Cinquenta tons de Cinza (l.s)

By unicorniallarry

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Harry não vê as cores, Louis é fascinado por elas. Já imaginou um mundo sem cores? Um nuance constante de cin... More

Prologue
chapter one
chapter two
chapter three
chapter four
chapter five
chapter six
chapter seven
chapter eight
chapter nine
chapter ten
chapter eleven
chapter twelve
chapter fourteen
aviso

chapter thirteen

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By unicorniallarry

Harry, obviamente, aceitou. A notícia de Niall estar de volta já foi boa o suficiente para fazê-lo submergir em empolgação.

Haviam muitas lembranças guardadas daquele lugar, das barracas que montavam ou das labaredas cinzas perante narrações bobas. Aquela amizade de noites intercaladas em doces e mais conversas, apesar de triste, fora o mais relevantes que o rapaz conquistou no decorrer de sua adolescência peculiar.

Ótimo e incrível enquanto existiu, já que, eventualmente, seguiram suas respectivas vidas, cursos, responsabilidades e uma porção de deveres inevitáveis. Os encontros diminuíram sua frequência, de algo rotineiro para instantes raros, bem, até sumirem por absoluto. Acontece. A vida tece suas linhas cruciais e nosso papel é obedecer a bússola, o roteiro.

No entanto, agora, o que lampejava no meio de suas recordações era justamente os bons tempos. Justamente o modo que ele se sentia normal por fazer amigos, sem apelidos de colegial, sem crueldade fria e desumana, apenas amigos.

Ser normal, não o portador de uma doença desconhecida onde pessoas que não sabiam como reagir, utilizavam de hipocrisia para ofende-lo e o mais lamentável, firmadas em motivos inúteis.

Aliás, a particularidade de quem está ao seu lado é, realmente, o bastante para que você o humilhe? Ele, por acaso, decidiu ser desigual, ter uma doença, amar alguém do mesmo sexo ou ter um porte físico atípico? Ou melhor, o que o torna diferente para você, para a sociedade? E se ele decidiu pintar o cabelo de verde néon, fazer cosplay de personagens desconhecidos e gostar de usar saias ou flores, isso o converte ao incomum? Mas, o que terceiros terão com isso? Que direito/poder temos para titular algo com aceitável ou não?

Espalhe o amor, acolha, aplauda a coragem e se inspire, em vez de menosprezar, faça como eles, busque a felicidade por si mesmo, traga a sua própria aceitação e se realize.

Uma criança, ele era apenas uma criança quando percebeu que o mundo não é um bom lugar para o diferente. Harry tentou uma amizade, seus olhos infantis não enxergaram empecilhos para contar ser “especial”, que tinha um problema e que o mundo para si assemelhava-se à um caderninho de pintura. Diana correu, Harry pôde ver o desespero dela enquanto o fazia. No dia seguinte, as provocações começaram: apelidos, xingamentos...

Desta forma hedionda, ele constatou que não poderia se abrir para as pessoas com facilidade. Já que, ou elas fugiriam por não saber como se portar, o rejeitariam com ódio inexplicável, palavras ultrajantes e violência psicológica ou o tratariam como um debilitado, com pena e, inevitavelmente, um inferior. Essas eram as opções que conheceu. Os outros obtinham mais problemas com sua singularidade que ele próprio, por isso, ele preferiu ocultar esse detalhe, e ninguém nunca viu além do que quis mostrar.

Ele não os culpava. Não era claro, embora.

Mas a normalidade que Niall e Zayn lidaram com sua presença sobressaiu na mais bela das formas, principiando o sentimento de comum, sabe, sem restrições silenciosas, sem julgamentos e sem a pergunta grotesca estampando faces banhadas de desprezo.

Em alguem momento, ninguém se importava o suficiente para suster a maldade e Harry se tornou apenas o garoto esquisito da escola.

Honestamente, Niall e Zayn eram as melhores pessoas que a vida lhe apresentou. Bem, eles eram de escolas diferentes, mas pelo o que conheceu dos dois, Harry não previa rejeição caso descobrissem, mas seria diferente, de algum modo.

