Alerta da autora: estou corrigindo alguns erros de gramática e digitação na fanfic! também mudei algumas falas, mas foi pouca coisa eu juro! Ainda sim, acho que será interessante para os amantes da história lerem uma versão mais limpa ❤️
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É tudo uma bagunça, um pequeno desastre, tal como as pessoinhas que tenta domar durante um passeio de carro, tentando controlar os filhos da melhor maneira possível... A vida de Harry Styles e Louis Tomlinson tomou um rumo consideravelmente bom nos últimos meses após o divórcios... Fazem o quê, um ano e meio? O tempo não importa, afinal seus filhos são perfeitos! E ambos possuem os empregos do sonhos, Louis trabalha em uma ótima companhia de outra cidade, havia ganhado da empresa uma casa por lá... Isto é até o sindicato intervir e resolver tirar a residência de sua posse, exigindo então os papéis do divórcio que sequer foram assinados. Como não lhe restou opções, Louis viu-se em uma sinuca de bico, sendo obrigado a voltar para a sua antiga casa, ao lado do ex-esposo.
É automático, Harry se vê em seus dezesseis anos novamente.. Pois aqui está ele, todo confuso, sendo afugentado por uma insegurança tremenda, imaginando como as coisas poderiam ser daqui para a frente... No entanto, há uma nitidos diferença? contando com a presença de três crianças no banco de trás de seu carro. E ele não pode simplesmente sair chorando pelos cantos como fazia, no auge de sua adolescência.
Algumas semanas após a trágica notícia, Louis decidiu que o caminho mais fácil seria voltar para sua antiga casa, isto até que os papéis do divórcio sejam devidamente emitidos. Era para ser algo simples e maduro, elaborado entre dois adultos. Mas além de todos os seus problemas, eles são pais de três crianças e deveriam zelar pela saúde mental dos filhos. Em uma tentativa de apaziguar a combustão na mente de seus pequenos, Louis sugeriu que Harry passasse a tarde na casa de sua mãe com as crianças, para que os meninos se distraíssem depois de receberam uma notícia específica, informando que seus pais irão morar juntos novamente, mesmo que ainda estejam divorciados. É muito para a mente de duas crianças, que recém passaram pelo processo de divórcio dos pais.
Harry concordou, a princípio. Porém, ir até a casa sua ex-sogra definitivamente é algo. Ele costumava deixar as crianças com a avó, quando a mesma implorava pela companhia dos netos... E mesmo após toda a confusão, ele ainda perde horas e horas conversando com Johanna pelo celular, ambos procuram manter contato e isso é bom. Contudo, enquanto as crianças se ajeitando no banco traseiro do carro, finalmente encerrando uma típica discussão de irmãos, Harry aproveita para avisar ao ex-marido, avisando que estará prestes a sair de casa. Louis poupa as palavras, dizendo somente que também está saindo da casa, ao lado da namorada. Após as curtas mensagens, Harry respira fundo e leva o tempo necessário para entender que Danielle também estará lá. Hoje será o dia em que irá conhecer a namorada de Louis, que agradável.
"Eu sou o mais velho, Annalise!" Ao fundo, Tyler diz autoritário. Pelo retrovisor, Harry pode ver o menino chutando as pernas da irmãs.
"Você foi na última vez, agora sou eu quem deve ficar!" Anna tenta convencer o irmão a ceder o lugar. A cadeirinha do bebê fica do lado esquerdo, sobrando o meio e lado direito do banco para Anna e Tyler.
A porta do carro ainda está aberta, Harry está atordoado com toda a gritaria que está acontecendo logo ao pé de seus ouvidos.
"Papai!"
Céus, ele já não aguenta mais ouvir gritos infantis estridentes.
"Parem! Quem for no meio agora, poderá ir na janela na volta, é tão simples..." Sua energia é gasta atoa, afinal os dois não cessam comentários, nem mesmo diante a bronca do pai.
"Se eu não for agora, eu não vou!" Annalise contesta, Tyler parece aceitar sua condição.
"Pode ligar o carro, pai." O garoto tenta fechar a porta após sentar no banco, o que não acontece por sua irmã estar impedindo.
Anna continua gritando, relutando para o irmão não a deixar para fora.
"Chega! Tyler, sente-se no banco do passageiro e deixe a sua irmã quieta, cacete." Harry responde aos berros, ele não se orgulha disso.
É claro que o menino fica animado por ganhar permissão para sentar na frente, ao lado do motorista e Anna, apesar de transparecer estar enciumada, aceita calada a proposta do pai, ficando satisfeita por sentar na janela.
