MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisã...

By MylliJoy

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PLÁGIO É CRIME NÃO PERMITO ADAPTAÇÃO ATENÇÃO!! Ela havia chegado em casa e descoberto que seu homem, aquele... More

Prólogo
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Quinze
Dezesseis
Dezessete
Dezoito
Dezenove
Vinte
Vinte e um
Vinte e dois
Vinte três
Vinte quatro
Vinte e cinco
Vinte e seis
Vinte Sete
Vinte Oito
Vinte Nove
Trinta
Trinta e Um
Trinta e Dois
Trinta e Três
Trinta e quatro
Trinta e Cinco
Trinta e Seis
Trinta Sete
Trinta e Oito
Trinta e Nove
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Epílogo
Bônus
Aviso

65

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By MylliJoy


Por Manuela

—Obrigado pelo convite.- encerrou ele claramente relutante.

Não antes de encarar-me friamente Ricardo virou-se para as meninas antes de passar por nós, uma mensagem clara de quê ele não deixaria esse assunto encerrado. Por hora esse breve silêncio da parte deles seria bom, caso contrário… Digamos que terei que tomar medidas drásticas para garantir o silêncio deles.

Permito-me aliviar a tensão em meus ombros quando os vejo se afastar, um frio pecorre minha espinha sobre seu olhar, sei que Thomas ainda me encarava , coisa que recusava-me a fazer.

—Você os conhece.- disse ele, o modo como disse deixava claro que não era uma pergunta.

Passo minha língua por meus lábios secos antes de o olhar, Thomas com seu olhar perspicaz desafiava-me  à negar, inclino a cabeça e pisco inocentemente.

—Não entendo o que está insinuando.-murmurei feliz que minha voz não tenha falhado.

Seus olhos se estreitaram não acreditando em mim, o que era uma merda. Desde o dia que Lorenzo me traiu, Thomas não acredita em nenhuma palavra do que digo, manipula-lo ao meu belo prazer estava fora de questão. O que restava apenas provocações e blefes para dá-lo o benefício da dúvida.

—Realmente não acredita em mim? Eu nunca vi aquele homem em minha vida, se quiser podemos chamar ele até aqui e você  pode tirar suas dúvidas.- desafiei tirando um fiapo de linha que não existia de seu terno.

A linha tensa de sua mandíbula foi a única resposta que tive, felizmente fui salva pela chegada de nossos novos convidados, qualquer pergunta ou suspeita que Thomas tinha foram obrigadas a serem deixadas de lado.

Pelo menos por agora, Thomas não ousaria estragar a festa de sua filha feita em homenagem a sua mãe, arrumar uma briga comigo justo nesse dia não seria uma boa idéia e ele sabia disso, aproveitei-me de sua hesitação e segurei seu braço amavelmente como uma esposa dedicada ao marido e aproximei-me dele sorrindo amorosamente enquanto sussurrava.

—Sorria e pare de imaginar amantes onde não existe querido, aproveite a festa de nossa filha e não nos envergonhe com seu ciúme bobo.- provoquei beijando sua barba antes de me afastar vendo seu olhar azedo.

Sorri maliciosa, talvez essa festa não fosse tão chata afinal.


Por Miranda

O local da festa foi escolhido para acontecer no jardim, luzes pequeninas nas flores iluminavam o caminho, a sensação era de ter pequenas fadinhas de luzes escondidas atrás de cada folha, a fonte de querubins despejava água suavemente fazendo as velas perfumadas dentro de cestinhas com fundo de isopor rodeadas de flores como margaridas e tulipas estrategicamente montadas ao redor das velas balançarem lentamente pela ondulação da água , no fim do caminho que dava para uma tenda de onde podíamos escutar uma suave melodia vindo de dentro  encontramos dois rapazes ao lado da porta vestidos de ternos preto e cinza com gravatas azuis combinando  com máscaras de um azul escuro que ocultava grande parte de seus rostos, o rapaz mais alto de cabelos longos de um louro mel que caía em ondas suaves  acima de seus ombros sorriu galanteador seus olhos cinzas brilharam em divertimento ao entender uma caixinha de veludo com acabamento de ouro folheado, ela era provavelmente lembrancinhas da festa, à aceitei      agradecida já dando a caixinha para Marlon mais parei quando o rapaz disse suavemente.

