Sensações

By floresdosol

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É o meu eu, desejando no íntimo. É um querer sem porquê. É um infinito de emoções que se aglomeram, e que mis... More

1. Construção
2. Permissão
3. Espera
4. Busca
5. Autoconhecimento
6. Reencontro
7. Encanto
8. Coragem
9. Cuidado
10. Conflito
11. Força
12. Aprendizado
13. Pensamento
14. Percepção
15. Reação
16. Escolha
17. Re-começar
18. Sentir
19. Entregar
20. Apreensão
21. Omissão
22. Decisão
23. Liberdade
24. Desejo
25. Êxtase
26. Certeza
27. Ligação
28. Pressentir
29. Confiança
30. Acreditar
31. Desprender
32. Domínio
33. Autocontrole
34. Ouvir
35. Explica...Ação
36. Renascimento
37. Compreensão
#EleNão
38. Insegurança
39. Acolhimento
40. Aliança
41. Contestar
42. Inquietação
44. (A)mor
45. Eudaimonia
46. Meu coração

43. Inerte

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By floresdosol


Você já percebeu como a nossa pupila dilata no escuro? Mesmo sem abrir os olhos, senti que algo estava errado, o receptor não despertou a luz quente que eu esperava sentir, tento mais uma vez e nada da chama iluminar o ambiente e não preciso abrir os olhos para ter certeza disso.

Fico parada diante da porta e tento perceber algo além do meu medo, mas nada, nem mesmo um sinal, um alerta de fogo ou algo assim. Vou ter que abrir os olhos e a essa altura do campeonato eu espero realmente que tenha algo ou alguém aqui, pra fazer toda essa palhaçada fazer algum sentido. Estou me sentido uma idiota de lingerie com os olhos fechados e parada diante da porta do meu próprio quarto. No mínimo eu espero levar um susto ao abrir os olhos, porque eu não iria me perdoar por toda essa atuação.

Chega de espera e especulações. Minhas pálpebras parecem que grudaram uma na outra, mas as forço e abro os olhos.

- Não esperava menos do que uma recepção como essa

Vitória!!!

Eu não acredito no que estou vendo. Fecho os olhos e os abro novamente para ter a certeza de que é ela realmente que está diante de mim. Não posso acreditar. Tudo isso foi planejado e executado por ela? Cadê Bárbara? Vitória está imóvel e me olha dos pés a cabeça e então estende a mão na minha direção.

- Você está maravilhosa! - Até eu conseguir analisar o sorriso safado que ela exibe no rosto, eu não havia me dado conta de que a expressão era por eu estar usando apenas sutiã e calcinha. 

- O que você está fazendo aqui? Você só pode está querendo me matar. ENTRE???? - Digo apontando para o papel colado na porta. - Eu quase chamei a polícia, você tem noção disso? Quer ser presa? Porque era isso que ia acontecer aqui!

Não consigo esconder a minha frustração ao encará-la, claro que estou aliviada em saber que é ela que está aqui e que não corro nenhum perigo iminente, mas eu quase infartei de tão nervosa. Não se brinca assim com o coração frágil de alguém que já sofreu. Por um suspiro eu não chamei a polícia e alarmei o prédio inteiro. 

E se eu tivesse feito isso a minutos atrás, todos estariam agora de cara com tudo o que ela fez no meu quarto...  Meu Deus, o meu quarto!

Tem buquês de girassóis espalhados por todo canto, um conjunto de três velas acesas próximo a porta, nas duas mesas de cantos tem abajures direcionados para cama com uma luz alaranjada, luzinhas de natal contornando a cabeceira e pétalas. Muitas pétalas de rosas vermelhas espalhadas em cima da cama. O ar está frio aqui dentro, mas sinto meu corpo queimar. Vitória está sentada na poltrona que costumo usar de cabideiro e jogo todas as minhas roupas em cima, ela está segurando alguma coisa nas mãos, talvez uma folha de papel, não dá pra identificar daqui. 

Mas se tem algo que posso vê muito bem, é o quanto ela está linda!

