Estamos em reta final, acho que mais uns oito capítulos para chegarmos no epílogo. Quem aqui está ansioso para o livro do nosso bebê Henry???
Mais de três mil palavras, espero que gostem e não esqueçam de votar. ⭐💞
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Por Caio
Maju se vira vagarosamente e me encontra ajoelhado aos seus pés, seus olhos estão cheios de lágrimas. Ela olha de mim para a aliança em minha mão, grossas lágrimas descem pelo seu rosto e sorrio mais ainda por vê-la tão emocionada.
- Eai, aceita?- pergunto e ela toca seu próprio rosto, secando algumas lágrimas.
- Isso é sério?- sua voz soa embargada e me levanto para olha-la mais de perto.
- Muito sério, amo muito você, a cada dia que se passa vejo o quão foi feita especialmente para mim. Amo você Maria Júlia e quero me casar com você, quero definitivamente ser o pai de Nicolas e quem sabe ver um bebê crescendo em sua barriga daqui um tempo.- ela sorri com a minha sinceridade- Aceita se tornar uma Senhora Guilard?- peço agora tocando o seu rosto e secando mais lágrimas que não param de descer pelo seu lindo rosto.
- Claro que eu aceito, ai meu Deus, você realmente está me pedindo em casamento? Vestido branco e tudo?- ela pergunta enquanto a envolvo em um abraço.
- Vestido branco e tudo. - afirmo.
- Aceito, com toda a certeza do mundo eu aceito.- nos afasto só o suficiente para poder beija-la.
Nos beijamos, um beijo cheio de amor e juras de que fomos feitos um para o outro. Ela sorri ainda com os lábios colados aos meus e me afasto para colocar a aliança em seu dedo, ela fica maravilhada como a aliança super se destacou em sua pele escura. Claro que isso foi muito bem pensado por mim, eu não daria uma aliança imperceptível e sim uma que desse para ver de longe.
Já aceitei que somos dois ciumentos!
- Que bom que aceitou, seria louca se não aceitasse, eu sou muito bonito para receber um não.- digo sendo o Caio de sempre e ela revira os olhos.
- Você estava indo tão bem, todo sério e romântico.- ela balança a cabeça para os lados, de olhos fechados como se não acreditasse no tamanho do meu ego.
- Estraguei o momento?- pergunto um com um pouco de medo e ela assente.
- Um pouquinho.- Maju ri e relaxo por ver que ela está só me provocando mesmo.
- Ok, eu vou consertar isso.- sorrio malicioso e ela semicerra os olhos ante a isso.
- E como vai fazer isso?- ela nem termina de perguntar e já a suspendo em meu colo, ela cruza as pernas em volta da minha cintura enquanto minhas mãos vão sem constrangimento algum para sua bunda.
- Você já vai descobrir.- digo enquanto a levo em direção a cama e a deito em cima de tantas pétalas de rosas vermelhas- Amo você, minha Sol Maju.- digo antes dela me envolver a nuca e me puxar para um beijo.
- Amo você, meu Anjo.- ela diz antes de nosso lábios se tocarem e a beijo com profundidade.
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- Olhar para esse mar me dá mais saudades ainda da minha Bahia, mesmo que o tempo não se pareça nada com o de lá.- Maju diz enquanto está sentada em meu colo.
Estamos na varanda do chalé, de frente para o mar, estamos agarrados um no outro em uma cadeira de balanço suspensa, que é presa pelo teto. Maju pegou um edredom bem quente e se aconchegou em meu colo enquanto tomamos chocolate quente. O tempo de Londres realmente não é nada parecido com o tempo da Bahia, também sinto saudades do calor infernal.
- Podemos ir para lá nas férias, ou depois do casamento.- digo a ela que me olha- Quanto tempo quer esperar para nos casarmos?- pergunto e ela dá de ombros sem saber.
- Quanto tempo leva para programar tudo?- pergunta.
- Marlee levou dois anos.- Maju arregala os olhos pela surpresa- Teve frescuras demais no casamento dela, você não vai querer o mesmo no nosso.- a tranquilizo.
