Sensações

By floresdosol

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É o meu eu, desejando no íntimo. É um querer sem porquê. É um infinito de emoções que se aglomeram, e que mis... More

1. Construção
2. Permissão
3. Espera
4. Busca
5. Autoconhecimento
6. Reencontro
7. Encanto
8. Coragem
9. Cuidado
10. Conflito
11. Força
12. Aprendizado
13. Pensamento
14. Percepção
15. Reação
16. Escolha
17. Re-começar
18. Sentir
19. Entregar
20. Apreensão
21. Omissão
22. Decisão
23. Liberdade
24. Desejo
25. Êxtase
26. Certeza
27. Ligação
28. Pressentir
29. Confiança
30. Acreditar
31. Desprender
32. Domínio
33. Autocontrole
34. Ouvir
36. Renascimento
37. Compreensão
#EleNão
38. Insegurança
39. Acolhimento
40. Aliança
41. Contestar
42. Inquietação
43. Inerte
44. (A)mor
45. Eudaimonia
46. Meu coração

35. Explica...Ação

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By floresdosol

- Depois que falei com você ontem, virei de lado na cama e tentei ao máximo dormir.. Me forcei a isso de verdade, porque sabia que se ficasse remoendo tudo o que tinha acabado de me acontecer, eu iria vê o dia amanhecer e isso não me levaria a lugar nenhum, então, deixei tudo de lado e dormi. Às 08:00 acordei com batidas na porta e mesmo que você não pergunte e que eu também não precise falar, vou lhe dizer para evitar assim qualquer abertura pra dúvida, eu dormi no quarto que costumava ser meu naquela casa, mas, obviamente que dormi sozinha. Maicon fez questão, insistiu dizendo que nunca iria permitir que eu dormisse na sala e como já estava cansada demais para começar mais uma nova discussão, aceitei. Voltando para as batidas, era Elisa, que acordou mais disposta, se sentindo melhor e pronta a me ouvir.  Abri a porta para ela e no quarto mesmo falei tudo o que queria, expliquei como nosso casamento estava sendo levando, como eu estava me sentido, o que Maicon me fazia sentir, o porquê da minha decisão e principalmente como cheguei a isso. E então  chorei.. Chorei feito uma condenada recebendo sua sentença de morte, porque era exatamente assim que estava me sentindo Vitória. Eu enfrentei um leão por dia pra chegar exatamente onde cheguei essa manhã, eu sonhei, idealizei e muitas vezes pensei em desistir achando que jamais iria me livrar desse peso que estava sobre meus ombros. Eu fui julgada, recebi olhares tortos, fui humilhada, ouvi xingamentos e chorei em silêncio por dias só porque decidi seguir com aquilo que meu coração dizia ser o melhor pra mim e sabe o que é mais irônico, Vi?  Só eu sei o que é melhor pra mim!

Elisa me ouviu, guardou pra si as dores que minhas palavras lhe causaram e aceitou, pelo menos foi o que demonstrou, e se não aceitou, entendeu que eu não estava abandonando seu filho "por nada", que essa decisão doía mais em mim do que em qualquer outra pessoa e"concordou"...Até porque era sobre as minhas escolhas e a minha felicidade que estávamos falando e eu não faço mais parte do time daqueles que deixam que os outros falem por si. Depois fomos tomar café e ela me pediu para lhe fazer companhia no almoço, eu não queria ficar mais tempo do que o necessário, mas também não podia negar isso a ela. Elisa é como uma mãe pra mim e carregar o peso das minhas escolhas já é pesado demais pra acrescentar a carga de uma recusa tão simples, e então fui. Fomos na verdade, o almoço foi em um restaurante onde sempre íamos quando eles estavam aqui na cidade e eu encarei isso como uma despedida. O fim de um ciclo que foi único, importante e muito significativo na minha vida. 

- Ana.. - Seus olhos que até esse momento não haviam se desviado dos meus, agora passeiam por todo o meu corpo, como se buscassem tempo para escolher as palavras certas a usar, e também para disfarçar, porque assim como eu, algumas lágrimas inundavam a íris dos seus olhos. 