"Posso falar cacete de agora em diante?" Tyler pergunta, ele está terrível ultimamente e gosta de alfinetar o pai quando o ouve falar palavrões.
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"Hey..." Braços foram em sua direção calorosamente. Harry finalmente pode abraçar Johanna. As crianças passam correndo da pela porta e mesmo que Tyler estivesse carregando o bebê conforto com sua irmã nele, ele foi atrapalhadamente para o interior da casa, correndo em pequenos solavancos.
Harry visou pelos ombros da mulher, o garoto continuou correndo e por muito pouco não tropeçou nos próprios pés, muito próximo de cair ao chão enquanto segura o bebê conforto com sua irmã dentro, somente esse curto vislumbre foi o suficiente para fazer todo um arrepio subir por sua espinha. E antes que pudesse dizer algo, Louis entrou na frente de Tyler e pegou a filha o mais rápido que conseguiu, roubando o bebê conforto do menino. Que por sua vez, não pareceu ligar para a presença do outro pai, ignorando seus acenos.
"Como está?" Jay pergunta, atraindo a atenção de Harry de volta para si.
"Bem, muito obrigado... E a senhora?"
"Poderia estar melhor... Meus netos?" Johanna percorre o ambiente com o olhar, procurando pelas crianças.
"Já foram para o quintal..." Harry ouve os murmúrios típicos de Alicia, quando redireciona o olhar para a menina, ela já está nos braços de Louis.
"Oh, ela está cada vez maior!" Johanna é uma avó muito babona, se derrete muito fácil por bebês.
"Você a viu semana passada, mãe." Louis brinca com a bebê antes de entregá-la para a mãe. Ele cumprimenta Harry com um aceno, como velhos amigos fazem quando não querem iniciar uma conversa.
"Vamos para os fundos? estão todos almoçando lá." Johanna acena para o interior da casa.
"Oh, já serviram o almoço?" Ao que parece, a briga no carro acabou atrasando um pouco as coisas para Harry.
"Vocês podem ir, ela já comeu?" Harry nega em resposta à pergunta da ex-sogra. "Oh, tudo bem. Eu posso alimenta-la aqui dentro, no quieto. Assim não iremos estressar essa garotinha tão cedo, hum?"
A mulher usa da mão livre para pegar a bolsa do bebê, direcionando ambos os rapazes para longe. Harry não acha outra escolha senão seguir a diante ao lado de Louis, que age como se fosse só mais outra tarde casual entre famílias.
"Então, conversou com os seus filhos?" Louis pergunta tentando soar divertido. O que não acontece, já que o cacheado assume uma carranca no rosto assim que ouviu a frase.
"Bom, me diga você, Louis. E os seus filhos, hum? Conversou? Com certeza devem serem crianças muito diferentes das minhas." Harry interrompe os passos, parando para encarar o outro de forma afrontosa.
O castanho ri. "Falando sério, conversou com os meninos?"
"Sim, tenho conversado bastante com eles ultimamente... Desde que você saiu de casa, eu diria. Agora chegou a sua vez, eles estão lá fora." Harry simplesmente diz. Ele estava cansado de sempre ser obrigada a lidar com uma bomba armada em mãos. Sendo assim, somente se apressa com os passos para cumprimentar Charlotte, que estava parada no batente da porta dos fundos.
Foi todo um processo para cumprimentar todos que estão presentes e mesmo que seja apenas aqueles mais próximos, ainda sim é muita gente. A família de Louis é grande, mesmo quando está reduzida. Quando chegou a vez de Danielle houve uma situação inconveniente, mesmo que Harry tenha pousado gentilmente a mão em seu ombro, a morena o olhou assustada e deu-lhe uma boa conferida da cabeça aos pés, algo que ele resolveu ignorar, puxando uma cadeira para sentar ao lado das irmãs de Louis.
As crianças estão brincando demais e como sempre longe da comida. Harry acenou para que viessem almoçar e foi ignorado, sem sucesso em sua tentativa. Louis por outro lado, quis se mostrar mais atencioso indo até os filhos, para ajoelhar na grama e pedir para irem almoçar, mas acabou por voltar sem a companhia das crianças. Annalise foi esperta, afirmando que ainda tinha mais alguns minutos, ao menos até que seus pais servissem sua comida. Sendo assim, sobrou para Louis e Harry, ambos na bancada da cozinha tentando decifrar o que os filhos iriam comer, evitando o desperdício.
"A Anna irá jogar isso em você, caso continue enchendo de salada." Louis continuava a colocar todo tipo de folha no prato da menina... Ela nunca foi uma degustadora nata de salada, Harry achou necessário interverir.