- Mas amor, seu sobrenome é importante, talvez tenhamos que fazer um casamento chique.- nego.
- O casamento é nosso, faremos do jeito que quisermos e não me importo se quiser algo simples ou não, você decide.- ela sorri e me beija em agradecimento.
- Você é incrível.- sorrio por já saber disso.
- Eu sei.- eu não consigo me conter e ela gargalha.
- Você não existe e o mais incrível disso é que tenho certeza que o Nick será assim quando for adulto.- sorrio imaginando nosso filho já grande.
Isso é tão difícil, saber que os anos se passarão rápido e daqui um tempo ele será um homem, que sairá debaixo das nossas asas protetoras para aproveitar a vida e curtir de tudo do que tem de melhor. Será que ele gostará de ser aventureiro que nem o pai? Que saiu de Londres somente para encontrar um, ou melhor, dois grandes amores em outro País?
Não me questiono se ele será engraçado ou convencido como eu, isso já é um fato. Nicolas não é meu filho biológico, não carrega os sangue dos Guilard, mas mesmo assim, ele se parece tanto comigo que só posso agradecer ao destino, por me dar a honra de ser o pai de uma criança tão especial quanto ele.
- Ele vai ser maravilhoso então, mais do que já é.- digo descontraído e ela ri mais ainda.
- Agora voltando a falar do casamento, vou pedir ajuda a sua mãe e as meninas, não sei nada disso.- ela deita a cabeça em meu ombro.
- Elas vão amar isso, te garanto.- sorrio já imaginando a algazarra que vai ser esse tanto de mulher preparando uma cerimônia- Meus padrinhos serão Olívia e Ron, ela me mataria se eu chamasse outro casal.- digo a ela que sorri.
- Olívia te ama muito.- assinto por ser verdade, amo aquela loira e sei que ela me ama na mesma medida- Acho que eu gostaria de chamar a Emma e Bran, Emma porque das meninas é a que tenho mais intimidade e Bran por ser tão carinhoso comigo.- reviro os olhos, ela sabe o quanto tenho ciúmes dela com Bran- Mas não vou chama-los.- a afasto do meu ombro para olha-la- Chamarei Heloísa e Rafael, eles estão ao meu lado por tantos anos, foram os únicos amigos que eu tive por longos anos, seria traição não os chama-los.- sorrio por gostar muito deles.
- Eles vão ficar honrados.- ela assente e volta a se encostar em mim.
- Você se opõe deles também serem padrinhos de Nick?- pergunta- Não o batizei ainda e sempre pensei em convida-los para isso assim que decidisse finalmente batiza-lo, eu já os considero da família e isso nos aproximaria mais ainda.- ela me olha.
- Eu nunca vou me opor a nenhuma decisão sua Maju, pode convida-los, eles vão amar serem os padrinhos do nosso Nicolas.- ela sorri- Eles conviveram com Nicolas a vida toda dele, mesmo Nick não sendo batizado, sei que no fundo ele já os vê como padrinhos ou algo parecido, ele os ama.- ela assente emocionada.
- Acho incrível que já estamos aqui há quase um ano e Nicolas ainda pede para conversar com eles todos os dias. Isa tinha medo dele os esquecer, mas aconteceu bem o contrário, Nick sente uma saudade imensa deles, na verdade sentimos.- ela faz carinha de choro e sinto vontade de agora mesmo buscar Heloísa no Brasil.
Penso um pouco, o casamento do meu irmão com Marlee levou dois anos para ser programado, o de Olívia e Ron um ano, Emma e Bran oito meses, Lia e Misha seis meses, e o casamento duplo também foi programado no mesmo tempo. Acho que com esse tanto de ajuda das mulheres, podemos adiantar bastante esse casamento e assim minha Maju mata logo a saudade da sua melhor amiga.
- Três meses.- penso em voz e só percebo que falei assim que Maju me olha sem entender- Vamos nos casar em três meses, logo após irei registrar Nicolas como meu filho e por fim o batizamos.
- Não é pouco tempo? A data vai cair em Janeiro.- ela pergunta e dou de ombros.