Sentei ao seu lado no sofá e vendo que ela ainda não estava pronta pra falar, continuei.
- Vi, eu nunca pensei em me divorciar, nunca passou pela minha cabeça uma vida que não fosse aquela que eu levava ao lado do Maicon, eu tinha nas mãos a fantasia de criança e era real!  Todo sonho que foi construído durante a infância agora era palpável, eu tinha o casamento perfeito e nada fora daquela realidade era pensado, até um certo dia. Minha mãe costuma dizer que assim como nós, não somos eternos, nada na nossa vida é. Eu peguei pra mim essa frase e percebi que o sonho de menina já não existia mais. Você sabe como foi e como está sendo difícil passar por tudo isso, Vitória. Você escutou todas lamentações, entendeu todas as dúvidas, guardou as confissões, leu os olhos sem precisar de uma só palavra, você chegou em meio a mudança e renovou a minha esperança.. Eu posso imaginar o quanto tenha sido confuso pra você olhar essas fotos, lê essa mensagem e imaginar uma situação completamente diferente da real, mas Vi, eu nunca faria nada que te machucasse ou que colocasse a prova o que estamos construindo juntas! - Me aproximei um pouco mais do seu corpo quieto no sofá e segurei sua mão.. Sua pele está fria, sua mão suada e um pouco trêmula, Vitória está diante de um confronto interno e eu sou o centro disso. 

- Ana.. Eu sempre busco ser o meio termo entre a razão e a minha emoção, eu tento me conter, enxergar todos os pontos possíveis para qualquer situação e manter o equilíbrio, mas quando eu não consigo, eu me guardo. E foi o que fiz hoje, tu não imagina como fiquei com o coração na mão ao te ouvir bater naquela porta. Mas...

- Por falar nisso, eu mereço uma recompensa por ter ficado mais de duas horas plantada lá fora.

- Ana é sério... - Um tímido sorriso fez menção em aparecer no seu rosto e achei por um instante que essa conversa se tornaria mais leve, mas assim como veio, se desfez e a expressão preocupada voltou a criar forma. - Tu já ouviu falar que quanto maior a beleza, maior também é a tristeza? Somente hoje me dei conta do quanto tu está presente na minha vida e o do quanto tudo me faz lembrar e querer você. A beleza pra ser boa exige pelo menos dois pares de olhos tranquilos se olhando, dois pares de mãos amigas brincando e duas bocas de voz mansa igual a tua sussurrando Ana, e naquelas imagens hoje eu vi um quarteto delas. Meu peito se despedaçou no mesmo instante e eu não consigo nem colocar em palavras a sensação da beleza solitária que senti do lado de cá, a impotência, a dúvida, o medo de que tudo o que foi construído ter sido momentâneo, tirou completamente o meu chão.     

 - De onde tu tirou isso? O que sinto e o que existe entre a gente não é algo momentâneo ou passageiro. Não estou buscando em ti um refúgio para minhas mágoas, não quero um consolo, quero beleza viva. 

- Tu tem nas mãos a família tradicional e aceita socialmente. Acha mesmo que vamos ter a mesma aceitação? Que será fácil? - Rápida, agora como suas palavras saíam, Vitória levanta e anda pela sala. - Está realmente pronta para tudo o que lhe espera agora que "está livre" de tudo o que lhe prendia a família Dantas?

Sei exatamente onde ela quer chegar com essa conversa, porque a insegurança está visivelmente dando voltas sobre sua cabeça, mas não vou deixar que ela crie e alimente seus próprios monstros em cima de uma situação já resolvida. Antes de chegar aqui e até mesmo enquanto estava de castigo do lado de fora, eu também pari uns três monstrinhos da desconfiança, ou mais, pensei em tantas possibilidades que mais parecia que estava lendo algum romance policial da Agatha Christie, mas ai lembrei das minhas certezas e de tudo o que senti e fiz pra finalmente tomar as minhas próprias decisões. - Eu sei o que eu quero!

- Sabe? Porque de verdade Ana, eu não sei se estou preparada para acordar em um dia qualquer e perceber que tu desistiu de tudo, pra voltar a ter aquela vida dos sonhos ao lado de outra pessoa. Então se existe qualquer chance, por menor que seja, me fale agora.. Sem rodeios e nem medos, eu preciso da sua certeza pra firmar a minha e não quero levar uma vida de instabilidade e insegurança. 

Nesse exato momento eu estabeleci todos os meus desejos e anseios, posso ter tido algumas dúvidas sobre muitos aspectos durante toda a minha vida, ainda devo questionar e opinar sobre tantos outros, afinal somos aquilo que nos espera, mas em meio a todas as questões existe uma certeza e essa fala a plenos pulmões que não sou mais a mesma Ana e que nessa minha nova versão só existe espaço para uma pessoa, para ela...Vitória.  

