Atração Inevitável

By GerDiann

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( Não recomendado para menores de 18 anos ) PLÁGIO É CRIME! Depois de perder os pais em um misterioso aciden... More

Prólogo
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco (parte 1)
Cinco (parte 2)
Bônus Thomas
Seis (parte 1)
Seis (parte 2)
Sete
Oito
Nove
Dez
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Quinze
Dezesseis
Dezoito
Dezenove
Vinte
Vinte e um
Vinte e dois
Vinte e três
Vinte e quatro
Epílogo

Dezessete

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By GerDiann


Nossos protagonistas mais jovens na multimídia pra vocês.

Boa leitura ♥

===============

- Será que alguém está bêbada? – Thomas se aproximou, também com um copo na mão e com um sorriso.

Naquele momento, uma Alicia de 16 anos, quase 17, meio bêbada, encarando o cara que ela sempre quis beijar - e conseguiu -  viu toda a coragem - proporcionada pela bebida, claro - voltando para que ela conseguisse repetir o feito de algumas horas atrás. Meu irmão me mataria, se soubesse, ela pensou. 

- Juro que não, gatinho. Daqui a pouco nossos pais chegam, não sou doida a esse ponto – Ele arqueou a sobrancelha ao ouvir a palavra "gatinho". Ok, talvez eu esteja um pouco bêbada, ela pensou. 

Thomas sorriu ao ser indiretamente elogiado pela garota que ele tanto gostou de ter beijado. O que Peter diria se soubesse do meu desejo - agora intensificado - pela sua irmãzinha? Ele sorriu sozinho com o pensamento e a jovem na sua frente assumiu uma feição confusa. 

- Um passarinho me contou que talvez você tenha gostado do nosso beijo...

- Nossa, que passarinho engraçado... - Ela balbuciou as palavras, nervosa e ao mesmo tempo, corajosa? Ela não sabia. 

- Então você não gostou? 

- Eu não disse isso - Eles ficaram sérios, como se ambos previssem o que aconteceria em poucos segundos.

- Então se eu te beijasse de novo você aceitaria? – Ele se aproximou mais e ela não ousou recuar.

- Só testando pra saber – Ela sorriu, maliciosamente. 

E foi então que ele a beijou pela segunda vez naquela noite...

========

Abro os olhos e uma dor de cabeça me inunda. Estou em quarto de hospital, provavelmente, mas não faço ideia do que aconteceu.

O quarto é todo branco e estou em uma cama ligada a um tubo de soro. Oh! As lembranças da invasão na festa, o tiro, a luta vêm na minha cabeça.

Parece que foi há anos atrás. Sinto sono, muito sono. Não consigo organizar meus pensamentos. Thomas! Onde ele está? E Peter?

Sou invadida pelo medo. A última coisa que me lembro foi dele me pegando nos braços. E depois tudo apagou. Algo incomoda meu dedo. Olho para o mesmo e vejo um medidor de batimentos cardíacos ligado até ele. Tento me erguer, mas sinto uma pontada de dor no meu ombro.

Gemo e Peter aparece na minha frente.

Provavelmente, ele estava sentado na cadeira no canto da parede que eu não tinha percebido. Ele está com um curativo no lado esquerdo da testa.

- Graças a Deus, Licia - Ele beija minha testa e suspira.

- O que aconteceu? Onde está Thomas? As pessoas que invadiram a festa foram pegas? Preciso de respostas sobre...- Peter me interrompe.

- Calma, Alicia. Você fez uma cirurgia pra tirar a bala do seu ombro. - Isso explica a dor de cabeça, dor no ombro, o aparelho medindo minha pressão cardíaca, minha sonolência e o cansaço. Ok - Thomas acabou de descer para comer alguma coisa. Desde ontem a noite que ele está aqui enlouquecendo para que você acorde, que você fique bem. Depois que você apagou, Thomas conseguiu sair e te levar para a emergência e nós e os seguranças acabamos com os caras. Eles conseguiram entrar por meio de um dos garçons da festa que estava disfarçado. Os Mandantes fugiram, de novo – Ele fecha os olhos como se não conseguisse acreditar.

Então, uma coisa me veio na cabeça.

- Vocês fizeram a perícia do carro que eu fiz capotar? – Peter assente – E...?

- E...não deu em nada. Os Mandantes são espertos. Mais do que eu esperava. As pessoas que morreram eram sem importância. Algum drogado que eles devem ter treinado para atirar e o carro nos levou até um galpão que tinha sido recentemente usado pelos vestígios que encontramos, mas eles também não deram em nada. É um quebra-cabeça sem solução.

Nesse momento Thomas entra como um furacão pelo quarto em que eu estou e me encara por um instante e então solta o ar que estava prendendo.