- Para preparar tudo? Provavelmente. Mas para mim? Muito tempo, estou louco para vê-la em um vestido de noiva.- ela sorri.
- A data vai cair em janeiro.- constata e assinto.
- Meu aniversário, dia 04.- seu sorriso se alarga.
- Ser pedida em casamento no dia do meu aniversário e casar no dia do seu, gostei disso.- ela me beija.
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Dois meses e alguns dias depois...
- Já estamos lá embaixo a meia hora e nada de vocês duas descerem!- resmungo invadindo o quarto e encontro Marlee e Maju terminando de se arrumarem.
Marlee estava a maquiando, já que Maju continua com zero talento para essas coisas cheias de chiqueté, como ela tanto gosta de chamar a maquiagem.
- Vou descer então, já estou pronta.- Marlee dá uma voltinha em frente ao espelho e se vira para mim- Estou bonita?- assinto.
- Linda cunhada, agora anda que Lara quer mamar.- ela falta correr em cima desse salto gigante assim que digo isso.
Lara acabou de completar dois meses, está bem lindinha, se parece quase nada com meu irmão, puxou toda a beleza da minha cunhada.
- Fui.- ela corre para fora do quarto.
Olho para minha Maju, olho dos pés a cabeça e sorrio apaixonado por vê-la tão linda. Ela está com um vestido longo vermelho, que acentua bem suas belas curvas, seus cabelos cacheados estão do jeito que tanto gosto, sua maquiagem a torna mais bela do que já é e seu salto é enorme à deixa na minha altura.
- Uau.- ela ri com o meu elogio de sempre.
Ela sabe que está linda, ou melhor, sabe o quanto a vejo linda e ela não se importa por eu não dizer palavras bonitas, não se importa que eu não consiga dizer nada mais que um simples "uau".
Desde o dia que a pedi em casamento, falto contar os minutos que faltam para o grande dia. Maju aproveitou o recesso da universidade para programar tudo para a cerimônia, tem dias que ela e mamãe somem o dia inteiro, o celular dela não sai de sua mão, a todo minuto vendo coisas e mais coisas para o casamento, com a ajuda do batalhão de mulheres casamenteiras.
Falta um pouco mais de uma semana para o casamento e já estamos surtando, Maju por querer tanto o casamento dos seus sonhos e eu por não aguentar de tanta ansiedade.
Maju também está ansiosa, mas acho que está mais ansiosa para ver sua amiga do que do casamento em si. Heloísa e Rafael virão antes do grande dia, eles passarão o ano novo em solo londrino e tenho certeza que vão amar tudo.
Convidamos todos os seus amigos da Bahia, mas somente Heloísa e Rafael poderão vir. Maju ficou tristonha no começo, mas seu Veinho José (como ela tanto gosta de chama-lo), prometeu um jantar especial para nos receber, quando formos para lá, passar nossa lua de mel.
Ela se aproxima de mim e nos beijamos antes de sairmos do quarto. Esse ano será diferente, invés de passarmos o Natal na casa dos Delaneys, passaremos aqui.
Chegamos a sala e encontramos poucos amigos dos meus pais pela casa, Nicolas corre pelo sala com Mutano em seu encalço. Assim que ele passa na nossa frente, Maju com uma grande rapidez que só as mães tem, segura em seu colarinho e o faz parar.
- Para de correr, agora mesmo!- ela diz baixinho somente para ele ouvir e ele como não tem medo da morte, revira os olhos e suspira impaciente.
- Tá bom.- resmunga antes de se afastar, em passos lentíssimos.
Nós dois andamos pela casa para cumprimentar os hóspedes, em determinado momento escutamos a campainha tocar e Jeff, nosso mordomo de muitos e muitos anos, corre para abrir a porta. Sorrio quando vejo Carla e Arthur, pais de Olívia, surgindo na sala.
Maju corre para abraçar Carla (uma das integrantes do batalhão das mulheres loucas por casamento), me aproximo e abraço Arthur antes de abraça-la.
- Carla, você não cansa de ser tão gatona assim?!- ela ri ainda abraçada em mim.
