Voices |L.T|

By lifzistrange

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Eles acham que sabem de tudo. Já me chamaram de louco, idiota, assassino e, até mesmo, demônio. Talvez eu re... More

Voices // L.T
Capítulo 1 - Louis Tomlinson.
Capítulo 2 - O dia.
Capítulo 3 - Perdendo o controle.
Capítulo 4 - Olhos.
Capítulo 5 - Demônios.
Capítulo 6 - Um presentinho.
Capítulo 7 - Miles.
Capítulo 8 - O mundo lá fora.
Capítulo 9 - Um pequeno azar.
Capítulo 10 -Atraente.
Capítulo 11 - Eu te desejo.
Capítulo 12 - Uma promessa?
Capítulo 13 - Controle.
Capítulo 14 - Não tenho escolha.
Capítulo 15 - Outra pessoa.
Capítulo 16 - Fuga.
Capítulo 17 - Saudades de você.
Capítulo 18 - Vai ficar tudo bem.
Capítulo 19 - A melhor noite de todas.
Capítulo 20 - Vocês não me controlam.
Capítulo 21 - Corra, ratinho.
Capítulo 22 - Eu sou fraco.
Capítulo 23 - Afastar.
Capítulo 24 - Um pequeno problema.
Capítulo 25 - Sozinho.
Alerta de Segunda Temporada

Capítulo 26 - Livre.

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By lifzistrange

Emma on

Cheguei em casa, e um arrepio correu pelo meu corpo ao ver Louis. Eu tenho que contar, mas estou morrendo de medo. Ele sorriu com o canto da boca e me abraçou.

- Você está bem?- perguntei beijando o seu rosto. Seus olhos não estava tão azuis.

- Sim.- forçou um sorriso.- Eu te amo, Emma. Não se esqueça disso, tá bom?- me envolveu me seus braços novamente.

Ou ele continua estranho ou está carente.

- Nunca me esqueceria disso, Louis.- ri.

Ouvi ele suspirar. Separei o abraço e fitei seu rosto. Há algo errado. 

[...]

Liguei para Theo na tentativa de pedir outras desculpas, expliquei que naquele dia eu não estava muito bem e só queria desabafar com a minha melhor amiga. Nada sério.

Também quero pedir desculpas, eu não queria agir daquela forma.

- Tá tudo bem, sério.

Te amo, mana.

- Também, idiota.

Conversar com meu irmão, geralmente, era divertido. Mas hoje não.  O dia passou rápido, e Louis estava quieto até demais. Não entendo porque ele está tão estanho esses dias. Será que os demônios estão fazendo sua cabeça outra vez? 

- Emma.

Ouvi ele chamar meu nome. Eu estava lendo um livro no momento, abaixei a capa para encará-lo. Louis estava sentado no chão, com as costas encostadas na parede da cozinha.

- Vem cá.- pediu.

Fechei o livro e fui até ele.  Me sentei ao seu lado. Ele me fitou por alguns segundos e desviou o olhar pro chão.

- Eu acho que eu devia ir embora.

Fiz cara de confusa.

- Como assim?

- Acho que eu devia voltar pro hospício.- virou-se pra mim.

Merda.

- Por que?- meu coração estava disparado. Não, Louis nao pode ir.

- Pois só assim você vai ficar segura.

- Louis, eu sei que você nunca me machucaria. São esses demônios fazendo sua cabeça outra vez.

- Não, Emma, por favor.- pôs as mãos no rosto.- Você não sabe do que são capazes. E mesmo que eu não queria, eles estão certos. Eu não posso ficar aqui, eu não posso ficar com você.- sua voz saiu trêmula.- Eu não quero te machucar.

A vontade de chorar surgiu em mim, mas me controlei.

- Você não pode me deixar.- balancei a cabeça.- Não sou nada sem você.

- Emma, você vai saber se virar sem  mim.- seus olhos brilhavam. Ele estava tão mal quanto eu.- Até quando isso vai durar? Não posso passar o resto da minha vida me escondendo. Andrew e Doncaster inteira estão atrás de mim.

Louis on

Eu não queria que Emma insistisse pra eu ficar. Isso só tornaria as coisas mais difíceis. É um sofrimento ter que fazer isso, mas não posso correr o risco de machucá-la. Não quero que aconteça a ela o mesmo que aconteceu com Eleanor. Eu não saberia o que fazer.

- Você só tem que se livrar deles.- ela dizia.

- É impossível me livra deles.- choraminguei.- Estão comigo desde sempre. E nunca vão me deixar. Eles me tornam perigoso, e o lugar de uma pessoa assim é bem longe de pessoas boas.- levantei-me e Emma fez o mesmo.

- Não, Louis. Você não entende. Não pode ir embora.

- Por que não?

- Porque eu estou grávida!

O tempo parecia ter parado. Eu queria sorrir. Eu só precisava dar um único sorriso. Mas a minha cabeça começou a doer no mesmo segundo. E tudo que aconteceu em seguida, foi algo tomando conta de mim. Tudo ficou escuro, comecei a tremer.

Isso acaba agora.

Eu não me controlava mais.

Emma on

Senti como se um peso enorme tivesse saído das minhas costas. Eu tremia de nervosismo ao mesmo tempo. Mas logo eu tremia de medo, ao ver os olhos de Louis escurecendo.

- Cansamos de você.- ele berrou. Sua voz estava grave, assustadora e parecia ser mais de uma falando. Recuei alguns passos.- Você não vai estragar tudo.

Aquele definitivamente não era Louis Tomlinson.

- Não tem ideia do quanto a odiamos.- ele avançou em mim. Senti suas mãos apertarem meu pescoço, a expressão de riava estampada em sua cara.

