Angel. 》Oh Sehun 《

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- Você está ficando louco. - Dong-sun gesticulava enquanto dizia. - Se quer matar Mi So atire logo nela.

Sehun sabia que a reação do mais velho não seria boa, mas não imaginou que ele ficaria tão bravo quando sugerisse que Mi So trabalhasse para o SNI.

- Sr. Park, nós não vamos levá-la a campo. - ele disse. - Você sabe o quão boa ela é, e infelizmente precisamos de alguém para a vaga.

- Ele está certo Sehun. - disse Jongin. - Vai ser perigoso para ela.

- Além do mais, - continuou Dong-sun. - já tenho alguém para o cargo.

Sehun apertou a borda da mesa ao ouvir a conclusão do Park. Ele estava ansioso para pedir que ajudasse Mi So, mas estava estranhando as atitudes do mais velho em relação a ela.

Dong-sun sempre gostara de Mi So, isso claro, antes de ela e Sehun resolverem aprofundar o relacionamento. O mais velho achava que se eles mantivessem apenas uma amizade sem compromisso, seria mais fácil terminar tudo caso fosse preciso. Mas agora eles estavam indo longe demais, e o perigo que ambos significavam aumentava a cada segundo.

- Sr. Park. - Sehun o chamou, e o mais velho engoliu a sensação ruim de ser chamado daquele jeito. - Uma chance, é tudo o que eu peço. Sabe que podemos resolver esse caso mais rápido se ela nos ajudar, e podemos usar as conexões dela dentro do Ministério Público.

- Certo. - Dong-sun cedeu a contragosto - Traga ela amanhã, vamos ver no que dá.

***

A conversa que tinha tido com Dong-sun passava na cabeça de Sehun durante toda a manhã. Ele tinha dito para Mi So que havia conseguido convencer o Park a dar uma chance, mas resolveu ocultar a parte da quase briga dos dois, ela se sentiria culpada se soubesse e me faria a proposta.

- Baekhyun não vai ficar ofendido por você ter aceitado minba proposta e negado a dele? - O Oh implicou com a Shin deitado na cama.

Os dois tinham acabado de acordar, e ele ainda estava deitado enquanto Mi So olhava para seu guarda roupa esperando que as peças decidissem entre si quais a moça usaria.

- Não começa. - ela respondeu.

Ele fez cara de desentendido.

- Não falei nada. - levantou soltando o travesseiro e abraçando Mi So por trás. - Eu faço o café. - ele disse selando a bochecha dela.

Mi So agradeceu, e depois de algumas trocas, ela optou por vestir uma calça social preta com um terninho de mesma cor. Ela não sabia que tipo de trabalho faria dentro do SNI, então optou por saltos baixos e confortáveis. Tomou banho enquanto sentia o cheiro do café da manhã que Sehun preparava, e teve que se apressar caso não quisesse que seu estômago engolisse seus outros órgãos.

Depois de se vestir, ela foi para a cozinha, onde encontrou Sehun ainda vestido em seu pijama, de costas para ele. Ela se recostou no batente da porta, observando o dono dos ombros largos que roubara seu coração sem dó nem piedade.

- Eu não te mereço. - ela disse o abraçando por trás. - Céus, eu não te mereço Oh Sehun, mas cada pedacinho de mim ama tanto você.

Sehun descansou a faca sobre a bancada, limpou a mão em um pano e se virou para Mi So, sem deixar que ela soltasse seu corpo.

- O que quer dizer com isso? -

- Você é perfeito demais pra mim. - ela disse. - Você sempre cuida de mim e me protege e me ajuda. Não sou uma pessoa tão boa assim para merecer você de compensação.