No embalo do destino (DEGUSTA...

JuPSouza

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ESSE LIVRO FICOU COMPLETO ATÉ 04/01/2016 FOI RETIRADO, ESTÁ SENDO REVISADO, GANHARÁ EPÍLOGO E CAPÍTULOS EXTRA... Еще

Sinopse
CAPÍTULO I - Por Alexandra Poltz
CAPÍTULO II - Por Diego Alves
CAPÍTULO III - Por Alexandra
CAPÍTULO IV - Por Diego
CAPÍTULO V - Por Alexandra
CAPÍTULO VI - por Diego
CAPÍTULO VIII - Por Diego
CAPÍTULO IX - Por Alexandra
CAPÍTULO X - Por Diego
CAPÍTULO XI - Por Alexandra
CAPÍTULO XII - por Diego
CAPÍTULO XIII - Por Alexandra
CAPÍTULO XIV - Por Diego
RETIRADA DOS CAPÍTULOS - SÓ FICARÃO 14 PARA DEGUSTAÇÃO
CAPÍTULO XV - Por Alexandra
CAPÍTULO XVI - Por Diego
CAPÍTULO XVII - Por Alexandra
CAPÍTULO XVIII - Por Diego
CAPÍTULO XIX - Por Alexandra
CAPÍTULO XX - Por Diego
CAPÍTULO XXI - Por Alexandra
CAPÍTULO XXII - Por Diego
Andei pensando...
CAPÍTULO XXIII - Por Alexandra
CAPÍTULO XXIV - Por Diego
CAPÍTULO XXV - Por Alexandra
CAPÍTULO XXVI - Por Diego
CAPÍTULO XXVII - Por Alexandra
CAPÍTULO XXVIII - Por Diego
CAPÍTULO XXIX - Por Alexandra
CAPÍTULO XXX - Por Diego
CAPÍTULO XXXI - Por Alexandra
CAPÍTULO XXXII - Por Diego
CAPÍTULO XXXIII - Por Alexandra
Grupo do Facebook
CAPÍTULO XXXIV - Por Diego
CAPÍTULO XXXV - Por Alexandra e por Diego
Capítulo XXXVI - Por Alexandra
Capítulo XXXVII - Por Diego
Capítulo XXXVIII - Por Alexandra
Capítulo XXXIX - Por Diego - FINAL
Novidade - Livro do Mateus
Novidade - Livro do Gabriel
Brasil em prosa - A última das solteiras
Aviso - Livro completo até 01/01/2016
LIVRO DISPONÍVEL NO AMAZON

CAPÍTULO VII - Por Alexandra

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JuPSouza

Sabe aqueles dias em que você abre os olhos pela manhã e tem um pressentimento de que finalmente as coisas parecem estar engatilhadas corretamente nos trilhos? Aqueles dias em que você acorda com tanta energia que seria capaz de iluminar uma grande metrópole? Ou tanta disposição que seria capaz de correr uma maratona ida e volta e ainda chamar a galera para escalar um morro?

Pois é, eu hoje era uma pessoa completamente energizada, disposta e otimista sobre o que aconteceria comigo.

Meu horário na empresa era a partir das nove da manhã, mas a moça do setor de recursos humanos que tinha recolhido meus documentos, havia me falado que eles eram bem flexíveis quanto aos horários e não havia marcação cerrada sobre os mesmos. Lógico, que eu não abusaria e muito menos chegaria atrasada no primeiro dia e nem nos outros, pois esse não era o meu perfil. Sempre adiantava meus relógios em dez minutos, para nunca chegar atrasada e sempre ter uma folguinha caso houvesse algum imprevisto. Sim, eu sou um pouco neurótica!

De qualquer forma, mal dormi essa noite de tanta ansiedade que estava sentindo. Fui conseguir pregar os olhos depois de uma da manhã, depois de contar um trilhão e quatrocentas corujinhas (desculpem, mas eu sou fã incondicional dos livros e filmes do Harry Potter e eu queria muito ter uma coruja igual a Edwiges), o cansaço venceu e meu sono chegou.

Ainda eram dez para as seis e eu já estava acordada a um tempinho. Como a empresa era na Tijuca mesmo, eu poderia ir até andando, ou seja, teria tempo de sobra ainda para esperar.

Sentei-me na cama e fiz uma oração, pedindo a Deus para naquele dia correr tudo bem, que me desse força e sabedoria para lidar com as atribulações e desafios que surgissem.