"A minha família deve ter uma impressão saudável das crianças."
"Não vai ser nada saudável se ela der duas colheradas e dispensar a comida." Harry nega incrédulo, ele deixa o prato de Tyler para oferecer uma ajuda, pegando o que estava nas mãos de Louis, desprezando um pouco da salada e colocando mais legumes, do tipo que a filha gosta. Após voltar a preparar o prato do mais velho, um odor forte atinge o seu olfato. "Louis, esse feijão é apimentado?"
"Oh, droga... Acho que sim." Tyler é fortemente alérgico a pimenta, eles aprenderam isso após muitas crises de desespero. "Eu vi pimentas do reino quando estavam preparando o molho... Porra, acho que a minha mãe esqueceu desse detalhe."
Como Louis ainda não havia servido feijão no prato que segura em mãos, eles acabam optando por trocar os pratos. "Me esforcei tanto para colocar as comidas que a Anna gosta..."
"Apenas faça igual a esse, mas coloque coisas diferentes." Harry diz sem devaneios, balançando os ombros para a feição frustrada do outro.
E após poucos segundos de silêncio, Louis se manifesta mais uma vez.
"Você sabe, se a alergia dele estiver atacada... Só o cheiro irá deixar ele todo vermelho..."
"Sem hospitais hoje, por favor." Harry bufa, já sentindo o cansaço mental de ter uma criança doente. "Leve para eles e peça para comerem separados, um em cada mesa. Cuide disso, vou ao banheiro."
Louis faz o que foi pedido, caminhando para longe enquanto equilibra os dois pratos em mãos. E Harry aproveita do tempo só para para ajeitar o cabelo, perdendo bons minutos enquanto pentea o topete. Ao descer as escadas, se depera com Lottie e Jay na sala, ambas conversando e fazendo besteiras para Alicia.
"Quer para você, Lottie? Eu empresto." Ele brinca, atraindo olhares de ambas.
"Não obrigada, pretendo ficar longe de bebês." A loira declara, caminhando para mais perto de Harry.
"Você sabe Harry, não gosto de fofoca... Mas somos amigos, sim?" Ele arqueia a sobrancelha diante a fala dela. "Pois bem, antes de você chegar Danielle me disse que estava torcendo para você não ser bonito igual nas fotos, depois que você nos cumprimentou ela até mesmo disse que você é mais bonito ainda pessoalmente, deixou a menina desolada."
Harry sente suas bochechas ferverem, já presumindo estar vermelho diante aos elogios, sua única reação é rir.
"Está acabando com a autoestima das universitárias, não?" Jay alimenta a fofoca.
"Universitária? Quantos anos essa garota tem?" Ele franze o cenho.
"Vinte e dois, completou há umas duas semanas. Ao menos, é o que Louis disse."
Céus, agora é ela quem destruiu a autoestima de Harry.
"Eu juro... Olha, não sei o que faço com Louis. Essa menina não irá achar o que procura nele! E ele sabe disso, então qual o porquê de alimentar essa ilusão?" Johanna lamenta, Lottie suspira em concordância.
"Não controlamos nossos filhos..." Harry completa. Bom, ao menos disso ele sabe bem.
"Sinto saudades." As mãos de Lottie pairam em sua lombar, ele percebe o quão calorosa ela está sendo.
Harry se desvencilha, há uma parcela de culpa nisso. Ele ficou distante.
"O que não é necessário, eu estou aqui! E meus filhos também, estamos todos juntos."
Afinal, ele viu essas garotas cresceram e recebeu tanta ajuda de Jay no últimos anos... Harry sente que não poderá desapegar da família de Louis, não mais. Refletir sobre isso não atrai coisas boas, apenas magoa acumulada pelas atitudes de seu ex-marido. Seus desvaneios são interrompidos por Alicia, que solta um resmungo ao choramingar, querendo que o pai a pegue no colo.
"Essa mocinha já está alimentada." E Johanna continua ajudando com as crianças.
"Bom, menos uma."
Um forte barulho vem dos fundos.
"Isso é o som de alguma coisa quebrando... Melhor ir ver Tyler, me avisem caso ele venha se esconder?" Se há barulho, é porque seu filho estava no meio. Acredite, demorou um tempo para Harry entender isso.
