Para todo o sempre (1° e 2° T...

By ClarysalvatoreTMI

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Clary Fairchild está no auge dos seus 17 anos com verdadeiros problemas (segundo ela). Primeiro,o divórcio de... More

personagens
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BÔNUS
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BÔNUS!
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fim.
epílogo
2° Temporada
1° Capítulo (2° Temporada)
2° Capítulo (2° Temporada)
3° Capítulo (2° Temporada)
4° Capítulo (2° Temporada)
5° Capítulo (2° Temporada)
6° Capítulo (2° Temporada)
7° Capítulo (2° Temporada)
8° Capítulo (2° Temporada)
BÔNUS
9° Capítulo (2° Temporada)
10° Capítulo (2° Temporada)
11° Capítulo (2° Temporada)
12° Capítulo (2° Temporada)
13° Capítulo (2° Temporada)
14° Capítulo (2° Temporada)
15° Capítulo (2° Temporada)
16° Capítulo (2° Temporada)
17° Capítulo (2° Temporada)
18° Capítulo ( 2° Temporada)
Fim (2° Temporada)
Epílogo

39.

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By ClarysalvatoreTMI

O tempo pareceu correr, literalmente correr e de repente todos estavam ocupados demais com os formulários para a universidade ( clary tinha decidido sem titubear tentar entrar para a Escola de Moda de NYC, mesmo que sua mãe tivesse mandado cartas para as faculdades de Milão e Paris), além de que o baile de inverno e o baile anual dos atletas da escola estava chegando e simplesmente todos estavam entorpecidos para pensar em outra coisa a não ser isso.

-Pai,vou jantar com os pais de jace, okay?

Clary se inclinou contra a bancada já totalmente produzida para o jantar com o prefeito e a primeira dama da cidade,vulgo,os pais de jace. Eles fizeram questão de fazer um jantar em homenagem à jace que havia recebido uma carta da Universidade de Tennessee dizendo que ele havia ganhado uma bolsa integral para o futebol.

Um pouco antes,jace revelou a clary que gostaria de estar em Harvard e fazer medicina,mas é claro que os planos dos pais estavam a frente dos dele e é claro que eles gostariam que o filho fosse uma estrela do futebol. Ou só uma estrela em qualquer lugar que fosse.

-Okay...sabe que tem que voltar às dez. Tome cuidado com aquelas pessoas.

-O que quer dizer? - ela ficou preocupada.

-Eles são políticos clary, a família herondale tem poder sobre a metade da cidade.Apenas tome cuidado.

-Eu sou de Nova York,pai. Nascida e criada.- o pai dela deu uma risada fraca.

-Essa é a minha garotinha.

George falou pensativo cortando cenouras para colocar em uma sopa que parecia exigir todo o seu esforço. Ela caminhou até a geladeira e pegou um pote de sorvete que estava por lá.

-Está comendo muito sorvete querida..

George avaliou e clary revirou os olhos pensando nos últimos cinco potes que havia comido durante a semana,mas ela estava ansiosa demais com as cartas da universidade e os dois vestidos que teria que vestir, para não descontar sua ansiedade na comida.

-Isso não é verdade.

Ela fez uma careta ouvindo sebastian rir.A campainha tocou e clary fechou o pote sabendo que iria voltar até ele mais tarde.

-Deve ser o jace,tchau gente.

Ela colocou o pote de sorvete de lado e correu até a porta como se não pudesse esperar mais nenhum segundo para ver seu namorado que ultimamente estava muito ocupado em todas as suas atividades extra curriculares que eram tipo, muitas.
Quando abriu a porta jace estava parado ali e parecia contente com alguma coisa.

-Oi,você.

Clary se jogou nos braços dele e foi recebida por um abraço caloroso e cheio de saudades. Jace parecia estar indo à algum jantar de negócios, a camiseta branca de botões estava mais engomada que o normal,assim como os sapatos bem brilhantes e o cabelo em uma perfeita desordem com gel. Por que ele tinha que ser tão lindo e charmoso? Os olhos dourados brilhavam.

-Oi,você está linda.

Ele também a analisava de cima a baixa fazendo clary rir.

-O quê ? essa coisa velha? você parece maravilhoso.

Jace riu a girando em seus braços e a puxando pela mão em seguida.

-Obrigado, é uma noite importante.

Ele respirou fundo parecendo de certa forma incomodado e clary o analisou bem vendo que um vinco se formava em sua bela testa.