Como estava muito energizada e também disposta a trabalhar para me livrar da pancinha instalada na minha região abdominal, resolvi colocar uma roupa de malhar para dar uma corrida numa pracinha próxima ao prédio da casa da minha tia.

Correr sempre tinha o poder terapêutico de me acalmar, relaxar, me fazer pensar e aliviar tensões. E definitivamente, eu necessitava muito ficar o mais tranquila possível.

Depois de jogar uma água no rosto, escovar os dentes, trocar de roupa e pegar uma banana, antes de seis meia, já estava no térreo do prédio começando um alongamento. Ao sair cumprimentei o Alair que já se encontrava na portaria.

Coloquei meus fones, liguei meu MP4 ao som de um pop rock suave e iniciei um ritmo leve na corrida em direção a pracinha.

Mesmo cedo, já haviam muitas pessoas na rua. Umas apressadas em direção aos pontos de ônibus, ou a caminho do metrô. Haviam, ainda, casais de idosos seguindo a mesma direção que eu, mas num ritmo bem mais leve de caminhada, como se tivessem todo o tempo do mundo, apreciando a vista, conversando.

Enquanto corria, via como surpreendente o fato de que mesmo numa cidade grande como o Rio de Janeiro, muitas coisas que pareceriam simples, mas de um valor imensurável ainda aconteciam com naturalidade. Delicadezas como proferir um singelo bom dia a um estranho que passava por perto, ou um veículo parar para a travessia de pedestres mesmo sem a existência de um sinal de transito ou a imposição dessa parada pela figura de um guarda de transito, ainda aconteciam.

Pode parecer bobo, mas toda vez que vejo coisas como essa, a minha esperança na humanidade se renova. Vejo que por mais tortas e complicadas que possam estar todas as coisas, as vezes um simples gesto pode demonstrar nossa capacidade de superação e que sempre quando for necessário haverá gente do bem para interceder em momentos críticos.

Não disse que a corrida me faz pensar? Eu, literalmente viajo, mas tenho certeza que meu professor de psicologia do curso de administração ficaria orgulhoso de mim. Psicologia era uma matéria eletiva na minha grade curricular, ninguém da minha classe escolheu fazer, só eu! Sempre amei essa área, como não cursaria uma faculdade completa, quis aproveitar a oportunidade. Sempre estiquei meus braços para abraçar o máximo de coisas possíveis.

Não conhecia muito a cidade do Rio de Janeiro, vinha de uma parte mais no norte do estado. A Tijuca sempre me pareceu um bairro tranquilo, bem sortido de opções de lojas, facilidades. Nunca tinha reparado nos escritórios e prédios comerciais até ir fazer a entrevista no H.A. Publicações.

Desde a minha chegada, tinha estado muito focada na busca de emprego e não tinha explorado tudo o que estava ao meu dispor ali no bairro e muito menos no resto da cidade. Todavia, ali seria meu ponto de partida. Queria conhecer melhor o bairro em que estava morando, ver onde eram os melhores restaurantes, buscar alguma atividade física para fazer, os melhores shoppings, cinemas, teatros.

Essa pracinha em que já estava dando a minha quinta volta, eu conhecia bem, pois era bem pertinho e quando eu saia do prédio em direção a parte mais movimentada do bairro geralmente passava por ali. Ela costumava a estar sempre com muita gente, sejam caminhando, sentadas, observando as crianças brincarem. Além disso, em volta dela também existiam barraquinhas de artesanatos, livros e comidas.

Um ambiente super calmo, dentro de uma cidade que parecia estar ligada vinte e quatro horas por dia. Uma cidade fervilhante e cheia de opções de lazer, esportes, baladas e atividades.

Depois de pouco mais de uma hora de corrida e de dar uma baixada considerável em toda a minha inquietação, vou retornando em direção ao prédio, para me arrumar com tempo, tomar um belo café da manhã e encarar o meu novo trabalho.

Ao entrar pela porta da cozinha, vejo a tia Alice terminando de por a mesa do café da manhã. Vou até ela e lhe dou um beijo molhado de suor na bochecha.

- Bom dia, flor do dia!

- Mocinha, bom dia! Caiu da cama?

- Estava agitada demais para ficar na cama, precisava extravasar e optei pela corrida.

- Se eu tivesse vinte por cento dessa sua disposição até teria me arriscado a te acompanhar.

