O que Acontece nos Bastidores

By CFernandes_

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♥ História completa ♥ Você já teve a curiosidade de saber o que acontece quando as câmeras do seu programa fa... More

Piloto
Conhecendo os Personagens
Episódio 0 - Antes da Cortina Subir
Episódio 0 - Antes da Cortina Subir : Parte 2
Episódio Especial - E as 10 candidatas são...
Episódio 1 - Nos Bastidores
Episódio 1 - Nos Bastidores : Parte 2
Episódio 2 - A Primeira Eliminação
Episódio 2 - A Primeira Eliminação : Parte 2
Episódio 2 - A Primeira Eliminação : Parte 3
Episódio 3 - Na Sombra de Nove Garotas
Episódio 3 - Na Sombra de Nove Garotas : Parte 2
Episódio 3 - Na Sombra de Nove Garotas : Parte 3
Episódio Especial - Sobre as Duas
Episódio 4 - Descobrindo Algumas Coisas...
Episódio 4 - Descobrindo Algumas Coisas... : Parte 2
Episódio 4 - Descobrindo Algumas Coisas... : Parte 3
Episódio 5 - Uma Eliminação Surpresa
Episódio 5 - Uma Eliminação Surpresa : Parte 2
Episódio 5 - Uma Eliminação Surpresa : Parte 3
Maratona O Que Acontece Nos Bastidores!
Episódio 6 - Um Pedido
Episódio 6 - Um Pedido : Parte 2
Episódio 6 - Um Pedido : Parte 3
Episódio 7 - Hoje, a Meia-Noite
Episódio 7 - Hoje, a Meia-Noite : Parte 2
Episódio 7 - Hoje, a Meia-Noite : Parte 3
Episódio 8 - Consequências & Aulas
Episódio 8 - Consequências & Aulas : Parte 2
Episódio 8 - Consequências & Aulas : Parte 3
Episódio 9 - Uma Visita
Episódio 10 - E Restam Apenas 3
Episódio 10 - E Restam Apenas 3 : Parte 2
Episódio 10 - E Restam Apenas 3 : Parte 3
Episódio 11 - Beijos que machucam...
Episódio 11 - Beijos que machucam... : Parte 2
Episódio 11 - Beijos que machucam... : Parte 3
Episódio 12 - Finalmente!
Episódio 12 - Finalmente! : Parte 2
Maratona final - O que Acontece nos Bastidores!
Episódio 13 - E quando chega o ao-vivo
Episódio 13 - E quando chega o ao-vivo : Parte 2
Episódio Especial - Na visão de um certo baixista...
Episódio Especial - Na visão de um certo baixista... : Parte 2
Episódio final - Quando as Cortinas Fecham...
Créditos
Cena Pós-Crédito
E na próxima temporada...

Episódio 9 - Uma Visita : Parte 2

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By CFernandes_

A madrugada tinha chegado e eu estava completamente exausta das gravações que fizemos hoje. As conversas individuais com o Charles tinham tomado mais tempo do que eu esperava, e a correria entre as gravações foi intensa.

Vi quando o Charles dava um sorriso para mim, entre uma menina e outra, e aquilo quase me fazia desconcentrar.

Depois de passar algumas coisas que temos que fazer amanhã com parte da equipe, meu corpo estava clamando por um banho quente e descansar em uma cama. Estava moída, e hoje nem me ofereci para guardar as coisas pelo set e quem sabe encontrar o Chuck, só queria deitar.

Na coragem que eu estou, assim que fecho a porta do quarto, vou me livrando das minhas roupas, jogando tudo pelo meio do quarto, sem me importar em nada onde estão caindo. Vou pegando a liga e prendendo o cabelo de qualquer jeito no alto da cabeça, para não ter problema no chuveiro.

Ligo a água quente e quando vai passando por mim, vou melhorando o meu cansaço e humor. 

Minha pele está um pouco ressecada, então, resolvo passar um pouco de hidratante e acabo por fazer uma massagem, relaxando meus músculos. Por fim, pego uma das minhas blusas mais antigas e surradas da banda, e com preguiça de procurar um short, pego só uma calcinha de algodão. Solto os cabelos e sorrio ao olhar pra cama que estava me chamando...

