Amores Londrinos (2) - Uma Vi...

By Joysns

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O lindo britânico Caio Guilard sempre foi o pegador, o solteiro que não se amarra em ninguém, que não acorda... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Com Amor e Música
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Epílogo
CAEM JÁ NA AMAZON
AGDQAL ebook

Capítulo 26

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By Joysns

Capítulo com quase quatro mil palavras ❤❤❤
Não esqueçam de votar ⭐⭐⭐

🔴⭕🔴 LEIAM OS CRÉDITOS LÁ EMBAIXO, TEM COISA IMPORTANTEEEEEEEEEE 🔴⭕🔴

Preparem os lencinhos, que esse capítulo promete muitas lágrimas😭😍

🌻


Por Brandon

- Amanhã completo 32 semanas de gestação.- Emma sorri um pouco emocionada e me olha- 8 meses, carrego meus bebês à oito meses.- beijo seus lábios.

- E amanhã os teremos em nossos braços.- uma lágrima solitária desce por seu rosto e a seco- Estou empolgado.- ela ri.

- Está empolgado porque não vai ser você que vai passar pelo bisturi.- acabo rindo junto com ela.

Mês passado a pressão de Emma começou a se rebelar, as vezes subia demais e as vezes caia demais. Não teve jeito, terá que ser um parto cesário, no começo ela sofreu muito com essa notícia, ela sentiu muito medo, mas depois de ter algumas conversas com sua obstetra, o medo foi indo embora e hoje ela está super corajosa sobre isso.

Nesse mês Emma passou bastante tempo deitada, dizendo sentir muitas dores nas pernas e costas. Eu a entendo, carregar dois bebês não deve ser nada fácil.

- Sabe o que eu estava pensando?- ela pergunta e olho para ela em indagação- Não vamos passar pelo desespero de "corram para o hospital, o bebê vai nascer".- ela ri- Imagina como eu ficaria histérica enquanto você e Ron ficariam desesperados.- acabo rindo enquanto imagino.

Realmente, seria desesperador. Já fiquei um pouco nervoso com o nascimento do filho de Misha e Lia, imagina como ficaria sendo o nascimento de meus filhos? Eu enlouqueceria!

- Ainda bem, mas mesmo já sendo algo programado, eu e Ron estaremos desesperados, pode ter certeza.- ela ri mais ainda enquanto se aconchega em meus braços.

- Sinto tantas saudades de encontrar posições boas de dormir.- ela choraminga- Faz 84 anos que não sei o que é isso.- ela me faz rir.

- Exagerada.- cantarolo e ela faz careta.

- Minha barriga está muito grande, socorro, olha isso.- ela levanta a sua camisa e olhamos os dois para a barriga- Estou parecendo um balão!- ela diz exasperada me fazendo gargalhar.

- Um balão muito lindo.- me aproximo de sua barriga e a beijo- Sério, consegue acreditar que amanhã eles não estarão mais aqui?- ela assente enquanto sorri da minha empolgação- Vamos ver os rostinhos dos nossos bebês!- volto a deitar ao seu lado.

- Os rostinhos dos nossos joelhos, bebê tudo tem essa cara quando nasce.- Emma adora cortar meu barato.

- Mas serão joelhos bonitos.- ela gargalha e logo depois choraminga.

- Ai, doeu.- ela toca na barriga- Olha, amo ter eles assim tão pertinho de mim, mas meu corpo não aguenta mais!- ela choraminga.

Emma fecha os olhos por alguns minutos, penso que ela finalmente conseguiu pegar no sono, mas vejo que me enganei assim que ela abre os olhos e me olha com um sorriso sacana, um dos seus clássicos sorrisos e já sei que vem besteira.

- Sabe o que sinto falta?- nego- De sexo!- ela gargalha do meu olhar assustado- Qual é, você também sente, já tem sei lá, quase três meses que não transamos?!- ela diz exasperada enquanto ainda ri.

- Claro que sinto falta, mas eu nunca falaria isso, sua sem noção.- ela ri mais ainda- Vai demorar mais de um mês para podermos voltar a fazer isso.- ela faz careta.

- Ok, teremos que esperar o final do meu resguardo. Mas olha, podemos fazer umas brincadeirinhas até lá, sabe?!- arregalo meus olhos com seu descaramento e ela volta a gargalhar.