- Não seja por isso, na próxima você vai junto e nós faremos uma caminhada. – Pego um pedaço de maça e vou em direção ao meu quarto, mas antes dou uma cutucada na tia – Já estou até vendo a cena: você toda saradona, bonitona em roupa de ginástica, caminhando na pracinha e os coroas todos atrás de você, babando mais do que cachorro atrás de osso.

- Porque coroas? Ainda tenho pique para garotões!

Sigo rindo para o quarto, pego minhas coisas, para tomar um banho necessário. Me arrumo, mas não muito, pois pelo que percebi quando estive na empresa, todo mundo se veste de maneira bem despojada. As pessoas mais bem vestidas que vi, estavam atrás de uma sala de reuniões com paredes de vidro. Coloco um jeans bem escuro, uma blusa azul, acessórios, sapatilha e uma maquiagem leve. Tomo um suco e torradas. Despeço-me da minha tia, recebendo votos de boa sorte e sigo para o meu emprego.

...

Entro pelas portas da empresa poucos minutos antes das nove, encaminhando-me direto para a sala da Elizabeth. Espero menos do que no dia da entrevista, ela logo vem ao meu encontro na ante sala.

- Bom dia, Alexandra! Preparada?

- Bom dia! Preparadíssima!

- Que ótimo! Porque trabalho aqui é o que não falta. – A sigo em direção a imensa sala, repleta de baias que vi no primeiro dia, até que ela para em uma. – Esse aqui vai ser o seu local de trabalho. Você será uma auxiliar de designer/criação/invenção/sonhos de propagandas.

Sem conseguir me controlar, faço uma espécie de careta ao ouvir o nome do meu cargo. Elizabeth percebe e ri.

- Também gostaria muito de saber quem criou esse nome, para lhe dar um leque de opções melhores, mas esse nome existe aqui bem antes de eu começar a trabalhar na H.A., aos poucos você se acostuma. Se preferir, pode utilizar só auxiliar de criação, fique a vontade.

- Ok. – Paro para reparar no meu local de trabalho. Minha baia consiste na realidade num quarto de uma espécie de mesa, duas baias já se encontram ocupadas por uma moça e um rapaz. No espaço ínfimo, mal cabe o computador, um telefone, um bloco de papel e um porta canetas.

 Ale, o que você mais precisa é a sua criatividade e ela não precisa ser colocada nessa mesa, então relaxa. Esse é apenas um dos primeiros degraus da sua escalada para o sucesso. Ainda bem que minha mente, sempre trabalha na positividade das coisas, pois tenho tendência a me deixar levar para o lado negativo em alguns momentos.

 

- Primeiramente, eu quero que você entenda qual a forma de trabalho que seguimos. Então, hoje você estudará vários projetos, trabalhos que foram desenvolvidos aqui na empresa e no fim do dia eu vou querer seu parecer sobre todos eles. Quanto a custo e benefício, margem de alcance do público em geral, nível de convencimento. – Ela continua falando, enquanto mexe em algo no computador. – Essa pasta é onde ficam os arquivos compartilhados, já vou deixar abertos os que eu quero que você analise. Alguma pergunta?

- No momento nenhuma. Se surgir alguma depois que eu iniciar a analise, a quem devo recorrer?

- Drica e Rodolfo, por favor, venham aqui. – A moça e o rapaz que estavam sentados nas outras baias da mesma mesa que a minha se levantam e andam em nossa direção. Eles parecem bem amigáveis e simpáticos. Tomara que a gente se dê bem. – Essa é a nova colega de trabalho de vocês, Alexandra. Alexandra, esses são Drica e Rodolfo. – Apertamo-nos as mãos e sorrimos uns para os outros, murmurando um prazer em conhecer, seja bem vinda. – Alexandra, pode recorrer a eles em caso de dúvidas.

- Exato, qualquer coisa estaremos aqui do lado. Estamos no mesmo barco e aos poucos você vai perceber que trabalhamos todos em prol da empresa, ajudando uns aos outros. – Observo o Rodolfo dizer essas palavras, enquanto penso como pode um homem com aparência de um lutador de MMA, proferir palavras com tamanha docilidade na voz. Já gostei dele de cara.

- Se você conseguiu dobrar a Elizabeth para ser contratada, vai tirar de letra o trabalho. – Drica diz com um sorriso no rosto, mesmo levando um leve empurrão de Elizabeth pela brincadeira. Muita simpática e animada a ruiva também.

