MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisã...

By MylliJoy

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PLÁGIO É CRIME NÃO PERMITO ADAPTAÇÃO ATENÇÃO!! Ela havia chegado em casa e descoberto que seu homem, aquele... More

Prólogo
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Quinze
Dezesseis
Dezessete
Dezoito
Dezenove
Vinte
Vinte e um
Vinte e dois
Vinte três
Vinte quatro
Vinte e cinco
Vinte e seis
Vinte Sete
Vinte Oito
Vinte Nove
Trinta
Trinta e Um
Trinta e Dois
Trinta e Três
Trinta e quatro
Trinta e Cinco
Trinta e Seis
Trinta Sete
Trinta e Oito
Trinta e Nove
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Epílogo
Bônus
Aviso

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By MylliJoy


Por  Fernanda

.... então o que você acha ? Nanda ?.- perguntou Miranda tirando-me dos meus devaneios, pisquei algumas vezes voltando para a realidade, voltei minha atenção para ela.

Foi quando me dei conta do cenário a minha volta. Só então que me sobressaltei.

Desde quando eu entrei naquele carro ? Olhei a minha volta assombrada.

Jesus!

A empresa sumiu!

Virei-me para Miranda pronta para perguntar que parada aconteceu, e onde estava empresa, e como diabos estávamos em um carro indo para sei lá onde, mas me detive.

Os olhos de Miranda estavam estreitos, e sua testa franzida em preocupação.

—Você está bem?.- perguntou tirando a mão do volante e tocando minha testa, após verificar minha temperatura voltou a colocar sua mão no volante.- Está meio aérea.

Devo mentir,ou optar pela verdade?

Dependendo da resposta sentia que valeria muito, escolhi a que mais me convinha.

—Estou... só ando com a cabeça cheia.

—Humm...

Seus olhos analisaram meu rosto por breves instante, sua atenção quase me fez encolher na cadeira. A sensação era de ser encarada por uma mãe desconfiada.

—Você quer falar sobre isso ?.- perguntou gentilmente mas a compreensão brilhou em seu olhar.

Meu. Deus. Ela. Sabia.

Engoli em seco, será que ela sacou que dentre as últimas quatro horas não me saiu da cabeça sobre o casinho de Brad com uma desconhecida em seu escritório; e que ele me tinha prometido um encontro na noite anterior e me dispensou com um simples "Desculpe" para ficar com a musa sortuda.

Porra .

Tá tão óbvio assim ? Não, não podia ser. Nenhuma pessoa no mundo seria capaz de me ler tão bem!

—Sobre isso, o quê?

Miranda fez uma curva,antes de suspirar, torci para minha expressão não deletar nada, usei uma força hercúlea para não desviar os olhos dos seus.

—O encontro de ontem.- disse antes de arquear uma sobrancelha em minha direção.

O seu olhar  de "Eu sei de tudo ", me fez titubear. Ela sabia o básico, ou já tinha idéia do negócio todo ? Resolvi testar o terreno.

—Foi normal...- comecei.- Jantamos uma sopa de beterraba, e comemos aqueles pães com um pouco de vinho.- menti  forçando um sorriso de "Não houve nada demais "

—Só isso ? Não teve nenhuma chamada para mais um encontro?  Ou quem sabe... uma passada em casa que durou até o dia seguinte ?.- sussurrou maliciosa, quando fiz que não seus olhos se alargaram  parecendo sinceramente chocada.- Nanda, esse homem por acaso é demente ?

Ri balançando a cabeça, pus uma mecha de meus cabelo atrás da orelha e mordi meu lábio.

—Talvez.- disse antes de suspirar novamente, lembrei do episódio no corredor da empresa e escutar os "amassos " de Brad, tento não pensar nisso para evitar o encolhimento do meu coração em meu peito.

Mas estava sendo uma tarefa difícil...

Sinto o aperto reconfortante de Miranda, seu sorriso de lado era um calmante para meus pensamentos conturbados. Ela não precisou dizer nada; ou falar as baboseiras de "Não foi dessa vez ", ou, " O cara certo vai aparecer", ao invés de me olhar com compaixão ou pior, pena Miranda tirou seu cinto de segurança e disse.

