Enigma (Romance Gay)

Autorstwa jbxknc713

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Confusões, atritos, descobertas, sexo e várias outras peripécias de Leomord serão relatados nos capítulos do... Więcej

Apresentação dos personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
AVISINHO, TUTUPOM?
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Cavalo?
Confronto
Saída estranha
Chegada de Thor
Namorando? E... eu me mijei!
O nascimento
Família (Final)

Capítulo 17

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Autorstwa jbxknc713


Eu só queria que vocês me respondessem aqui uma coisa. Bom, nesse capítulo terá uma surpresa... me digam o que vocês acham que é antes de ler! 

--

LEOMORD

- Eu reuni todos vocês aqui na quadra da nossa escola, porque tenho um anuncio a fazer e que eu tenho certeza, alguns irão adorar. – Escutar o diretor falando e falando lá na frente, não era uma coisa na qual eu estava tão interessado, mas precisava ficar ali, porque se eu saísse; além de não ouvir o que ele tinha a dizer, passaria a ser olhado de canto pelo mesmo e ser olhado de canto por um Troll de pedra com mais de três metros de altura e o quadruplo do meu peso, era assustador. – Vocês serão liberados hoje, por problemas que nossa escola está enfrentando, com uma infestação de baratas e alguns insetos mais peçonhentos, como escorpiões, e usaremos esse tempo até vocês retornarem, na quarta-feira dia... – Ele olhou em seu telefone, procurando o calendário, provavelmente e isso demorou um pouco, por conta dos tamanhos de seus dedos. – 26 de junho.

- Mas diretor, nós iremos ficar com matérias atrasadas e quando for depois, nós seremos cobrados por algo que não vimos. – Uma garota, com asas parecidas com as de passarinho falou, incomodada, com a situação.

- Vocês verão os assuntos que seriam passados essa semana, entretanto, como fomos pegos de surpresa por tal infestação, os vídeos das aulas estarão disponíveis no site da nossa escola e vocês precisarão apenas fazer a seleção do vídeo, iniciar o mesmo e estudarem em casa. – Ele disse com toda a calma e eu estava até estranhando isso, porque nunca eu havia visto o diretor calmo e a primeira vez está me pegando desprevenido. Realmente não estava preparado para tamanha surpresa. – Era apenas isso, o comunicado. Por favor, dirijam-se até seus respectivos dormitórios, façam as malas e vão para casa. Desde já, agradeço a compreensão de todos os alunos e lembrem-se, estamos fazendo isso para sua segurança.

Saí com Amélia e com Thor e fomos em direção ao nosso quarto, arrumar nossas malas, mas eu não estava com muita vontade de ir para a minha casa. Minha mãe nem está lá, depois que foi escolhida para produzir fragrâncias, ela teve de se ausentar por duas semanas, nas quais estava ficando na casa de Logan e de Thomás, porém como ela ia voltar no sábado e hoje já era quinta-feira, terei de arrumar a casa para quando ela chegar. Ficar na casa de Logan não foi muito fácil, levando em conta do pequeno nojo que tomei da cara do pai dele, mas diferentemente do que eu imaginava, ele não teceu nenhum comentário idiota sobre mim ou sobre alguma coisa que havia acontecido entre nós.

Meus digníssimos amigos saíram para comer algo na lanchonete, porque estavam com fome e eu retornei para minha tarefa de arrumação da minha mala, que nem eu sabia o motivo de estar demorando tanto; porém minha leve suspeita, é que seja a saudade da minha mãe e ficar lá na nossa casa durante o resto da quinta e a sexta-feira sem ela, seria uma dificuldade. Eu nunca passei tanto tempo longe da minha mãe e eu estou quase pirando. Escutei batidas na porta e estranhei, não estava esperando ninguém e tampouco Amélia ou Thor bateriam para entrar em nosso quarto.

Seria estranho demais!

- O senhor diretor está o esperando em sua sala, disse que era para você fosse para lá assim que escutasse este recado, pois deseja tratar de um assunto sério com você. – Assenti e um dos fantasmas que viajavam os corredores continuava em minha porta, enquanto me esperava terminar. – Vamos? – Assenti, logo após terminar a arrumação da minha mala e de terminar de escrever um bilhete para meus amigos saberem onde estou e não se preocuparem muito!