E antes mesmo de sair porta a fora, ele já pode ver o que aconteceu. Do contrário que imaginou, foi Annalise. A menina está no colo de seu outro pai, que por sua vez quase trombou nos ombros de Harry pelo desespero de seus passos. Mesmo que dê longe, ele pode ver que na garota um corte profundo no joelho, na verdade, fora a unica coisa que viu em uma fração de segundos. Pouco sangue escorre do machucado, o suficiente para pingar no chão. A menina está com a típica cara de choro, escondendo o rosto no peito do pai. Logo atrás dos dois, há Danielle e o filho mais velho. A mulher pergunta preocupada, pousando a mão no ombro de Louis. Quanto a Tyler, o garoto reprime o riso por sabe-se lá qual motivo.
"Louis." Harry jura que tentou não se zangar... Porém, ele deixou as crianças com a supervisão de Louis por alguns instantes, poucos minutos e então uma delas aparece machucada aos berros.
"Está tudo bem, foi só um corte." O castanho percebeu a face fechada de Harry, atropelando as próprias palavras para argumentar. "Ela caiu e chocou o joelho no chão."
"Entendi... Mas ele deviam estar comendo." O cacheado disse firme, ele não tirou os olhos de sua filha, até mesmo a ouviu chamar por seu nome baixinho, o que partiu seu coração. Afinal, não poderia passá-la para seu colo, já que está com Alicia nos braços.
"Eles comeram, avisamos para não correr depois do almoço." Danielle procurou uma fresta, Harry entende perfeitamente que ela quer se posicionar em um ato cuidadoso e prestativo.
"Da próxima vez obedeçam. Vamos limpar isso, meu amor?" Ele adverte e pede para que entrem para dentro da casa, para poderem ao menos limpar o corte de Anna.
Louis coloca a filha delicadamente no chão, a menina solta um chiado de dor assim que se apoia contra o piso e Tyler gargalha insensivelmente. Sua bronca acabou passando em branco, geralmente Tomlinson não é delicado quando está bravo com os filhos e consegue ficando ainda mais estressado quando uma das crianças estão machucadas. Além do mais, Tyler não tem uma personalidade fácil.
"Não sabe nem brincar de pega-pega! Qual é o seu problema?" Sua voz chia pela passagem na puberdade.
"Tyler Desmond Styles, a sua irmã está machucada! Fale nesse tom mais uma vez e terá que lidar com as consequências." Depois de quase doze anos, Louis aprendeu como confrontar o filho.
Pobre Alicia, sendo passada de mão em mão... Agora está no colo de Louis, estressada, mexendo os braços para tentar obter alivio, está começando a aprender a resmungar alto. Após a bronca ríspida do pai, o garoto de olhos azuis se deu por vencido, assistindo calado o pai passar álcool no joelho da irmã. Até mesmo se ofereceu para ir atrás de um curativo, o que animou a irmã, já que voltou com um curativo da barbie em mãos.
"Pronto, quando chegarmos em casa me lembre de passar uma pomada, está bem?"
"Foi só um susto..." Louis complementa, Danielle concorda.
"Papai..." Anna pede gentilmente para que Harry se abaixe, assim ela consegue que ele entenda quando falar baixinho. "Pode ir ao banheiro comigo? rapidinho, quero fazer o numero um."
"Claro." Ele sente a menina agarrar seu braço para obter um apoio melhor.
"Ela... Hum, você sabe ir ao banheiro sozinha, querida." Talvez ela não tenha falado tão baixo, Louis obviamente escutou e falou cuidadosamente, tentando não deixar a menina constrangida.
"Ela tem medo de ir sozinha no banheiro, eu apenas fico esperando no lado de fora." Harry se zanga um pouco com a intromissão do outro.
"Quer que eu vou com você, Lizie?" Tyler, que estava assistindo quieto a situação, resolve oferecer uma ajuda. Afinal, ela geralmente prefere ir com o irmão... É engraçado assistir o menino esperando pacientemente do lado de fora, guardando a porta do banheiro como um soldado inglês. No entanto, a menina nega.
"Oh, Anna... Quer que eu vá com você?" Pela primeira vez na tarde, Danielle diz algo em alto e bom tom. "Harry, você nem comeu ainda! Ficou pra lá e pra cá com as crianças o dia inteiro, eu poderia ficar um pouquinho com ela."
Antes que o cacheado pudesse responder, ele sente a filha puxando sua camiseta para ter atenção. "Tudo bem, papai. Dani pode me levar, ela até pode entrar comigo, certo? ela também é menina."
"Hum... Tudo bem. Irei fazer o meu prato enquanto isso, vai lá para fora depois, okay?"
Danielle estende a mão para a menina e ambas sobem as escadas conversando.