Conforto o aquecia ao tempo que aproximavam-se, as mãos juntas e enlaçadas de acordo com que Harry se esgueirava dentre matos e pedras, levando Louis consigo. Alguns bancos improvisados dispersos e a fogueira crepitando acesa. Louis esboçou um sorriso, apertando seus dedos nos de Harry comodamente.

— Eu disse que eles viriam! — uma comemoração vinda de Niall assim que escutou passos, buscando os enxergar. Sua entonação esbanjando a mesma afobação que Louis se lembrava. — Me dê vinte dólares, Malik.

— Hey, caras. — Zayn cumprimentou, ignorando o amigo loiro ao acenar em recepção, seus lábios moldando-se num sorriso tênue, quase imperceptível.

De início, Harry abraçou o mais próximo, Niall, espremendo suas bochechas coradas como de costume, logo depois, virou para Zayn, o trazendo para um aperto desengonçado, o moreno não era o maior fã de carinhos, estava evidente em sua careta exagerada e bem, Harry sabia e não se importava nem um pouco. Por último, sua atenção concentrou-se em Liam, este tinha uma garrafa de cerveja até a metade em mãos e se limitava a encarar o desenrolar da cena com certo carinho, talvez o álcool o deixando mais sensível. Surpresa brilhava em seus olhos castanhos, equilibrado em entusiasmo.

Liam circulou Harry e o suspendeu do chão, zombando pelo amigo continuar tão leve quanto uma folha - Liam nunca esqueceria da vez que teve que carregar Harry para fora do bar, bêbado e feliz, por sorte, esbarrou com Gemma na saída e ela o levou embora.

— Você roubou bebidas de seu trabalho? Que coisa feia, Payno.

— Foi por uma ótima causa, eles estão me devendo um salário, de qualquer forma. — ergueu a garrafa, sorridente. — Considere que estou cobrando juros.

Harry assentiu, dando alguns passos para trás e voltando ao lado de Louis.

— Não achei que te encontraria aqui.

— Zayn me convenceu a vir, eu também não sabia que iria te encontrar. Deveria ter suspeitado quando ele citou cachos e olhos verdes.

Malik sorriu para Liam, compartilhando a mesma garrafa de cerveja. Sorrindo demais, Harry diria, tendo em vista que o ato seria uma verdadeira proeza diante a habitual expressão neutra do moreno.

Niall andou até Louis, que espantou-se ao ser abraçado/esmagado calorosamente por braços que descansaram ao seu redor, para em seguida, o virar para os amigos, como se lhes mostrasse uma grande obra de arte.

— Esse é Louis, o vizinho que eu comentei, sabe, aquele que é pintor e, o mais incrível, não é de casas! Louis é artista. — os meninos não sabiam se riam da genuína alegria do loiro, ou se o davam um beliscão por estar sendo Niall Horan logo de primeira. De qualquer forma, Niall passou a apontar cada um de acordo com que os apresentava, empolgado. — Louis, esse é Zayn, o ser mais tranquilo que você conhecerá, ele parece adorável, mas não acaricie. Zayn morde. E o outro é Liam, seu, uh, melhor amigo depois de mim.

Louis recebeu um abraço de cada um deles, inclusive de Payne, que sorria gentilmente enquanto lhe oferecia uma das diversas bebidas de dentro duma caixa de isopor. Ele preferiu recusar, mesmo que gentilmente também.

Estranhamente, a guarda de Louis decaiu perante a total atenção de Liam sobre Zayn. Sem ciúmes ridículos, talvez por perceber que tudo não se estendeu além de paranóias idiotas de sua cabeça.

Harry, obviamente, sentou-se ao lado de Louis, arrastando o banco para perto o suficiente para recostaram os braços. Tomlinson deslizou a mão até a perna de Harry, a descansando ali.