Fui caminhando devagar e a todo momento atrás dele, que flutuava e cumprimentava alguns outros fantasmas pelo caminho. Não estava tão interessado em prestar atenção nele ou em quaisquer um dos outros que passavam por mim, estava cansado, porque estava dormindo mal de umas duas semanas para cá, sofrendo com enjoos e com vomitando muito durante a madrugada, fazendo com que o coitado do Thor fosse comprar comida para mim em algum lugar que estivesse aberto, porque após vomitar, eu ficava com muita fome e Amélia, bom, ficava apenas me consolando.

Tenho de ir fazer algum exame quando minha mãe voltar e eu conversar com ela e assim que cheguei na frente do escritório do diretor, depois de sua secretária me anunciar e ele me autorizasse a entrar em sua sala. A mesma estava diferente da primeira vez que eu vim aqui, estava com as cortinas das janelas abertas e com a decoração bem mais cômoda para os visitantes; coisa que, na outra, era totalmente o oposto. A decoração era sombria e até macabra e me fazia ter calafrios, sendo a principal responsável por me ter feito quase desmaiar depois de sair daqui.

- Eu fiz algo errado, senhor? – Perguntei logo após sentar na cadeira a frente de sua mesa e receber os olhares atentos dele, que colocou seus dois pés gigantes em cima da mesa e cruzou suas mãos em cima de seu abdome, me olhando com atenção e me colocando em alerta.

- Não. – Respirei fundo e o mesmo sorriu em minha direção. Seus dentes eram enormes e tortos, na frente faltava um, mas ele não tinha nenhum problema com isso e eu também não, eu achava fofo, acreditam? Sou realmente uma pessoa a ser estudada! – Devido àqueles acontecimentos na quadra, ou onde que realmente aconteceram e dos vídeos gravados do momento em que você emitiu uma espécie de magia elétrica sobre os seus irmãos, se me permite chama-los assim, achei melhor que...

- Você vai me expulsar? – O interrompi e levantei da cadeira a frente dele com os meus olhos cheios de lágrimas, porém me arrependi logo em seguida, quando senti-me tonto e caí sentado na cadeira outra vez, o que fez com que o mesmo se alertasse e levantasse, vindo em minha direção, me abanando com uma espécie de leque com pontas de faca, que servia de decoração e me deixou mais assustado ainda.

- Me desculpe, não foi minha intenção deixa-lo tão alarmado a ponto de ter uma baixa em sua pressão arterial. – Assenti devagar, ainda olhando em sua direção. – Posso continuar? – Assenti novamente e, desta vez, ele se afastou de mim, voltando à sua mesa. – Bom, voltando... eu dizia que achei melhor contratar uma professora que tenha mais estudos em outras áreas das magias e que consigam ensina-lo a aprender a usar melhor os seus poderes. Pelo que vi, você não controla bem a maior parte dos seus poderes, tirando os seus poderes que se conectam diretamente com o solo e com as plantas, estou certo?

- Sim, senhor!

- E você poderia me explicar o motivo, apenas para que sua professora tenha mais informações sobre você e sobre o que ela irá encontrar quando chegar? – Assenti e esperei, enquanto ele pegava uma caderneta para ir anotando tudo o que eu iria falar e eu tenho de especificar que as mãos dele era tão grande, que a caderneta dele era do tamanho do meu caderno, isso se não fosse maior ainda.

- Meus poderes de fazer coisas nascerem da terra ou fazer com que plantas inofensivas ataquem pessoas... – Parei para dar um risinho, lembrando da primeira confusão que tive na escola. Não posso dizer que depois dela eu fiquei mais querido entre os funcionários que tiveram de limpar a sujeira que eu fiz, entretanto, mesmo eu tendo ficado mal por outras pessoas limparem minha bagunça, não posso dizer que me arrependi de ter feito o que fiz com Alibá. – Eu aprendi com a minha mãe, que é uma exímia bruxa do elemento terra e do elemento que se conecta com os do elemento terra, ou seja, o que cresce no solo. – Ele assentiu e despois que terminou de escrever o que eu disse, deu sinal com a mão para que eu parasse de falar um pouco e assim o fiz.

- Então esses poderes que você sabe controlar, quem o ensinou, foi sua mãe? – Acenei positivamente. – Então sua mãe é uma bruxa que controla os elementos da terra, mas você não é um bruxo apenas de um elemento, pelo que vi.

- Sim senhor.

- E você poderia me dizer o que você consegue fazer mais com sua magia? Digo, sobre seus poderes, quais outras coisas você consegue fazer? – Quando abro minha boca para responder, pude ouvir a voz de Enigma no fundo de minha cabeça.