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Após uma tarde maravilhosa na casa de Johanna, onde Harry aproveitou do tempo para conversar com adultos e matar a saudades das antigas cunhadas, chega a temida hora de embora. Ele até pensa que passou do momento de ir para casa, já que as meninas estão terrivelmente irritadas devido ao sono. Ao menos, esse não é um problema para seu garoto, que permanece com muita energia. Porém, com as irmãs resmungando em seu ouvido, ele constantemente fica irritado por igual. Como de costume, a família de Louis oferecem companhia até onde o carro está estacionado, usando mais do tempo que ainda lhe restam.
"Seria mais fácil alugar um apartamento... Quero dizer, pelo menos até chegar os papéis do divórcio." Danielle comenta com as gêmeas, mesmo que todo mundo tenha ouvido sua frase.
"Mas será rápido! Tipo, coisa de um trimestre ou algo assim... Só até chegar os papéis, não precisa gastar quando ele já tem outra casa." Charlotte se intromete.
Annalise encara as mulheres conversando, ela não está com uma cara amigável e solta um bufo alto, o que constrange ambas.
"Oh, veja! Alicia quer meus óculos escuros" Daisy é quem segura o bebê no colo, ela tenta animar a menina com brincadeiras e por sorte parece estar conseguindo. Alicia leva as mãos pequenas até o rosto da tia, puxando os óculos com força para si. E ela parece ter chamado a atenção de todos, a conversa ao redor cessa e todos ficam atentos ao bebê, que está consideravelmente fofa. Ainda mais quando Daisy coloca os óculos no pequeno rosto, todos se derretem. "Olhem, já nasceu com estilo! Sem dúvidas é sua filha, Louis."
Todos riram com a declaração de Daisy, partindo para outro assunto... Exceto por Harry. Afinal, é o único que sabe o que passou na gravidez de Alicia, quem teve de aguentar olhares duvidosos e comentários malvados foi ele, como se repetia todas as vezes quando alguém não próximo à família descobria sobre sua gravidez, era a mesma coisa... As malditas perguntas e falsas acusações. Louis também ouviu muita merda, é claro... Mas ainda sim, a parte chata sempre fica para Harry, que já está cansado disso. E é claro, também chato não rir da piada de uma adolescente, mas ele não conseguiu evitar a carranca que tomou forma em seu rosto.
"Nunca tivemos dúvidas disso..." Phoebe pareceu ser a única que percebeu a situação de Harry, a garota completou a frase da irmã aos risos.
"Vamos indo..." O cacheado anuncia pegando Alicia do colo da tia, deixando a mesma sibilando despedidas para a bebê.
"Vocês entenderam, não é?" Louis fica em seus joelhos para conversar melhor com suas crianças. "Passarei alguns dias em casa. Morando com vocês, mas só alguns dias... Lembram da casa que o papai ganhou da firma? Ela está em reforma, o barulho é bem chato! Então, até que acabe, ficarei um tempinho com vocês. O que vai ser legal, não é?! Iremos ter mais um tempinho juntos."
Tyler entorta o nariz, tal como Harry costuma fazer. "Reforma, yeah... "
Louis e Harry entraram em um acordo para simplificar a conversa com as crianças, concordando com o discurso feito pelo castanho. Entratno, Tyler é o mais velho e possui discernimento o suficiente para desconfiar da história. E Annalise não parece ligar, como sempre... Nem ao menos deu a devida atenção para conversa com o pai na calçada, somente caminhou em direção ao carro assim que Louis terminou de falar.
"Já entendemos papai, além do mais você está namorando." Tyler permanece conversando com pai, isso até ser interrompido pela voz da irmã, que diz sem rodeios.
"É, nós entendemos." Annalise soltou a frase de maneira hostil enquanto se aconchegava para dentro do carro, deixando a porta aberta para terminar sua frase. "É uma surpresa que a Danielle não vem morar com a gente também."
"Annalise!" Louis e Harry advertem ao mesmo tempo, o cacheado fica boquiaberto com a atitude da garota, que costuma ser dócil e educada. Mesmo quando transparece estar incomodada com a situação, como é o caso.
"Papai, ela não saiu de perto em nenhum momento!" Os olhares vão diretamente à menina, ela murcha de vez após perceber o que havia feito. Constrangida, Anna fecha a porta do carro.
"Qual é, não olhem assim para ela!" Tyler arregala os olhos, interrompendo os adultos. "Ela está certa!"