—A caixinha contém o número da mesa que irão sentar, dentro delas à um presente para as mães ou no seu caso futura mamãe.- dando um passo para o lado o rapaz indicou o corredor pouco iluminado .- Aproveitem a festa senhor e senhora Werneck, senhor e senhorita Teixeira.

Franzi a testa ele mencionou eu, meu marido, meu pai e Amanda mais e Andréia? Será que ele não sabia quem era ela, ou não foi avisado que ela foi convidada ? Olhei sobre meu ombro e então me dei conta, minha amiga não estava entre nós.

Em algum momento  Andréia havia sumido e sequer notei.

Quando virei-me para perguntar onde Andréia estava o aperto suave de Marlon me impulsionando gentilmente a seguir em frente fez-me o encarar.

—Iremos nós encontrar la dentro.- disse ele enigmático

Apoie-me nele e suspirei enquanto caminhávamos, à todo passo olhei sobre meu ombro para me certificar que meu pai e Amanda nós acompanhava, minha irmã observava encantada o caminho enquanto meu pai franzia a testa para a mão de Marlon sobre minha cintura me mantendo ao lado dele.

—Não precisa tê-la tão perto.- resmugou baixinho

Não sei se foi para provoca-lo mais Marlon me puxou para mais perto de si depositando um beijo sobre minhas têmpora antes de sussurrar o quão linda eu estava e que mal podia esperar para chegarmos em casa.

Minhas bochechas esquentaram diante a sacanagem sussurrada no pé de meu ouvido, sua explicação foi tão detalhada quê meus seios subitamente ficaram pesados e sensíveis ao tecido de meu vestido, meu corpo esquentou, minhas pernas ficaram trêmulas e uma humidade familiar era sentida entre minhas pernas, seu efeito sobre mim era imediato, encarei meu marido e soube por seu olhar faminto quê eu havia correspondido exatamente como ele queria.

O lugar era perfeito para uma rapidinha, pensei, escuro e deserto, lambi meus lábios que estavam secos quando escutei.

—Vocês não vão transar aqui né?.- a pergunta feita por Amanda me fez olhar para trás

Não sei se o meu desejo estava tão espelhado assim na minha cara, mais a risada seguida pelo resmungo de meu pai fez-me consciente da presença deles.

Meu Deus!  Eu estava prestes à atacar meu marido com direito à platéia!

Horror pelo pensamento caiu como um balde de água fria, concentrei-me em seguir em frente.  Apesar do corredor estreito mal iluminado, no final dele um salão abria-se para ocupar os convidados, um cenário digno para um casamento se estendia a minha frente, mesas redondas foram organizadas de maneira a dá espaço para uma pista de dança o piso de ébano não deixava transparecer que havia sido montado aquele dia, próximo à um  palco estavam mesas enormes de jantares onde foram colocados os aperitivos , desde frutas, comidas que atrairam meu olhar guloso e uma fonte de chocolate que despertou o desejo insano de me banhar nela.

Garçons deslizavam com elegância servindo as mesas, entregando bebidas para os poucos convidados que conversavam entre si, uma música suave tocava baixinho nem tão alto e nem tão baixo, apenas o suficiente para permitir as conversas entre si.

Um telão armado no fundo mostravam fotos aleatórias de Manuela e Sarah.

Um toque gentil em minha mão me fez olhar para minha irmã que apontou para a caixinha em minhas mãos.

—Qual mesa é a nossa ?.- perguntou

Antes de dizer que não tinha a mínima ideia, lembrei do que o rapaz mascarado disse e abrir a caixinha,  meus olhos ao invés de procurar o número da mesa  foram para um solitário par de brincos de ouro com minúsculas pedrinhas azuis no centro  de uma pulseira de ouro com pequenos enfeites de sapatinhos de bebê, mamadeira e chupetas, não sei porque mais meus olhos ficaram marejados enquanto pegava a pulseira seguida pelo cartão cor creme com as letras elegantes que só podia ser de Emile.

"Para minha querida irmã , com amor"

  "   E".

PS: Os brincos são um presentinho de Sarah para uma ocasião especial, acredito quê usará logo conhecendo meu irmão…".

