Por Miranda
Acordei sobressaltada, o coração disparado por causa do sonho vivido que tive, suor escorreu por minha testa e o vales dos meus seios.
As lembranças do sonho aos poucos desaparecia se tornando confusa e sem sentindo, tento me lembrar e só escuto o som indistindo de uma música lenta e desconexa.
Aos poucos minha respiração se estabiliza, percebo que não estava em meu quarto, e muito menos em um apartamento familiar, saio da cama rapidamente e corro até as cortinas que cobriam a vista la fora.
Em um impulso as abrir me deparando com uma porta de vidro para uma pequena varanda, com um apóia corpo de vidro reforçado com aço como corrimão.
Os edifícios a frente desse prédio, não eram reconhecíveis, precisava de algo mais para me localizar e saber aonde diabos eu estava, sem pensar duas vezes abrir a porta e a empurrei, o ar gélido noturno acariciou meu rosto.
Espalhando meus cabelos com a suave ventania, em passos hesitantes caminho até a borda da varanda e agarro o apóia corpo e inclino meu corpo para vê qualquer coisa familiar que poderia usar como ponto de início para saber o quão longe eu estava de casa.
Não foi uma ótima idéia, a única coisa que percebi ao me inclinar era o quão longe o chão estava, minha respiração falhou, de repente o chão pareceu zilhões de quilômetros.
Minha mente imediatamente enviou imagens do que sobraria do meu corpo caso caísse daquela altura, não era uma imagem bonita que fez pontos negros se espalhar por minha visão, com o coração disparado pelo medo e as mãos trêmulas, fecho meus olhos, e me afasto da borda lentamente com uma sensação crescente de ter um nó na boca do estômago, quando sentir que tinha dado passos demais para trás, abrir meus olhos ainda com a respiração falha e minhas mãos gélidas por causa do medo.
Nunca pensei descobrir meu medo de altura daquela maneira, ainda confusa e assustada dei um grito fino quando uma mão tocou meu ombro.
Imediatamente me afastei e vi quem era o dono da mão que me encarava confuso.
--Marlon .. você está tentando me matar?!.- exclamei com a voz não passando de um sussurro, com a mão no peito sentir o meu coração acelerar e aos poucos voltar ao seus batimentos normais.
--Não.-- sussurrou ele .--Você está bem?.-- perguntou baixinho
--Aonde estamos?.--desconversei cruzando os braços para que ele não visse o quão trêmulas elas estavam, nem a pau que eu deixaria ele vê essa vulnerabilidade em mim.
Já não bastava os gritos, e como eu devia estar parecendo alguém que acabou de vê um fantasma.
--No meu apartamento.- murmurou ele olhando para a porta da varanda que estava aberta e depois para mim com uma sobrancelha erguida em uma pergunta silenciosa.--Seu apartamento ficava no sexto andar e não tinha elevador para te levar até ele sem acorda-lá. - disse Marlon ainda com a voz baixa.-- E porque estamos sussurrando ?.-- perguntou pouco tempo depois.
--Eu não sei .-- falei, suspirei.-- Porque simplemente não me acordou?.-- pergunto normalmente
--Você merecia descansar, desculpe se tomei a decisão errada.- disse ele coçando a nuca, e caminhou até a porta da varanda a fechando em seguida.
Só agora que me dei conta de algo.
-Porque você está sem camisa? .-- minha voz falhou.
Marlon franziu a testa e olhou para si mesmo, para seu peitoral firme e definido com pêlos claros e enrolados, não muitos e nem poucos.
Perfeito.
Repentinamente sentir a temperatura do meu corpo se elevar, pensamentos sobre passar minha língua desde aquele pescoço grosso até seu mamilo esquerdo e chupa-lo se fez presente em minha cabeça. Marlon não tinha aqueles "tanquinhos" que se ganhavam em academias. Não, seu abdominal era firme e liso.
Não tinha notado antes, mas seus ombros pareciam mas largos do que me lembrava.
Minha boca estava seca com aquela visão dos deuses. Iluminado pela luz da lua, Marlon parecia um semideus, exalando virilidade e uma sensualidade que estava ativando meu lado mais pervertido.
--Tive um pequeno acidente com o molho.-- disse ele me tirando dos meus pensamentos.
Foi uma luta e tanto deslizar meu olhar para seu rosto, eu merecia um prêmio por tal proeza, em uma tentativa de não encarar aquele peitoral, me foquei em sua boca cheia, pequena e macia.
Imagens dessa boca chupando meus mamilos excitados, fez com que eles respondessem acordando com a idéia, agradeci mentalmente por estar com meu blazer ou ele veria o que estava causando com meu corpo.
Droga, ele sequer fez algo !
--V-Você cozinha? .-- gaguejei e desviei meus olhos e agarrei meus braços para não abanar meu rosto febril.
--Eu não sei cozinhar, mas esquento coisas como ninguém.-- disse Marlon enigmático.
Olhei para ele e vi seus olhos em um esverdeado escuro pelo desejo e luxúria.
Ele percebeu que eu estava excitada! Engolindo em seco abro minha boca para dizer algo que acabaria com aquilo mas fui interrompida.
--Eu irei tomar um banho.-- disse ele passando por mim até uma porta próxima de onde eu estava.-- No quarto de hóspedes a frente deste tem outro banheiro, lá em cima da pia está uma roupa minha, espero que não se importe em usa-las, se quiser tomar um banho antes do jantar.-- Após terminar de dizer isso ele encostou a porta, segundos depois escutei o barulho de água caindo .
Suspirei passando as mãos por meus cabelos,e olhei para meus saltos que estavam na cômoda ao lado de minha bolsa, eu deveria ir embora.....
E o quê ? Chegar em casa e dormir com os ratos ?.-- a voz de minha consciência sussurrou maldosa
Não posso estar aqui , isso não está certo ....