Está com os cachos soltos e propositalmente colocados de lado, o que pra mim deixa-a com um ar mais sexy que o normal, o rosto iluminado e a boca um pouco rosada. Ela não precisa se montar em cima de várias maquiagens para se sentir bonita, Vitória é tão natural que chega a perturbar. Está sentada meio de lado, com um vestido preto de alças finas e com as pernas dobradas, tipo borboleta. Ela parece ansiosa, mas além disso está incrivelmente linda e eu queria muito ir até ela e beijá-la, mas estou paralisada.   

- Eu não quero te matar! Quero te beijar...- Ela se levanta e caminha na minha direção, e agora eu posso jurar que estou mais nervosa do que antes.

Seu cheiro doce invade meu olfato antes mesmo do seu corpo se aproximar e eu sinto a necessidade de senti-la mais perto do que nunca e a sensação da minha pele ardendo é extremamente incontrolável. Toda frustração, todo nervosismo e até mesmo a irritação por toda essa atuação, desaparecem no exato momento em que seus braços envolvem meu corpo e sinto o seu peso junto ao meu.

Por alguns instante eu parei de sentir minha pulsação, mas agora ela reapareceu tão forte quanto uma bateria de escola de samba. Seu abraço é o meu lar e tudo se desmonta quando estou dentro dele.

- Me desculpa por ter feito você ir até o outro lado da cidade. Mas eu precisava de tempo pra deixar tudo pronto por aqui.

- Então quer dizer que você já tinha planejado tudo isso? - Afasto meu rosto do seu peito e tento ficar de frente e olha-la nos olhos. Ela sorri e beija minha testa.

- Eu planejo tudo com você.

Eu até teria razões para não querer, mas como não desejar tudo com essa mulher??

Fico nas pontas dos pés, junto meu corpo ainda mais no de Vitória e interrompo seu sorriso com um beijo. Um beijo de urgência. Suas mãos estão nos meus quadris e me apertam com mais força, deixo sua língua entrar e brincar com a minha, minha pele arrepia com a prazer que seus lábios me dão, o encaixe é tão perfeito que parece desenhado. Eu quero sentir seu gosto pra sempre. O beijo acelera, esquenta, sua mão direita sobe por minhas costas e para na nuca. Seus dedos se emaranham em meus cabelos e eu preciso de mais. Preciso de mais de Vitória!

Meus pulmões começam a dar sinal de que precisam de mais oxigênio, mas o meu ar se mistura ao dela. Nossas línguas giram e dançam ocupando todo espaço entre nossas bocas, seus lábios preenchem os meus e eu vou perdendo as forças das pernas. Eu deveria trabalhar mais a minha musculatura, perco um pouco o equilíbrio, não sei se pelo beijo, ou por estar mais tempo do que de costume na ponta dos pés, mas agora Vitória é forçada a desacelerar nosso beijo e eu firmo no chão.

- Você é tão maravilhosa Ninha. Eu não poderia viajar sem aproveitar esse tempo com você. 

Por um instante eu tinha realmente esquecido o que tudo isso significava. Tinha esquecido até da raiva que senti dela e do resto do mundo hoje. Isso não é uma pegadinha ou uma surpresa feita por Babi, tudo isso aqui é uma despedida.

- Vi..

- Xiii... - Vitória coloca o dedo indicador sobre meus lábios e fico em silêncio mesmo com tanto pra falar. - Não quero que você fale nada. Não quero que procure justificativa ou questione. Não quero nem mesmo que pense além dessas paredes. Eu quero você aqui e agora, entregue de corpo e alma. - Ela se afasta um pouco e fecha a porta que está aberta atrás de mim, mas comigo ainda grudada em seu corpo.

Com a porta fechada eu tenho uma outra visão de tudo o que ela preparou. O ambiente está mais escuro, mas consertado e aconchegante. As luzes alaranjadas fazem o ar frio aqui dentro parecer mais ameno e a vontade que dá é de me jogar na cama e curtir cada minutinho disso, mas antes que eu pudesse compartilhar o pensamento ela me interrompe e volta a falar.