- Emma!- ela não consegue parar de rir- Para de falar dessas coisas, que estou com abstinência de sexo e não é nada bom eu ficar imaginando essas "brincadeirinhas".- faço aspas e olho para ela que está enxugando suas lágrimas de tanto que ri.

Definitivamente, me casei com a mulher mais maluca desse mundo. Sério que ela está falando de sexo, uma noite antes do seu parto? Ela devia estar com medo, ou ansiosa, ou qualquer coisa. Mas não, ela está ótima enquanto ri da minha cara.

Não sei porque ainda me surpreendo, é a Emma, nada acontece como o roteiro quando se tem ela ao lado.

O resto da noite se resume com ela acordando a todo minuto, a barriga e as dores na coluna estão acabando com ela, passo a maior parte da noite acordado ao seu lado, conversando com ela. Assistimos filmes, conversamos, cochilamos até finalmente amanhecer e chegar a hora de irmos para o hospital.

A ajudo com o banho, ela veste um vestidinho leve, que é o único tipo de roupa que ela ainda consegue vestir. Ou ela usa um vestido, ou passa o dia todo com um dos meus pijamas enormes, já que os dela ficam apertados por causa da barriga.

A ajudo com o cabelo molhado, ela fica sentada na cama enquanto os penteio, a beijo assim que termino e ela sorri.

- Só de pensar que terei que ir até o elevador, depois até o estacionamento, depois descer e andar até o hospital.- ela fecha os olhos e suspira longamente- Já me canso.- ela sorri.

- Com fome?- pergunto e ela revira os olhos.

- Jejum, dã!- assinto me lembrando que ela não pode comer nada por agora, só pode beber água.

- Desculpe.- ela sorri e nega como se fosse nada demais.

A ajudo a levantar e seguimos para a sala, pego sua bolsa e a bolsa dos bebês e vamos para o elevador, assim que chegamos no térreo, Senhor Brown, o porteiro, se aproxima para abraça-la.

- Bom dia meu porteiro camarada.- Emma diz a ele que a abraça.

- Tenha um bom parto minha menina, vou ficar aqui rezando por vocês.- ela sorri e beija o seu rosto.

Sorrio para ele e trocamos um aperto de mão, ajudo Emma a andar até o estacionamento, ela entra no lado do passageiro enquanto guardo as bolsas no banco de trás.

Seguimos para o hospital com ela cantarolando a música que está passando na rádio, alegando que música a acalma, já eu começo a me sentir nervoso e me controlo ao máximo para não deixar transparecer, a última coisa que quero no momento é que ela fique nervosa também.

- Eu vou te acordar com café da manhã na cama
Vou te levar café
Com um beijo na sua testa
E eu vou levar as crianças para a escola
Me despedirei deles
E eu vou agradecer a minha estrela da sorte por aquela noite...- ela sorri para mim enquanto volta a cantarolar, paro em um sinal vermelho enquanto fico a observando cantar ao meu lado.

Tão linda, sempre tão linda!

O sinal sai do vermelho e volto a me concentrar na estrada, mas claro que a ouvindo cantar ao meu lado e como sempre, acabo cantando junto com ela, não tem como não cantar junto com essa mulher, já se tornou automático na minha vida.

- Eu sou tão apaixonado por você
E eu espero que você saiba
Querida, seu amor vale mais que ouro
Nós chegamos tão longe, meu bem
Veja como crescemos
E eu quero ficar com você
Até que fiquemos grisalhos e velhos
Apenas diga que você não vai embora...- sorrimos um para o outro até que finalmente chegamos ao hospital.

- Pronta?- pergunto já desligando o carro e o som, ela olha para mim e assente meio hesitante.

- Vai ficar comigo o tempo todo?- ela pergunta assustada e assinto- Não soltará a minha mão?- seu olhar agora está bem assustado e me aproximo para beija-la.

- Vou estar, sempre vou estar ao seu lado.- a beijo e me afasto o suficiente para olhar em seus olhos- Eu te amo.- ele assente agora me beijando.

- Eu te amo.- a ajudo a soltar o cinto e salto do carro para ajuda-la a descer.

Antes que eu dê dois passos para o lado, para pegar as bolsas, vejo Ron na entrada do hospital, ao lado de Olivia, Sarah e Misha. Sorrio para Emma e aponto para eles que estão atrás dela, longe de sua visão. Ela se vira vagarosamente e sorri emocionada quando os vê.

Ron se apressa para chegar perto e a abraça assim que para em sua frente.

- Eu nunca quebro uma promessa.- ele diz a ela que sorri ainda abraçada a ele.