Não está certo? Como assim ? Esse homem é legalmente seu marido, pai do teu filho.-- cantarolou ela
Meus olhos deslizaram para a porta do banheiro, aonde Marlon estava completamente nu e se lavando, desejei poder entrar lá e saborear aquela visão...
Então o que lhe impedi ?.-- perguntou minha consciência revirando os olhos.-- Você é a esposa agora. Ou se esqueceu ? Não será problema ir lá. Cedo ou tarde irá acontecer, então porque adiar ? Você quer, e ele também. Não precisa hesitar, entre la é revive seus sonhos intensamente, pois querida só vivemos uma vez.- o sussurro de minha consciência ecoou até morrer.
Só vivemos uma vez ....
Afastando todos os tipos de receio, e hesitação, levei minhas mãos aos botões de meu blazer e rapidamente o tirei, os próximos a sair foram minha blusa e sutiã , com um puxão abrupto tirei minha saia junto com a calcinha.
Tomando uma longa respiração,caminhei até aquela maldita porta, abri o mais silenciosamente possível.
Apenas para vê-lo, através do boxer de vidro, de costas para mim e com a cabeça encostada contra a parede, à água fria escorria por suas costas e cabelos. Essa imagem molhada, me fez ficar com os lábios secos, passei a língua por eles e caminhei até meu marido.
(...)
Marlon não percebeu minha presença até eu passar as mãos por seu peito, e precionar meus seios contra suas costas.
Caramba a água estava MUITO GELADA!
Que tipo de pessoa banha.... ah! Ah ! Quando me dei conta do porque a água estar assim, não evitei o sorriso que cresceu ainda mais ao notar que Marlon paralisou.
Tudo pareceu parar, éramos apenas nós e o frio de perfurar minha pele, lentamente sinto minhas mãos serem paradas perigosamente baixo, a poucos centímetros do seu membro.
Marlon se virou para mim, suas mãos segurando meus pulsos delicadamente, seus olhos se arregalaram ao me verem ali completamente nua.
Antes que ele dissesse algo, e eu perdesse a coragem, soltei meus pulsos e passei minhas mãos envolta de seu pescoço, e o puxei de encontro a mim, tomando sua boca em um beijo lento e necessitado. Não demorou muito para ter suas mãos envolta de minha cintura e ser pressionada contra seu corpo, sentindo-o endurecer contra minha barriga.
Um gemido ansioso sai de meus lábios, protestei quando ele se afastou , e ainda de olhos fechados ele sussurrou.
--Se quiser parar é melhor ser agora, enquanto eu ainda tenha o controle sobre mim.
Se eu quero parar ?
Não, nem ferrando.
Não respondi, não precisava.
Apenas fiquei na ponta dos dedos e mordi seus lábios provocativa até ele abrir seus olhos; sua respiração ofegante como a minha a pele antes gélida aquecida pelo despertar daquela luxúria latente...
--Eu não quero, e você quer ? Parar ?.-- pergunto deslizando minha mão por seu peitoral parando apenas ao segurar seu membro grosso e rígido feito pedra,só de imaginar ter todo seu comprimento dentro de mim , me fez arfar desejosa.
Se eu não tê-lo dentro de mim agora, vou morrer...- pensei
Marlon fechou seus olhos sentindo meu toque em seu membro, tão suave como uma pluma, suas mãos apertaram minha cintura, imediatamente soltei seu pau quando suas mãos deslizaram por minhas nádegas e pararam em minhas coxas, eu sabia o que ele queria e não hesitei ao segurar seus ombros e impulsionar meu corpo passando minhas pernas envolta de sua cintura.
Esperei que ele me penetrasse ali mesmo, mas não. Marlon beijando meu pescoço e mordendo o lóbulo de minha orelha disse em um rosnado.
--Aqui não.-- logo em seguida desligou o chuveiro.
Nos entreolhamos antes de eu segurar seu rosto e o beijar.
Esse beijo foi diferente, não era provocador, ou necessitado. Foi lento e explorador. Aonde nossas línguas se encontrava em uma dança lenta e hipnótica, trocávamos mordidas no lábio superior aqui e ali, aumentando ainda mais a umidade que se acumulava entre minhas pernas.
Soube que não estava mais no banheiro, apenas quando minhas costas se encontraram contra a maciez do lençol que logo ficou molhado. Sequer me importava, nesse instante eu estava cheia de desejo reprimido, pouco me importa se estávamos enxarcados e a cama estaria molhada.
Perdi a linha dos meus pensamentos ao sentir as mãos de Marlon deslizar por minhas pernas, seus olhos se encontrava com os meus quando ergui meus quadris implorando silenciosamente, quase chorei quando seu membro se esfregou contra minha intimidade molhada provocando.
--Por favor.- pedi apoiando meu peso em meus cotovelos e inclinando ainda mais meus quadris.
--O que você quer Miranda? .-- perguntou ele segurando seu pau e passando em minha boceta.
Mordo meus lábios e o encaro sem esconder meu desespero.
--Você.-- sussurrei
Não precisou de mas nada, lentamente ele me penetrou. Cada comprimento de seu membro me preencheu, tive que segurar a vontade de tomar as rédeas da situação e força-lo a ir rápido, e forte.
Principalmente quando Marlon meio que se deitou sobre mim, me forçando a deitar na cama, seu olhar prendia o meu enquanto ele apoiava seu peso sobre os seus braços, e descansando um beijo castos em meus lábios Marlon sussurrou.
--Deixe-me ama-la Miranda.
Ao final daquela noite, o jantar foi -se esquecido, não me lembrei de sentir fome enquanto Marlon me" amava ".....
Definitivamente isso compensava qualquer tipo de refeição!