Fuck The Police

By larrylovergirl

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Louis soube desde que pisou no 13° Departamento de Polícia de Nova York que as coisas não seriam tão fáceis p... More

Chapter I
Chapter II
Chapter III
Chapter IV
Chapter V
Chapter VI
Chapter VII
Chapter IX
Chapter X
Chapter XI
Chapter XII
Chapter XIII
Chapter XIV
Chapter XV
Chapter XVI
Chapter XVII
Chapter XVIII
Chapter XIX
Chapter XX
Chapter XXI
Chapter XXII
Chapter XXIII
Chapter XXIV
Chapter XXV
Chapter XXVI
Chapter XXVII
Chapter XXVIII
Chapter XXIX
Chapter XXX
Chapter XXXI
Chapter XXXII
Chapter XXXIII
Chapter XXXIV
Chapter XXXV
Chapter XXXVI
Chapter XXXVII
Chapter XXXVIII
Chapter XXXIX
Epílogo

Chapter VIII

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By larrylovergirl

Naquela manhã de sexta feira Styles questionou a si mesmo se realmente valia a pena ir trabalhar. Talvez ele apenas ligasse para seu Capitão alegando estar doente e poderia passar três longos dias sozinho em seu apartamento convencendo a si mesmo de que ele nunca havia tentando beijar Tomlinson. Mas a verdade era que ele havia feito isso e não podia mudar o passado, então só restava continuar vivendo como se aquilo não tivesse verdadeiramente acontecido.

O Detetive tinha dificuldade em compreender suas atitudes desesperadas pra chamar a atenção do outro, como se fosse uma criança birrenta. Ele nunca assumiria isso, mas no fundo do seu ser sabia que o desafio que Tomlinson representava era tentador e isso o fez tomar atitudes precipitadas e completamente indevidas. Mas Harry era um homem crescido, mesmo que por vezes não se comportasse como tal, ele era e precisava lidar com isso.

O elevador se abriu e o homem caminhou em direção à sua mesa. Styles manteve seu rosto fechado de sempre e por mais que tudo permanecesse igual, ele sentia como se todos ali soubessem sobre o que havia acontecido e, principalmente, sentia que todos o julgavam por isso. Ele se sentou em sua mesa calado e olhou em volta, mas não achou Tomlinson.

Louis encarava demônios parecidos com os seus naquele momento.

Observando seu reflexo na janela do metrô, sentia seus olhos arderem por ter passado toda a noite em claro. Ele sabia que aquilo não deveria ter sido tão significativo para si, afinal, Louis já havia passado por vários aborrecimentos em sua vida e apenas os deixava pra lá. Mas com Harry era diferente, ele não podia deixar pra lá os olhos esmeralda que pareciam enxergar sua alma, mesmo que do outro lado da mesa do escritório.

Ele chegou alguns minutos atrasados naquele dia. Não o suficiente para ser chamado atenção por seu superior, mas o suficiente para que o departamento já estivesse cheio e ele pudesse fingir que não havia visto Harry bem na sua frente.

— Oi, Louis, bom dia. Chegou a papelada do Sr Walsh hoje mais cedo, eu deixei dentro de sua gaveta. — Niall disse animado enquanto passava pelas mesas com sua caneca de café em mãos.

— Ok, Niall, obrigado. — Falou forçando um sorriso enquanto se sentia secretamente aliviado por poder ficar com seu rosto enterrado na papelada e não precisar encarar seu parceiro.

Tomlinson abriu uma gaveta de metal e puxou de lá um envelope de papel pardo, onde havia uma grande quantidade de atestados, comprovantes e extratos bancários do falecido. Ele analisou tudo aquilo minuciosamente e estava prestes a descartar que houvesse algo suspeito quando uma informação chamou sua atenção.

Assim como a viúva havia o informado, eles pareciam estar planejando uma viagem para um cruzeiro, mas havia apenas uma passagem comprada e ela estava no nome da mulher. Isso com certeza abria um novo leque de interpretações e por mais que ele quisesse fazer isso sozinho, sabia que o caso também era de Harry.