Pelo o que eu sei dessa história, eles fizeram uma promessa quando ainda eram adolescentes. A promessa era que eles estariam lá, quando esse momento chegasse.

- Estou começando a ficar nervosa.- ela ri abraçada a ele, depois ela abraça todos os outros que já chegaram aqui- Vocês chegaram cedo, ainda vai demorar um pouco para o parto.- ela diz enquanto os cumprimento os caras com um aperto de mão, beijo o rosto das meninas.

- Vamos ficar aqui o tempo todo.- Misha diz a Emma que sorri- Vai dar tudo certo.- ela assente e ele beija sua testa.

- Vamos entrar? Emma não consegue ficar muito tempo em pé.- digo e Emma faz careta enquanto assente.

- Meus pés doem.- ela resmunga enquanto Ron e Misha a ajudam a entrar no hospital, eles nem me dão a chance de fazer isso, já saem andando com ela e o que me resta é segui-los.

Não demora nada para ela ser levada ao quarto que ficará internada, a obstetra deixa todos nós ficarmos com ela, para acalma-la até chegar o momento exato do parto. Mas não sei se ela percebeu, mas Emma é a pessoa que mais calma está no momento.

- Então Emma, nada de comer e beber água antes do procedimento, ok? Jejum total.- ela diz a Emma que assente- Podem todos ficar aqui por mais alguns minutos, daqui a pouco voltarei para busca-la, já fizemos seus exames básicos para o procedimento e está tudo bem.- ela sorri e me olha- Vai passar mal papai?- a obstetra debocha de meu quase nervosismo e escuto a risada de Emma.

- Estou bem.- digo com um sorriso amarelo de quem diz "até o momento" e ela acha graça.

- Ok, até daqui a pouco.- ela sai do quarto.

- Também vou indo gente, eu já deveria estar na minha sala a muito tempo.- Olivia se aproxima de Emma e beija o seu rosto- Vai dar tudo certo, seja forte.- Emma assente- Vou ficar me mantendo informada a todo momento, pode ter certeza.- Emma sorri e Olivia a abraça mais uma vez antes de seguir em direção ao marido e beija-lo rapidamente se despedindo.

Ela sai do quarto e me aproximo de Emma, que está sentada na cama. Me sento na pontinha e toco uma de suas mãos, ela sorri para mim e a beijo.

- Quem aqui vai ter um ataque cardíaco primeiro?- ela pergunta olhando para todos nós e Sarah e Misha negam.

Olho para Ron que está andando de um lado para o outro na sala e chego a conclusão que se alguém for ter um ataque aqui, provavelmente será ele. Volto a olhar para Emma que observa o irmão andar de um lado para o outro, seus olhos começam a ficar assustados e me viro para Ron.

- Dá pra parar de ficar andando de um lado para o outro? Está a assustando!- ele para de andar na mesma hora e olha para a irmã.

- Desculpe.- ele pede e se aproxima para beijar seu rosto- É só nervosismo de irmão dramático ao extremo.- ela sorri ainda assustada e olha para mim.

- Preciso de música, agora.- todos nós no quarto trocamos um olhar confuso- Me acalma!- ela diz exasperada e pego meu celular no bolso da calça.

- Emma, não pode ouvir música no hospital.- Misha diz e ela aponta para sua bolsa e Sarah a pega.

Emma abre a bolsa com suas mãos tremendo de tanto nervosismo e tira um headphone de lá, ela conecta no meu celular e suspira longamente assim que escuta a primeira música de uma playlist qualquer. Volto a trocar um olhar com meus amigos que estão sem entender o que acabou de acontecer.

- Eu nem vi quando ela colocou isso na bolsa.- sou o primeiro a dizer algo e isso faz meus amigos rirem.

- Essa daí é maluca.- Sarah ri e se aproxima tirando a bolsa de cima da cama.

Passados vinte minutos com Emma ouvindo música e nos ignorando sem piedade alguma, alguns enfermeiros aparecem na sala e expulsa todos meus amigos.

Eles beijam e abraçam Emma uma última vez antes de sairem do quarto e nos desejarem boa sorte. Emma larga o headphone e me sorri antes de sair do quarto deitada na maca, os sigo.

Me fazem entrar numa salinha ao lado da sala cirúrgica, para trocar de roupa enquanto Emma faz o mesmo e faz alguns procedimentos que não posso estar presente. Não sei o porquê disso, mas ok, me resta obedecer.

