MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisã...

By MylliJoy

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PLÁGIO É CRIME NÃO PERMITO ADAPTAÇÃO ATENÇÃO!! Ela havia chegado em casa e descoberto que seu homem, aquele... More

Prólogo
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Quinze
Dezesseis
Dezessete
Dezoito
Dezenove
Vinte
Vinte e um
Vinte e dois
Vinte três
Vinte quatro
Vinte e cinco
Vinte e seis
Vinte Sete
Vinte Oito
Vinte Nove
Trinta
Trinta e Um
Trinta e Três
Trinta e quatro
Trinta e Cinco
Trinta e Seis
Trinta Sete
Trinta e Oito
Trinta e Nove
40
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Epílogo
Bônus
Aviso

Trinta e Dois

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By MylliJoy

Por Marlon

Sinto um ataque cardíaco ser meu atestado de óbito, ou , possivelmente morrer em um trágico acidente de carro.

Meus batimentos cardíacos estavam elevados, e minha respiração ofegante, meu braço direito bateu tanto contra a porta da camionete que o sinto dormente.

Olhei para o pai de Miranda que segurava o volante ao ponto de seus dedos estarem brancos, sem cor alguma, seus olhos azuis claros estavam estreitos, sua presença já era marcante, imagine com sangue nos olhos.

Não literalmente claro, mais sua fúria parecia exalar dele, Ricardo pisava no acelerador e costurava pelo trânsito com precisão de um excelente condutor. Apesar de se mostrar um pouco bruto nas curvas, o que eu achava ser de propósito pois a cada gemido de dor partido de mim um sorriso quase imperceptível surgia no rosto do meu sogro.

Ok, ele me odiava.

Isso era óbvio, mais não...

Curva, batida contra a porta, gemido, quase sorriso.

Droga eu tinha que mudar isso ou ficaria sem os movimentos do meu braço direito!

--Hum.. Tem como diminuir a velocidade? .--perguntei suprimindo a vontade de gritar quando ele passou para a segunda pista saindo de trás de uma van, passar da van, quase bater em uma moto, mas por pouco escapamos ao retorna para pista correta.

--Humpf!  Esta com medo garotinha?  Mijou nas calças ?.--perguntou em deboche.

Isso me irritou, mais controlei a vontade de dizer uma resposta espertinha que aumentaria à má impressão que ele estava tendo de mim, controlei a respiração antes de falar.

--Não, é não. Só não estou afim de deixar Miranda viúva. Porque primeiro, já reparou na quantidade de homens que ficam cercando ela ? Se casada vem esse absurdo imagine viúva! Vou viver cem anos espantando esses abutres.- prometi

Vi pelo canto do olho um sorriso aparecer no meu sogro brevemente antes de desaparecer.

-Ah eu sei como é, tenho duas filhas se não sabe.-- disse ele depois olhou para mim, antes de voltar sua atenção na estrada.

Percebi mas não comentei nada quando a velocidade diminuiu, engoli em seco. Primeiro nível concluído, agora só faltava passar pelo quê quer que ele esteja planejado.

Os minutos seguintes passaram sem um quase acidente, felizmente meu braço sobreviveu à condução do meu querido sogro.

Notei também quando a camionete diminuiu ainda mais à velocidade até parar por completo, olhei para o estacionamento e vi quatros homens enormes, normalmente eu me considerava alto com meus um metro e oitenta e cinco, mais aqueles caras eram de dois metros ou um metro e noventa, dois deles com aparência de motoqueiros barra pesada, com vestes pretas e casaco de couro, ambos usando óculos escuros, e a famosa barba espessa.

Os outros dois eram um cara mais corpulento, sua careca parecia concentrar a luz daquela tarde, fiz uma lista mental de não fazer piadinhas de sua careca brilhante, tanto porque era bom sempre ter bom senso, e também por que este careca estava me encarando dando socos em sua outra mão aberta, com certeza imaginando meu rosto sendo sua palma, o outro homem ao lado do careca era mais magro, com um óculos de aviador, seus cabelos grisalhos deletava sua idade chuto uns quarenta, e ele seria o mais normal daquele quarteto se não estivesse em roupas camufladas e uma arma em mãos.

Ok.

Devo me considerar em perigo?

--Saia do carro.--a ordem dada por meu sogro me despertou de meus devaneios.

Sorri para ele e sai do carro como pedido, meu rosto aparentava a calma em pessoa, a confiança estava em cada andar que dava.

Mas por dentro eu estava preocupado e com um pouco de medo, por não saber o quê iria acontecer comigo. Dependendo do que fosse se desenrolar nesta trama, se as coisas encaminhasse negativamente para meu lado, eu iria apelar para "Sou o pai do seu neto! "

Miranda ficará furiosa por eu contar essa notícia assim, mais para meu filho ter um pai não me importo de aguentar a fúria de minha esposa.
Não é por que estava sendo um covarde,- me convenci enquanto olhava para a arma em mãos do cara com óculos de aviador.-Não mesmo.