—O quê acha de mostramos a qualquer cara, o que eles estão perdendo de você?

Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa,eu já estava sendo arrastada para dentro de uma panificadora, o cheirinho de pão quentinho que acabou de sair do forno  fez meu estômago faminto acordar e rugir.

Corei esperando que ninguém tivesse escutado, meus olhos foram atraídos para o balcão vitrine que exibiam aquelas guloseimas, desde os bolos, tortas,  pães de mel e as bombas de chocolate, e entre outros que tinham uma aparência deliciosa que ampliava meu apetite.

Desviamos de algumas mesas  ocupadas, até chegarmos a um canto mais reservado, a área escolhida além de ser longe da entrada ficava ao lado de uma janela de vidro com acabamento dourado, à mesa estava ocupada por uma mulher de cabelos ruivos brilhosos que caiam em ondas suaves sobre seus ombros estreitos, olhos verde com riscos de um amarelo pálido quase imperceptível faíscaram ao deslizar por meu corpo em uma inspeção minuciosamente dos meus pés até a cabeça, voltando ligeiramente para a mão que Miranda segurava.

Vi a estranha congelar, enquanto  encarava com uma expressão sombria e mortal meu pulso coberto pelos dedos finos de Miranda,a intensidade de seu olhar foi tanta que os pêlos de meu braço se arrepiaram em resposta.

Não de um jeito bom.

Tive total razão de sua hostilidade  quando ergueu o olhar e sorriu de jeito angelical .

Alguma coisa em seu olhar, me alertou que vinha merda.

—Mira o que papai falou sobre trazer animais de ruas para casa ?.-perguntou a ruiva entrelaçando os dedos e apoiando o queixo levemente pontudo, suas bochechas acentuadas se destacaram ainda mais enquanto sorria de modo gélido.

Ela acabou de me chamar de animal ?

Antes que eu pudesse processar a ofensa,e pensar em uma resposta à altura que não parecesse tola ou uma baboseira gaguejante, Miranda se jogou na cadeira ao lado da ruiva .

—Andréia.- seu tom de censura seguida pelo olhar cortante que lançou fez a ruiva revirar os olhos e bufar, Miranda olhou para mim e indicou a cadeira a sua frente.- Ela não quis dizer isso, juro. Andréia apenas tem o péssimo hábito de ser ciumenta com meus novos amigos.

—Eu ciumenta ? Desde quando ?.- perguntou suspirando exasperada, pegando um pedaço de pão e arrancando furiosamente pequenas fatias.

Tive pena do pão.

—Não pode ser a vontade de chuta as bundas de suas "amiguinhas", ou matar e esquartejar, espalhar cada pedacinho de perua que tentar tirar o que é meu. Não. Não pode ser isso.

Revirando os olhos Miranda olhou para mim sussurrando.

—Não ligue para ela.

Sentei na cadeira sobre o olhar de águia de  Andréia que mastigava as sobras dos pães, possivelmente imaginando que era minhas partes. Aquelas que fez em pedacinhos.

—Trouxe o que me pediu.- disse Miranda passando um envelope.

Andréia pegou o papel antes de chupar os dedos, olhou para mim antes de trocar olhares com Miranda.

—Ela é confiável.

—Hm.. sei- murmurou guardando o envelope na bolsa.- Depois eu verifico o conteúdo, agora me fale o que esse pedacinho de Chubaka e Bett a Feia tá fazendo com você? .

—Olha quem fala a princesa... A ruiva...

Merda.

Vi a diversão de Andréia aumentar mediante a minha falta de uma ofensa adequada.

As palavras repentinamente me faltaram meus olhos pinicaram, Miranda nos observava em silêncio, minhas bochechas ruborizaram . Era como na época do ensino médio.

Havia sido um inferno por causa de Daiana Sally.

Estava prestes a me levantar para ir embora dali, muito envergonhada por sinal, mas parei ao som da risada brincalhona de Miranda.