Todos eles pareciam bons amigos, e apesar de já se conhecerem há tempos, em momento nenhum deixaram Louis de lado, sempre o incluindo nas conversas que fluíam, tão espontaneamente quanto possível.

—... se conhecem há bastante tempo? — Louis questionou, interessado ao imaginar um menino de cabelos encaracolados e bochecha naturalmente enrubescida aproveitando a noite naquele lugar.

— Bastante. — Zayn respondeu, com gentileza e tranquilidade. — Mesmo que Harry fosse de outra escola, ele sempre estava junto. Éramos nós três e as ótimas brincadeiras. Aliás, Lee é novo no grupo, assim como você.

Harry virou para Louis, sorrindo pequeno em sua direção, observando sua casualidade, seus olhos vidrados em Malik e a expressão serena que o orlava, evidenciando seu conforto.

E foi isso, o primeiro porre, amigos antigos e uma porção de coisas normais. Nada que prendesse Louis, nada que brilhasse sob suas dúvidas incertas.

11h01 p.m

Harry estava empolgado, por conta da bebida que consumiu ou pelos ares leves e descontraídos que os outros espalhavam. Harry pegou a mão de Louis, o levantando ao interromper a conversa dele com Niall sobre emprego na cidade grande. Louis ergueu os olhos azuis, juntando as sobrancelhas ao vê-lo chupar um pirulito rosa, o cabo surgindo dentre seus lábios tão rubros quanto o doce.

Louis se deixou ser conduzido para onde quer que Harry o quisesse levar, soprando palavras rápidas para os meninos enquanto eles lançavam sorrisinhos intencionais e murmúrios maliciosos dizendo que poderiam demorar quanto tempo precisassem.

Ele poderia negar, ou qualquer outra coisa do gênero, mas foi literalmente arrastado dali antes que formulasse palavras para fora.

— Onde está indo, Harry?

— Eu lembrei de um lugar. Quero que o conheça.

Louis não o encheu de questionamentos que atrapalhariam sua nítida concentração de acertar o caminho em meio a quase negritude completa da noite. O castanho queria ir, se isso significasse alguns minutos a sós.

A lua clareando frações de natureza.

O cacheado finalmente parou, frente a um lago, cercado por pedras grandes que facilmente serviriam de assento. Styles sorriu grande, exalando animação frente a enxurrada de memórias que pareciam borbulhar dentro de si aceleradamente, contrastando com a ternura de seu olhar ou de suas covinhas.

Mas Harry emanava subentendidos, sutis verdades por trás de sua respiração.

— Esse lugar. — ele indicou a Louis, afastando o grande pirulito de seus lábios e apontando a direção com a guloseima, sua voz rolando calmamente ao que ajeitou alguns fios de cabelo. — É bem tranquilo para pensar, ou se inspirar. Você pode aparecer, apenas nós sabemos da existência e talvez isso ajude em seus quadros de alguma forma. Queria que visse. — sorriu provocador, mesmo que gentil e com atenuada timidez, capturou a atenção de Tomlinson para seu doce, os roçando na abertura de sua própria boca distraidamente. — Ou talvez foi uma ótima forma de ficar um pouco sozinho com você.

Louis teve que picar algumas vezes para atentar-se nas palavras e ignorar parcialmente o mover sexy sob o pirulito.

— Tão esperto, curly. Eu estava tentando te tirar de lá desde que você começou com esse doce. — sorriu se limitando a analisa-lo com o grosso moletom que defendia-o da brisa gélida que pairava na atmosfera, suas bochechas pouco avermelhadas o deixavam adorável. As conversas dos meninos não compunham o fundo sonoro, o que significava que situavam-se consideravelmente longe deles. Mas ninguém se importava, embora. —  E eu realmente gostei desse lugar.

— Sabia que iria, — instalou-se gentilmente no aconchego de Louis, sendo envolvido em braços que o mantiveram perto.