— Uh... Styles? — Chamou pelo seu parceiro, que levantou a cabeça e o olhou nos olhos pela primeira vez. — Acho que descobri algo. — Se levantou e andou em direção a Harry com o amontoado de papel em mãos.

Styles não falou nada, apenas esticou os olhos até onde Tomlinson apontava com o dedo.

— Isso deveria significar alguma coisa? — Deu de ombros enquanto observava o extrato do cartão do casal.

— Ontem Sra Walsh me disse que eles estavam planejando uma viagem, mas tem apenas uma passagem comprada no nome dela. — Harry assentiu ainda sem querer olhar Louis nos olhos. — Ou ela tá mentindo ou ela sabia que ele ia morrer...

Styles abriu a boca tentando achar algum argumento que sustentasse sua opinião de que o homem havia morrido de causas naturais, mas não obteve nada.

— Olha pelo lado bom, pelo menos não te deixei expulsar o legista e logo teremos o resultado da autópsia. — Louis disse voltando pra sua mesa e Harry assentiu.

— É verdade, logo saberemos...

Seu parceiro assentiu um tanto constrangido.

Tomlinson só queria voltar algumas horas atrás e não ter aceitado a conversa com Harry, porque se antes eles se desentendiam a todo momento, agora eles nem ao menos tentavam conversar.

Após o horário de almoço, o departamento recebeu a visita do legista, que trouxe os resultados para as equipes.

Harry se manteve sentado em sua cadeira, permitindo com que Louis tomasse a frente da situação, já que sabia que nenhum dos dois queria encontrá-lo.

— Não foi difícil descobrir o que o matou, ele tinha uma cicatriz característica no fígado — O homem disse enquanto entregava a autópsia nas mãos de Louis. — Ele morreu de envenenamento, ingerido.

Tomlinson assentiu enquanto abria o documento e passava os olhos sobre todas aquelas letras. Ele arqueou as sobrancelhas quando praticamente teve a confirmação de que ele havia sido assassinado.

— Tudo bem, muito obrigado, isso ajuda muito. — Ele estendeu sua mão para o legista, que o apertou e deu um sorriso sem dentes.

— Por nada, nos chame da próxima vez que tiverem certeza sobre "causas naturais". — O homem zombou antes de sair e Louis apenas negou com a cabeça, agradecido por Harry não estar perto para ouvir isso.

Ele caminhou até a mesa de Niall enquanto ainda analisava o documento em suas mãos.

— Niall, pode me fazer um favor? Chame Mary Walsh para um interrogatório e diga que é urgente.

— Sim, senhor... — O loiro disse enquanto pegava o telefone sem fio sobre sua mesa.

Louis caminhou até sua mesa e deixou sobre ela a papelada.

— A autópsia indicou que ele foi envenenado. Eu marquei um interrogatório com a esposa.

Ele não iria chamar Harry para o acompanhar, afinal, havia deixado bem claro que ele deveria manter a distância, mas era comum que os Detetives responsáveis por um caso fizessem todos os processos juntos, então se sentiu na obrigação de informá-lo sobre isso.

— Tudo bem, essa não é minha parte favorita. Eu posso preencher o relatório enquanto isso. — Harry dispensou e seu parceiro assentiu aliviado. Por mais que houvesse outra pessoa com eles, seria estranho ficar tão junto de Harry num ambiente fechado novamente.

Não demorou para que a viúva chegasse na unidade e ela foi rapidamente encaminhada até a sala de interrogatório. Louis se preparava para ir até o lugar quando Guerrero, uma das Detetives do esquadrão e tão calada quanto Harry, disse enquanto se aproximava.

— Vai interrogar sozinho?

Styles levantou os olhos rapidamente, observando a primeira interação entre os dois desde o momento que Louis chegou.

— Sim, mas não tem problema, ela é completamente indefesa... — O Detetive disse se referindo à mulher que chegara há pouco tempo.

Guerrero passou os olhos sobre Styles e percebeu que ele parecia ocupado com o relatório.

— Tudo bem, eu e Parsons estamos esperando a liberação de um documento e provavelmente vai demorar. Eu posso ir com você.