- Nunca deixará seu galanteio de lado?- pergunta e nego desfazendo o abraço.
- É minha melhor qualidade, claro que depois da minha beleza.- ela ri mais ainda e toca meus cabelos.
- Sinto saudades dos cabelos coloridos.- sorrio e beijo suas mãos.
- Não dá ideia, por favor!- Jordan aparece ao meu lado e reviro os olhos, já querendo pintar os cabelos mais uma vez só de pirraça.
Jordan sendo sério como sempre, entra num assunto totalmente sem graça com Arthur enquanto entrega uma taça de vinho para ele, meu pai logo se junta a nós. Maju entrelaça seu braço ao de Carla e elas saem indo atrás de minha mãe.
E eu sem nada para fazer, sigo atrás de Nicolas que está sentado em um dos degraus das escadas enquanto acaricia o pelo de Mutano que está com a cabeça em seu colo. O cachorro já está com cinco meses e ele está enorme, eu nunca pensei que esse monstrinho cresceria tão rápido assim.
Confesso que estou surpreso por termos um cachorro andando livremente dentro da mansão, mas mamãe ama esse monstrinho e ama o neto, ela faz tudo que ele quer e ele nunca deixaria seu protetor passar a noite de natal no canil.
Escuto a campainha mais uma vez e dessa vez quem chega é a gêmea legal junto de seu colombiano, vou em direção a eles e a abraço primeiro.
- Que cheiroso.- Mia diz assim que a abraço
- Sempre sou.- meu convencimento não tem limites.
Maju volta a sala e nos sentamos no sofá para conversar e esperar os outros, Nathan e Sarah são os próximos a chegar, logo depois Ariela e Cris; Lia, Misha e Michael, logo após eles chegam Emma, Bran e os gêmeos.
Faltando somente Melinda, Ron e Olívia, que vai se atrasar um pouco porque hoje iria trabalhar no hospital até mais tarde.
Ficamos todos na sala enquanto bebemos, menos Emma que ainda amamenta, até Lia está bebendo um pouco já que parou de amamentar Mike tem algum tempinho. Os bebês passam de mão em mão, todos querendo brincar com eles. Em determinado momento da noite, Nick se aproxima com uma carinha de choro e me pede colo.
- O que foi filho?- pergunto preocupado.
- Cadê a Mel? Quero brincar painho, só ela sabe brincar comigo, os outros primos são bebezinhos demais e não sabem brincar ainda.- ele encosta a cabeça em meu peito enquanto o abraço.
- Daqui a pouco ela chega.- digo a ele.
E é verdade, poucos minutos depois, os três chegam e Nicolas desce do meu colo as pressas para correr em direção a ela. Eles se abraçam rapidamente e já saem as pressas da sala para brincar, ela nem nos cumprimentar ela fez.
- Demoramos, mas chegamos.- Ron diz enquanto se aproximam de nós.
A noite fica mais animada ainda com a trupe completa, o quarteto da zoeira é os animadores da noite. Implicamos um com os outros, rimos nostálgicos de natais passados, Maju conta um pouco como é o Natal no Brasil, Marco conta como é na Colômbia e todos nós combinamos de viajarmos um dia para lá, todos nós soltos na Colômbia. Será divertido!
- E como está sendo sua convivência com Jordan? Ainda brigam muito?- Bran me pergunta em um determinado momento enquanto observa meu irmão ao longe conversando com um dos seus amigos advogados.
- Não tanto quanto antes, mas confesso que ainda tenho vontade de pirraça-lo, pintando o cabelo talvez.- ele ri.
- Eu amei as loucuras que ele fez no cabelo, pena que vi só por fotos.- Maju entra no assunto.
- Posso pintar de novo caso goste.- ela sorri enquanto assente.
- Me leva!- Emma praticamente grita- Se você for pintar o cabelo, eu vou também. Estou doida para fazer uma loucura, do tipo ficar louca de bêbada ao ponto de tirar a roupa em cima do balcão de um bar.- ela ri da cara de pavor de Bran e Ron.
- O quê?- os dois perguntam ao mesmo tempo.