Naquele momento, frente a frente, Louis queria despejar sobre ele o quão bem as coisas pareciam estar caminhando, a forma maravilhosa e confortável que ele se sentia, o encanto que causava um embaraço em seu interior. Tudo voltado para uma única pessoa. Porém, ele apenas sorriu, inclinando o rosto para mais perto e rendendo-se ao medo de assusta-lo, de alguma forma.

O doce os afastava, ao mesmo momento que também os mantinham juntos, unindo suas bocas, os dedos paralisados de Harry apertaram o canudo branco e como uma reação impensada, seu coração acelerou.

Louis não poderia usar de palavras, mas encontrava-se liberto para demonstrar o quão louca sua mente girava ao redor dele.

Louis lambeu a esfera de morango, passando a língua ali ao resgatar seu sabor e um pouco da saliva do cacheado que a convertia ao mais brilhante. Harry suspirou, tão baixo quanto conseguiu, os olhos presos nos movimentos absurdamente tentadores.

O luar delineava-os. A luz mais forte, as árvores separadas lhes agraciavam com um céu pontilhado.

Olhos azuis fecharam-se quando Louis notou estar surtindo efeitos, contornou a bola rosada com seus lábios e sugou-a para si, da forma mais quente que conseguiu. Suas sobrancelhas franziram de acordo com que o açúcar se alastrava por seus sentidos, um sorriso dançou em seus olhos quando ele os abriu, sentindo Harry rodar o pirulito em sua boca e empurrar um pouco mais para dentro, olhos escuros e vidrados.

É fascinante a sintonia explícita, o querer mais e mais e nunca parecer ser o bastante, era alucinante o explosão interna de sentimentos bons em tão pouco tempo. Havia algo, eles sentiam e estavam permitindo ir, vir, ser. Moldando-se com tranquilidade serena, através de dois homens aproveitando o momento, o agora.

Tão certo.

Louis se afastou do doce, seu sorriso carregava enigmas maliciosos.

E Harry se aproximou, seus pelos arrepiados eram notáveis e o sangue corria rápido por suas veias, sendo bombeado tão avidamente que isso o aqueceu de dentro para fora. Sua mão direcionou o pirulito para sua própria boca, voltando a apenas o esfregar na região, espalhando os resquícios da saliva de Louis e melecando seus lábios, ajustando-o como um adocicado gloss vermelho.

Ele piscou com seus cílios esvoaçantes, descendo o olhar para o doce e esticando sua língua para fora, ele o lambeu, de cima para baixo, desenhando círculos pela extremidade, para então subir novamente. Louis arfou quando o viu engolir totalmente a esfera e forçar para dentro, erguendo os olhos ao tirar com uma lentidão perigosa, que ao saltar de sua boca, emitiu um ploc obsceno e fodidamente erótico.

Era isso o que Harry queria, apreciador de provocações, apreciar ser desejado, desejar. Ele aprecia a cobiça inevitável, ele aprecia ser dono da atenção de Louis e com certeza, ele aprecia Louis e sua reações.

Aprecia Louis e seus beijos.

O que não tardou a acontecer, e ele era imensamente grato por isso.

Louis o trouxe para mais perto, arrancando a guloseima de seus lábios e os envolvendo num beijo doce. Os lábios escorregavam unidos, mãos infiltraram-se nos cachos e os agarraram, o trazendo cada vez mais para si, era fervente, delicioso. Louis lambeu a junção da boca do outro, sorrindo ao que Harry, instantaneamente os abriu, dando espaço para que Louis lhe invadisse.

Louis não queria o controle, não queria parar ou se conter, esses pensamentos o incitaram a beijar com mais febre e desejo, ruídos saltavam sobre ofegos e corpos juntos como um só.

As línguas serpenteavam em busca de obter mais do doce sabor oferecido, mãos percorriam e arfadas eram soprados, mais e mais.

Quando o ar se fez necessário diante o contato mais quente, Harry guiou-se para o pescoço de Tomlinson, depositando beijos molhados e sugadas vigorosas, o viu encolher-se abaixo de si, permitindo que um ruído de prazer partisse somente para Harry.