Tomlinson piscou surpreso, afinal, eles nunca haviam nem ao menos se falado.

— Ah... Tudo bem, seria muito bom... — Falou se levantando e a mulher o acompanhou até a sala.

— Boa tarde, Sra Walsh. — Louis disse oferecendo sua mão para a mulher apertar e Guerrero fez o mesmo, mas calada.

— Boa tarde. O que aconteceu com o de olhos verdes? — A senhora perguntou e Louis abaixou a cabeça.

— Ele não pôde vir agora. Detetive Guerrero vai me ajudar nessa conversa hoje.

A mulher assentiu, deixando transparecer para Louis sua ansiedade.

— Sra Walsh... Nós sabemos que você matou seu marido. — Tomlinson disse firme e até mesmo Guerrero se assustou com suas palavras.

Normalmente policiais preferiam esperar até que o próprio suspeito assumisse a culpa, mas Louis não precisava que eles falassem para saber a verdade, suas expressões o contavam tudo.

A mulher piscou e mexeu seus ombros por alguns milímetros, mas foi o suficiente para Tomlinson. Aquele era o comportamento de alguém que não queria encarar a verdade e estava tentando se proteger. Provavelmente ela se sentia culpada.

— Se a Senhora assumir, terá sua pena reduzida e talvez até consiga uma prisão domiciliar. — Aquela última parte não era real, mas ele precisava que ela assumisse para dar-lhe ordem de prisão, porque apesar de concretas, as provas ainda não eram o suficiente para isso.

A mulher trocou o olhar entre Tomlinson e Guerrero e, ao contrário de Louis, a Detetive não foi tão boazinha assim. A mulher de cabelos escuros e curtos cruzou os braços e levantou as sobrancelhas de uma forma intimidadora para a interrogada.

— Roger me obrigou a isso... — Disse com a voz embargada. — Ele me traía sem parar e eu sempre perdoava, mas chegou um momento que eu não aguentei mais, então eu acabei com isso de uma vez por todas.

O homem assentiu, já puxando as algemas de sua cintura.

— Sra Walsh, a Sra está presa por homicídio doloso duplamente qualificado. — Ele colocou a peça de metal nos pulsos da mulher que chorava e a encaminhou até uma das pequenas celas da delegacia, onde ela esperaria até o fim do dia para ser encaminhada para uma penitenciária aguardando seu julgamento.

Às vezes o trabalho de policial não era fácil, mas a justiça tinha falhas e infelizmente o trabalho de Louis não era consertá-las, ele apenas podia seguir com o que mandava a lei.

— Você e Styles estão se dando bem? — Guerrero perguntou depois que colocaram a mulher na cela e caminhavam em direção ao escritório novamente.

— Ah... Pode se dizer que não... — Louis disse rindo da própria desgraça e a mulher o acompanhou.

— Eu entendo, Styles pode ser um grande babaca. Foi difícil fazer amizade com ele, mas quando eu descobri porque ele era tão chato eu comecei a relevar as merdas dele.

Eles caminhavam por um longo corredor quando Tomlinson a observou com olhos curiosos.

— Como assim ele não é chato de natureza? — Tomlinson brincou e a mulher riu enquanto abaixava a cabeça.

— Aparentemente, ele teve muitos problemas pela sexualidade dele. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu, mas ele enfrentou várias merdas até conseguir vir para Nova York e finalmente se libertar. Ao que tudo indica, não é fácil ser gay na Inglaterra... — A mulher esbelta disse enquanto batia suas botas contra o chão. — Mas, eu ainda não tive a oportunidade de te conhecer. Você quer sair hoje depois do nosso turno? Podemos... sei lá... ir num pub...

Em ocasiões normais Louis aceitaria sem pensar duas vezes, mas depois do que ela havia o contado simplesmente se tornou impossível ignorar seu comportamento violento com seu parceiro na noite anterior. Styles havia incontestavelmente passado dos limites, entretanto, após saber um pouco mais sobre sua vida, Tomlinson se sentiu culpado por ter sido tão agressivo com ele.

— Ah... Desculpe, hoje não dá pra mim. Eu vou precisar resolver uma coisa depois do turno.