- Vi, eu sei o que eu quero. - Ela ainda anda sem rumo pela sala, mas me levanto e paro na sua frente, passo a mão no seu rosto, ponho uma mecha cacheada atrás de sua orelha e acaricio lentamente os seus ombros. - Eu sei exatamente o que eu quero, como eu quero e porque eu quero.

Seu sorriso aberto ao me ouvir iluminou tudo a nossa volta e meu coração que já passou por todos os ritmos possíveis da hora que abrir os olhos essa manhã até agora, estabiliza, como se eu tivesse encontrado aqui o meu ponto de paz. Sorrio junto ao observa-la, passo meu dedos por cada pedacinho do seu rosto e é tão bom senti-la, é tão prazeroso se dividir e partilhar dos prazeres e das dores ao seu lado que só consigo pensar em como vivi sem sentir tudo isso antes. Junto nossas testas por um instante e suas mãos deslizam até minha cintura.

- Não sei quando aconteceu, mas de alguma forma tu se tornou tão presente que já faz parte de mim e eu não estou preparada para  perder isso. - Enquanto fala suas mãos apertam minha cintura e involuntariamente  meu corpo chega mais perto dela.

- Você não vai perder.

Sinto o cheiro floral de seu perfume adentrar o meu corpo, minha pele arrepia ao mínimo  contato do ar quente de sua respiração, suas mãos firmes me prendem junto ao seu corpo tornando minúsculo qualquer espaço que nos separe e como estamos paradas no meio da sala, procuro por um apoio porque já sinto minhas pernas bambas, dou alguns passos em direção a parede que está logo atrás e a encosto e com o impacto das costas na parede gelada, seu rosto se afasta do meu e antes de qualquer coisa ocupo seus lábios com um beijo calmo e cheio de dizeres. 

Seguro seu rosto com as mãos, enquanto sinto as dela passearem por minhas costas, nosso beijo se completa como se tivesse nascido de um encaixe perfeito, nossos lábios molhados se encontram sem a menor pressa, mas cheios de vontades. Tem tanta coisa revelada aqui, tanto sentir acumulado, que não sei se existe palavras suficientes para explicar, sua língua não se demora para buscar a minha e logo já está lutando para ocupar mais espaço na minha boca e é tão suave e forte ao mesmo tempo. Sinto as famosas borboletas no estômago voando por todo o meu corpo, suas mãos me apertam e em um movimento rápido na minha cintura, ela me ergue, fico na ponta do pé enquanto sua mão sobe e se posiciona na minha nuca. Eu preciso de ar! Droga de Pulmões! Deslizo as mãos pelo corpo de Vitória e sinto sua pele arrepiar, sua língua intensifica o ritmo junto a minha e ao sentir o toque dos meus dedos embaixo do tecido da sua camiseta, solta um suspiro abafado. Ela está entregue, eu estou entregue e tudo o que mais quero é poder senti-la ainda mais. Levanto devagar sua camiseta enquanto diminuo o ritmo do beijo e mordo seu lábio inferior, seus olhos fechados se abrem no exato momento em que passo com o tecido por sua cabeça, seus cachos se espalham pelo rosto e eu os retiro um por um, deixando beijos estalados em cada parte que eles se encontram.

- Tem certeza que é a mim que tu quer?

- Eu nunca estive tão certa!

Como é possível sentir frio e calor ao meu tempo? Por dentro, e não é só a barriga que está com aquele "friozinho" não, eu estou literalmente congelada de desejo e ansiedade, enquanto por fora sinto minha pele pegar fogo e querer mais e mais contato! Volto a beija-la e a levo para o chão, ela deita próxima ao piano e eu passo uma das pernas por cima do seu corpo, sento em seus quadris e deslizo o meu rosto em contato com o dela, e agora, além de sentir o calor do seu corpo junto ao meu, ouço sua respiração pesar em meu ouvido e perco completamente o rumo

- Porque tá fazendo isso, Ana? - Com o movimento contrário, minhas mãos sobem pela lateral do seu corpo e param na curva que contorna seus seios, sua pele branca e macia começar a suar e arrepiar, o corpo que até o momento estava inerte, se mexe lentamente em baixo do meu e claro que tento dificultar ao máximo o contato que ela começa a querer buscar, pressiono os dedos com certa força contra sua pele e grudo seu corpo no chão, mantenho assim a nossa mínima e torturante distância. Procuro novamente seus lábios e com um beijo rápido, lhe roubo ainda mais o ar....Mas não quero me concentrar em um único lugar, tem muito o que se explorar nesse corpo, começo a beija-la trilhando o caminho que me leva até sua orelha. Com a mão direita subo rápido até sua nuca e ao mesmo tempo que entrelaço os dedos entre seus cabelos, apoio e aperto a mão esquerda sobre o seu seio, e assim, leve como uma pluma digo no seu ouvido o porque estou fazendo tudo isso.