- Eu sei que você deve ter mil coisas passando nessa cabecinha, que você tem motivos de sobra pra estar puta da vida comigo e que também deve ter muito pra falar, mas agora eu não vou ouvir. - Vitória encosta meu corpo na porta e o frio da madeira em contato com minha pele quente, me causam arrepios. Eu me encolho na sua frente e ela coloca os braços na lateral do meu corpo, me prendendo. Sinto sua respiração acelerada enquanto sua boca para bem em cima da minha orelha. - Hoje eu não vou ouvir nada que não seja você gemendo o meu nome e nem tente lutar contra isso!

Sua voz rouca sussurrada invade meu canal auditivo e eu sinto todo meu corpo se entregar em reação. Como alguém pode ter tanto poder com relação ao outro assim? Eu nem tento lutar contra, até porque se eu já quis alguma coisas antes, nem lembro mais. Resistir contra o desejo é tudo que eu não quero.

Sou levada as pressas até a cama e antes de estar nela, Vitória bate em alguma coisa pelo caminho. Mas isso não a impede de continuar. Seus beijos estão mais fortes e mais intensos. Suas mãos brincam com meu corpo e passeiam por todas as partes, eu preciso senti-la ainda mais, quero mais dos seus beijos, quero mais do seu toque. Quando os pulmões buscam por ar, nos separamos e logo em seguida ela mordisca o meu pescoço me causando uma dor fina que me faz enroscar ainda mais nela.

Deito com as costas no colchão e Vitória gira em cima de mim, minhas mãos descem por suas costas frias e procuro a barra do seu vestido levantando-o de baixo pra cima da forma mais lenta que consigo, mesmo querendo tirá-lo de uma única vez. Seu corpo é curvilíneo e eu tateio cada parte dele, enquanto seus lábios se saciam com os meus. Passo os dedos em suas coxas e trago seu vestido até sua cintura, minhas mãos voltam e param em cima de sua bunda, aperto cada nádega com uma mão e nessa hora ela parece despertar do transe em que estava.

- Apressada... - Diz se afastando do meu corpo.

Vejo ela se levantar para sair da cama e seguro seu braço

- Eei - falo manhosa e ela sorri.. então vira na minha direção e diz:

- Já volto - Respiro fundo e deixo ela ir. 

Minutos depois ela volta sorridente com algo nas mãos.

- O que você trouxe?

- Um dado. - Vitória senta diante de mim e cobre o tal dado com as mãos no colchão.

- Um dado? Preparou algum jogo de tabuleiro esse noite?

- Um jogo sim. De tabuleiro não. - sua sobrancelha direita se ergue e um sorriso faceiro surge. É impossível não derreter olhando pra ela assim

- Então você quer jogar... maas, que jogo é esse?

- Nada demais, é só uma disputa. A gente vai jogar o dado e transformar o número que cair em minutos inertes.

- Minutos inertes? Tu quer brincar de estátua, Vitória? Pelos céus eu não quero brincar de ficar parada.

Vitória fica em cima dos joelhos na cama diante de mim e chacoalha o dado na mão, logo em seguida ela o joga e ele para com o número três voltado para cima, ela mexe em alguma coisa no celular que está jogado aos pés da cama e diz.

- Para de reclamar e vamos jogar! Três minutos inerte. Agora!

Eu não quero um jogo bobo como esse quando posso tá fazendo muitas outras coisas com ela. Mas também nem posso falar sobre a minha opinião porque logo que ameaço abrir a boca ela me cala com um beijo.

Vitória se aproxima um pouco mais do meu corpo e eu tento me mexer na cama, mas ela segura firme meus braços. - Parada Ana! - Estou apoiada na cabeceira e as luzes estão bem em cima da minha cabeça e eu não sei se é isso ou se sou eu que estou com a temperatura do corpo elevada. Vitória sai da cama e vem até a lateral, passa uma das pernas pelas minhas e senta no meu colo, ela solta meus braços e coloca meu cabelo atrás da orelha, tento tocá-la mas ela volta a me impedir.

Sua boca vai até a minha e ela diz:

- São só três minutos, se concentra!