- Não diga sobre mim! Isso é algo que eu tenho de revelar a quem você deve me mostrar. – Assenti, em minha própria projeção mental. – Eu defino quem poderá saber sobre mim, porque a partir do momento em que a pessoa souber de minha existência, eu serei obrigada a aparecer, também, para a pessoa. Não será como se eu me comunicasse com a pessoa, como faço com você; mas a pessoa conseguirá me ver e sentir minha presença. Revele. Apenas. Os. Elementos.

- Tudo bem!

- Bom, até agora as únicas coisas, que eu me lembre; foram com o ar, o fogo, a água, além dos poderem elétricos, que você viu no tal vídeo que circulou. – Ele acenou positivamente, enquanto me observava com atenção e eu cruzei minhas pernas lentamente, para não me demonstrar nervoso a sua frente.

- Certo! – Ele sorriu, logo após terminar de anotar e releu o que escreveu em voz alta, fazenda perguntas que eu apenas dizia sim ou não, já que era relacionado ao que eu havia dito a ele. – Você pode se retirar e ir para casa, não precisa se preocupar com nossa conversa, pois as únicas pessoas que saberão disso por minha boca, serão os professores, para poderem se precaverem de agir ao menor sinal de descontrole. Mas eu não quero que você ache que eu estou pegando no seu pé, muito pelo contrário... nós sempre fazemos este tipo de perguntas para alunos que tenham dois ou mais poderes, para que nós tenhamos o controle da situação. Entende?

- Entendo, sim senhor. – Saí da sala com uma sensação ruim de ânsia, mas não deu tempo de eu fazer outra coisa, além de vomitar perto da porta do escritório do diretor da escola. E mesmo com muita vergonha de olhar para a secretária dele, tive de avisar do ocorrido, mesmo que ela já tivesse visto o que aconteceu e chamado uma equipe de limpeza, que passaram por mim enquanto eu voltava para o meu dormitório.

- O que ele queria com você, amigo? – Amélia me perguntou assim que entrei dentro do quarto, mas a primeira coisa que fiz foi estranhar que a bagunça que eu havia deixado bagunçada em cima da cama para arrumar quando chegasse, não estava mais lá. – Eu arrumei tudo, amigo! Nem se preocupe em ver se estão no lugar, porque eu, como sua bela e prestativa amiga, já sei dos locais que o senhor gosta de suas coisas.

- Obrigado. – Segui até minha cama e deitei, contando tudo o que havia acontecido na sala do diretor, fazendo os dois assentirem minha direção quase que toda hora, mesmo sem dizerem nenhuma palavra. – E depois disso, eu saí de dentro da sala dele e adivinhem o que aconteceu? – Eles negaram, me fazendo revirar os olhos. – Eu vomitei fora da sala dele e o cheiro que estava aquilo era... simplesmente horrível.

- E eu acredito nisso! Você não come nas horas certas quando não estamos perto, aí você fica passando mal. – Acenei positivamente.

- Eu estou realmente preocupado com você, que vomita tudo o que come e até quando não come você vomita. – Respirei fundo, sabendo que ele tinha razão. – Amanhã nós vamos ao médico e nem adianta você negar, porque eu vou dizer ao meu irmão e ao Thomás o que está acontecendo, porque não é normal. – Não neguei, apenas fiquei calado e deitei, me aninhando ao meu colchão, enquanto Amélia veio me consolar e só aí eu percebi que eu estava chorando sem ao menos sentir.

- Vem, Leo. – Ela me puxou com cuidado e me colocou sentado em minha cama, passando uma escova em minha cabeça, arrumando os meus cabelos e passando suas mãos em meu rosto, secando as minhas lágrimas. – Nós iremos deixar você na sua casa... eu queria muito que você fosse junto de mim e do Thor, para eu apresentar você à minha família, que agora estão em casa, mas eu respeito sua decisão de ir para a casa da sua mãe arrumar para quando ela chegar.

- Obrigado! – Voltei a chorar, mas dessa vez foi soluçando. – Eu acho que eu estou ficando maluco! – Sussurrei e ela sorriu, me abraçando mais forte.

Thor não deixou que eu carregasse minha bolsa com minhas coisas e a pedido de Amélia, o mesmo levou nossas malas. Ele não reclamou e nem pareceu se importar com o peso das mesmas, o que me deixou completamente estático, me sentindo culpado por deixar que ele carregasse todas as malas, mas como ele não me deixou, tentei não ligar mais para o peso que ele carregava.