--Este magrelo é o marido da Tiro Certo ?.--rosnou o careca cuspindo logo em seguida próximo ao meu sapato.

--Sim eu sou, Marlon Wenecker,e você quem é?.--perguntei colocando minhas mãos em meus bolsos, não vacilando em minha expressão indiferente.

Ouve uma breve troca de olhares entre eles, quando sentir tapas em minhas costas vi meu sogro sorrir como um predador ao afirmar.

--Só seus pesadelos.

(....)

Por Miranda

Girei o anel de noivado em meu dedo para direcionar meu nervosismo em direção à algo, olhei para a rua como se assim meu marido e meu pai se materializaria ali na calçada.

Óbvio que não aconteceu ao contrário, uma suada e meio ofegante Amanda pareceu vestidas em roupas de corrida, sinto meu corpo ficar rígido.

Desde o flagra não tenho entrado em contato com ela, na verdade ignorei o máximo que pude. Seria infantil se eu saísse agora pelas portas dos fundos, pula-se o muro do vizinho, e corresse até encontrar um táxi?

Ok , não seria um bom momento para fugir, eu tinha que ser corajosa por Marlon que não vacilou em conhecer meu pai, não poderia deixar ele na mão o abandonando no covil do lobo, coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha, e olhei uma última vez para os dois anéis que lembrava meu atual status civil.

--Mira?.- o sussurro descrente de minha irmã me fez olhar em sua direção.

Engoli em seco ao vê a incerteza e seus olhos inchados ficarem marejados.

--Você viu minhas mensagens? .-- perguntou com a voz embargada

Devo dizer que não, porque eu tinha bloqueado seu número?

--Não.- disse feliz por minha voz não ter vacilado.

Amanda olhou para seus pés mordendo os lábios, antes de voltar me encarar.

--Podemos conversar?

-Estamos conversando.- disse entrelaçando meus dedos em meu colo.

Amanda suspirou e olhou em direção a cozinha aonde podíamos escutar o cantarolar de Adélia Blum.

--Em um lugar mais reservado.

Novamente me peguei refletindo se gostaria de ter aquela conversa, então me lembrei do que Marlon disse, sobre viver como uma família, e não em pé de guerra.

--Ok.- disse por fim me levantando da poltrona.

Ter aquela conversa com Amanda seria minha provação.

[......]

Em parque para crianças, que ficava próximo à um ótimo local utilizado por corredores por estar localizado em uma trilha que passava em um pequeno bosque, sentadas em um balanços para crianças, estava eu e minha irmã, ambas em silêncio observando as últimas crianças irem embora com seus pais.

Algumas nos olhando com curiosidade, provavelmente se perguntando porque duas adultas estavam em um brinquedo que eram para elas.

Reprimir o impulso de ficar balançando até meus pés apontarem para o seu e eu olhar o chão bem longe, antes de voltar, sentir a ventania, encarar o chão, apenas para voltar para mais alto, e se perguntar se era possível eu girar em um círculo perfeito. Sorri por aquele pensamento, dava para contar nos dedos as vezes que brinquei em um balanço, apenas uma única vez, quando eu tinha acabado de completar sete anos.

Em nossa antiga casa, havia dois balanços como aqueles que estávamos sentadas, eu havia pego o antigo toca fitas do meu pai,colocado os hed-fones de ouvindo bem velho em Amanda  para à distrair, assim ela não ia vê que o senhor Clark estava gritando ameaças de despejos para meu pai pela última vez.

--Você se lembra daquela vez que papai tinha concertado o velho balanço na antiga casa ?.-perguntou Amanda

Olhei para ela surpresa por ter adivinhando à linha em que meus pensamentos estavam correndo.

--Lembra quando me perguntou se eu estava escutando música? Naqueles velhos fones de ouvido ? Poiser eu menti, não estava. Mas foi desde daquela vez, quê comecei a perceber o tanto que você me protegia.- ela murmurou baixinho, a ponta de seu tênis de corrida fazia um círculo na área, seus olhos estavam perdidos em pensamentos, fiquei em silêncio, até que ela continuasse.-- Você fez tantas coisas por mim, como daquela que papai era péssimo em matemática, e para que eu não reprova-se na matéria você passou a noite estudando a tabuada escondida para me ensinar depois, ou, quando deixava de pedir roupas novas para o papai mesmo que as suas estavam curtas e velhas demais, para que eu tivesse roupas novas. Sei que você fez tantas outras coisas, e eu até mesmo tentei fazer algumas por você. Em agradecimento a irmã incrível que eu tenho. Uma delas foi deixar o homem que eu pensava amar ficar noivo  de  você.- disse ela me encarando com olhos marejados.

Arregalei meus olhos ao ponto de sentir sair da órbita.

--Quê?

Enquanto Amanda limpava suas lágrimas, com a voz embargada ela relatou.

-Sabe aquele cara mais velho com quem estava saindo ? O misterioso? 

--Era o Ramone? .-- perguntei chocada, Amanda assentiu .- Eu não. . Não...