Franzi a testa para aquele recado, olhei para Marlon que estava lendo sobre meu ombro o bilhete ao vê que o olhava ele desviou os olhos e vestiu sua máscara inocente e indiferente como se não soubesse do que aquilo se refiria ,  por hora eu deixaria isso de lado mais agora…

— Estamos na mesa seis.- disse fechando a caixinha

Andamos entre as mesas notando que os pequenos jarros de vidro com flores de variadas cores, haviam números pintados em um delicado rosa carmesim. Nossa mesa estava próxima ao palco, diante a cada cadeira havia cartões contendo os nossos nomes, na mesa não havia o nome de Andréia olhei para Marlon procurando as resposta mais ele apenas se sentou em silêncio antes de olhar para o relógio e sorri tranquilamente.

—Não se preocupe meu amor.- murmurou ele acariciando minha mão.- Não demorará muito para ela se unir a nós novamente.

…..

—É uma conspiração.- iniciou Amanda batendo seu punho cerrado na mesa fazendo as colheres de meu bolinho tilitarem no prato já vazio.-Tem que ser! Quem eu devo chamar para reclamar o atendimento? Cadê as bebidas?

Uma hora havia se passado, nada de danças foram feitas na pista de dança ou  apresentações em homenagem dos dias das mães. Nada fora do comum ocorreu, exceto quê entre alguns goles de bebidas minha irmã estava corada e sorridente, meu pai espantava com seu olhar ameaçador qualquer garçom em um raio de 10 m que ousasse se dirirgir em nossa direção com uma bandeja de bebida, deixando uma Amanda bêbada confusa por não ter seu vinho rouse ela dizia com seus olhos esverdeados arregalados quê estávamos sendo ignorados pelos garçons, aconchegada nós braços de Marlon sinto sua mão sobre minha barriga enquanto ele conversava com Brad que havia pego sua cadeira e levado à nossa mesa  assim que nos viu.Sua irmã Julianna na qual me parecia familiar de algum lugar estava em sua mesa apenas alguns metros de  nós sentado ao lado do seu noivo olhando fixamente para qualquer lugar que não fosse em nossa direção.

Olho mais uma vez em direção a entrada esperando ver Andréia mais vejo o senhor Werneck , a senhora Sarah seguida por Manuela entrar. Eles se dirigiram até suas mesas que ficava no centro, assim que se sentaram as conversas logo cessaram, não pela chegada da família mais sim porque a luz que iluminava o lugar diminuiu gradativamente apenas o suficiente para enxergamos, deixando o palco com maior iluminação, vimos a figura baixinha e esguia de Emile, ela parou na ponta do pequeno palco e olhou para todos os convidados presentes, sinto seus olhos pararem brevemente em nossa mesa antes de se voltar para a mesa onde estava seu pai.

—Primeiramente agradeço a presença de vocês meus amigos e familiares para celebrar este importante dia para não só a minha mãe, mais todas as mães. Porque são por causa delas que somos hoje as pessoas que nós tornamos. Obrigada mãe.-  concluiu Emile sem emoção alguma, como se estivesse apenas repassando oque  leu em um papel.

Porém, apesar de seu tom Manuela se percebeu não deixou transparecer pois sorria abertamente com  seu melhor sorriso de "obrigada meu bebê" e jogou um beijinho em direção a filhinha, escuto meu pai burfar e pelo canto de olho noto ele revirar os olhos.

—Vadia.- murmurou Amanda pegando um salgadinho do prato de Brad e levando a boca

—Antes da festa se iniciar.- começou Emile novamente quando as salva de palmas cessaram.- Gostaria de dizer algumas palavras para à única mulher que foi uma figura materna e presente em minha vida.- disse ela risonha quando Manuela se sobressaltou e ficou em pé

Mordo meu lábio com o quão cínica uma pessoa era, mais deixei minha revolta para lá e observei quando os rapazes que estavam na portaria aparecerem, o moreno  mascarado carregava uma cadeira, e o outro louro tinha em suas mãos um fone de ouvido e uma venda.

Assim que o moreno colocou a cadeira no centro da pista virada para o palco, observamos enquanto o loiro caminhou até Manuela e falou baixinho enquanto ela sorria desconfiada e olhava para a venda com o cenho franzido.

Possivelmente se lembrando do último homem que a vendou, e oque aconteceu por deixar isso acontecer, olhei para Marlon que observava expectante Emile que assentiu.

