa da tia Alice. Eu parecia estar flutuando na rua, com um sorriso tolo no rosto. O meu teste oral com a Elizabeth pareceu ter sido muito mais do que satisfatório.

No inicio, fiquei meio ressabiada de falar de algumas coisas que eu achava desnecessárias, exageradas ou irrelevantes em algumas campanhas, mas pensei bem que deveria dar tudo de mim. Vai que aquilo era um teste para ver se eu pegaria esses detalhes? Vai que ela tinha aumentado certas coisas nessas campanhas que pediu para ser analisada, tendo o intento de fazer pegadinha comigo? Então, preferi jogar tudo no ventilador e fui falando de verdade o que achava. Foi uma excelente decisão.

A Elizabeth não confirmou minhas suspeitas de adulteração nas campanhas para transformá-las em pegadinha, mas também não negou. Ela falou sobre alguns candidatos terem sido desclassificados, por terem se preocupado mais em ficar “babando o ovo”, elogiando sem nenhum critério e não fazer uma analise crítica das campanhas.

Nem a irritação com o filhinho do chefe, conseguiu atrapalhar esse meu momento de leveza.

Enquanto observava algumas pessoas caminhando apressadas em direção a uma universidade perto, outras em direção ao metrô e outras caminhando lentamente com crianças em direção a pracinha, sinto meu celular vibrar na bolsa. Não reconheço o número, mas atendo mesmo assim.

- Alô. – Ouço um pagodinho tocando no fundo e alguém falando para eu esperar um momento. Ok, agora fiquei curiosa.

 

- Ale? – Soa uma voz forte do outro lado da linha, agora sem o pagodinho ao fundo da ligação.

- Sim, quem está falando? – Não tinha a menor noção de quem era.

- É o Alex, do Lar do Samba.. irmão do “o gatinho” como vocês chamam o Marcos. – Ele dá uma risada gostosa, meio nervosa.

- Claro, como você está? – Na realidade queria saber como ele conseguiu o meu telefone.

- Eu estou bem. Consegui o seu telefone com o Marcos, que pediu para Eliz. – Será que ele conseguia ler a minha mente? Olha a viagem, D. Ale! – Eu queria saber como você estava. Na sexta, não deu para gente conversar muito e vi você chorando na hora que eu estava cantando. Fiquei com medo de ter cantado tão mal e ter sido o culpado das suas lágrimas.

Além de fofo, cantar bem, simpático, bonito, atencioso, ainda era engraçadinho.

- Você poderia culpar também os vários chopps e tequilas que bebi naquela noite. Além dos drinks que você enviou várias vezes para a mesa durante a noite.

- Estou começando a ficar mais aliviado e sentindo o peso da culpa sair dos meus ombros.

- Pode tirar ele todo do seu ombro. Naquele dia, eu estava comemorando porque tinha conseguido um emprego, estava feliz por estar com as minhas primas que tanto amo, tinha bebido um bocado, já estava cansada e aquela música do Raul parecia um roteiro para o que eu passei até conseguir esse emprego. Sempre persistindo e lutando, mesmo quando tudo tentava me fazer parar.

- Fico muito feliz em saber dessa sua conquista. Eu queria te ver, sei lá, tive uma empatia muito forte com você e nem nos falamos tanto.

- Hum... sei...

- É sério, isso não é uma cantada, definitivamente, não é!

- Nossa! Você acabou com o meu orgulho, negando assim com tanta veemência. Você poderia ter pelo menos mentido, eu não sou nenhuma Megan Fox, mas dou meus caldos. – Falei na intenção de brincar, também tinha sentido algo por ele. Ele era muito bonito, mas nem estava pensando nesse lado de homem e mulher não, parecia ser alguém confiável para ser um amigo.

- Bicho, mulher é o ser mais complicado da face da Terra, talvez se eu falasse que era uma cantada, você teria até desligado, mas quando falo que não é se sente mal. Vamos consertar isso! Almoça comigo amanhã?

- Acho que eu deveria pegar algumas referencias suas antes. Vai que você é um psicopata, maluco, sequestrador, “bulinador” de senhorinhas? – Nós dois começamos a rir de tanta besteira.

- Você é louca! Eu que deveria pegar referencias suas. As minhas intenções são tão puras, que estou te convidando para um almoço, onde você mesma poderá escolher o lugar de sua preferência. Se eu quisesse te fazer mal, te chamaria para sair a noite, te levaria a cantos ermos, onde teria gente barra pesada que eu conheceria e a única parte sua que voltaria para sua casa, seria seu dedão do pé esquerdo dentro de um envelope.

- Depois eu sou a louca. Você está me fazendo ter crise de risos no meio da rua. As pessoas já estão me olhando desconfiadas. – Respiro um pouco antes de continuar, aproveitando para parar numa barraca de doces, que estavam com vários quindins expostos, pedi meia dúzia antes de continuar. Eu tinha voltado a correr e continuaria assim até encontrar um local para malhar, então poderia me dar esse prêmio pelo primeiro dia de trabalho. – Ok, moço bonito, já que não quer me jogar uma cantada e nem me fazer mal, vamos almoçar, mas você se importaria de ser aqui pela Tijuca? Eu trabalho aqui perto.