Estou quase me deitando, quando escuto batidas na minha porta.

Solto um suspiro e até penso em fingir que já estou dormindo, mas como a luz do quarto está acesa e dá pra ver claramente pelo batente da porta, melhor ir ver quem é.

Abro apenas uma pequena fresta, apenas pra parte do meu rosto aparecer, já que não tive coragem de vestir uma calça. Só que não dá pra esconder a minha surpresa ao ver que não era um membro da equipe do outro lado, mas sim um baixista.

— Chuck?! — abro um pouco mais a porta. — O que você está fazendo aqui? — consigo ouvir um toque de medo na minha voz.

— Vim ver você... — ele diz, dando de ombros, como se estivesse falando a coisa mais óbvia e normal do mundo.

E como não sorrir depois de um momento desses?

Mas então percebo a situação. Ele está parado na frente do meu quarto, onde qualquer pessoa pode vê-lo... Então sem nem pensar muito nisso, abro completamente a porta, dando uma olhada no corredor, antes de pegar o braço dele e o puxar para dentro.

As fofocas e suposições que seriam criadas se alguém viu isso...

— Pra quê essa pressa toda? — ele pergunta rindo quando eu fecho a porta. Então parece ler a minha mente quando continua a falar. — Não acho que ninguém tenha me visto aqui...

— E como você descobriu em qual quarto eu estava?

— Sabia que tem um mapa lá embaixo com o número de cada pessoa aqui? Com número de telefone e tudo mais... Eu só não te telefonei antes de vir, pois não tenho como...

Ah sim, o Bóris tinha feito isso. Toda a equipe estava realmente mapeada e com o contato. Assim era mais fácil encontrar as pessoas aqui dentro. Dou um suspiro aliviada. Sei que ele não faria por mal, mas se ele tivesse perguntado para alguém onde eu estava com certeza geraria uma confusão que com certeza não gostaria de explicar.

— Ah sim, claro... Desculpa a preocupação, mas é que...

— Tudo bem. Eu entendo perfeitamente. Não precisa se explicar — ele diz calmo e só então parece correr os olhos pelo quarto.

E eu percebo que a trilha de roupa nada sensual que eu tinha deixado mais cedo. Ele não merece ver o meu sutiã azul jogado no chão, ao lado da minha blusa amassada no chão e o meu jeans embolado.

— Normalmente não tem roupas no chão assim, mas o dia foi...

— Interessante... Você é sempre tão organizada e direitinha no trabalho, que é uma surpresa ver que você também pode fazer uma bagunça...

— Bagunça?

— Não! Calma, não quis dizer num sentido ruim... Só quis dizer que gostei de ver esse lado seu... — ele então me olha dos pés a cabeça. — Com certeza estou gostando muito de ver esse lado seu...

Lembro que estou de camiseta e calcinha, deveria ficar envergonhada, mas de algum modo, não estou. Acabo rindo.

— Bem, não sabia que iria receber visitas tão boas, claramente não estou vestida de acordo.

— Pelo contrário... Você está muito bem assim. Tenho que elogiar o seu gosto para moda e música, sempre acertando em cheio...

— Bobo — meu sorriso alarga.

— Nem sabia que eu tinha essa coisa de fã, mas, por você vou ter que rever os meus conceitos... Isso é quente e vai povoar os meus pensamentos por um bom tempo.

— Essa coisa de fã, huh? — ele cora um pouco e eu adoro.

— Você... — ele então se aproxima de mim, e num pequeno piscar de olhos, nem sei como, ele já me tem entre o seu corpo e a porta. Seus dedos erguem meu queixo e sem dizer mais nada, me dá um beijo que me faz ficar na ponta dos pés de tão bom. — Oi.

— Oi — respondo sem ter mais o que fazer, tentando não inalar o cheiro dele que me cercava.

Sorrindo, seus dedos enrolam uma mecha de cabelo e então seus dedos se perdem entre os meus fios e ele coloca alguns fios pra frente, meio que emoldurando meu rosto. Percorria o comprimento dos fios, ficando perto demais do meu peito, que subia e descia com uma respiração calma, ainda que descompassada.