Chegamos em minha casa rapidamente e eles não demoraram muito tempo em minha casa, me deixando com mais tempo de arrumar tudo. Não é que eu não gosto deles, eu os amo, mas a minha casa, depois de quase duas semanas, parecia que tinha virado um lixão de tanta poeira. Comecei passando a vassoura nos cômodos e como a maioria das coisas que estavam no chão, eram fáceis de levantar para continuar varrendo, foi rápido. Agora o que veio depois... bom, não foi tão fácil assim de se fazer, que era limpar os móveis da casa, que tinha que ter um cuidado redobrado, porque minha mãe ama muito todas essas decorações que ela comprou e quando quebra uma, ela falta morrer de tanto que chora.

Depois eu fui lavar as louças, porque mesmo não tendo sido usadas, eu precisarei usar alguma hora e não tenho paciência suficiente para ficar limpando apenas quando eu for usar. Como não estavam propriamente sujas, eu apenas passei a bucha com o sabão e a água superficialmente, sendo bem rápido e como eu já havia passado pano nos móveis da cozinha e consequentemente na mesa, eu as coloquei lá para ir secando, porque eu também não gosto de secar louças. Já estava dando 17 horas e eu ainda precisava lavar a minha farda da escola e a colocar para secar, porque ela estava podre.

No momento em que terminei tudo, quase chorei de tanta alegria que fiquei. Era uma sensação de dever cumprido e quando terminei de fazer a minha janta, que era nada mais nada menos do que arroz com um bife e cebola, muita cebola, deixei guardado dentro das panelas e fui para o meu quarto descansar um pouco, porque minhas pernas estavam me matando de tanta dor que sentia. Meus braços doíam dos movimentos repetitivos e minha coluna nem se falava nada da coitada, porque depois de abaixar, levantar, esticar por toda uma tarde, ela precisava de um tempo para se recompor e voltar a seu estado normal.

Acordei depois de um tempo com batidas fortes e insistentes na porta da frente, mas não liguei. Devia ser algum bêbado idiota que mora em alguma das casas vizinhas e confundiu com a minha casa. Fui até a cozinha e vi a minha comida ali pronta para que eu pudesse devorar e quando coloquei o primeiro pedaço de carne em minha boca, soltei um gemido e sorri grande ao notar que cada vez mais eu evoluía com o meu tempero, fazendo com que minha comida do dia-a-dia ficasse cada vez mais saborosa. Escutei um barulho alto caindo na sala e quando olhei, vi que era a porta que tinha caído e ali estavam Thomás e Logan, me olhando como se eu fosse maluco por estar sorrindo em sua direção.

----

LOGAN

Não tivemos oportunidade para deixar que a porta fosse aberta por livre e espontânea vontade, depois de gritarmos e chamarmos por Leomord, que pelo que meu irmão e Amélia disseram, estava aqui em sua casa. Tudo ao redor estava pegando fogo, em todas as casas antes da de Leomord o fogo já havia se alastrado e levado tudo consigo, deixando apenas as pobres famílias fora de casa chorando. Ninguém parecia saber como o incêndio havia começado e se era um incêndio criminoso ou não, a verdade é que Leomord não parecia estar bem. O seu olhar estava sem direção.

Eu acho que ele havia inalado muita fumaça e estava quase desmaiando, pelo que notei do mesmo. O tiramos rápido de lá e Thomás foi o responsável por pegar coisas importantes, como a mochila, os documentos e quando voltou, trazia consigo o álbum de fotos da mãe do Leomord, que ele tinha certeza que Leomord iria querer. Não deu tempo para tirar nada de dentro da casa quando notamos o fogo subindo pelo teto rapidamente, fazendo com que tirássemos Leomord dali rapidamente.

Assim que chegamos do lado de fora, não tivemos tempo de pensar em muita coisa, porque o fogo já havia consumido o teto da casa, que já havia começado a desabar. Leo vomitou em cima do meu ombro e Thomás abriu um portal, que rapidamente foi ocupado por nós e que nos levou diretamente até a sala de nossa casa, ou melhor, da casa de meu pai. Ele, Amélia e Thor estavam sentados nos sofás e quando nos viram, todos se levantaram, chegando até nós rapidamente.

Amélia era a que estava mais desesperada dos três, na realidade. Meu pai e Thor foram buscar toalhas e bacias com água, para limparmos Leo, enquanto um dos médicos que tínhamos aqui, no inferno, estava sendo avisado para vir urgentemente. Subi as escadas com ele ainda em meu colo, o colocando em cima de minha cama depois de terminar de limpa-lo. Em seguida tirei minha camisa e minha calça, entrando para dentro do banheiro, para tomar banho e estar um pouco mais apresentável quando o médico chegasse, porque nessa hierarquia idiota, nós não devemos ser vistos sujos ou qualquer outro adjetivo que não fosse perfeito, ou pelo menos tentássemos ao máximo.