—Mãe deixe Jean a vendar prometo que não se arrependerá afinal essa noite é sua, quero que aproveite .

Assim que Jean vendou Manuela e colocou os fones de ouvido e à levou até a cadeira ajudando-a à se sentar, após isso ele se afastou.

—Obrigada meninos.- disse Emile aos rapazes que acenaram antes de caminharem até o canto mais escuro da tenda.-Mãe? .- chamou Emile.- Acene se estiver me ouvindo.

Manuela continuava sentada imóvel na cadeira,  sem escutar ou ver o quê ocorria.

As pessosas murmuram confusa, mais o burburinho se encerrou quando Emile voltou a falar.

—Há uma pessoa aqui em quê sou muito grata.- começou olhando para Manuela.- Ela me ensinou muitas coisas, dentre elas sempre a fazer o que era certo, amar ao próximo, e sempre ser humilde pois apesar da vida abençoada que tenho outros não têm, e que isso não significava que eu tinha que pensar estar acima deles por ter a vida que tenho.  De suas palavras sábias, as quê mais ficaram gravadas em minha memória foram "Família nem sempre é formada por laços sanguíneos Emile, as mais preciosas são aquelas que encontramos na estrada da vida ". Acredito que hoje sei o que ela quis dizer. Sarah, por favor fique de pé.- pediu Emile

Muito confusa e surpresa, Sarah se levantou e assim continuou ao vê Emile caminhar até ela é pegar sua mão antes de começar à dizer.

—Em todos esses anos, apesar de não ser sua obrigação você me amou e cuidou de mim, você foi aquela que sempre esteve lá quando eu sentia meu mundo se desmoronar, sempre esteve lá com suas palavras reconfortantes e sábias me erguendo quando achei que não conseguiria, você quê foi minha melhor amiga nós momentos mais felizes e tristes de minha vida, naturalmente séria normal você me odiar por eu ser fruto da traição de seu ex-marido.- disse ela olhando para seu pai que se remexeu desconfortável em sua cadeira.- Mais você não o fez, ao invés disso me acolheu como parte de sua família, me repreendendo quando estava errada, ou, me colocando de castigo quando eu aprontava uma e outras com os empregados querendo chamar atenção de meus pais ausentes.

—Seus pais nunca foram ausentes.- Thomas tentou se defender

Emile sorriu antes de virar para seu pai.

— Papai você sempre esteve ocupado demais com empresa para perceber, mais enquanto esteve fora com seu trabalho, sua atual esposa minha mãe saia para festas e restaurantes chiques, e nunca se importou quando eu caia doente , ela negligenciou seu papel de mãe por seis anos.- Thomas arregalou seus olhos e olhou para a imóvel Manuela sentada no meio da pista, a única demonstração que estava começando a ficar impaciente era seu bater de pé insistente.- Enfim, como ia dizendo antes de ser interrompida era, você dona Sarah assumiu esse papel que minha mãe sanguínea deixou em branco. Você me adotou como sua filha sem ao menos perceber, e eu à vi como à mãe que nunca tive. - a voz dela se tornou embargada quando puxou um colar simples.- E se hoje na presença de nossos amigos e família se me permitir, gostaria de parar de lhe chamar de Sarah, para apenas mãe. Pois é isso que você sempre foi para mim, mais tive medo de dizer …. Então você aceita ?.-  perguntou Emile claramente com medo de ser rejeitada

Sarah que até então olhava para Emile com os olhos marejados, apenas abraçou enquanto assentia.

—Nem precisava pedir.- disse .- É claro que aceito.

Emile soltou o microfone e soluçou contente  enquanto era abraçada pelos braços caloros de Dona Sarah agora sua mãe, bati palmas enquanto piscava para afastar as lágrimas que insistia em deslizar por minha bochechas, toda a tenda foi preenchida pelo som de palmas os convidados que até então se mantinha quietos agora olhavam emocionados para Emile e Sarah, envolvidas em  seu abraço materno , Emile se afastou apenas o suficiente para colocar o colar em Sarah, apesar de não podermos escutar pude ler seus lábios enquanto ela sussurra

—Obrigada mãe.

—Mais o que está acontecendo aqui ?!.- as palmas se encerram olhamos para até então esquecida Manuela que agora havia tirado a venda e os fones e olhava raivosa para Emile e Sarah.

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