Nossos lábios se juntam em um beijo calmo, suas mãos deslizam pelos meus braços e param na minha cintura, ela me pressiona contra a cama e leva sua boca até o meu pescoço. Sua respiração quente, pesada e acelerada me faz arrepiar, eu quero me mexer mas não quero parar de sentir. Sua língua desliza em minha orelha e uma leve mordida no lóbulo me faz arfar.

Suas mãos voltam a se movimentar e sobem pelos meus quadris, estou só de sutiã então o seu toque parece muito mais intenso na minha pele quente, enquanto seus dedos caminham pelas minhas costas eu tento me movimentar embaixo dela e nem é por teimosia, é a necessidade de senti-la que fala por mim, meu corpo reage sozinho e com seus beijos no meu pescoço tudo se intensifica, suas mãos chegam a costura do meu sutiã e ela começa a desabotoá-lo, um fecho se solta e quando o segundo e último está prestes a sair também o alarme dispara.

- Próxima rodada.

- QUE? Vitória você... - Estou ofegante, preciso dela, preciso voltar a sentir o que estava sentido, como que ela para assim?!!

- Joga o dado. - Ela sai de cima das minhas pernas e senta ao meu lado.

Paro alguns segundo para entender aonde ela quer chegar com tudo isso, mas concluo que é só pelo prazer da tortura, então já que é assim, recupero o fôlego e balanço o dado na mão.

- Vamos lá. - Jogo o dado bem na sua frente e para a minha felicidade ele para no número seis, Vitória sorri e não perco nem um instante. Aciono o alarme e puxo ela pra perto.

Seguro em seus ombros enquanto a beijo com força, acho que nunca precisei tanto senti-la como preciso agora.. aos poucos seu corpo deita no colchão, e me coloco em cima dela, Vitória não se move, suas mãos estão agarrando o lençol e eu tento aproveitar os meus seis minutos da melhor forma possível, encerro nosso beijo e passo a me concentrar em seu pescoço, ela movimenta a cabeça para trás e me dá livre acesso para usar e abusar dele, acho que na verdade ela me induz a isso, mas não me importo muito porque no fundo é exatamente isso o que eu quero, desço e beijo o seus ombros e todo o seu torço, encontro a alça fina do seu vestido no caminho e abaixo ela com a boca, forço o seu braço e retiro a outra, com as mãos deslizo lentamente o seu vestido e seus seios aparecem para mim refletindo a luz alaranjada em cima de nós. 

- Acho que essa a melhor hora para agradecer o fato de você não usar sutiã. - digo mordendo o bico rígido do seu seio enquanto brinco e estimulo o outro. 

Ela solta um suspiro pesado e demorado, sei que ela está louca para se mexer embaixo de mim, mas continua firme no seu joguinho. Vou de um seio para o outro, desço o seu vestido leve tocando o menos possível em sua pele e deixo só que o tecido fino a acaricie, vejo leves arrepios surgindo e não sei explicar a satisfação que sinto ao perceber isso, desço a boca pelo meio do seus seios e deixo o seu vestido parado, preso ao elástico da sua calcinha, sei que meus minutos estão acabando então me apresso e prendo suas pernas com as minhas, subo nelas, me apoio no colchão, olho nos seus olhos e a vejo suspirar, sua respiração está acelerada e eu to gostando disso, do pescoço ao umbigo deslizo, mordo e beijo cada pedaço dela e quando chego onde deixei o seu vestido preso o alarme dispara. 

- Já? Que seis minutos rápidos!!!!

Ela não perde tempo com meu questionamento, joga o dado e o número quatro aparece, ela morde os lábios e de joelhos na cama se posiciona sentada atrás de mim. Suas mãos apertam e acariciam o meu pescoço, inclino a cabeça e deixo ela brincar como quiser. 

- Você gosta de provocar, né? 

Não respondo, só consigo apenas gemer ao sentir seus lábios contra as minhas costas, arrepio da espinha até a nuca quando a sua boca chega ao meu sutiã e ao mesmo tempo que suas mãos apertam meus seios ela desabotoa o segundo e ultimo fecho e o retira devagar. Vejo minha peça de roupa sair pelos meus braços e só consigo sentir um alívio enorme, parece que as roupas pesam mais do que meu próprio peso, encosto meu corpo junto ao dela e apoio a cabeça em seu ombro, estou entregue, sempre estive.