- Porque eu quero você!

Ao me ouvir, Vitória solta o ar que estava preso nos pulmões e um gemido abafado de prazer e dor foi ouvido e sentido em todas as partes do meu corpo, é incrível como reajo a sua voz e o quanto gosto disso. Volto a beijar seus lábios que parecem ainda mais doces em contato com os meus, enquanto brinco com a ponta dos dedos no bico do seu seio, que começa a enrijecer. Minha mão direita ainda está presa aos seus cachos então uso com vontade a força para puxa-los, fazendo ela elevar um pouco a cabeça e deixar um belo caminho livre e bem diante dos meus olhos.. A língua, quente e frenética. Os lábios, molhados e semi abertos.  O queixo, rígido. A mandíbula cerrada, que tenta conter os gemidos. O pescoço lívido, mas que agora, está vermelho e marcado. A clavícula, exposta. O tórax, inquieto e eriçado. Tudo, exatamente cada centímetro  do seu corpo é explorado por mim.

Suas mãos espalmadas sobre a minha bunda me movimentam de cima pra baixo e entre seus tapas e apertos, fico ainda mais fora de mim, saio de cima dos seus quadris depois de usufruir de cada pedacinho seu e sento com as costas contra a parede, abro as pernas e apoio Vitória sobre o meu corpo. Ela prende os cachos volumosos e deita a cabeça sobre meu ombro, minhas mãos já se apossam dos seus seios que se encaixam perfeitamente entre meus dedos. Estimulo seus mamilos, os aperto e acaricio o mais lentamente possível, minha boca se prende no seu pescoço e a essa altura eu nem me importo se vou ou não deixa-la marcada. Vitória tenta colocar a mão atrás do seu corpo para me tocar, mas hoje quem vai toca-la sou eu, então puxo seu braço e o prendo embaixo da minha perna.

- Deixa Ana, por favor.. - Sua voz sai rouca e manhosa, mas tento ignorar o efeito dela em mim.

- Não!

Deslizo minha mão por entre suas pernas e o tecido do seu shorts impede o meu toque, mas não a tortura.. passeio e brinco com toques suaves bem em cima do alvo que grita por mim, enquanto meus lábios fazem o caminho entre seu pescoço e o lóbulo da sua orelha, sua respiração está pesada, posso sentir seu coração acelerado, seus quadris se movimentam e ela tenta soltar as mãos presas.

- Fica quieta!

Desabotoou os botões sem pressa, indo e voltando para o meio de suas pernas, onde aperto por cima do short ao mesmo tempo que mordo e sussurro atrás da sua orelha

- Você é gostosa demais.

O zíper vai sendo aberto com a lentidão de uma tartaruga e quando deslizo a mão por dentro do tecido, encontro uma ilha cercada por um oceano recém descoberto e inteiro pra mim.. Vitória está completamente molhada e saber que sou eu a causa de toda essa excitação faz o chão embaixo dos meus pés se abrir.

- Tá gostando, Vitória? - De olhos fechados enquanto sente meus dedos dedilhar cada centímetro do seu sexo por cima do tecido fino e encharcado, Vitória nada responde.. Seu corpo está quente, mas ao mesmo tempo gela em calafrios e espasmos. Agarro seu cabelo e o puxo levando sua cabeça para atrás.

- Eu te fiz uma pergunta.

Com a palma da mão aberta, acerto um tapa onde sei que ela mais espera por mim e um gemido de dor e prazer se misturam em um murmúrio.

- Acaba logo com isso, Ana... Por favor!