-Eu sei, eu sei que se você soubesse que Ramone foi o meu namorado mais velho que eu escondi por medo do papai estragar tudo, não teria sequer noivado com ele. Sabe, eu o amava tanto. Que quando ele foi para a faculdade, pensei que conseguiríamos manter este namoro a distância, que o amor poderia suprimir está barreira que foi imposta. Então nos primeiros meses estava tudo bem. Nos falávamos com frequência, e era tudo perfeito, porque eram quase nos mesmos horários que eu falava com você, então papai não desconfiaria de nada.... Continuou assim por um tempo,  até que em algumas semanas percebi quê ele começou a si tornar distante, nossas conversas se tornaram mais curtas e sem assunto, até que ele parou de falar... ficou um tempo sem estar online... foram os piores dias que vivi sem saber o que aconteceu, ou, ficar pensando o que fiz de errado, ou, o que disse para ele me dar aquele gelo, até que uma noite; ele me chamou no Skype, e me disse que não poderia manter mais uma relação comigo porque estava apaixonado por outra. E foi assim que ele terminou comigo, via Skype.

"Achei que nunca mais o veria, depois daquilo ele me bloqueou em todas as redes sociais. E que este seria o fim do meu grande e primeiro amor. Juro que doeu passar as primeiras semanas, chorando as escondidas e meio depressiva. Papai quase subia pelas paredes sem entender porque eu estava com os olhos inchados por ter chorado; ou, porque queria desistir de entrar na faculdade . Então chegou o dia de sua formatura, pus um sorriso no rosto; ir lá e mostrar o quão orgulhosa eu estava por você. Quando veio para casa, foi tão bom. Aos poucos tendo minha irmã guerreira por perto, eu fui colando os cacos do que tinha sobrado do meu coração e começar a seguir enfrente. Isso até, você aparecer com seu noivo. Imagine o quão surpresa eu estive ao vê quem era seu noivo. Claro, Ramone também estava surpreso de me ver, ele não sabia quem era minha família até nós conhecer. Mas quando vi o quanto ele te amava, e mesmo que eu soubesse que você não correspondia aquele amor, eu fiquei em silêncio. Pensei comigo mesma que viveria novamente, que era para seguirmos com  nossas vidas, deixar o passado soterrado, por isso resolvi sair com alguns caras.

Sei que vai soar egoísta, mais os usei para tentar suprimir os "sentimentos" que tinha por Ramone. Então, na semana passada, quando fui até sua casa falar sobre os problemas que teve com o bolo de casamento, eu encontrei Ramone sozinho;você não tinha chegado do trabalho. Era a primeira vez que ficávamos a sós sem ninguém por perto. Começamos a conversar, bater um papo amigável. Lembrar dos velhos tempos sabe ? Ele me pediu desculpas por ter sido um cretino comigo, eu o perdoei, me sentir até mais leve. E o pedir para que fizesse você feliz, porque de todas as pessoas que eu conheço você é quem merece ser verdadeira feliz. Eu estava me despedindo dele, fui beijar sua bochecha mais ele virou a cabeça do nada e sem querer dei um selinho nele. Foi um choque para nós dois. Ficamos nos encarando como dois idiotas, então ele me agarrou e me beijou... Realmente me beijou. Todos os sentimentos e pensamentos que estava fazendo questão de esquecer, e o motivo para parar, não veio a superfície, ao contrário me afogaram naquela confusão, e eu...- ela chorou seus ombros tremiam tanto que as correntes do balanço chocalharam.- Eu... Não sei o que deu em mim. Mas quando vi você naquela porta, nos encarando, e me olhando com tanto, tanto desgosto ...eu...- sua voz falhou, ela tomou uma longa respiração antes de continuar.-- Morri naquele momento. Quando você não atendeu minhas ligações,  ou respondeu meus SMS, ou Email. Eu entrei em desespero! Por não ter notícias suas,  e quando vi que papai estava falando com você me segurei para não arrancar o celular dele e conversar com você.... mas esperei que você viesse conversar comigo. Que só precisava de um tempo. Mas você não veio...

Amanda olhou bem nos meus olhos; chorando copiosamente.

--Sei que não mereço pedir isso, mas... por favor... por favor. Não me abandone. Não sei se vou suportar ser abandonada mais uma vez...- sua voz morreu

Limpei minhas lágrimas, sequer tinha notado que estava chorando até aquele momento,Amanda estava encolhida em seu balanço; chorando sem parar.

Suspirei  e sai do meu balanço, e estendi minha mão para ela que agarrou hesitante, depois a puxei para meus braços, e enquanto minha irmã chorava ruidosa, agarrando minha roupa com seus ombros trêmulos, acariciei seus cabelos como sempre fiz.

--Eu queria odiar você.- murmurei fazendo ela chorar ainda mais.- Realmente queria me esquecer que você é minha irmã, mas não consegui... acho que já te perdoei a muito tempo e nem sabia....

Amanda olhou para mim e aproveitei para enxugar suas lágrimas, sorrir a tranquilizando.

-Agora vamos para casa, quero que conheça meu marido.

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