A morena deu de ombros e caminhou em direção a sua mesa conforme se aproximavam do escritório.

Louis se sentou e encarou por alguns segundos o Detetive que trabalhava concentrado na sua frente, digitando algo com afinco em seu notebook. Aquilo não seria fácil, mas ele precisava organizar as coisas.

— Ei, Styles, quer ir tomar alguma coisa? — Foi o que fez Harry levantar sua cabeça pela primeira vez em muito tempo e ele não acreditou quando viu Louis o encarando, esperando por uma resposta enquanto colocava sua jaqueta.

Ele olhou em volta, aquilo com certeza só poderia ser algum tipo de brincadeira.

Assim como na noite anterior, apenas os dois estavam no escritório, enquanto o Capitão estava em sua sala com a porta e janelas fechadas.

— Pensei que eu não podia mais chegar perto de você...

Louis revirou os olhos. Não era gostoso assumir que ele havia sido rude com Harry.

— Olha, eu só quero conversar, tá bem?

Styles suspirou enquanto encarava seu próprio notebook e de repente todas as vezes que ele repetiu mentalmente para si mesmo que nunca mais olharia para Tomlinson foram completamente ignoradas.

— Tudo bem, eu já estou acabando aqui... — Disse enquanto começava a desligar seu computador e tentava acalmar seu coração.

Por mais que Harry soubesse que não podia se iludir com aquele simples convite, era praticamente impossível não deixar com que sua mente fértil elaborasse um milhão de situações que poderiam ocorrer naquela noite.

A forma com que Tomlinson chegou àquele departamento e colocou sua vida de cabeça pra baixo não poderia ser ignorada, afinal, ele sempre teve total controle sobre praticamente tudo ali. Seus números mais que satisfatórios o davam uma vantagem no trabalho e suas opiniões e ideias normalmente tinham uma grande influência sobre o esquadrão, mas de repente tudo aquilo se virou contra si. Um par de olhos azuis e um sonho erótico foi mais do que o suficiente para fazer Harry cair sobre seus joelhos.

Styles agarrava o volante de seu carro com certa força e mesmo que não percebesse isso, os nós brancos que se formavam em suas juntas denunciavam a força que ele aplicava no objeto. Ambos estavam nervosos e nenhuma palavra foi dita naquele carro até eles chegarem a um pequeno bar meio hipster no centro da cidade.

Caminharam juntos até o interior do lugar e os dois pediram dois copos grandes de cerveja, logo depois se sentando numa mesa em um dos cantos do local, iluminada apenas por um pequeno lustre com uma lâmpada amarelada.

Harry tamborilou os dedos cheios de anéis sobre a mesa de madeira, demonstrando sua ansiedade diante do silêncio de Tomlinson, que tomou um gole da cerveja e limpou seus lábios com a mão. Apenas esse pequeno movimento foi o suficiente para encher a mente de Harry de ideias, a forma com que a espuma branca pairava sobre seus lábios um tanto maltratados, logo depois sendo limpos por seus dedos, mas mantendo a umidade da bebida o fez encarar a boca de seu parceiro por mais tempo do que o normal.

Tomlinson limpou a garganta e abaixou a cabeça, encarando a grande mão de Harry sobre a mesa. Ele piscou e levantou novamente o olhar, disposto a falar algo.

— Harry... Eu preciso de pedir desculpas. — O Detetive disse sincero. — Eu realmente me assustei com o que aconteceu ontem, quer dizer, eu não esperava por isso e eu fui completamente agressivo com você. Aquilo foi desnecessário e eu me arrependo por não ter te chamado pra conversar antes, como estamos fazendo agora.

Styles levantou uma sobrancelha, surpreso com as palavras que saíram da boca do outro.

— E o que te fez mudar de ideia tão rápido?

Louis ponderou antes de dizer.

— Eu tive uma conversa com Guerrero hoje, não contei sobre o que aconteceu, mas ela naturalmente me disse que você... uh... não teve experiências uma boas com sua sexualidade.

Styles abaixou a cabeça e deixou escapar uma risada baixa e irônica.