Suas mãos descem pela minha barriga e chegam até minha calcinha que a essa altura já está em um estado de completa inundação e ela sente isso. Seus dedos deslizam por entre minhas pernas e fazem um vai e vem lento em cima da minha calcinha. Não tem como resistir. Seguro seu pulso e tento fazê-la ficar exatamente onde está, mas antes que ela possa me repreender por quebrar as regras, o alarme dispara. 

- Que saco! - Reclamo, mas não sei se de raiva ou de frustração, quero senti-la, quero senti-la em mim.

Jogo o dado e para o meu azar ou sorte, o número um aparece. Um minuto não é muito tempo quando se tem uma vida toda ao lado de alguém, mas um minuto pode mudar tudo quando não se tem tempo a perder. 

Empurro Vitória contra a cama e puxo seu vestido e sua calcinha de uma única vez. Ela se apoia nos cotovelos e ergue a cabeça para me observar e já que ela quer ver, ela vai ver. Afasto suas pernas e me aproximo da sua intimidade que não está lá diferente da minha na questão inundação.

Deslizo a língua por toda ela e aproveito cada pedacinho do seu gosto. Subo e desço em direções opostas por duas vezes e não tiro os olhos dela. Beijo e sugo um grande lábio,  depois o outro, círculo o seu clitóris no intervalo entre um e outro e vejo-a revirar os olhos quando faço isso. Pressiono um dedo onde quero penetrar e ela geme antecedendo a minha ação, mas ai... O alarme dispara.

Vitória gira o meu corpo rápido e não pega mais o dado, ela tem pressa e aparentemente cansou do jogo, não vou questionar, não sou tola, mas até que estava gostando.

Em cima de mim ela senta sobre as minhas pernas e se apoia com os cotovelos ao meu lado. Os nossos beijos conduzem a velocidade do seu quadril e ela começa a rebolar devagar. Minha perna se encaixa contra sua intimidade e ela aproveita o contato, o vai e vem começa a se intensificar e ela geme. Mordo o lábio inferior tão forte que tenho medo de ter machucado, afasto a minha calcinha para o lado e estou prestes a me dá o prazer assistindo ela, mas Vitória percebe e faz para mim o que eu faço por ela.

Seus movimentos parecem coreografados e a sintonia é insana, seus dedos me invadem e giram no meu interior ao mesmo tempo que ela rebola. Sinto algo alucinante me invadir, Vitória geme e chama o meu nome cada vez mais alto, sua cabeça é jogada para trás e quando volta, vem em direção a minha boca. O beijo é acelerado, intenso, urgente. Precisamos disso e precisamos agora!

Seguro seu quadril e aumento a pressão sobre a minha perna, ela aceita a ajuda e parece gostar, sua respiração está pesada, minha boca seca, sou penetrada mais fundo, mais forte, mais rápido e ela parece não aguentar mais.

- Goza pra mim! - Vitória pede me olhando com o tesão ardendo nos seus olhos e isso é mais do que um pedido.

- Eu gozo com você! 

E não demora muito. Eu nunca senti algo tão intenso me invadir como sinto com ela. Vitória geme e treme em cima de mim, enquanto eu me contorço e perco as forças embaixo dela.

Meu corpo inteiro treme e ela cai deitada ao meu lado. O que é audível agora são suspiros de alívio e cansaço das duas.

Vitória coloca a mão sobre a barriga e respira pesadamente enquanto eu sinto os espasmos ainda se manifestando em meu corpo.

- Você é tão perfeita Ana.

Sorrio com o comentário pós sexo e me viro na sua direção, apoio meu corpo sobre o cotovelo e admiro a mulher incrivelmente linda que está ao meu lado.

- Eu sou. - Digo e sorrio junto com ela.

Ficamos alguns minutos nos elogiando e se afirmando como maravilhosas e incríveis até que:

- Vi, quer jogar?











"Viva o presente antes que ele se torne passado e você se arrependa dos momentos não vividos."

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