- Ele está aqui, pode entrar! – Escutei o médico ali no quarto e saí com uma toalha enrolada em minha cintura, ainda pingando um pouco de água, por ter saído mais apressado do banheiro, para ouvi-lo. Após uma longa e minuciosa avaliação, ele saiu do quarto e seguiu em direção à sala.

- O que aconteceu, na verdade, pode ter sido mesmo a inalação da fumaça, porém não me parece ter sido apenas isso. – Eu e Thom nos entreolhamos. – Eu já colhi uma amostra do sangue dele e levarei para o meu hospital para fazer os exames laboratoriais agora a noite e tentaremos fazer o mais rápido possível, estando disponíveis no mais tardar amanhã às 10 da manhã.

Enquanto meu pai foi levar o médico até a porta, eu subi junto com os outros três para o meu quarto. Thor e Amélia estavam assustado de uma maneira que eu não havia presenciado nunca em nenhum dia da minha vida, não entendo como conseguiram deixa-lo sozinho, mesmo sabendo que ele estava passando mal desde a escola e só vieram me avisar depois de bastante tempo que estavam aqui em casa. Entretanto, não os culpo por isso, mas ainda bem que eles lembraram de me dizer e foi bem a tempo mesmo...

Quando ficou tarde demais, eu mandei que os dois fossem para o quarto dormirem, enquanto eu fui deitar e Thom ainda havia ido no banheiro tomar banho. Não consegui dormir bem à noite inteira e isso notava-se em meu reflexo no espelho e no meu humor, que já não era dos melhores quando eu conseguia dormir bem. Meu pai e meu irmão, Amélia e nem ao menos algum dos empregados ousou me cumprimentar, com medo da minha resposta... não ligo! Thom também não estava em seu melhor humor e isso também era notável por suas expressões corporais.

Estávamos em um dia de cão, literalmente!

Assim que deu às dez horas que o médico havia dito, eu já estava com o meu coração pulando para fora do peito. Leomord ainda não havia acordado desde ontem, mas o médico já havia dito que isso era normal, devido a sua condição, o que me deixou mais preocupado ainda, entretanto, vendo-me e Thomás preocupados do jeito que estávamos, disse que era apenas uma suspeita e que ainda deveria ser confirmado.

O que não melhorou em nada nossa situação!

- Senhor, o doutor está na sala os esperando com os resultados dos exames do senhor Leomord. – Minha cadeira e a cadeira de Thomás foram afastadas de uma vez, nos virando e seguindo rapidamente em direção à sala, onde ele já estava sentado no sofá.

- Eu peço desculpas pela demora, mas tive um caso urgente a ser atendido quando estava me preparando para vir até aqui. – Acenei positivamente, mesmo com raiva por ele nos ter deixado esperando. – Como eu havia suspeitado desde o início, toda a situação do sono e de ele estar, ainda, dormindo, estou certo? – Assentimos rápido e ele sorriu em nossa direção, enquanto pegava um papel com os resultados dos exames, se eu não me engano. Senti a mão de Thomás procurar a minha e apertar forte, me olhando preocupado. Depositei um selinho em seus lábios e passei meus braços por seus ombros o abraçando. – Não é nada sério, levando em conta o que vocês acharem da informação que os darei.

- Já deveria ter dado essa tal notícia e não nos deixado esperando aqui e aflitos, enquanto não sabemos porque ele está dessa forma. – Thomás disse de modo rude.

- Não vou enrolar mais, ele está esperando um bebê. – Engoli em seco, enquanto olhava em direção a ele, para esperar que ele falasse que era apenas uma brincadeira, mas não tive mais tanta certeza assim que era uma brincadeira, quando o mesmo me passou os exames e depois que eu e Thomás o analisamos, comprovamos que o que ele havia dito era verdade.

- EU. VOU. SER. TIA. CARALHO. – Amélia começou a pular e gritar comemorando, sendo acompanhada por Thor, que estava quase chorando e eu, bom, ainda não conseguia discernir o que estava acontecendo e quando olhei para o lado, vi Thom mais branco do que o normal.

- Alguém trás dois copos de água com açúcar, por favor? – Escutei meu pai pedindo, antes de me entregar a escuridão.

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E aí, o que vocês acharam? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK 

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