De Repente Amor | Romance BL

بواسطة AldoAndradeOficial

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OBRA REGISTRADA NA FUNDAÇÃO DA BIBLIOTECA NACIONAL. PLÁGIO É CRIME! De Repente Amor traz a historia de Ra... المزيد

Aviso
Capítulo 1 - A biblioteca
Capítulo 2 - Estranho
Capítulo 3 - O passeio
Capítulo 4 - Errado
Capítulo 5 - Aviso
Capítulo 6 - Acabou
Capítulo 7 - A surra
Capítulo 8 - Nevava
Capítulo 9 - Você cheira a bolo
Capítulo 10 - Eu amo
Capítulo 11 - A velha casa
Capítulo 12 - Preocupado
Capítulo 13 - Coragem
Capítulo 14 - O professor
Capítulo 15 - O beijo
Capítulo 16 - Traição
Capítulo 17 - Decepção
Capítulo 18 - Tomorrow
Capítulo 19 - Find You
Capítulo 20 - Its Alive
Capítulo 21 - Au Revoir
Capítulo 22 - Adeus
Capítulo 23 - Every time You Go
Capítulo 24 - Lembranças
Capítulo 25 - Perdão
Capítulo 26 - Em Família.
Capítulo 27 - Broken Strings
Capítulo 28 - Chuva
Capítulo 29 - Fogo
Capítulo Especial: Merry Christmas
Capítulo Especial: All I Want (João Paulo e Lucas)
Capítulo Especial: Céu Estrelado (Adam e Noah)
Capitulo Especial: Why did you leave me? (Adam e Gutho)
Novidades para 2019

Capítulo 30 - Reencontro

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بواسطة AldoAndradeOficial

O sol estava no alto, mas apara a época do ano ele não queimava minha pele, era como se fosse um sol matinal, tranquilo, o céu estava azul e as nuvens bailavam no céu enquanto a brisa de verão esquentava meu rosto. Os pássaros voavam em bando pela imensidão azul enquanto eu passava pela avenida principal de River Spring.

As pessoas caminhavam tranquilamente enquanto olhavam as vitrines das lojas ou saiam das mesmas, estava uma linda manhã. Entrei na rua de minha casa e segui pela alameda de arvores que parecia maior, crianças corriam pelas ruas enquanto mangueiras furadas jorravam água para o alto em meio as brincadeiras, ate que cheguei em frente à casa onde cresci. Ela não mudara nada continuava ao lado do X-Mart – que é uma loja de conveniência da cidade – era fácil de identificá-la pelo jardim de rosas brancas, as arvores frutíferas que fiavam em frente à propriedade e pela pequena trilha de pedras acinzentadas que levava ate a varanda, lá havia um velho balanço de madeira que fizera parte da minha infância e adolescência e que me fazia companhia em noites de céu estrelado.

Desci do meu Logan preto e segui pela trilha, subi os pequenos degraus de acesso a varanda e toquei a campainha. Alguns momentos depois ouço passos se aproximarem e abrindo a porta lentamente minha amada mãe me olha e surpresa me abraça seus olhos enchem de lagrimas.

- Filho!

- Oi mãe. Voltei para casa. – disse em meio a um sorriso enquanto ela apertava minha face. – E onde esta o papai?

- Na cozinha. – disse ela satisfeita. – Sam! Você não vai acreditar em quem esta aqui.

Chegamos à cozinha da casa de madeira, ainda continuava do jeito que eu me lembrava, a pia perto da janela dando uma visão do quintal de grama verde com mais arvores e espreguiçadeiras embaixo de suas sombras, o balcão, que separava a mesa de madeira e o pequeno sofá que ficava ao seu lado. A geladeira e os armários do lado direito a pia o fogão e a mesa do telefone a esquerda.

Meu pai se virou e ao me ver soltou a xícara que estava em sua mão e se levantou rapidamente, vindo em minha direção abraçando-me, ele deu um largo sorriso e me apertou forte contra seu corpo.

- Pai – eu disse sufocado.

- Desculpa filho. – ele disse em meio a um sorriso.

- Quando chegou? – perguntou ele enquanto minha amada mãe voltava aos afazeres domésticos, mas se mantinha atenta a nossa conversa dando sorrisos de satisfação ao ver a família reunida mais uma vez.

- Ontem à noite.

Ele gargalhou satisfeito.

- Eu não disse Rebeca que seria uma boa limpar a casa do Adam ontem de manhã?

Ela riu e deu um meneio de cabeça confirmando.

- Vai ficar quanto tempo filho? Sei que você tem seu emprego e...