Eu queria gritar. Mas a única coisa que eu podia fazer era implorar para Louis ser forte.

- Louis...- eu tentava falar.- Louis, eu sei que está aí...

- LOUIS ESTÁ MORTO!- gritaram.

- Louis, não deixe isso acontecer...- eu não conseguia mais respirar. Nunca pensei que morreria assim.- Louis, volta!- consegui gritar.

O que parecia ser o corpo de Louis, tirou as mãos do meu pescoço e as pôs na cabeça, balançando-a num não.

- Nem tente se intrometer!- gritaram.- Pare!

Aproveitei para recuperar o fôlego e fugir. Tentei correr, mas "Louis" pegou o meu braço e não o largou. A escuridão de seus olhos me fitavam, e senti que não passaria daquela noite. Eles empurraram meu corpo contra a parede, me impedindo de esacapar.

- Socorro!- eu gritava.

- Ninguém vai te ouvir.- sorriu.- Foi muito mais fácil matar Eleanor, então, por que não facilita as coisas e vamos acabar logo com isso?- aquelas palavras ecoaram na minha cabeça.

"Louis, você precisa ser forte. Por favor".

Com a mão livre, seus demônios se aproximaram da bancada da cozinha, me levando junto. Meu coração parou quando vi que alcançaram uma faca e a colocaram em frente ao meu pescoço. Eu não queria morrer na frente daqueles olhos, não queria morrer olhando para o que parecia ser o cara que mais amo nesse mundo. Estava tudo dando errado.

- Diga adeus.- riram.

Fechei os olhos com força, esperando sentir uma dor imensa ou uma morte rápida. Passou alguns segundos e nada. Abro os olhos lentamente, e encontro um par de olhos azuis me observando. Sorri. 

- Louis, você...- abaixo o olhar e encontro a faca atravessada em seu corpo. O sangue pingava no chão e Louis respirava de forma ofegante. Fiquei sem reação.- Não...

Ele caiu ao chão e comecei a chorar descontroladamente.

- Louis, o que você fez?- gritei em meio ao choro. Tirei a faca de seu corpo e a joguei para longe. Minhas mãos tremiam diante do estrago.

- Emma...- sussurrou meu nome. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.- Eu estou livre.

Pus sua cabeça em meu colo e apertei sua mão com força.

- Você conseguiu?

Ele fez que sim com a cabeça.

- Nunca... nunca senti minha mente tão livre.- ele não conseguia falar direito.

Dei um sorriso de 2 segundos. Rasguei um pedaço da minha roupa e pressionei contra a ferida. Ele gemeu de dor, e eu simplesmente não conseguia parar de chorar.

- Louis, não era pra ser assim.- beijei sua testa e apertei sua mão com mais força. Tirei o celular do bolso e chamei por ajuda.- Eles estão a caminho, por favor, só fique comigo.- implorei.

Louis levou minha mão aos lábios e a beijou. Aquele toque me acalmou um pouco, mas não o suficiente.

- Então...- me fitou.- É verdade que vou ser papai?

Aquela pergunta me fez chorar mas ainda. Fiz que sim com a cabeça.

- Vai, você vai sim.- tentei sorrir.- Meu Deus, me desculpa por não ter contado antes, eu estava morrendo de medo.

- Acabou, Emma.

- Louis, eu te amo, por favor, não vai!- eu balançava a cabeça num não freneticamente. De todas as coisas que eu já vi na  minha vida, ver Louis Tomlinson morrendo bem na minha frente, foi a pior de todas.

- Eu amo vocês.- pôs a mão em minha barriga, sorrindo. Ele também chorava. 

[...]

Já no hospital, eu me preocupava com o fato de Louis estar horas dentro de uma sala. Não demorou muito para os médicos o reconhecerem.

- Por favor, apenas o salvem!- eu implorava.

Zoey me ligava de minuto em minuto. Após o trabalho, ela saiu com o namorado para Londres, aproveitar o final de semana. Ela estava tão preocupada quanto eu, e tudo que eu sabia fazer era chorar. Não vou saber o que fazer se perdê-lo. 

Theo tem muita informação para processar, pois assim que cheguei no hospital, liguei para ele, desesperada. Não demorou nem 10 minutos para ele vir me encontrar. Ele não sabia sobre mim e Louis, nem sobre eu estar grávida e tal... E tudo que eu menos quero agora é sermão do meu irmão mais velho. Por sorte, ele deixou essa pra depois.

No final do corredor, vejo um médico conversando com alguém. O sujeito aparece logo depois, e reconheço Andrew. Este, caminha até mim com expressão triste. Theo havia saído para buscar um café. Ponho as mãos no rosto. Não consigo olhar para Andrew.

- Me desculpa.- pedi.- Apenas... me perdoe.

- Está tudo bem.- ele senta ao meu lado, a mão em meu ombro.- Ninguém aqui tem culpa.

Passado mais algum tempo, um médico me chama e avisa que Louis ficará bem. Não escutei o que ele disse depois, estava ocupada demais pensando em uns certos olhos azuis a me observarem de novo.


Fim da primeira Temporada, eeeeh! Espero que vocês tenham gostado do capítulo e da fanfic até aqui, porque eu adoro escrevê-la. Eu dedique este capítulo a LarissaCastilho7, porque ela é uma fofa e diz ser minha fã, haha :3

Logo começo a Segunda, e vou avisar a vocês.

( E, aaaah, hoje é aniversário do nosso gordinho *-* Essa parada aí de crescer é meio chato, sabe? Acho desnecessário.)

AnaXx


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