- Obrigada pessoal, vou me empenhar para fazer por onde.

Elizabeth vai embora, pelo visto em direção a sua sala, enquanto ainda trocamos algumas palavras, antes de cada um assumir a sua baia e prosseguir com os trabalhos.

Começo a passar pelos arquivos abertos, até parar em um, ler com atenção, observando ponto a ponto o que minha chefe solicitou. Sinto-me como se fosse participar de um teste oral na escola, só que esse é incalculavelmente mais importante.

Depois de estar estudando os arquivos por mais de uma hora e meia, paro um momento ao escutar alguém pigarreando na porta de entrada da sala, como forma de chamar a atenção dos ocupantes das incontáveis baias. No mesmo instante, as pessoas se calaram, os dedos cessaram com o teclar frenético nos teclados dos computadores e todos os olhares se voltaram para um senhor grisalho que se encontrava ao lado de Elizabeth e um homem bem mais jovem e bonito, que parecia a versão mais nova do senhor grisalho.

- Bom dia a todos! – Todos respondem. Drica nota o meu olhar confuso e de desconhecimento e sussurra para mim.

- Ele é o Humberto Alves, dono da H.A. – Dou-lhe um sorriso de agradecimento e volto minha atenção para o que ele continua dizendo.

- Estamos vivendo tempos de surgimento de novas contratações, novas contas surgindo. Sempre priorizei aqui na H.A. a valorização do trabalho de todos. Essa sala não foi dividia em baias por acaso, assim foi feito para que os setores ficassem bem divididos, para facilitar a troca de ideias e manter vocês sempre juntos, de forma a sempre incentivar o trabalho em equipe. Elizabeth, vai informá-los sobre as novas ideias que tivemos para aproveitar mais ainda o trabalho de todos.

- Pessoal, todos já sabem que novas contas estão chegando. As dividimos e as sorteamos para cada um de vocês. Vocês trabalharão nas que lhe forem incumbidas, em todas as fases de montagem da publicidade, seja para comerciais, outdoors, stands, foldens, anúncios em jornais, revistas e internet, absolutamente tudo.

As pessoas ficaram agitadas, animadas e excitadas, com essas novidades. Senti um olhar sobre mim, durante toda a explicação, percebi que o cara mais jovem e que ele tinha um sorrisinho sacana nos lábios.

Fiquei presa observando aquele cara lindo me olhando, que quase perdi o resto das novidades passadas por Elizabeth.

- O mais legal e incentivador disso tudo, que sempre haverá outra pessoa trabalhando na mesma campanha que a sua, logo vocês disputaram a mesma. Eu, o Sr. Alves, mais o Sr. Lopes do financeiro, faremos parte da banca que dará a palavra final sobre o vencedor da disputa. Vocês farão apresentações para nós e para os seus colegas, e eles também terão poder de voto, mas a palavra final será de nós três, pesando logicamente, a opinião da maioria.

- E o que vai acontecer com quem perder nas disputas? – Rodolfo foi o único que ousou perguntar algo direto assim, mas foi respondido de forma super atenciosa pelo Sr. Humberto, que parecia ser uma pessoa boníssima além de muito competente.

- Seu nome é Rodolfo, não é? – Rodolfo assentiu com a cabeça. – Meu caro, aqueles que perderem as disputas, voltarão a disputar com mais gente que perdeu e assim por diante. Mesmo que a pessoa não seja escolhida para trabalhar comandando determinada a conta, ela poderá ter algumas de suas ideias aproveitadas, além de fazer o que vocês já estão mais que habituados que é trabalhar em equipe, auxiliando quem precisar. Todo mundo será aproveitado, temos muitas contas novas, outras que estão sendo renovadas e ainda as que surgirão.

- Nossa intenção, não é sufocar vocês e fazer com que trabalhem com pressão, mas sim motiva-los a darem todo o seu potencial. – Interveio Elizabeth. – As contas e o resultado do sorteio, serão repassados amanhã, provavelmente, através dos seus e-mails particulares da empresa. Se não houver mais perguntas, podem voltar ao trabalho.

Tinha ficado em pé assim como a Drica, no momento em que o trio parecia ter finalizado e agora o Rodolfo também se aproximou ainda mais e começamos a dizer o que achávamos sobre as novidades. A sala voltou a ficar alvoroçada, da forma que estava antes da interrupção do chefe.