—Meu Deus Andréia poderia parar de testa-lá?

Me testar?

Imediatamente olhei para Andréia, que sorria como uma gata diante ao rato.

—Ela dá pro gasto.

(....)

—Espera. O QUÊ? .

Desesperada olhei para Miranda, procurando algum resquício de diversão, qualquer coisa que pudesse mostrar que elas estavam zoando comigo.

Mas a seriedade com que me encaravam não dava como negar.

—Por que vocês não podem fazer isso ? Por que tem que ser eu ?.- perguntei

Pelo canto do olho vejo Andréia revirar seus olhos, mas continuou sua vigia.

—Por que você é discreta, e ela não conhece você. - disse Andréia secamente.- Eu poderia até ir para poupar a perda de saliva ao pedir para você fazer isso, mas tem a possibilidade do detetive ter mencionado minha amizade com Miranda.

Detetive ?

Em que merda vocês se meteram ?!, quis perguntar para elas mas me detive.

Eu seria capaz de fazer o que elas me pediram ? Não.

Eu não passo despercebida, sou desastrada demais para isso. Sem falar que quando fico nervosa eu tenho o tique irritante de gaguejar, se eu for pega não terei como disfarçar o que fiz e tudo séria inútil . Porque eu definitivamente eu seria pega.

—Olha você não precisa fazer isso.- disse Miranda.- Se não quiser nós entendemos.

—Se as coisas não funcionarem eu corro risco de ser presa ?.- quis saber colocando um pouco do meu cabelo atrás da orelha.

Andréia olhou ligeiramente para Miranda, à troca de olhares que tiveram não me trouxe muita segurança.

—Não. Você não corre o risco e mesmo que tivesse, Manuela não sabe de sua associação conosco e muito menos pensar que pedimos para você grampear o celular dela.- disse a ruiva se virando para me encarar ela me passou o pequeno grampo e óculos.- Se quiser nós ajudar, terá que se decidir agora, Manuela acaba de se levantar para ir ao banheiro.

Engoli em seco.

Eu seria capaz de grampear o celular de alguém?  E porque elas precisavam disso ? E porque? O que aquela mulher fez para elas ?

Eram tantas perguntas sem respostas.

Mas não era momento para pensar nisso; seja quem fosse aquela mulher; ou o que ela fez não me importava.

Ela mexeu com uma amiga minha, então mexeu comigo!

Criando coragem saio do BMW coloco os óculos e caminho em passos largos até o restaurante.

Por um milagre não sou parada pelo recepcionista, e assim que entro no banheiro vejo a mulher da foto que me mostraram passando batom vermelho nos lábios cheios.

Finjo também verificar minha aparência, tento esconder meu nervosismo observando-a pelo canto do olho,os minutos se passaram e quando achei que aquela espera não serviria de nada, Manuela foi à um dos box livre do banheiro deixando sua bolsa na pia.

Mal a porta se fechou e eu já estava enfiando minha mão dentro da bolsinha,minhas mãos tremiam enquanto pegava o celular e abria o mais silenciosa que podia a tampa e colocava o bendito grampo conforme me foi instruído.

Um batimento cardíaco depois escutei a porta se abrir eu sequer tinha posto o celular dentro da bolsa, em um ato de desespero joguei a bolsa com o celular no chão, e já estava de joelhos catando o que havia se espalhado quando Manuela me viu seus olhos se arregalaram quando notaram que eram suas coisas no chão.

—Mas o que ?..

—Desculpa eu ... desculpa.- gaguejo estendendo a mão com a bolsa dela, meu sorriso sem graça morreu quando minha bochecha pinicou.

Mal processei o tapa que levei, minha bochecha  ainda formigava quando Manuela pegou sua bolsa e verificou suas coisas após conferir que estava tudo ok, ela me lançou um olhar enviesado antes de rebolar para fora dali.

Levei minha mão a bochecha ainda em choque.

A porta do banheiro se fechou, e com ela foi um pensamento.

Eu espero quê o que quer que Miranda e Andréia fizesse; que não pegasse leve com aquela vadia.

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