- Sem problemas, desde que você guarde um desses quindins para mim.

- Menino, você tem ouvido de tuberculoso?

- O que? Da onde você tira essas coisas? – Diz rindo.

- É uma expressão.. deixa para lá. – Passo o endereço da H.A.

- Ok, eu te ligo quando estiver chegando em frente, conheço um restaurante bem legal aí perto.

...

Chego a casa e vejo um recado de tia Alice pregado na geladeira, dizendo que tinha ido ao cinema com umas amigas.

Depois do banho e devorar um sanduíche leve, de pão integral, queijo branco e peito de peru. Deito na cama para fofocar com as pimentas, já que não tive chance nenhuma durante o dia. Tinham centenas de mensagens no grupo.

AlePoltz:p – Vocês são uma cambada de desocupadas.. falam MUITOOOO!!!

 

Elizzz – Olha a mais nova trabalhadora, deu o ar da graça!

 

Nicke@ - Como foi o primeiro dia?

 

Cris<3 – Já pegou alguém? #VamosAoQueImporta

 

AlePoltz:p – Vamos ao que importa? Está de sacanagem, né?! Rs Foi legal, amanhã vai rolar umas disputas lá, mas parece que vai ser interessante. Conheci gente da melhor qualidade, vocês vão adorar eles, a Drica e o Rodolfo.

 

Cris<3 – Gatinho? Solteiro?

 

Elizzz – Cris, você está no cio?

 

AlePoltz:p – hauhauahau Ele é bonito, mas não sei qual é o time dele não.. Ele parece um urso de tão grande, mas é super doce como um filhotinho de gato.

 

Nicke@ - A Eliz tem a pachorra de falar e criticar quem está no cio ou não, mas também está com aquela planta trepadeira do gatinho colado nela vinte quatro horas por dia..

 

AlePoltz:p – Falando no gatinho, o irmão dele me ligou.. Obrigada, D. Eliz por passar meu número e nem me avisar.

 

Elizzz – Gente, vocês me pegaram para Cristo hoje?! Aff.. passei o telefone cheia das boas intenções, o gatinho disse que o irmão tinha ficado preocupado por te ver chorando e tal.. achei fofo, falei que não era nada, mas ele insistiu..

 

Cris<3- Eliz, não estou no cio não.. só estou carente.. precisando de alguém pra ficar grudado em mim também e me insistir em pegar meu telefone para me ligar.. Ale marcaram algo?

 

AlePoltz:p – Vamos almoçar amanhã, ele insistiu.. rs Parece ser um cara legal, um excelente futuro amigo.

 

Nicke@- Mas se rolar uns benefícios, ninguém te culpará! :p Ele é um pedaço de mau caminho, que eu me perderia facilmente..

 

Cris<3- Eliz, não vai falar que a Nicke está no cio também não?! Runn

 

AlePoltz:p – Parem meninas.. daqui a pouco aparecerá um chinelo velho para cada uma de nós.. por enquanto, eu não quero nada. Quero focar no meu trabalho. Me contento se rolar uns beijinhos aqui e acolá, mas não vai ser com o Alex não.. nem ele demonstrou nada e o mais importante, EU não senti nada assim em relação a ele. Se eu tiver brecha, eu coloco a Nicke e a Cris na fita!

 

Continuamos conversando amenidades até de madrugada. O papo entre a gente parecia nunca ter fim. Ainda bem que foco saiu de mim, dessa forma não falei nada sobre o mala do filho do meu chefe. Sabia que se elas soubessem que eu o achei bonito e já tinha dado uma super resposta a ele, iam falar que minhas demonstrações de interesse por um cara começavam sempre com implicâncias, respostas ferinas e foras sinistros. Eu poderia me poupar de ficar escutando piadinhas delas, ainda mais às vésperas de iniciar uma fase importante no trabalho. Tinha que manter a mente tranquila.

            ...

Cheguei antes das nove na empresa no dia seguinte, parecia que eu não era a única ansiosa e nervosa, com o que o dia traria. Estava conversando com a Drica e o Rodolfo, com o Diego entrou pela porta.

Ele poderia ser irritante, mas não deixava de ser um homem extremamente bonito, ainda mais com uma camisa pólo vermelha e um jeans escuro. Ao andar ele exalava sensualidade. Caminhava de forma natural e parecia nem dimensionar o efeito que causava nas mulheres. Senti minha boca ficar ressecada, mas segurei a imensa vontade que estava de passar a língua pelos meus lábios, vai que o cachorro tome isso como uma dica?

- Bom dia, pessoal! – Todos nós respondemos, mas o Rodolfo deu mais corda para ele e puxou papo.

- Será que vão demorar muito para jogarem as informações para os nossos emails?

- Isso se for realmente por email. Semana passada houve aquela pane nos sistemas, deram um jeito temporariamente, mas ficaram de retornar essa semana, pois ontem já estava apresentando falhas também. – Interveio a Drica.