Harry estava excitado, Louis estava excitado.

Eles sentiam fogo ardendo em seus membros tesos, eles necessitavam de toques, era mútuo.

Harry apanhou a mão de Louis, a direcionando para sua própria bunda. Ele não se moveu, surpreso e Harry se apertou contra sua palma firme, rebolando sutilmente.

Louis não resistiu, abrindo os dedos em seu traseiro e agarrando-o no ponto mais longe e abrasador que já houveram chegado. Louis o chocou contra seu quadril, o levando a soltar um ruído atordoado e arrastado por sua entonação grossa.

Mentes nubladas de querer reprimido, de ambição sexual.

— Preciso de você. — Harry sussurra, mordiscando sua pele e esvaindo um pouco de seu oxigênio ali, forte e marcante, se prensando em Louis. Suas sentenças soando enroladas.

Louis respirou fundo algumas vezes, aspirando para tentar recuperar o controle, mesmo que sua cabeça gritasse que controle era justamente o que ele menos precisava.

— Você está-

— Eu não estou bêbado, não venha com isso outra vez. — rebateu e sua voz ecoou numa rigidez decidida e sexy. — Por favor.

— Não podemos fazer isso aqui. — um gemido o interrompeu, atentando-se a língua quente que deslizava por seu pescoço.

— Eu não quero esperar chegarmos em casa.

Qual o seu nome completo?

Harry sorriu, tão cafajeste quanto possível, raspando os dentes em Louis antes de grudar os lábios nele, aumentou a gravidade de sua voz, mesmo que abrangesse um pecaminoso tom necessitado.

Harry Edward Styles, sob suas ordens, Louis Willian Tomlinson.

O pirulito houvera sido jogado ao chão.

E foi isso, o ponto alto da noite, a sinal de que tudo iria trilhar para algo mais. Louis o afastou, segurando-o cuidadosamente pelo pulso e o guiando até as pedras que rodeavam o lago. Excitação rasgou através dele.

Louis ansiava por mais de seus gemidos suaves, uma parte sua necessitava vê-lo desmanchar-se, ele queria o fazer sentir bem. Esse propósito nublava sua mente quando, cuidadosamente, o deitou na posição mais confortável que o lugar lhes proporcionava.

— Você tem certeza? — um questionamento respondido com rapidez, Harry repetiu alguns “sim, sim” para ele. Ansioso. — Certo, querido.

Louis pendeu o quadril, fazendo um leve pressão contra o membro enrijecido de Harry. Suspiros baixos quando ele começou a mover-se, para frente e para trás ao simular uma penetração, enfiando o rosto no pescoço de Harry e lhe sugando por ali, sentindo seus fios castanhos serem puxados dolorosamente, enviando ondas de prazer.

— Eu irei tocar em você, você quer isso? Quer vir em minhas mãos? — sua voz igualando-se a um rosnar desejoso. — Ou prefere minha boca?

— Porra. — Harry conseguiu responder, as palavras lhe atiçando. — Preciso de você, dentro de mim.

— Não, baby. Não lembro de ter dado essa alternativa.

Raspou os dentes na epiderme alva, aspirando seu cheiro e seu sabor, deleitando-se com a liberdade de poder fazer o que quiser, e o provocar com isso. Seus dedos entraram pelas roupas de Harry, trilhando sua barriga lisinha, subindo como o toque de um artista perante seus quadros, com delicadeza e rigidez, no ponto correto.

— Preciso de qualquer cois- oh!

Se engasgou com seu ruído ocasionado pelos dedos de Louis presos contra seus mamilos, os apertando deliciosamente numa pressão firme, Louis sorriu, comprimindo o polegar e o indicador em círculos, vendo-o se contorcer abaixo de seu corpo.

Para Louis, a imagem das bochechas rubras e cachos bagunçados era incrivelmente bela, a boca partiu em choramingos estrangulados diante tão pouco contato. Enlouqueceu-o num novo nível.