-O que há de errado?

clary o parou em frente à si pegando suas duas mãos que pareciam suadas.

-Vou contar aos meus pais sobre Harvard, eu recebi uma carta hoje de manhã. Eu fui aceito clary, estou indo para Harvard no próximo verão.

O coração de clary parou de funcionar por um milésimo até que seu corpo voltasse a responder e seu cérebro gritar que ela e jace só estariam a algumas horas de distância um do outro, que eles estariam tão perto...
Os braços de clary o envolveram em um abraço sufocante e ela podia sentir as lágrimas brotando.

-Eu estou tão orgulhosa! Jace! Meu Deus, isso é....

As palavras lhe faltaram assim como o ar já que seu coração estava tão inchado que ela mal conseguia o sentir. Tudo estava correndo tão bem, jace seguiria seu sonho e eles estariam perto.Estava tudo muito, muito bom para ser verdade.

-Eu sei, vamos...eu tenho que contar para os meus pais.

Jace deu um riso nervoso e clary não pode deixar de dar um risinho histérico também.

-Não estamos indo para sua casa?

ela falou confusa quando ele a puxou em direção à seu carro.

-Não, eles reservaram o D'Lune acredita? Chamaram a família toda e até mais, vai ser um escândalo daqueles.

Seu riso nervoso de repente se transformou em um irônico e clary desistiu naquele momento de entender todos os humores de jace.

o D'Lune estava decorado especialmente para aquela ocasião com dezenas de luminárias por toda sua fachada e clary pensou como as famílias com mais renda naquela cidade eram ostensivas.

A família de jace a recepcionou extremamente bem, destacando o bom gosto de jace para namoradas ( o que não foi tão legal assim) e como ele deveria estar feliz com a bolsa de atleta. Jace sorria com tanto charme que faziam todos desistirem de mais uma palavra, a família dele parecia ser composta por fundadores da cidade.Clary chegou a conclusão por todos falarem incessantemente da cidade e das outras famílias. Seus tios possuíam algumas lojas pela cidade e os amigos de seus pais eram os construtores ou vereadores da cidade.

Entre as pessoas clary notou que Britney estava ali, ao lado de seus pais com uma áurea tão inocente que clary por segundos vacilou em seus julgamentos mas não durou muito. Também estavam Simon, Hugo e alguns caras do futebol. Não era uma pequena comemoração e sim uma grandiosa, clary imaginou o quanto os pais de jace o queriam em Tenesse e imediatamente estremeceu.

-Clary querida,meu filho fala muito sobre você.

O pai de jace se aproximou com um sorriso amigável e político que clary imaginou que todos os políticos tinham.

-Espero que somente coisas boas, senhor herondale.

Clary falou educadamente e o homem sorriu mais uma vez confirmando.

-Ótimas coisas! Por favor me chame de Stephen.

Clary concordou porém sabia que não chamaria o prefeito da cidade por seu primeiro nome. Não mesmo.

A mãe de jace que havia se aproximado por apenas alguns minutos e fez questão de olhar para clary de cima a baixo por mais tempo do que era necessário a comprimentou com dois beijos no rosto.

-Você é mais bonita do que jace havia nos dito,clary. Espero que esteja cuidando bem do meu garotinho.

Jace revirou os olhos com força.

-Mãe!

ele reclamou mas ela não lhe deu atenção.

-Ele me contou sobre sua família, eu adorei a coleção de verão da sua mãe. Tudo o que ela cria é tão...chique.

-Obrigada, senhora herondale. Ela amaria ouvir isso.

Clary falou timidamente por estar acostumada com a fama de sua mãe e viu os pais de jace sorrirem novamente.Como políticos.

-Stephen, vamos! Precisamos começar o jantar.

A senhora herondale puxou o pai de jace pelo braço para que se dirigissem a mesa e jace tomou a mão de clary novamente para sentarem em seus respectivos lugares.

Clary, que antes sentia a mão de jace suada agora notava uma tranquilidade sobrenatural vindo do rapaz e imaginou que jace gostava de quando estava em situações desconfortáveis.

-Amigos!Amigos,um pouco de sua atenção por favor.

O pai de jace que estava na cabeceira da mesa batia suavemente em uma taça de vidro cessando a conversação na mesa.

-Hoje, nos reunimos para comemorar a entrada do meu primogênito em uma das universidades mais conceituadas para o futebol americano, não poderíamos estar mais orgulhosos de você querido. Você terá um futuro brilhante e...