Vitória vira um pouco seu rosto e me beija com uma intensidade ainda maior, seus lábios se encontram com os meus e dançam no compasso acelerado das nossas línguas, os movimentos se intensificam, seus dentes prendem meu lábio inferior e o estica pra longe, mas antes da dor fina tomar conta, ela o chupa com a delicadeza de uma pluma e eu desnorteada, buscando por ar, libero uma de suas mãos, que imediatamente tira o shorts que ainda está preso entre suas pernas, e agora com o espaço livre, ela começa a se tocar bem diante dos meus olhos, seus dedos deslizam no meio de sua inundação, em um vai e vem lento e coordenado. Minha garganta seca ao mesmo tempo que minha boca enche d'água ao observa-la tão entregue, meu corpo treme e reage como se cada toque dela fosse em mim e sinto a excitação me deixando tão molhada quanto ela

- É assim que você gosta? - Pergunto enquanto me divido entre acariciar os seus seios, e arranhar lentamente seu corpo com as unhas que cravam na sua pele arrepiada 

- Humrum.

O vai e vem da lugar a movimentos circulares mais fortes e mais rápidos, seus corpo treme e seus quadris se mexem de forma aleatória, meus beijos e sussurros ao pé do ouvido fazem ela gemer enquanto aumenta a velocidade dos seus movimentos, brinco e dou leves puxadas no seu piercing porque já sei que lhe causam uma dor fina e muito prazerosa.

- Ana!!!

Meu nome nunca foi tão bom de ouvir como nesse exato momento. Mas não tô aqui pra vê Vitória gozar, então antes mesmo que ela chegue aos seu ápice eu seguro sua mão e lhe impeço de continuar.

- Ana, por favor!! - O pedido é mais uma súplica do que qualquer outra coisa, mas não vou demorar para atende-la 

- Eu tô aqui pra te fazer gozar, não pra te assistir Vitória!- Deslizo no seu centro e molho meus dois dedos inteiros, sinto toda maciez e umidade do seu sexo e brinco em um vai e vem demorado. - Gostosa! - Sussurro no seu ouvindo enquanto ela suspira devagar e aperta a parte interna das minhas coxas, com alguns minutos de carícias eu retiro meus dedos completamente encharcados e cheios de seus gosto, fecho os olhos, imediatamente os levo a boca e sugo cada gota de prazer que meus dedos possuem enquanto sinto o olhar de Vitória me devorar.

Depois que não sinto mais o seu gosto, volto com os dedos ao meio de suas pernas e ao toca-la sinto estremecer. Vitória está a flor da pele e isso intensifica ainda mais os meus movimentos, estimulo com movimentos circulares o seu ponto mais sensível e dessa vez ela não se esforça em silenciar seus gemidos, do lento ao rápido o ritmo vai em uma crescente alucinante, Vitória se contorce e puxa um ar que parece inexistente nesse apartamento, aperto e giro o bico do seu seio esquerdo ao mesmo tempo que lhe penetro lentamente e agora exploro internamente cada pedaço seu.. Com os dedos em seu interior movimento e estimulo suas paredes fazendo Vitória gemer e gritar por uma Ana que está completamente insana de desejo, querendo mais e mais.

Solto seu seio e vou direto para o seu ponto mais sensível e vulnerável no momento, faço  movimentos circulares com um das mãos, enquanto a outra a adentra de forma mais forte e rápida que antes, e assim, sinto-a estremecer. Com a cabeça jogada pra trás, os olhos fechados, e os dentes pressionando os lábios com muita força, Vitória começar a chegar exatamente onde mais eu quero ela que chegue.

Beijo seu pescoço e distribuo pequenas mordidas por toda sua extensão enquanto acelero e diminuo o ritmo gradativamente, seus gemidos e sussurros são indecifráveis e ao mesmo tempo que me deixam curiosa, me geram uma onda incontrolável de prazer. Lhe penetro mais intensamente e sinto seu corpo inteiro estremecer, sua respiração ofegante parece falhar, o corpo quente quase posso jurar que libera choques de contato e suas mãos se prendem nas minhas pernas, no exato momento que a sinto se derramar inteira nos meus dedos.. Seu gemido ecoa pelos quatro cantos do apartamento, suas pernas não tem a menor noção de movimentação, seus quadris sobem e descem velozmente e o meu nome é gritado como se fosse sua chave de libertação.

- Porra!!! 

(...)

- Entendeu agora que eu sei exatamente o que quero? - Com o sorriso leve enquanto acaricia o meu rosto, Vitória apenas confirma com a cabeça, mas sei que não é preciso nenhuma palavra de entendimento depois de tudo que foi dito e feito aqui.

- Fica aqui hoje, Ana... Dorme comigo essa noite e me deixa acordar do teu lado!













"Felicidade é precisamente isso: a coincidência daquilo que se deseja com aquilo que é"  

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