Harry não queria concordar, mas seus filhos ainda possuem o direito de estarem chateados. Afinal, Foi uma maldita tarde onde não conseguiram sequer ter uma conversa em particular com pai, por conta de sua namorada que não saia de perto em momento algum. Como também, ele entende a Danielle. Ela está insegura e não sabe como se comportar com as crianças, todos ali terão um longo caminho pela frente.
"O nome disso é sono, direto para cama quando chegarmos." Sem jeito, Harry pede para que o filho entre no carro.
Antes de ir ele recebe a ajuda de Louis para colocar Alicia na assento, o castanho aproveita da proximidadd para sussurrar que iria aparecer na casa somente na segunda-feira. Só mais um par de dias e ele estaria morando com seu ex-marido novamente... Foi tudo o que Harry pensou enquanto escutava as palavras de Louis. E Após dez minutos na estrada, Annalise está adormecida no banco de trás ao lado sa cadeirinha da irmã, que também havia caído no sono. Quanto a Tyler, o menino passou para o banco da frente após Harry ter parado para abastecer o carro.
"Papai vai mesmo voltar a morar com a gente? Como era antes?" O garoto pergunta sem jeito.
"Não! Você entendeu, filho. Ele vai morar com a gente porquê já não tem mais a outra casa...Não que ele nos odeie! Mas isso é inconveniente de todo modo." Tyler suspira. "Não fique com raiva de seu pai, tudo bem? Isso não significa que ele estará por perto apenas por não ter outra opção, ele sempre quer ficar perto de vocês."
Louis era um bom pai, seus filhos sempre foi sua maior prioridade.
"Por que vocês se separaram mesmo?" Ora, quase dois anos e Harry ainda não sabe a resposta. No entanto, seu filho está logo ao seu lado, lhe encarando com olhos arregalados esperançosos.
"Alguns casais não ficam juntos para sempre, Tyler."
"Eu achei que vocês ficariam."
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É segunda-feira, um dia caótico por si só. E Louis não havia chego no horário que prometeu, acabando por aparecer no fim da tarde, trazendo consigo suas bagagem e materiais de trabalho. Devido aos poucos quartos da casa, não lhe restou escapatórias senão ficar no escritório, lugar onde Harry trabalhou remotamente nos últimos meses e onde futuramente, será o quarto de Alicia. A pequena ela tem ficado no quarto do pai e em certas ocasiões, passa a noite no quarto de Anna.
"Hum, o que irei fazer com todas essas coisas de bebê?" Havia muitas caixas de brinquedos, a embalagem do canguru, bebê-conforto... Louis questionou-se primeiramente onde iria coloca-las, poderando em seguida sobre um possível local para seus ítens pessoas.
"Acho que podem ir para de baixo da minha cama, depois você pode trazê-las de volta quando arrumar o quarto do bebê." Harry diz sugestivamente, apoiando a cabeça no batente da porta. Em algum momento, o ex-esposo havia arcado com a responsabilidade de organizar o quarto de Alicia.
"Primeiro, eu volto para a minha casa... Em seguido, veremos isto." Louis carrega caixas de papelão a todo momento, soando cansado após arrastar a última para um cantor qualquer. Ele alonga a lombar, caminhando em direção a Harry, que segura o bebê nos braços.
O cacheado não passa o bebê para Louis, tendo em vista deste estar suado e com poeiras nas roupas. Somente balançando Alicia nos braços enquanto assiste o outro pai fazer gracinhas para a menina.
"Fui cortar a unha dela e um pedaço do dedo acabou indo junto." Harry comenta casualmente.
"Papai pediu pra ficar quieta e a minha mocinha não ficou! Não pode amorzinho." O castanho usou de sua voz suave para atrair a atenção do bebê, vasculhando discretamente entre seus minúsculos dedos, procurando pelo tal ferimento. Reprimindo o riso ao notar que não passava de um corte, logo abaixo da unha recém cortada de Alicia. Harry parecia estar realmente arrependimento por ter machucado a bebê, evitando até mesmo de olhar para o ferimento. "Ela ficará bem."
"Minha nossa." Uma voz mais fina faz-se presente, encarando através dos ombros de Harry, é possível ver a figura de Tyler, encarando os pais minuciosamente. Ele está estático, de pernas abertas, olhos semicerrados...
"É a última vez que subo a sua mochila!" A voz de Anna, mais fina ainda ecoa pela a escadabjunto ao barulho das rodinhas de sua mochila batendo pelos degraus.
As crianças costumam chegar por volta desse horário, quando o relógio se aproxima das quatro horas, o ônibus escolar prontamente deixa as crianças no ponto mais perto da casa de Harry. Tyler tinha aprendido o caminho facilmente, mesmo que o pai nem sempre o deixasse voltar desacompanhado. Harry sempre está lá para pegar as crianças... No entanto, com a confusão que está balançando sua rotina. Ele havia se esquecido, grande deslize.