- Relaxem, não vou fazer isso. Não posso beber porque estou amamentando e não vou tirar a roupa em cima do balcão de um bar, senão meu marido morre do coração.- ela o beija- O que me resta é fazer uma loucura no cabelo.- ela aponta para seu cabelo que está mais abaixo dos ombros.
- Por mim fechado, bora?- a chamo e ela assente radiante.
- Só temos que esperar um pouco, não sei se posso fazer isso ainda amamentando.- ela suspira desolada.
- Por que Deus, por que deixou eu me apaixonar logo pela a mais maluca?- Bran diz olhando para o céu, ou melhor, o teto da casa- Por que não me apaixonei por uma garota fofa que nem a Sarah? Ou meiga que nem a Cris e a Maju? Ou até mesmo uma gêmea chata que nem a Lia? Ou até mesmo uma irritante sabe tudo igual a Azeite de Oliva?!- Emma revira os olhos diante a isso.
- Ei!- Lia e Olivia dizem ofendida e todos nós caímos na gargalhada.
- Mas Deus foi tão assim, que me deu uma versão Ariela mais Mia que somado ainda é multiplicado por dois.- ele aponta para a esposa ao seu lado- E o resultado é essa doida aqui, que me inferniza o dia inteiro!- Emma beija o seu rosto.
- Seu amor me sufoca, chega até agredir. Me ame menos, homem!- ele ri a envolvendo em seus braços.
- Seus amigos são loucos.- Maju diz próxima a minha orelha e sorrio entrelaçando nossas mãos.
- Nossos amigos.- a corrijo e ela sorri enquanto assente.
Entramos em outro assunto até estar próximo do horário do nascimento de Jesus, seguimos a contagem regressiva e a maioria, morta de fome, falta correr para a mesa do jantar assim que bate os ponteiros do relógio nas exatas 12 horas.
- Feliz Natal!- gritamos todos juntos.
Trocamos abraços e felicitações, antes de seguirmos para a grande sala de jantar, Nicolas me para no meio do caminho e pede que eu me abaixe.
- O que foi?- pergunto e ele se aproxima de meu ouvido para falar.
- Painho, não vai ter presente?- sorrio e aponto para a árvore de natal no canto da sala, cheia de presentes debaixo dela.
- Estão ali, mas só pode abrir de manhã, porque ainda temos que esperar o presente do Papai Noel. Se lembra que escrevemos uma carta para ele?- Nicolas assente.
- Sim, eu lembro. Mas também me lembro que eu sempre recebia o presente dele antes, ele deixava escondido na cabada e o veinho José me dava assim que ficava de noite.- sorrio por saber que meu filho foi muito bem amado por todos daquela cabana.
- Talvez seja porque o Brasil é mais perto para ele filho.- digo a primeira coisa que penso.
- O polo norte é mais perto do Brasil do que daqui?- ele pergunta me deixando numa enrascada.
- Talvez, não sei, reprovei muitas vezes em geografia na época da escola.- sou sincero e Nicolas ri me abraçando.
- Você é tão engraçado painho.- ele segue para a sala de jantar e vou atrás.
Nicolas se senta ao lado de Melinda e vejo Mutano se deitar debaixo da mesa, bem próximo de suas cadeiras e já sei que vai encher o barriga de tanta comida que esses dois vão dar escondido para ele.
Me sento ao lado de Maju que está entretida em uma conversa com Cris e Sarah. Ela se vira para mim em um determinado momento e sorri um pouco emocionada.
- Se no Natal passado me contassem que eu e Nick passaríamos o próximo assim, em outro País e ao lado de alguém que nos ama com tudo que tem, eu não acreditaria.- ela me beija levemente- Obrigada.- sorrio para ela.
- Eu que agradeço, vocês dois são os maiores presentes que o Papai Noel poderia me presentear.- nos beijamos mais uma vez.
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Quem quer Heloísa zoando junto com o quarteto diga EU! 🙋🙋🙋
Só vem rainha braileira!!!
Heloísa da minha imaginação 👇
(Thaila Ayala)
Rafael da minha imaginação (gato pra um caralho) 👇 (Douglas Sampaio)
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