- Voltei para ficar pai. E quanto ao emprego fui transferido para cá. Estava com saudades de vocês e a casa não me fazia bem...

- Eu entendo filho, mas o que importa é que você esta de volta para sua casa. – disse ele me abraçando.

- Cresceu filho... – disse mina mãe com um sorriso.

Eu ri de volta envergonhado.

- Eu mudei um pouco.

Meus cabelos continuavam curtos, mas meu rosto estava mais proporcional e retangular, eu não tinha barba. Meu corpo estava mais forte, não cultivo músculos, mas os que possuo são suficientes. Eu dei uma encorpada e...

- Esta mais lindo do que já era, não acha Sam? – disse minha mãe complementando meu pensamento.

- Tá um jovem rapaz muito bonito e sucedido. Tenho orgulho do meu Adam.

- Obrigado pai.

- Mas não vai visitar só nos não é? – minha mãe me olhou furtivamente.

- quem mais eu visitaria nessa cidade? Meus únicos laços são vocês e além do mais não era bem popular na época do colegial.

Ela riu e voltou-se para o preparo do almoço.

- Eu preciso ir para ao trabalho filho agora, mas nos veremos no almoço.

Ele me beijou a testa e apertou meu ombro.

- Esta certo pai. – ri.

- Tenha um bom dia! – dissemos eu e minha mãe juntos e rimos.

- Obrigado, amo vocês.

Então ele se afastou deixando apenas eu e minha mãe na cozinha.

- Vá da uma volta filho, a cidade esta diferente e com mais atrativos.

- Percebi. Fecharam a Exiliun?

- Sim, já faz um três anos.

- Hmm... Vou da uma volta e ver o que encontro de interessante, volto pro almoço.

Beijei seu rosto e sorriu.

- Bom passeio.

Eu acenei enquanto saia da cozinha e seguia para a entrada principal onde meu carro estava estacionado.

Depois de da algumas voltas pela cidade encontrei a Livraria Infinity, era um lugar grande com prateleiras de livros enormes, tinha uma varanda com mesas cobertas por toda ela, inclusive na calçada e na varanda além de possuir um café interno. Enquanto escolhia um livro uma voz ecoou em minha mente, ela era estranhamente familiar e quando me virei minhas pernas ficaram bambas e meu estomago começou a ficar estranho como se estivesse com borboletas dentro dele. Era uma típica sensação de um adolescente apesar de eu já ter 23 anos. Ele abriu um largo sorriso e caminhou ate mim.

Rafael.

Ele também havia mudado, estava mais bonito do que antes, estava com a barba por fazer, seu corpo estava malhado e vestia uma camisa vermelha com uma calça jeans que valorizavam seu corpo. Tinha o mesmo brilho no olhar e o largo sorriso no rosto.

- Adam é você? – ele me abraçou forte, senti seu corpo contra o meu.

- Sim... Rafel você continua... – fiquei vermelho.

Ele riu e me olhou nos olhos.

- Você não mudou muito afinal de contas, apesar de eu não ter quase te reconhecido. Ainda gosto quando fica vermelho desse jeito.

Fiquei mais vermelho ainda.

- Obrigado.

- Você sumiu. Te procurei por muito tempo sabia?

- Me procurou? Porque você faria isso? – disse atônico.

- Porque eu descobri que a culpa de tudo o que nos aconteceu foi de Lisa. – eu olhar se tornou triste, ele se sentara na mesa e eu fizera o mesmo. – Procurei por você por muito tempo. – ele segurou minha mão.

E naquele momento, o calor de seu corpo me fez voltar no tempo, trazendo uma lembrança à tona e com ela eu ia narrando os fatos que aconteceram naquele fatídico dia a Rafael.

05 ANOS ATRAS...    

- Não preciso dizer para que eu vim. – disse Lisa em som arrogante costumeiro.

A olhei e fechei o meus olhos por um momento, eu não poderia deixar que ela me domina-se não na minha casa. Então reabro meus olhos e solto um suspiro.

- Esta grávida do Rafael. – eu disse.

- Obvio gênio. Alguma duvida. – ela revirou os olhos.

- Quanto a isso não se preocupe, Rafael ira assumir o filho e lhe da pensão. Como manda a lei. – falei em um tom forte e regular, não havia medo em minha voz e nem em meu rosto.

Ela pareceu perdia e pareceu pensar um pouco então ela se levantou e disse:

- Se não for embora dessa casa hoje mesmo, eu vou matar o filho do Rafael. É isso o que você quer? Que eu mate esse bebe? Ele te perdoara se a causa da morte do filho ele for sua culpa, logo um bebe inocente. Sabemos que Rafael não ira lidar bem com isso. E advinha quem levara a culpa da minha perda, porque se continuar teimando eu mato essa criança sem pensar duas vezes.