Por mais que eu me sinta bem pelo modo que ele está me olhando agora, preciso de um pouco mais, então meus braços se erguem e vão para trás de sua cabeça. Engancho meus dedos em seus cabelos macios e vou me aproximando dele, e Chuck percebe o que quero fazer, já que vai me encontrar com um sorriso na metade do caminho.

Sua boca cola na minha e o beijo que trocamos agora é bem diferente do primeiro. Nada é tão calmo quanto poderia ou deveria. Todo centímetro de mim quer estar colada com ele, e é isso que faço, só que com o ângulo e a posição, eu me sinto por um fio.

As pernas começam a ficar bambas quando os lábios desceram pelo pescoço e encontraram um ponto um pouco abaixo da minha orelha que me fez apoiar as mãos na porta para não desabar. Seus beijos estão incendiando a minha pele.

Estamos tão próximos, que nem sei se é o meu coração ou o dele que está batendo descontrolado assim.

Por mais que eu goste muito de estar contra uma parede, não posso continuar a confiar na força das minhas pernas quando ele está me beijando assim. Só de pensar na possibilidade de parar, sinto uma tristeza, então o que faço e segurar a gola de sua camisa e começar a caminhas até a minha cama, quando sinto o colchão atrás de mim, penso se é realmente uma boa ideia.

Será que ele realmente quer uma coisa dessas?

Mas ele se deixou levar, ainda não estávamos deitados, só que...

Perco a linha do raciocínio quando ele passa a mão por baixo da minha camisa e começa a passar seus dedos pelas minhas costas, me aquecendo...

— Está pensando demais não está? — ele diz mordendo a ponta da minha orelha e como ele espera que eu responda assim?

— Talvez... Não estou confiando nas minhas pernas nesse momento... Acho que é melhor se eu puder sentar, mas a melhor opção é aqui — aponto para a cama atrás de mim.

— Ainda bem, achei que você não fosse oferecer... — ele me abraça, girando os nossos corpos, fazendo com que eu caia em cima dele. 

Eu teria dado um grito ou pelo menos rido um pouco se o Charles não voltasse a me beijar com tanta intensidade. Acabamos rolando algumas vezes pelo colchão e a temperatura do quarto me parece insuportável para continuar vestida, a pele dele estava aquecida, e quero muito sentir o calor dele.

Minhas mãos, por conta própria, seguram a barra da minha própria camiseta, e eu começo a me remexer abaixo do Chuck. Ele então para de me beijar e percebe o que quero fazer, segurando minhas mãos antes que eu puxasse o tecido acima da minha cabeça.

— Tem certeza disso? — ele pergunta, mas aqueles olhos mostram o quanto ele quer continuar, seus olhos ardem em desejo.

— Não precisa fazer nada se não quiser... Mas sinto que vou explodir se eu não tirar essa camisa agora! — digo sincera.

— Meu Deus, ainda bem que estamos na mesma página... — Chuck abre um sorriso e então ele mesmo puxa a minha camisa pra cima. Eu o ajudo a tirar a camisa dele e mal tenho tempo de aproveitar a visão, já que Chuck volta a beijar o meu pescoço e colo e longe de mim reclamar.

Tenho que fechar os olhos para conseguir assimilar todas as sensações que a boca dele está provocando em mim. Seus dentes mordem levemente a carne; sua língua percorre sem pressa, arrepiando tudo pelo caminho; sua barba curta, arranha e acaricia; seus lábios macios beijam minha pele; seus dedos beliscam, apertam, exploram.

Quando pensei que não fosse mais suportam, ele se afasta um pouco. Seu peito nu subia e descia rapidamente. O botão do jeans que abri em algum momento de delírio me dava um vislumbre da sua cueca escura. Os cabelos selvagens das minhas muitas passadas. Um espetáculo. Não falo nada enquanto absorvo a visão e sinto que ele faz o mesmo, parece querer me engolir por inteira, e da melhor maneira possível.

— Linda — ele diz com uma voz tão baixa e grossa que pensei ser possível atingir meu ápice apenas escutando ela.

Sem conseguir falar nada ou formular uma linha válida de pensamento, apenas ergo o corpo e segurando pela sua calça, o puxo de volta para mim, colando nossos lábios novamente. E já que a minha mão estava no jeans mesmo, que tal livrar ele dele, não é mesmo?