Entro na sala cirúrgica minutos depois e a encontro já deitada na maca, ela me olha entre nervosismo e riso.

- Amor, não estou sentindo nada da cintura para baixo.- ela diz baixinho como se fosse um segredo e ri- Está tudo dormente.- toco sua mão.

- Sente isso?- ela assente, depois nega, faz um olhar confuso e volta a assentir, acabo sorrindo no meio de meu nervosismo.

- Vamos começar?- a doutora Renesmee pergunta já pronta para a operação e troco um olhar com Emma que assente, cheia de coragem, isso me orgulha ao extremo.

Não olho nenhum segundo sequer para o procedimento, fico todo o tempo olhando para minha mulher, que está olhando para o teto branco do lugar enquanto sorri.

- Amor, sabe o que mais amo em você?- ela me pergunta e fico sem saber o que responder- Seus olhos, amo a cor deles, são cores únicas, só conheço mais duas pessoas com as mesmas cores nos olhos.- ela me faz sorrir.

- Minha mãe e meu irmão.- ela assente agora olhando fixamente meu rosto.

- Amo seus olhos e amo saber que nossos bebês podem ter a sorte de terem esses mesmos olhos.- meu sorriso cresce com isso.

- Eu não me importaria deles nascerem com a cor dos seus lindos olhos castanhos.- ela faz careta.

- Eu sim, filhos com olhos claros é muito chique.- ela me faz rir.

Só essa garota para me fazer rir num momento desse, estou suando frio de tanto nervosismo e ela está calma enquanto conversa comigo, não sei se a morfina na anestesia a acalmou, ou se foi ouvir música como tanto ela ama, ou me ter ao seu lado, dando-a segurança. Só sei que sua calma me deixa orgulhoso, orgulhoso de tão forte que ela é.

- Te amo Emma Stuart.- ela sorri.

- Te amo Brandon Stuart.- beijo sua testa enquanto escuto os médicos conversarem em códigos, desisto de tentar entender o que dizem, isso com certeza é vocabulário só deles.

- Quem quer ver o primeiro bebê?- escuto a doutora dizer e nesse exato momento escutamos um choro, alto e forte, nos deixando emocionados de imediato.

Olho em direção ao som e vejo nosso pequeno garotinho, ele vem para os braços de Emma que chora enquanto o olha.

- Olha amor, nosso joelhinho Bernardo.- ela me faz rir, choramos copiosamente enquanto o observamos chorar inquieto em seus braços.

Logo depois ele é levado de nós e olho para Emma que ainda chora com um grande sorriso nos lábios.

- Bernardo Grant Stuart.- digo secando suas lágrimas enquanto eu mesmo estou banhado das minhas.

- O nome é lindo, agora que tal mais um bebê?!- antes que a doutora consiga terminar a frase, escutamos o choro da nossa garotinha.

Ela é menor que o irmão, mais magrinha, mas fofa na mesma medida. Avalon vem para os braços da mãe que está sem se conter de tanta felicidade, me aproximo dela e toco seu rostinho calmo, que deixou de chorar assim que entrou em contato com os braços de Emma.

- Avalon.- digo ainda chorando e olho para Emma que sorri.

- Avalon Grant Stuart.- ela fecha os olhos enquanto lágrimas silenciosas descem por seu rosto.

E mais uma vez somos separados dos bebês que são levados para a avaliação, volto a prestar atenção unicamente a minha mulher, a mulher da minha vida, que amo com todo o meu coração, enquanto seus pontos são costurados.

- Eu disse que seriam joelhos bonitos.- ela ri baixinho e me aproximo para beija-la- Te amo, obrigada por ser a mãe dos meus filhos.- digo assim que a beijo e ela sorri ainda tentando conter suas lágrimas.

- Nossos filhos.- ela me corrige e sorrio- Amo você, amo muito mesmo.- a beijo mais uma vez e volto a secar suas lágrimas enquanto ela seca as minhas.

Depois ela é levada á uma sala de recuperação, até o tempo da anestesia ir embora e ela poder voltar ao quarto, já eu sou liberado para avisar os familiares.

Assim que saio na sala de espera, fico surpreso quando vejos todos nossos amigos ali, até Maju, a última a entrar para a galera, que nesse horário provavelmente deveria estar estudando.

- Eai?- Ron me olha nervoso e sorrio.

- Deu tudo certo, Emma e os bebês estão bem.- todos suspiram aliviados enquanto me abraçam em parabenização.