-Pai, desculpe interromper por um segundo.- jace se levantou assustando a todos na mesa. -Eu gostaria de dizer algumas palavras.

Clary comprimiu os lábios sabendo o que estava por vir.

-A bolsa de Tennesse tem sido um sonho para mim, é surreal que se possa conquistar algo tão fantástico, fazendo algo por diversão. Mas hoje, queria comunicar a vocês...e a todos, que recebi pela manhã uma carta de Harvard, sendo assim a minha escolha para o futuro.

Clary sentiu uma volta dar em seu estômago quando olhou para a mesa e todos pareciam...pasmos.

-Querido...isso é...maravilhoso . Não sabia desse seu desejo de ir para Harvard, suas notas são exemplares e...

A mãe dele parecia sem palavras mas clary sentiu como um enorme baque que os próprios pais de jace não o olhavam como um potencial para...Harvard. Que família mais estranha, clary pensou.

-Tão repentino! Existe algum motivo para que esteja mudando tão repentinamente?

Todos os olhares da mesa se focaram em clary e ela pensou como se sentiu feliz momentos atrás por estar tão próxima de jace e pensou se isso era egoísta de sua parte.

-Não é repentino, pai.

Foi a única resposta de jace, o pai dele deu um sorriso torcido.

-À Jace e à Harvard então, o nosso garoto de ouro!

Então todos bateram palmas.
O jantar foi tortuoso, longas duas horas de conversas sobre política, futebol americano e política. Clary se sentia ao ponto de correr a qualquer segundo dali quando eles começaram a ir embora. Os pais de jace, após pedir para que ele esperasse para uma conversa se despediram de uma a uma pessoa.Aumentando a tortura.

-Harvard? - a mãe de jace cruzou os braços para o garoto não parecendo contente com...Harvard!

-Célia...não seja uma megera! Nosso garoto está indo para Harvard!

o pai de jace parecia ser o único sensato no momento.

-Você deveria ter nos contado! Nos dedicamos por anos para conseguir essa bolsa,todos os jogos de futebol jace! Tudo perdido! E você nem ao menos se dignou a nos dizer! Existe algum motivo para tanto descaso com seus pais? Você não vai mais as reuniões, as festas....

-Porque eu não sou um político mamãe, vocês são! é o dever de vocês e não meu! Se não está feliz com Harvard eu não sei o que mais poderia fazer para agradá-la.

-É claro que eu estou feliz! Mas você poderia ter demonstrado um pouco mais de compaixão ao invés de nos deixar acreditar que estava indo para o Tennesse! Desde que você...

ela já estava ao ponto de gritar e se interrompeu na hora olhando para clary com acusação.

-Desde que o quê?

Os punhos de jace cerraram ao notar que a mãe falava de clary.

-Esqueça! Você apenas devia ter nos avisado....

-Desde o quê!? Diga! Ou acha que pode controlar meu namoro também? clary nada tem haver com isso! Se trata de mim, se trata de eu estar cansado da forma como sou tratado por vocês e por todos aqui! Sempre achando que eu não tenho capacidade para fazer algo além de ser um metido arrogante.Estou cansado! vocês podem ficar felizes por mim ou não, mas não irão mudar a minha opinião. Chega.

Então pegou a mão de clary abruptamente e a puxou em direção ao carro dele.Ao entrarem o silêncio se instalou ali.

-Eles vão apoiar você, eu tenho certeza.

clary comentou baixinho tentando avaliar seu estado de humor.

-Eles não entendem, nunca me apoiaram ou estiveram presentes de verdade. É tudo sempre do jeito que querem, eu tenho que me vestir, me comportar e falar do jeito que querem. Ser um filho perfeito.- sua boca torceu em desgosto. -As festas, as garotas, o futebol eram só uma desculpa clary, uma forma de fuga para o que me impõem.

-E por que agora? se revelar agora?

jace abaixou os olhos parecendo de repente cansado mas o estômago de clary ainda dava voltas.

-Eu só...queria fazer isso há muito tempo e pareceu a hora certa, além de que...agora eu tenho você. Você faz com que eu tenha forças, me dá coragem de ser eu mesmo.

O coração de clary traiu a si mesmo e ela sentiu como se flutuasse, aproximou-se de jace passando os dedos por sua nuca e sentindo o cabelo macio.Ele fazia tão bem a ela. Fazia ela se esquecer do mundo.
Por um tempo, já que em questão de segundos o estômago de clary deu uma volta tão grande que ela só teve tempo de abrir a porta e vomitar tudo o que estava em seu estômago.

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