Com um pouco de ajuda dele, o jeans sai e com isso os movimentos dele ficam mais suaves e gosto como as pernas dele se engancham com as minhas.

A movimentação em cima da cama é intensa e de algum modo, ele consegue erguer meu corpo e então estamos ajoelhados sobre o colchão, e os dedos deles se engancham no elástico lateral da minha calcinha, só que ele para de me beijar e se afasta um pouco.

— Estou perguntando isso agora já que se avançarmos um pouco mais, não sei se vou conseguir falar... Você tem proteção?

Não preciso nem de meio segundo para entender a sua pergunta, e fico feliz por ele estar preocupado com isso, e por querer ir até o final comigo.

Mas logo a felicidade é colocada para escanteio quando lembro que eu não trouxe nada comigo. Eu quando arrumei a mala, pensei exclusivamente no trabalho, nem em um milhão de anos eu achei que poderia ter a possibilidade de eu me envolver com alguém do trabalho. Pode colocar um bilhão de anos se eu pensasse que eu me envolveria com o Charles.

— Não... — solto um suspiro chateada e acabo por sentar sobre as minhas panturrilhas.

— Eu não trouxe... Merda. Realmente só vim aqui pra ver você. Juro que eu não tinha essa segunda intenção, mas olha onde acabamos não é mesmo? — ele ri, mordendo o lábio.

— É mesmo... Mas confesso que isso acabou sendo melhor do que uma visita simples, apenas pra me ver. 

— A culpa é minha, mas quem mandou você estar tão cheirosa assim... A carne aqui é fraca, e você é tentadora demais... Gosto muito do que você está usando... Quase nada e com os cabelos amassados de travesseiro com certeza é um dos seus melhores looks.

Ele sorri travesso, e claro que eu o acompanho. Enlaço os nossos dedos e então apenas deitamos na cama, do lado do outro, e sem se importar com roupas ou qualquer outra coisa, apenas começamos a conversar.

Percebo que ali, em cima daquela cama que não era minha, usando uma calcinha sem nada de especial, do lado de um cara bem especial, com todos os elementos o mais longe do meu normal, eu me senti estranhamente em casa.

— E sobre isso aqui... Você está assustada? Acha que estamos indo rápido demais? — mesmo sem olhar diretamente para ele, percebo a dúvida no tom dele.

— Não. Por incrível que pareça, parece que está tudo indo bem. Pode parecer estranho, mas tenho o sentimento que estamos certinho com o nosso tempo... — ah, mas como eu gostei dessa coisa de "nossa". Mesmo que seja o tempo, ainda sim é legal compartilhar algo com ele.

— Não é estranho. Eu me sinto do mesmo jeito... É bom.

— Muito bom.

Sinto quando ele gira o corpo, ficando de lado na cama e eu faço o mesmo para encará-lo. Ele com a mão livre, segura o meu rosto e se aproxima de mim, me beijando e roubando o meu fôlego. Não é como se eu não soubesse antes, mas Deus... Estou completamente arriada e ferrada.

— Vamos criar muitos problemas se eu passar a noite com você, não vou? — ele pergunta inspirando lentamente o perfume suave de nada do meu pescoço.

— Provavelmente vou estar soterrada de questionamentos e olhares esquisitos amanhã, já que as pessoas vão querer criar uma versão do que aconteceu aqui hoje.

— Mas eu juro que vim com cuidado, acho que ninguém me viu...

— Ah, mas achar, principalmente aqui, não é o suficiente. Já recebi uns olhares e questionamentos antes, e só basta uma pessoa para ganharmos proporções que nem sei se vamos conseguir lidar.

— Mas vão ser só rumores, certo?

— Logo você subestimando o poder a velocidade com que uma fofoca se espalha senhor baixista? — digo divertida, e ele me acompanha na risada. — E lembrando que o pessoal da equipe pode usar o celular... — o sorriso dele congela.

— Você tem toda razão. Além disso é melhor também não contar com a minha força de vontade de me manter longe de você durante toda a noite... Melhor prevenir ataques e também perdemos a hora amanhã, caso o sono seja bom.

Só de pensar nesse homem me atacando a qualquer momento da noite, já me fazer querer fazer ele ficar, mas é como ele disse, melhor não abusar da sorte, e da força de vontade.