"Oi papais." Anna diz assim que chega no corredor, deixando a bolsa do irmão cair no chão logo em seguida.
As crianças abraçam Louis e começam a bisbilhotar nas caixas que estão espalhadas pelo chão.
"Ei, ei." Ele puxa Tyler pelos braços, o garoto cambaleia para trás. "Tomem um banho e desçam lá na cozinha para conversarmos..."
"Sem banho agora, vamos treinar." Annalise acaba por interromper o pai, ficando animada assim que lembra do treino diário de futebol.
"Você não conhece mesmo nossa rotinha, fazemos isso todos os dias quando chegamos da escola." Tyler solta seu sarcasmo, cuspindo as palavras para o pai.
"Por falar nisso, desça você na cozinha." Harry interrompe, ele tinha deixado todo um planejamento na porta de sua geladeira. "Você vai morar aqui, certo? Então vai me ajudar com a rotina dos meninos e para isso tem que saber de ao menos algumas coisas."
É tudo o que Harry diz antes de deixar o quarto. O castanho enrola mais um pouco para descer, o que não foi motivo de estresse para o cacheado, que se ocupou preparando onlanche para os filhos comerem após o treino, o qual fazem no jarda e através da janela, pôde-se ver nitidamente as crianças treinando seus melhores chutes.
"Estão bons... Pés ágeis! Eles fazem isso todos os dias?" Sem aviso prévio, Louis surge na porta, causando um mínimo susto no ex marido, que estava focado em corta o queijo ao mesmo tempo que supervisionava as crianças espiando através da janela.
"Jesus..." Ele leva a mão no peito, respirando antes de continuar. "Sim, todos os dias que não vão para a escola de futebol, aliás..."
Louis se senta, prestes a ouvir Harry divagar. Ambos sabem que será dessa forma, o castanho irá escutar calado todo as tarefas domésticas enquanto o cacheado fala sem parar. Foi assim durante os últimos anos, não há como mudar.
"Eles vão para a escola de futebol nas terças, quintas e sábados. Nesses dias os dois saem da escola e vão direto, como hoje... As segundas, quartas e sextas, o ônibus escolar os deixam em segurança aqui na esquina." Harry aponta para o lembrete da escola e o futebol das crianças. "Agora preste atenção nos horários... Na escola eles entram as oito e saem perto das três e meia da tarde, o futebol começa quatro horas e termina perto das seis."
Louis assentia, marcando tudo mentalmente. "Você trabalha no período da manhã e eu durante a tarde inteira... Sendo assim, você poderá levá-los na escola todos os dias e quando for os dias, eu os busco no futebol. Tudo certo."
"Bom, meu horário de saída acaba sendo o mesmo que os das crianças, seria bem mais seguro caso eu mesmo fosse busca-los na escola, ônibus escolares são... Radicais." Louis faz uma careta ao terminar a frase.
Harry concorda calado, ajeitando o post it que estava prestes a cair da geladeira. E ao que parece, fim de papo. Tudo parece estar certo, ele voltou a preparar sanduíches e assistir os meninos jogando, Annalise parece discutir o tempo todo e Tyler não está com uma careta de quem está gostando da atitude da irmã... Ela é a goleira e insiste em corrigir praticamente todos os chutes do irmão. Após um par de minutos, Louis perguntou freneticamente se as coisas do bebê estão por perto, prendendo o priemeiro guardanapo de pano que encontra em mãos. Nesse momento, Harry percebe que algo mais está acontecendo ao seu redor. Era Alicia, tossindo sem parar, deixando resquícios de leite escapar pelos lábios.
"Tudo bem, já passou... Não engasgue." Louis tenta acalmar a filha, bebês golfam se tomam o leite rápido demais. Porém, sua menina é muito agitada e tende a se estressar fácil. "Oh, Harry... E onde a Alicia fica? Digo, o que iremos fazer com ela enquanto todo esse cronograma acontece?"
Droga, era isso o que estava faltando.
"Céus, sempre me esqueço dela, pobrezinha... Desde que eu voltei a trabalhar, a filha da vizinha fica como babá durante a tarde... Hum, dá para você pegar ela quando chegar, pelo menos ela ficará menos tempo com a babá, coisa de duas horas."
"Certo..." Ao ouvir gritos, Tomlinson dirige sua atenção para a janela, onde pode ver os filhos brigando. "Ah Harry... Tem certeza que está tudo bem entre as crianças? Eles parecem estar odiando a companhia um do outro."