— Você é tão sensível, não é? Tão maravilhosamente sensível, Harry. — ele tornou a esfregar suas ereções cobertas pelas calças, uma na outra, freneticamente. A pressão desferida sobre os mamilos de Harry mergulharam em rigor, num ponto que Harry se arqueava em êxtase. Ele servia-se de desejo profundo, vontades que satisfaziam sob habilidades, era algo intenso demais, sólido demais. — Você virá assim, curly. — sua voz carregava certeza, não era uma pergunta, era uma exigência. E Harry nunca havia o visto tão presente, certo, poderoso, tão ativo.

E então, Harry fechou os olhos escurecidos, as cargas somaram dentro de seu corpo e concentrarem-se no quão duro e pulsante estava sob suas calças. Ele gemeu longamente quando Louis intensificou a fricção, se apertando contra si e se esfregando deliciosamente forte. Seus mamilos também recebiam o devido cuidado, dedos os envolviam e os rodeavam incansavelmente, e por último, Louis lhe sugou o pescoço, soltando pesadas lufadas de ar ao confidenciar que também estava desfrutando daquela áurea deliciosa que pairava ao redor deles.

Poderia ser o acréscimo do desejo contido, ou do tempo que não houvera se envolvido sexualmente com alguém, ou de Louis ser mais abrasador do que estava habituado. Não importava, não quando ele ergueu o tronco nas mãos espertas de Louis e gemeu demoradamente, todas as carícias tornaram-se mais intensas, tudo acontecendo ao mesmo tempo. Louis gemeu ao pé de seu ouvido, e aquele som era absurdamente sexy, sua voz fina deslizando através de seus pensamentos enevoados.

E Harry veio em suas calças, se contorcendo quando nenhum toque cessou, os dedos ainda o apertavam e Louis estava duro contra seu quadril. Estava, pois assim que percebeu que havia feito Harry gozar, ele aumentou o atrito e puxou um Harry ofegante para sua boca, o envolvendo como se fosse a última vez, o beijando como se precisasse disso para viver. Harry escorreu os dedos, parando na protuberância de Louis e movendo-se num aperto, agarrando-o em seu toque quente mesmo com todo aquele tecido. Para cima e para baixo, obstinado, tanto quanto o beijo que ainda desenrolava-se desleixado por suas bocas. A mente de Louis girou numa onda prazer quando alcançou seu limite também, murmurando o nome de Harry repetidas vezes.

Ele desabou no peito do outro, cansado e sonolento.

O silêncio os deixou regular suas respirações e pôr os pensamentos em seus devidos lugares.

— Isso foi bom.

— Isso foi muito bom.

Mais quietude, sorrisos bobos e olhares discretos.

— Casa? — fora Harry quem perguntou, depois de mais alguns minutos, seu braço esquerdo preguiçosamente jogado acima de Louis. — Preciso de um banho.

— Certo. Vamos nos despedir antes. — sussurrou devagar, seus cílios piscaram por vezes para despertar e o esforço para os músculos funcionarem pareceu complicado demais.

Se houve um pequeno embaraço ao voltarem para dar adeus aos meninos? Com certeza, eles andaram suspeitamente para esconder a mancha miúda que apareceu em suas calças, além de ser incômodo estar com uma gosma em partes íntimas.

Eles tentaram os enganar, mas Niall fez questão de apontar o avermelhado em seus pescoços juntamente com os fios despenteados. Harry o mandou para o inferno, e Louis só não o fez porque ainda não tinham intimidade suficiente.

Uma ótima noite, contudo. Assim como todas as outras que compartilhou com Harry.

Foi suave, e Harry até tentou piadas sobre isso.

O mais importante, estavam avançando com calma, as coisas fluíam naturalmente, sem antecipar ou forçar. Conforto os rodeou quando dividiram a cama naquela noite. Louis acolhendo Harry em seus braços. Dormiram tão bem quanto possível. Satisfeitos e felizes.

Acrescentem um passo, para onde quer que pretendessem chegar.

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