Angel. 》Oh Sehun 《

By dudxx_

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"Eu vi um anjo Quando vi você pela primeira vez Você brilhou como um anjo do céu Fiquei curioso Você se parec... More

Prólogo.
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Epílogo

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By dudxx_

- Não há nada que eu possa fazer mesmo?

O nervosismo estava deixando Mi So com dificuldades de pensar. Baek estava tentando de forma sutil, explicar para ela que o judiciário estava todo a favor de Ji Sub, mesmo com todas as provas contra ele. A família do promotor tinha conseguido, com todos os contatos que tinham e claro, dinheiro, convercer a todos que Mi So era uma louca.

- Isso não é justo. - ela falou enterrando o rosto nas mãos. - As testemunhas, os vídeos, tudo isso é mais que suficiente para colocar ele na prisão.

- Eu sei. - o Byun parecia tão frustrado quanto ela. - Mas eles vão tentar um acordo, para calar sua boca e livrar a barra de Ji Sub, é importante você estar preparada.

Nada que Mi So já não soubesse.

- Eu vou. - ela se levantou, ainda precisava ir trabalhar. - Obrigada por tudo, Baek.

Ele a abraçou, um pouco sem jeito. Não podia negar sentir seu corpo balançar com Mi So por perto, mas não queria sentir nada pela menina, não só porque agora era sua cliente, mas porque gostava da amizade que estavam construindo.

A Shin já estava um pouco distante dele, quase passando pela porta, quando ele a chamou.

- Tem notícias de Minah? - ele perguntou para ela. - Não falo com ela há dias.

Mi So negou com a cabeça.

- Também não estou falando muito com ela ultimamente. - contou ela. - Temos estado bem ocupadas.

Baek assentiu.

- Tudo bem. - ele sorriu simpático. - Tchau, de novo.

***

- Ele não gosta de mim. - Mi So resmungou se jogando no chão acolchoado da sala de treinamento.

Dong-sun tinha acabado de sair dali depois de dizer que queria vê-la em sua sala, e que ela devia se esforçar mais nos golpes que Jongdae estava ensinando-a.

- Ele gosta de você. - Jongin disse sem tirar os olhos de seu gibi. - Ele não gosta do seu relacionamento com Sehun.

- Cala a boca. - Sehun disse irritado. - Vamos lá Mi, ele não gosta de esperar.

Antes de saírem, o casal viu quando um grupo de agentes se amontoarem em volta de um homem alto, na casa dos quarenta e muito, muito bonito.

- Quem é? - Mi So perguntou para Sehun, caminhando lado a lado.

- É um dos melhores agentes que essa instituição já viu. - Sehun suspirou. - Seol-woo.

- Ele não é mais um agente? - perguntou interessada em saber porque Sehun tinha falado no passado.

- Ele se aposentou depois de conhecer a esposa. - ele disse e Mi So despertou um interesse ainda maior na história. - Ela não sabia que ele era um agente servidor do país, e ele não ia contar até descobrir que ela estava grávida.

Mi So parecia vidrada na ideia de que os agentes podiam ter uma vida. Sehun sempre dizia que era muito perigoso, e ela sabia disso, mas agora sabia que não era impossível.

- E o que você acha disso? - ela perguntou tentando disfarçar sua animação.

- Acho que ele é louco. - Sehun respondeu sem perceber o sorriso de Mi So murchar. - Ele tinha tudo, era respeitado por todos e podia ter se tornado o diretor do SNI. O que está fazendo aí? - ele se virou para trás, vendo que Mi So tinha parado de andar. - Vamos logo.

O agente tentou pegar a mão da namorada, mas ela se esquivou dele, surpreendendo-o.

- Eu vou sozinha.

Sehun chamou por Mi So, mas ela sequer se deu o trabalho de olha-lo. Não tinha o direito de estar chateada com o que ele tinha dito, afinal, não era como se eles já tivessem feito planos de se casar e ter filhos. Mesmo assim, não conseguia entender como ela podia chamar o amor de um homem para com uma mulher de loucura.

- Ele mesmo parece um pouco estando comigo. - falou consigo, rindo soprado. - Qual é o problema com aquele idiota?

- Falando sozinha, senhorita Shin? - ela ouviu a voz do Park, e deu um pulo por conta do susto. - Entre, quero falar com você.

E assim ela fez. Era a sua segunda vez naquela sala gelada, considerada a sala da morte entre as pessoas ali. Mi So se sentou, envergonhada.

