Cinquenta tons de Cinza (l.s)

By unicorniallarry

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Harry não vê as cores, Louis é fascinado por elas. Já imaginou um mundo sem cores? Um nuance constante de cin... More

Prologue
chapter one
chapter three
chapter four
chapter five
chapter six
chapter seven
chapter eight
chapter nine
chapter ten
chapter eleven
chapter twelve
chapter thirteen
chapter fourteen
aviso

chapter two

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By unicorniallarry

–– Gemma ligou para cancelar a visita dela por esses dias. –– Desmond informou, fazendo uma careta ao expressar suas saudades da filha.

–– A propósito, Felicité deve estar na cidade. Sua casa estava aberta mais cedo e lembro vagamente dela dispensando faxina mensal. –– acrescentou Anne.

Harry abriu um esplêndido sorriso animado.

–– Fizzy está na cidade?! –– questionou, pretendendo confirmar ter ouvido-a corretamente. Anne maneou a cabeça em sinal positivo. –– Preciso ir visita-la!

Todos os Styles nutriam de vasto apreço pela moça, realmente como sendo parte da família, ela cursava advocacia em Manchester, o que acabava sendo no noroeste da Inglaterra e por conta da universidade, sua casa permanecia por longos períodos sozinha. Eram raros os momentos que ela ia até ali e o mais estranho era que suas visitas sempre ocorriam juntamente ao acompanhamento de Gemma.

–– Querido, sei que quer vê-la, mas esqueceu do seu expediente na cafeteria? –– relembrou, o rapaz fez uma expressão tristonha e Anne deixou escapar um pequeno sorriso em direção ao filho. –– Mas com toda a certeza, você pode ir até lá quando terminar seus afazeres, Harry, não seja dramático.

–– Já irá ser quase nove horas, mãe.

–– Eu sei, então durma na casa dela, assim como da última vez. –– sugeriu. –– sua irmã deve estar pendurada no pescoço de Fizzy e por isso adiou conosco. Traga as duas aqui amanhã. De qualquer forma, tenho certeza que gostarão de ter uma visita sua. Hoje você tem deveres, querido, desculpe.

Harry comprimiu os lábios ao pensar, não soara como uma idéia tão ruim. Ao fim e após outra curta conversa, concordou. Era bonita a relação de respeito acima de tudo, admirável e bela, mesmo se tratando de um jovem de dezenove anos, ainda cogitava e ouvia os pais porque lhe era uma opção. O respeito se conquista e ao obtê-lo, cultive-o, e jamais force sua existência. Uma grande parcela dava-se pelo diálogo e seu inegável poder, Harry sempre fora escutado, não eram somente seus pais que davam o veredicto e por isso, a harmonia admirável se manteve intacta. Respeito por respeito. Ele perdeu na argumentação e estava tudo bem, porque teve a oportunidade de argumentar.

Despediu-se de sua mãe, levando consigo uma mochila com apenas um par de roupas, escova de dentes e seus inseparáveis óculos escuros, optando por não ligar com antecedência para as duas, pretendendo fazer-lhes uma pequena surpresa.

A cafeteria estava parada, já eram quase sete horas da noite e não havia ninguém ali além dos doces e sua expressão entediante enquanto folheava o menu. Aguardou por um mísero cliente, dez, vinte, vinte e cinco segundos passaram, semelhantes à horas torturantes e longas. Bufou, resolvendo fechar o estabelecimento mais cedo, não haveria problema já que ninguém aparecia para consumir ao menos uma bala.

Até uma senhora entrar no lugar, uma bengala deixando seus passos lentos, olhar gentil para o cacheado que prontamemte a ajudou sentar-se.

–– Meu filho, vejo que o movimento está parado hoje. –– sua voz fraca ao falar docemente. –– Pode me trazer um chá de hortelã com um pão de mel? Por favor.

–– Claro que sim, não demoro.

Harry deu-lhe as costas, ajeitando o avental em sua cintura e seguindo para a cozinha. A bandeja com os pedidos sendo equilibradas em suas mãos, colocou-a na mesa.