Estávamos conversando, alheios a aproximação do trio as nossas costas.

- Meninos, vocês terão companhia aqui na baia. Apresento-lhes, Diego Alves. Diego, esses são Drica, Alexandra e Rodolfo. – Elizabeth faz as apresentações.

- Seja bem vindo! Pensei que só iam contratar mais um para o cargo de auxiliar, mas fico feliz, quanto mais gente melhor. – Rodolfo diz enquanto aperta a mão do rapaz.

- Era só um, mas exceções a regra as vezes podem resultar em boas coisas e é o que parece que ocorrerá aqui. – Intervém Sr. Humberto. – Quanto a você Alexandra, seja muito bem vinda a família H.A. Publicações. – Agradeci e apertei a sua mão. – Meninas e meninos, ocupem seus postos e se preparem para as novidades.

Elizabeth e Sr. Humberto saem da sala. Por alguns segundos o silencio impera entre nós quatro, até a Drica resolver falar.

- Incentivo a pancadaria entre nós! Devo avisá-los, nobres colegas, que mando terrivelmente bem no mortal kombat no vídeo game.

- Sou ainda melhor, meu físico de lutador já mostra muito dos meus atributos. – Para comprovar, Rodolfo ergue os braços e começa a fazer poses típicas de fisiculturistas. – E quais os atributos de vocês dois?

Enquanto penso sobre meu atributo, o Diego se pronuncia.

- Se depender de combater você em força física, eu juro que jogo a toalha.

- Força física não é tudo, o meu poderoso spray de pimenta faria um estrago tremendo nos seus olhos, Rodolfo. – Falo para demonstrar que não estava entendendo patavinas pelo fato de ligar questões de disputas intelectuais, criativas com vídeo games e lutas. Esse povo dava umas viagens legais, são brincalhões, mas no momento eu estava mais preocupada sobre a disputa.

- Não duvido, moça! – Ele ri. – Mas não será necessário. Falando sério, sem toda essa brincadeira, o ruim é que disputaremos entre nós quatro.

- Não deve ser levado a ferro e fogo, será um teste e vencerá o melhor, simples assim. Não devemos misturar a disputa com a nossa relação. Amigos, amigos e negócios a parte.

Senti uma petulância do Diego ao dizer isso. Pode não ter soado assim para a Drica e o Rodolfo, mas juro que entendi ele dizer nas entrelinhas que não levem a mal quando eu ganhar, pois sou o melhor, não é nada pessoal sobre a capacidade de vocês.

- Exatamente, nada pessoal! Como todos nós conseguimos esse trabalho pelo nosso currículo e capacidades demonstradas, e não por indicação, somos todos capazes de ganhar as disputas que surgirem. – Sentia o veneno escorrendo da minha voz. Sabia que estava cutucando aquele idiota, mas não consegui me parar.

A Drica deve ter pressentido que eu precisava sair dali, antes de falar mais alguma coisa mais pesada, que poderia vir a me colocar em maus lençóis.

- Melhor irmos trabalhar! Alexandra, me ajuda com uns arquivos antigos? – Ela nem espera a minha resposta, balbucia um licença para os rapazes e me puxa para o corredor. – Garota, você estava andando numa linha muito fina.

- Obrigada por me tirar de lá, mas senti o tom pedante na voz dele e não me controlei.

- Ele já estagiou aqui, mas foi na parte financeira se não me engano. Não tinha sido apresentada a ele ainda, o via nos corredores e ele sempre foi muito simpático. O pessoal do financeiro, sempre falou que era um cara legal também.

- Só que nem dá para levar tão ao pé da letra, se as pessoas estavam sendo sinceras ou estavam dourando a pílula para não falar mal do filho do chefe. Ele me irritou. Em minha opinião, ele se acha muito.

- As vezes foi só uma má impressão, eu não maldei a forma que ele falou não. De qualquer forma, vamos passar na cantina, você toma uma água e se acalma. Vamos almoçar juntas mais tarde e você vai poder desabafar, xingar o infeliz de tudo quanto é nome e melhorar o seu humor.

Eu ri agradecida e a segui rumo a cantina. A sensação de irritação com aquele ‘ser’ metido, caído de paraquedas na minha baia foi sendo suavizada pela sensação de conforto, apoio e amabilidade que estava recebendo da Drica. Uma nova amizade estava sendo iniciada ali. Torcia para que se fortalecesse e mantivesse-se.

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