"Hum, não. É só o estresse de um bom jogo, é de lei que um grite com o outro."
"Tudo bem." Ainda não aliviado, Louis continua com a atenção focada nas crianças. "Tyler errou o passe e foi direto para o chão, Annalise chutou a bola na cabeça dele em seguida."
"O quê?" Incrédulo com o que ouviu, Harry toma o lugar de Louis na janela e tem com os próprios olhos a visão do filho jogado no chão e sua menina chutando a bola e gritando com ele. "O que há com vocês dois?! Tyler, devolva. chute! Faça alguma coisa, vai ficar no chão para sempre?"
"Harry!" Louis puxa o braço de Harry, sussurrando em seu ouvido. "Você ficou louco? Não é assim que se educa crianças!"
"Eu sei como educar, Louis!" Ele responde entredentes.
"Estou vendo mesmo! Essa deve ser a terceira vez que a Anna chuta a bola no Tyler, de propósito."
"Sua filha Louis, seu temperamento..."
As coisas parecem ser resolver ao que Tyler levanta do chão e começa a correr freneticamente atrás da irmã, a menina parece apavorada em tentar escapar logo ambos ficam correndo em volta da área.
"Está vendo? eles fazem as passes naturalmente." Harry responde satisfeio.
"Não quero ver como isso ver acaba." Louis diz descrente, assustando com a selvageria do novo temperamento de seus filhos.
"Apenas peça para virem comer." Farto do rumo que essa conversa está levando, o cacheado se apressa em terminar os sanduíches.
E claro, durante o lanche, houve mais brigas. Louis está focado em servir frutas para Alicia, que aceitava eufórica. A Harry lhe restou somente uma xícara de chá enquanto observa os filhos discutirem.
"Vocês dois estão testando a minha paciência hoje, sério." Harry diz, puxando a cadeira para se sentar ao lado de Tyler. "Primeiro, não chutem nada um no outro. Segundo, se isso acontecer, revidem a aprendam a lidar com suas intrigas."
"Intriga é o cacete, ela fez de propósito!"
"Papais, o Tyler falou um palavrão!" Annalise arregala os olhos, sibilando o final da frase com incredulidade.
"Nós ouvimos, Annalise. Como também vimos você chutando a bola no seu irmão, de propósito... Varias vezes." Louis diz com seriedade, encarando a filha pelo cantor dos olhos. "E Tyler, não fale mais palavrão, entendido?"
"Você também falam."
"Eu falei sério em relação a não ter mais paciência..."
"Tyler fique quieto e coma o seu sanduíche." Louis clama junto ao outro adulto, já que o Tyler parece estar sendo um problema para ambos.
O menino faz o que foi pedido e para a felicidade dos pais, não continuou com as birras.
"Papai, pode pegar o cereal?" Annalise pede gentilmente à Harry.
Ele faz de bom agrado.
"E o leite..." Ela diz após o pai entregar a caixa de cereal. O mesmo suspira fundo e volta para pegar o leite.
"Esqueceu a tigela." Harry senta novamente e ouve a menina dizer com cuidado.
Após respirar fundo, já sentindo seu corpo ser tomado pelo cansaço, ele pega um dos copos na mesa enche até a metade com o leite, completando a outra metade com o cereal.
"Prontinho, não precisamos de tigela."
"Obrigada." Anna começa a comer seu cereal com certa luta, porém sem reclamar.
"Então..." Após terminar o sanduíche, Tyler diz calmamente, com medo de terminar a frase. "Você vai realmente, voltará a morar aqui? Mesmo após terem brigado justamente para não morarem juntos? Isso não faz sentido."
"Essa também é a minha casa, filho... E nesse momento, só tenho ela." Louis tenta soar engraçado, mas as expressões no rosto do menino não se movem nem milimetricamente.
"Bom, deve ser realmente difícil morar com a gente, claro que você só está aqui por não ter outra opção." O menino diz antes de deixar a mesa, levando somente o que sujou até a pia, evitando de encarar ambos os pais durante todo o trajeto. "Obrigada pai, eu estava com fome e o lanche caiu bem."
Enquanto escuta os meninos subir as escadas em passos duros e pesados, Louis prende o interior da bochecha entre os dedos, focando em alimentar o bebê, mesmo com toda essa nuvem nebulosa ao seu redor.
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hello! não queria adiar mais, gostaram do capítulo?? sei que inicio de fics tendem a serem chatinhos mas espero que tenham gostado dessa aqui 🤧