–– Obrigado, os pães daqui são os melhores.

–– Agradeço. –– sorriu educado –– Espero que lhe agrade e qualquer coisa, pode chamar.

–– Sim. –– seus olhos cansados analisaram o lugar, o rosto marcado por rugas expressivas, marcas de vida. –– Você poderia me fazer companhia, querido? Sabe, não tem outros clientes neste horário, e isso se não for atrapalha-lo, é claro.

O rapaz sorriu sem hesitar por ao menos um momento, puxando uma cadeira ao se acomodar, nada como uma boa conversa com alguém experiente para passar o tempo. Teria de permanecer ali mesmo, conciliou o útil ao agradável.

–– Você tem bonitos olhos. –– comentou ela, goleando seu chá vagarosamente.

Bonitos olhos, era ambíguo, contrastivo e inverso o quão essa apuração era rotineira para si.

Outrora, estes mesmos olhos apresentavam um movimento descontrolado, sequelas que aos poucos foram dissipadas conforme os anos seguiam, ainda que não completamente, oscilando raramente e em faíscas rápidas, talvez fora apenas a maneira de seu corpo falhamente tentar entender o emaranhado confuso e cinza que rodeava-o.

Seu intenso esverdeado remetia a perfeição, o brilho ocultava em um manto e maravilhosamente bem sua reclusa as matizes do mundo. Pouquíssimas pessoas daquela pacata aldeia possuíam conhecimento sobre sua peculiaridade, o que não significava que ele tinha vergonha, não era isso, se alguém notasse não havia problema em contar sobre. Mas ninguém notava, ninguém nunca notou.

Tudo tão minuciosamente perfeito que nem mesmo sua família seria capaz de diferenciar - nos dias atuais.

A princípio, a má formação das células veio à tona quando menino, somente após um desmaio causado enquanto brincava sob o sol e eventualmente, a solicitação médica de muitos exames, dentre eles, um exame de eletrorretinografia denunciou que não tratava-se de uma criança como as outras, Harry era especial.

Foi complicado para todos receber a notícia de que gradativamente o filho perderia a capacidade de discernir algo que não fosse preto e branco, branco e preto, cinza. Desesperador, na verdade. Pais e sua tendência de proteção, mãos atadas e tudo o que poderiam fazer era dar amor e redizer como uma mantra que tudo ficaria bem. Sorrisos costurados no rosto e Harry era criança demais para perceber que durante alguns anos, eram apenas sorrisos ofuscados pela dor, sorrisos incapazes de refletir além do repuxar forçado de lábios.

–– Mamãe, por que não consigo mais ver cores? –– Harry recordava de ter perguntado, certo dia, imerso na inocência e pureza infantil.

–– Amor, agora você tem um mundo todo para colorir, não é legal? –– sua entonação animada, embora seus olhos cintilassem marejados. –– Lembra como são as cores? –– o menininho maneou a cabeça. –– Pois bem, use sua imaginação, querido. Pinte o mundo como você desejar. –– soluçou contido.

O pequeno Harry sorriu, agarrando a mãe em seus braços e acariciando seus cabelos. –– Muito legal, mamãe.

Agora não era mais tão legal assim, mesmo que nunca se lamentasse em reclamações contínuas e amargas, espelhar suas frustrações nos outros e perpetuar a dor alheia não diminuiria a sua. Por fim, cada indivíduo tem seus problemas e cabe a nós mesmos lidar-mos com estes, ou pedir ajuda, de forma atenuada e se realmente estivermos disposto a acolher soluções, no caso de Harry, apenas desabafar vez ou outra, já que sua agridoce tortura não compartilhava de resolução obtida por conselhos, ou talvez não pudesse ser resolvida de forma alguma.

Trazendo-o de volta ao mundo real, aquela senhorinha começou a lhe contar sobre sua filha que também tinha bonitos olhos esverdeados, sobre ela haver tragicamente falecido em um acidente de carro há muitos anos, mas que agora estava tudo bem, havia uma alegre  moça que cuidava-a todos os dias e se vangloriou por estar saudável como nunca.