— Mas mesmo assim, será que você pode me tirar uma dúvida Cat?

— Claro, pergunte.

— Se eu quisesse, tipo muito, passar uma noite assim com você, longe disso daqui, depois que passasse tudo... Você viria comigo?

E ele ainda precisa perguntar? Mas respondo mesmo assim.

— Sem a menor sombra de dúvida — a sinceridade escapa pelos meus lábios, e nem tenho tempo de ficar envergonhada com a resposta, já que o rosto dele se ilumina.

— Suas respostas são as melhores. Você acaba de me fazer extremamente feliz — ele avança sobre mim, rindo e roubando diversos beijos. Mesmo com a falta de roupas, os beijos são doces e inocentes.

E assim que o beijo cessa, é a minha vez de ter o sorriso iluminado.

— E você que de uns tempos pra cá sempre está me fazendo imensamente feliz... — a verdade escapa dos meus lábios e nem me importo.

— Assim você está fazendo a minha missão de ir embora difícil mocinha... Como eu posso sair daqui se escuto essas palavras?

— Meu plano está funcionando...

— Cruel... Muito cruel! — ele boceja e eu vou logo atrás. Mesmo os momentos sendo bons, ainda estou cansada, e lembro bem disso. — Melhor eu ir — e então me bate uma ideia que pode ajudar um pouco com as fofocas.

— Vou com você. Vou te deixar na fazenda.

— Que é isso Cat. Nada disso. Não precisa, sério mesmo. Eu sei voltar só e além disso, você deve descansar.

— Sei bem disso, e bem que queria mesmo ficar por aqui. Mas acho que se eu for com você, vai ser melhor pra mim para contornar ou diminuir os rumores.

Olho para seu rosto e percebo que ele parece pensar em algo. Ele até abre a boca para falar, mas acaba por não falar nada. Apenas assente com a cabeça e então levanta da cama.

Ele estende a mão, me ajudando a levantar, e começamos a nos vestir em silêncio. Depois de vestidos, abro a porta do quarto e fico aliviada ao ver o corredor vazio. Sorrio e sei que continuo a sorrir ao descer as escadas. Fico feliz por não precisar explicar a minha felicidade pra ninguém.

Quando chegamos no térreo, como eu imaginei que teria, tem alguns membros da equipe perto da garagem, eles estavam fumando e rindo de algo. Passo por eles, desejando boa noite e Chuck faz o mesmo. Percebo que estão curiosos, mas ninguém fala nada desnecessário. Engatei uma conversa nada a ver com o Chuck sobre que o problema seria resolvido em breve e ainda bem que ele engata na conversa enquanto andamos.

Entramos no carrinho e dou a partida, com o baixista ao meu lado.

— Entendi o motivo de você querer vir comigo... E também o motivo da preocupação. Não tinha um olhar que não estava nos analisando de perto enquanto caminhávamos para o carro... Tem certeza que você vai ficar bem?

— Claro que sim, não precisa se preocupar. Vai dar tudo certo. Consigo lidar com alguns membros da equipe querendo ser bisbilhoteiros. Melhor eu ir com você para resolver qualquer problema do que você sair de lá só, alguém te ver e com certeza a sua visita ser vinculada a minha pessoa. Melhor que seja vinculada agora e que eu tenha o controle sobre ela.

— Você é esperta. Gosto muito disso — mal dá tempo de muita coisa mais, quando estaciono na frente da fazenda. — Boa noite. Vê se consegue dormir por nós dois, que hoje acho que não vou ter essa sorte... — ele me rouba um beijo e já vai saltando pra fora do carro acenando.

Digo um boa noite pra ele, mas só espero que eu consiga pregar o olho essa noite. Fico com medo de acordar e ainda estar no chuveiro, ou na minha cama, mas ao chegar no quarto e sentir a minha cama com o cheiro bom dele, me faz ter a certeza que foi tudo real...

Olár! Como estamos depois desse capítulo? Eu nem sei como escrever o meu nome depois de todas as sensações que o Chuck me forneceu esse episódio... Ahhhh que essa visita mexeu, ferveu e muito mais com o emocional da gente, imagine como está o da Catarina... kkkkkkkkkkkkkk

Nos vemos no próximo capítulo pessoal ♥

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