- Tenho três coisas para te dizer. - informou e esperou que a menina insinuasse para que ele pudesse continuar. - Primeira, não pense que as coisas serão fácies para você por conta do nosso relacionamento fora daqui. - Mi So assentiu. - Segundo, tenho um caso para você. E terceiro, não gosto de Sehun quando está com você.

- O-oque? - gaguejou tentando assimilar o que ele estava dizendo.

Dong-sun suspirou. Não queria magoar a menina, mas era melhor ela se chatear um pouco naquele momento do que morrer em alguma ocasião.

- Ele não consegue pensar com você por perto. - começou. - Ele se preocupa mais com você do que com ele, ou com os membros da equipe dele. Isso pode ser um desastre.

- Eu nã-

- Eu não terminei, senhorita Shin. - o Park cortou sua fala. - Sei o quanto vocês gostam um do outro, e admiro isso. Mas é mais seguro para vocês ficarem afastados, principalmente agora que estão trabalhando juntos.

Mi So não conseguia formular uma frase, por menor que fosse. Ela não conseguia, não podia. Dong-sun brincava sobre ela é Sehun se relacionarem antes de realmente fazerem isso, torceu o nariz quando eles contaram a todos que estavam juntos, quando ainda era uma promotora. Mas agora que estava ali, ele parecia odia-la mais que tudo.

- Tem uma equipe esperando por você na sala de interrogatório. - Dong-sun disse, dando a ela uma pasta contendo todas as informações que ela precisava ter. - Não é a sua, mas as regras são as mesmas. Pode ir agora.

Com as pernas bambas e as mãos tremendo, Mi So se retirou da sala, tentando seu melhor para não demonstrar o quão afetada estava. Ela se recostou na parede, controlando sua respiração e dizendo a si mesma que precisava manter a calma para pensar com clareza.

- Com licença, você é a encarregada do interrogatório do caso 109? - uma senhora se aproximou perguntando, e vendo a enorme interrogação na testa de Mi So, ela apontou para a pasta nas mãos da Shin.

Mi So olhou pela primeira vez para o objeto preto em suas mãos, com os números 1-0-9 destacados na capa.

- É, acho que sou sim. - ela respondeu baixo.

- Vamos logo então. - a senhora pareceu impaciente. - O que aconteceu? Acordou com o pé esquerdo?

- Antes fosse essa a razão do meu dia estar sendo péssimo. - Mi So soou amargurada, tanto que a senhora não falou mais nada.

As duas caminharam até a sala de interrogatórios, enquanto Mi So analisava os documentos que tinha em mãos. Era um caso de assassinato em série que o ministério público tinha passado para o serviço de inteligência.

- Porque o ministério mandou isso pra cá? - perguntou para as pessoas que estavam na cabine.

- É isso que seus amigos promotores fazem quando eles não querem resolver casos ou quando não têm capacidade. - um deles disse tentando soar engraçado.

"Eu nunca fiz isso, nem conheço alguém que já tenha."

- Vamos fazer logo isso. - ela disse, indo de encontro ao criminoso.

Ela estava tentando, de verdade, e no começo tinha sido fácil falar com o homem que tinha uma cicatriz enorme no rosto. Já tinha perguntado qual tinha sido a motivação para ele ter feito a chacina, mas não estava certa de que tinha sido mesmo ele.

Mi So estava ficando impaciente com as atitudes desleixada e desrespeitosas do cara, ele tinha dito que ela era gostosa e que sairia com ela. Estava lutando contra seus impulsos de pular no pescoço dele, mas quando ele disse que pagaria pelos seus serviços, a Shin não conseguiu se controlar.

- Escuta aqui. - se ergueu de pé na frente dele, com uma cara tão assustadora que até mesmo a escrivã que a acompanhava ficou com medo. - Eu não estou aqui me divertindo, e com certeza não vim te dar diversão.

Ela contornou a mesa, se abaixando ao lado dele e tocando a cicatriz dele, disse.

- Então acho melhor começar a cooperar, se não quiser ganhar outra como essa.

A intenção dela era amedrontá-lo, mas tudo o que conseguiu foram boas gargalhadas. O sangue de Mi So estava quente, ela estava estressada e não se deu conta do que estava fazendo. Começou a gargalhar junto dele, até o momento em que empurrou a cabeça dele contra a mesa, com toda a força que tinha.

Um filete de sangue começou a escorrer da testa do criminoso, e ele não parecia mais tão tranquilo quanto antes. Mi So, por outro lado, parecia bem confortável com um sorriso sombrio nos lábios.

- Agora, vamos fazer do meu jeito.

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