Engoli em seco.

Era apenas um bebe uma criança inocente. Ela não tinha culpa. O que eu faria? Eu não poderia deixar que ela matasse a criança que já tinha seis meses.

- Ou eu posso acertar outra pessoa Adam, já imaginou se algo acontece ao Rafael? Seria trágico não acha?

- Você não seria capaz disso!

- Esta me acusando de algo Adam? – disse ela em meio a um sorriso. – Ou o carro pode... Bum! Agora vou ser direta, eu sei o que você faz e quando faz e se eu sonhar que você esta tentando contar para alguém meus homens cuidaram do serviço. Então o que você vai fazer? Se Rafael não for meu ele não será mais de ninguém gazela saltitante.

Tinha outro jeito? Eu era péssimo em tomar decisões, e essa estava na cara que era uma ruim, mas o que faze quando se ameaça o amor da sua vida? E não tinha outra saída.

- Você venceu. – sussurrei.

Eu não iria chorar na frente dela, eu não daria esse gosto a ela a olhei nos olhos e disse:

- Você vai pagar por tudo isso mais cedo ou mais tarde.

Ela riu.

- É o que veremos. Tem ate a meia noite de hoje para ir embora dessa casa e terminar de vez com meu futuro marido. – disse ela saindo da casa, abrindo e fechando a porta atrás de si com um sorriso diabólico no rosto.

Ele estava estático e depois segurou minha mão mais forte.

- Eu não pensei que mesmo morta ela ainda me surpreenderia.

- Morta? Como assim?

Rafael começou a narrar o que acontecera no dia do seu casamento, que alguém havia sequestrado Lisa e feito confessar. Tosos viram pelo telão que havia sido instalado na nave da capela que havia no Sigma Hight. Ela foi torturada e desmascarada para todos e morta queimada e que a mesma pessoa matou todos os envolvidos na morte do João Paulo inclusive os pais dela.

- Nunca encontraram quem acertou as contas com ela na velha cabana dos McLanny. – disse ele por fim.

Pergunto-me se não fora ele.

05 ANOS ATRAS...    

Eu me mudara para Lisboa em Portugal e já fazia seis meses que eu estava morando lá e casado há três com Gutho. O celular começou a tocar em meio à escuridão do meu quarto, minha mão tateava o criado mudo na tentativa de evitar que Gutho acordasse ate que acho o celular.

- Alô – disse eu bocejando.

- Adam?

- JP – eu disse me levantando imediatamente da cama controlando minha voz – Você esta vivo? Como? Onde você esta? Esta bem?

Ele riu.

- São muitas perguntas. Sim estou vivo e bem e não posso dizer onde estou, so estou ligando para dizer que eu cuidei de tudo para que nunca mais você sofra.

- O que você esta querendo dizer com isso?

- Um dia você saberá, mas quero que me prometa que não contara nunca a ninguém que estou vivo. Promete?

- Mas por quê?

- Me promete? – insistiu ele sem me dar chance de rebater.

- Prometo.

- Se cuida esta bem.

- Sempre.

- Adeus.

E antes mesmo que eu me despedisse à ligação caiu.

- Adam.

Rafael me tirou dos meus devaneios enquanto me olhava. Ele se aproximou de mim me olhando com aqueles olhos profundos.

- Você ainda senti algo por mim?

- Porque pergunta?

- Porque nos últimos quatro anos eu não deixei de te amar nem por um segundo, eu já estava a ponto de achar que tudo indicava que não devíamos ficar juntos, mas quando vi você aqui parece que voltei a viver. Que aqueles longos anos de dor e agonia acabariam aqui e agora.

- Rafael...

Então como eu me lembrava eu senti sua mão em minha face e sua respiração quente, e quando os seus lábios encontraram os meus não havia duvida de que aquele era meu lar. Era ali onde eu deveria ficar. Eu sempre soube que meu amor seria apenas dele e que eu seria apenas dele e de mais ninguém. Então ele se ajoelhou e disse:

- Adam eu te amo, mas do que a mim mesmo e esse anos sem você foram uma tortura para mim. Você me daria à honra extraordinária de ser meu pelo resto da vida?

Meus olhos se encheram de lagrimas e com um beijo selamos nossos destinos.

- Para sempre.

Eu disse em meio a um sorriso enquanto ele me abraçava forte e confirmava.

- Para sempre meu amor.

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