- Eu disse que ficaria tudo bem, cesariana não é nenhum bicho de sete cabeças.- Maju é uma das últimas a me abraçar.

- Agora concordo com você, mesmo que seja um pouco assustador.- ela sorri- Agora vocês precisam imaginar Emma com uma boa dose de morfina no corpo.- todos que riem.

- Já é maluca estando sem nada.- Caio debocha e me abraça- Parabéns.- sorrio.

- Valeu.- digo- Me falaram que daqui a pouco os bebês já estarão no berçário, acho que já deu esse tempo.- dou de ombros e claro que todos meus amigos, afobados como são, faltam correr para lá.

Sorrio orgulhoso assim que vejo meus amigos olharem encantados para os bebês, as meninas mais ainda, estão grudadas no vidro enquanto sorriem apaixonadas para eles, Sarah está com o rosto inundado de tantas lágrimas, por finalmente ver os bebês de sua melhor amiga.

- São lindos.- Ron diz com a voz embargada e nos abraçamos.

- Parecem joelhos, mas são bonitinhos.- e claro que esse comentário veio de Caio.

- O mais impressionante é que Emma disse o mesmo, dos próprios filhos.- ele ri alto até que uma enfermeira passa e briga com ele, pelo barulho.

- Se tivéssemos pelo menos a mesma idade, eu diria que fomos trocados na maternidade.- ele me faz rir e volto a prestar atenção em meus filhos.

Lindos, incrivelmente lindos!

Volto para Emma, mas antes tenho que garantir mil vezes a meus amigos que eles poderão vê-la assim que já estiver no quarto.

Ela está um pouco sonolenta e seus olhos brilham de emoção assim que me conta que os alimentou assim que sai da sala, conto a ela a reação de nossos amigos quando os viram no berçário. Fico ao seu lado conversando o tempo todo, até que ela dorme de exaustão, talvez.

Ela acorda uma hora depois e é liberada a voltar pro quarto assim que os médicos concluem que o efeito da anestesia já passou. Emma tenta ao máximo ficar acordada para receber nossos amigos e nossos bebês, que poderão ficar conosco no quarto.

Não precisaram ir pra UTI, ficar em uma incubadora. Nasceram faltando quatro semanas para o período certo de gestação, mas mesmo assim nasceram fortes. Poderão crescer e ficarem mais fortes ainda, somente com o leite materno.

- Girassol.- Ron é o primeiro a entrar junto de Olivia.

Eles conversam com ela por mais alguns instantes até que saem para dar tempo de todos a verem. Mesmo que seja permitido só cinco visitantes, Olivia conseguiu dar um jeitinho de todos entrarem aqui de dois em dois, mas claro que eles prometendo que ficariam nem mais de três minutos.

Assim que todos entram, conversam um pouco, a parabenização pelos lindos bebês e depois saem, os bebês finalmente chegam. Eles ficam ao lado da cama de Emma, em berços hospitalares de acrílico transparente.

Estão os dois dormindo e Emma aproveita para fazer o mesmo, fico sentado em uma poltrona enquanto observo minha família descansar.

Quem diria, que no fim disso tudo, dessa bagunça toda que aconteceu em minha vida, eu acabaria casado e pai de gêmeos.

Surreal!

🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻

Eu com esse capítulo 👆

Mano, mano, mano, tô morrendo de amores, sério. Que lindo esse capítulo, dei o meu melhor nele, eu precisava deixa-lo a coisa mais linda e fiquei satisfeita quando o conclui, ficou muito fofo e amo esse casal, cê tá é doido!!!

E vocês já devem ter percebido que estou publicando mais capítulo dessa história do que das outras. É que no momento estou focada em concluir logo esse e já começar o terceiro da saga Amores Londrinhos, sim esse será o nome da saga completa hehe (ainda não pensei em como se chamará o terceiro livro, pensei só no nome da saga huehue)

Mas enfim, não se preocupem, nesse final de semana sai capítulo novo de COM AMOR E MÚSICA e prometo tentar publicar um capítulo de UM RECOMEÇO na semana. Vou puxar as orelhas de CeciiEscandiel e ela vai puxar as minhas, e vamos escrever.
Fé no pai, que esses caps sai!!! Kkkkkkkk

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@joooy.santana

Beijão e até logo ❤❤❤

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história De Amor Cristão Escrito por somos sol e luz e jota G Tiago e Rute uma história de amor Email jota003@hotemail.com.br