— Deixa eu ver se eu entendi, você me chamou aqui pra me dizer que não está bravo comigo porque eu sofri homofobia?

Aquela com certeza não era a melhor forma de colocar a situação de palavras, o que fez Louis abrir a boca algumas vezes, mas não falar nada.

— Harry, eu só pensei que...

— Pensou que minha cota de homofobia já foi atingida e você se sentiu mal, certo?

Tomlinson suspirou aborrecido, seu parceiro parecia ter o dom de fazê-lo se sentir mal com suas escolhas.

— Eu realmente não entendo o que você quer, Styles! Eu posso ter sido homofóbico com você de alguma forma, mas agora estou tentando mudar isso. Não estou aqui porque você "atingiu sua cota de homofobia", estou aqui porque você é meu parceiro e eu preciso ter certeza que você se jogaria na frente de uma bala pra mim, assim como eu faria por você.

Harry passou seu dedo indicador pela borda do copo, o rodeando com sua digital enquanto observava o líquido amarelado.

— Tudo bem. — Falou calmo e de certa forma um tanto frustrado.

— Estamos quites agora? — Tomlinson perguntou esperançoso e Styles sorriu, deixando aparecer uma de suas covinhas.

— Ainda não, mas eu vou arrumar um jeito de ficarmos...

Louis assentiu um tanto receoso com isso, mas preferiu não contestar e apenas bebeu mais um gole de sua cerveja.

Não demorou para que os copos em cima da mesa passassem de dois para oito e conforme o líquido era ingerido, suas vozes ficavam mais altas e as risadas mais frequentes.

— Ok, agora sua vez de responder. — Harry disse apontando para Louis. — Se você tivesse que escolher entre Parsons e Guerrero, quem seria?

Tomlinson riu, porque apesar delas serem lindas mulheres, nunca chamaram sua atenção.

— Eu não sei, acho que Guerrero, nunca conversei com a Parsons...

Harry riu alto enquanto se encostava no banco e colocava a mão sobre a barriga. Seus olhos se fechavam e formavam pequenas ruguinhas ao seu redor e sua boca aberta fez Louis rir também, mesmo que não entendesse o motivo.

— O que foi? Do que está rindo? — O Detetive novato disse de sobrancelhas erguidas.

Styles se apoiou na mesa ainda rindo e se levantou um pouco, inclinando seu corpo para perto do de Louis.

— Guerrero gosta de bater, ela ia te dar uma surra na cama. — E se sentou novamente, rindo sem imaginar que havia falado aquilo mais alto do que o necessário e as mesas em volta havia escutado, mas não fazia mal, Louis também não reparou.

— Oh... como você sabe? — Tomlinson perguntou surpreso com sua declaração e Styles levantou uma de suas sobrancelhas orgulhoso.

— Não é só você que é Detetive aqui... — Se recostou na cadeira de forma relaxada enquanto terminava seu quarto copo que era do tamanho de seu antebraço.

Louis revirou os olhos, ali estava o Detetive Styles Arrogante novamente.

— Aparentemente é sim, você não reparou naquele cara que tá te olhando literalmente desde que chegamos. — Tomlinson apontou para o barman que esfregava algumas canecas de chopp enquanto encarava Harry como uma águia faminta.

O homem era bonito, Styles precisava assumir, ele era malhado e parecia dedicar bastante tempo ao seu cabelo para que ficasse um topete perfeito. Seus olhos eram escuros e contrastavam com sua pele leitosa.

— Ele não tava olhando pra mim... — Styles disse enquanto se virava novamente para o homem em sua frente, mesmo que tivesse plena certeza de que estava sim.

— Eu reconheço sua falsa modéstia, mas todo o bar já viu isso, inclusive você...

Styles abaixou a cabeça enquanto refletia sobre isso. Era triste assumir, mas se ele não saísse daquele bar com Tomlinson, então seria bom que houvesse outra pessoa para ele imaginar ser Louis enquanto o fodia e esse foi o único motivo que o fez levantar de onde estavam e caminhar até o barman enquanto sorria simpático e torcia para que o homem tivesse cheiro de café e cigarro.

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