- A tecla do F5 do meu teclado, vai afundar daqui a pouco, de tanto que atualizo a página do email. – Falo, já ficando nervosa com a espera.

- Vou ver se chegou algo no meu. De repente dou sorte, ou estão enviando para os últimos contratados primeiro. Não dizem que os últimos serão os primeiros? – O Diego diz isso, se sentando na cadeira em frente o seu computador.

Juro, que tento me controlar, mas porque ele tem essa necessidade incontrolável de se mostrar, de se sentir como o mais importante do mundo. Ele sempre me soa extremamente arrogante, como se fosse a última gota d’água do universo.

- Você deve estar certo mesmo. Não duvido que você tenha sido o único a receber o email com as informações, na realidade já deve ter trazido de casa. Quem disse que imparcialidade é necessário, com certeza deve ser louco. – Disse e fiquei de pé, sem me dar conta da gravidade do que estava dizendo, mas fui tomada pela raiva.

Antes que pudesse consertar o que tinha dito, o Diego também ficou de pé na minha frente, com uma cara que transmitia confusão, raiva, arrependimento, ou seja, estava com uma fisionomia horrenda capaz de assustar criancinhas.

- Não sei como e nem porque você sempre leva a mal tudo o que falo. Ontem, eu posso até ter te dado razão pela sua ira, mas hoje não disse nada demais para receber uma patada dessas.

- Realmente..  alguém dizer que tem mais sorte que os demais é até compreensível, se este alguém não tivesse contato direto e pessoal com o detentor de todas as informações. – Sei que ele soava coerente, mas não consegui segurar minha língua perto dele. Sei também que estava exagerando, só não conseguia deixar de tentar feri-lo.

- Certamente, eu sei de tudo o que vai acontecer aqui. Sou tão beneficiado que estou aqui ao invés de estar ocupando um dos cargos mais altos da empresa.

- Talvez você não seja tão capacitado para tais cargos e tenha sido jogado aqui para não perder sua rica mesada.

- Você está certíssima! Talvez eu tenha precisado de um empurrão para cair na realidade, mas pelo menos aceitei meu destino e tento tratar todo mundo bem, não saio destilando veneno, sem que nem porque para todo mundo.

Aquilo me atingiu. Só que não tive tempo de falar nada, pois a mesma tossidela chamando atenção do dia anterior se fez presente neste momento. Eu e o Diego nos afastamos na hora. Ao fazer isso, reparei no senhor Humberto falando algo para Elizabeth, enquanto olhava em nossas direções. Elizabeth fez uma cara de incompreensão, mas assentiu com a cabeça.

- Bom dia a todos! – Começou a Elizabeth. – Tenho em minhas mãos, as folhas das contas que serão trabalhadas por vocês, bem como a divisão das pessoas com quem disputarão. Escolham um de cada baia, para vir até aqui buscar.

Foram se levantando aos poucos os representantes de cada mesa e rapidamente, o barulho na sala foi surgindo, bem como implicâncias engraçadas do tipo, “você está ferrado”, “vou te vencer fácil”, “que vença o melhor”, “prometo pegar leve”.

Estava tão atenta as conversas em volta, que nem me toquei que a Drica já havia voltado a baia, mas não segurava nenhum papel. Até o Rodolfo questioná-la.

- E então, Drica? Quem vai disputar com quem?

- A Elizabeth disse que houve um problema com a impressão da nossa baia. Achei estranho, porque tenho quase certeza que vi nossos nomes numa folha que ela estava segurando.

- Meninas e meninos, tive um problema quanto a impressão, mas vou pedir para alguém trazer os dados das contas para vocês daqui a pouco, já que o email deu problema novamente.- Elizabeth diz insatisfeita. – De qualquer forma, as duplas foram divididas, a Drica disputará com o Rodolfo e a Alexandra com o Diego. Boa sorte, pessoal!

Não consigo acreditar no meu azar! Elizabeth se afasta, sem dizer mais nada.

- Agora vamos ter que comprovar se tenho ou não capacidade. – O Diego interrompe meus pensamentos.

- Você não cansa de ser um pé no saco não?

- Você pode achar o que você quiser, mas tenha a certeza que quando ganhar de você não será porque sou filho do dono, mas porque sou melhor do que você!

- Fico me perguntando se você se esforça para ser idiota, ou é algo inato e a idiotice exala naturalmente de você.

Saio de perto dele, batendo os pés. Parece quem ninguém além da Drica e do Rodolfo, parecem ter dado importância ao nosso embate.

Assim que chego ao banheiro feminino, fecho a porta, jogo água fria no meu rosto e tento me acalmar.

Não posso continuar em pé de guerra com esse idiota, pois eu sou a única com algo a perder. Tenho que passar a tratá-lo friamente, mas com educação e evitar arranca rabos. Sei que sou capaz! Preciso dar tudo de mim, na apresentação da campanha.

 

Não sei o poder que o Diego tem sobre mim, mas sinto que existe algo. Não me lembro de ficar tão irritada com alguém assim.

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