Ele vem até mim e me encara como se não estivesse acreditando que eu estava ali. Então nós ficamos ali nos encarando. Um sem conseguir desviar os olhos do outro.

- Bem...é...eu vou falar com Gustavo. Venho já – Anuncia Peter sem graça.

Tenho vontade de rir de seu jeito, mas me seguro.

Thomas se senta na cadeira ao meu lado e aperta minha mão, depois beija a palma e então sorri.

- Você quase me matou do coração, Alicia. Quando eu te vi nos braços de Caleb quase inconsciente, sangrando, meu mundo parou. Você é meu mundo. – Oh! Meus olhos se enchem de lágrimas. Como que resiste a um homem desses?

Nossas mãos se entrelaçam.

- Já passou, eu estou aqui, sempre vou estar – Ele sorri e então me beija.

Aperto seus braços e o desejo se espalha. Ele se afasta de mim e faz um careta de dor. Meus olhos se arregalam e eu subo a manga da sua camisa onde apertei e então o curativo está lá.

- Você foi atingido?

- Não exatamente. Foi de raspão. Mas foi por pouco, até rasgou um pouco da pele. Mas estou bem – Ele sorri e balança a cabeça como se não acreditasse - Foi engraçado, fui quase atingido, então comecei a lutar corpo a corpo com um cara e então ele apontou a arma pra mim. Eu pensei que ali era o fim, naquele momento eu só conseguia pensar em você, onde você estava, mas alguém apareceu e atirou nele. Até hoje não sei quem foi – Imagina se ele soubesse que quem atirou fui eu.

- Adivinha quem foi? – Digo em um tom irônico.

Ele me encara por alguns segundos então seu queixo cai e eu rio.

- Aí depois um cara apareceu por trás de mim – Conto – E depois veio o tiro...Enfim, obrigado por me levar pra emergência, Peter me disse...obrigada por salvar minha vida.

- Você é minha vida. Eu não sou nada sem você.

- Eu te amo cada vez mais. A cada minuto, a cada segundo, o que eu sinto por você só aumenta – Digo como se isso estivesse me sufocando.

Ele sorri timidamente e me beija novamente.

- Você não vai acreditar no que eu sonhei...

======

As duas semanas de recuperação do meu ombro passaram se arrastando. Thomas ficava quase vinte e quatro horas comigo no hospital. Voltava pra casa apenas pra tomar banho e trocar de roupa.

Jess era outra que estava constantemente no hospital me ajudando nos banhos e etc. Gustavo, Peter e Caleb cuidavam das coisas da empresa enquanto estávamos fora. Arthur foi me visitar, Alex e sua noiva também. O pessoal do grupo de dança apareceu também.

Parece que a notícia vasou nos jornais e noticiários como era de se esperar. Fui surpreendida até com a visita de Emily que já estava com barriga. No dia que ela me visitou, já estava perto dos quatro meses de gestação. Ver aquela barriga me fez apertar o coração. O filho de Thomas ali. E eu não era a mãe.

Tive alta semana passada...

Lembro muito bem das palavras do doutor: "Sem nenhum esforço durante a próxima semana, Srta. Jones. Nenhum esforço."

Ele enfatizou bem a palavra "nenhum" e então encarou Thomas. Tive que colocar a mão na boca para não rir. As coisas já tinham voltado ao normal. Eu ainda sentia um pouco de dor no ombro, mas nada que me impedisse de trabalhar.

São quase sete horas da noite quando meu celular começa a tocar.

- Alô?

- Hey, Licia – É Alex.

- Oi, Alex.

- Está melhor? – Ele pergunta.

- Estou sim. Já foi até trabalhar.

- Que bom! Bem, eu te liguei pra duas coisas. Estamos pensando em casar daqui a 3 meses. Eu gostaria que você fosse minha madrinha e Thomas, o padrinho.

- Oh, meu Deus! Claro que eu quero. Sempre foi meu sonho ver você encontrando a mulher da sua vida, se casando. Será um prazer!

- Muito obrigada, Licia.

Fico feliz em saber que ele realmente vai se casar. Despedimo-nos e eu desligo.

Dois minutos depois, o celular toca novamente. Sem olhar para o identificador de chamadas atendo de uma vez. Deve ser Alex de novo. Deve ter esquecido de falar alguma coisa.

- Alô?

- Alicia, pelo amor de Deus! – É Jess. Ela está chorando, tenho certeza.

Levanto-me da cadeira e a primeira pessoa de que me lembro é Thomas!

- O que aconteceu?

- Peter...ele...ele...foi atingido enquanto eles estavam atrás do mandante...e-ele...está...em coma! – Ela chora desesperadamente.

Sinto meu mundo desabar.

Peter não!

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