–– Quando sofremos, percebemos o quanto um sorriso é valioso. –– comentou ela –– Na maioria dos casos, nos martirizar é uma opção, é normal chorarmos, claro, mas temos que nos reerguer e seguir sempre em frente, o tempo não espera as lágrimas cessarem e firdar-mos nossas lamentações. Como os jovens dizem? Uhm, good vibes. –– Dona Elizabeth sorriu por lembrar. –– Boas vibrações sempre trarão bons resultados e tudo, antes de ser fácil, é difícil.

E ela incontestavelmente tinha toda a razão.

Harry encontrava-se atento para com seu novo conto e em tudo que aquela sábia e humorada senhora tinha para lhe ensinar em uma conversa casual. Elizabeth não era jovem, mas com a idade - ou dor - vem a sabedoria, e ela sim é capaz de impedir a putrescência da alma.

Permaneceram durante horas e quando ela levantou e deixou um carinhoso beijo em seu rosto ao se despedir, Harry agradeceu pela companhia que lhe salvou de um resto de expediente sem nada para fazer e com isso ela foi, oito e quarenta e sete da noite, sorrindo para ele antes de pagar pelos inúmeros pães que consumiu.

Sem clientes e no horário correto, nada mais impedia-o de finalmente ir realizar a almejada visita.

▫🔸▫

Lá estava a residência de Fizzy, dera passos apressados até a porta fechada donde resquícios de luz fugiam pela abertura da janela, suscitando a certeza de que realmente havia alguém ali.

Felicité não morava naquela casa, fora apenas um presente de seus pais quando ela completou vinte e dois anos, sempre próxima de Gemma desde o instante que se conheceram na universidade, eventualmente se aproximou da família e seus pais resolveram presenteá-la com um lugar para ficar quando ia passar férias ou períodos mais longos na região, ou no caso de agora, uma visita rápida.

A noite estava gélida como todas as outras, uma tempestade inesperada despejava-se forte atrás de seu corpo, mas não se importava, já estava na varanda da residência. Covinhas ondeavam suas bochechas no segundo em que tocou a campainha e apenas se agravou quando ouviu ruídos que indicavam o destrancar da porta.

O que seguiu em seu campo de visão foram olhos pequenos, cabelo desgrenhado e um corpo coberto apenas por uma calça de moletom, um corpo masculino, ou melhor, o corpo masculino do desconhecido da biblioteca de mais cedo. O que diabos ele estava fazendo ali?

–– Oi, posso ajudar você? –– perguntou suavemente, sorrindo ao ver um olhar tão questionador pesando sobre si. –– Acho que nos vimos mais cedo, não foi?

–– Sim, me falaram que a casa estava aberta, uh, eu vim porque pensei que a Fizzy estava na cidade. –– coçou a nuca, claro sinal de nervosismo.

–– Eu disse para ela que isso aconteceria. Felicité liberou sua casa para mim por seis meses. –– explicou, sem desconectar seus olhos azuis dos intensos verdes. –– Ela realmente deveria ter avisado. Sou Louis, irmão dela. –– estendeu a mão. –– Prazer conhecê-lo...

–– Harry, sou Harry.

–– Eu sinto muito.

–– Está tudo bem, eu que deveria ter ligado antes. Eu acho que vou indo.

–– Essa cidade pode ser tranquila, mas tempestades sentem afeição por Bibury. –– brincou, desviando o olhar para o dilúvio que cortava o céu com relâmpagos. –– Te aconselho ficar, pelo menos até a chuva diminuir, entre, eu estava trabalhando, se você quiser me acompanhar. –– deu de ombros.

Louis deu espaço para o rapaz, Harry hesitou antes de ordenar para que seus pés se movessem, mas não é como se possuísse muitas escolhas.

–– Pode sentar, se quiser. –– ofereceu, se lançando no sofá e cobrindo seu corpo com um grosso edredom macio.

Ual. O chão da sala estava enfeitado de jornais, um forte cheiro de tinta sobressaia-se a qualquer outro aroma, reconhecendo os respingos cinzas pelo papel como sendo pigmentos salpicados e, provavelmente, coloridos.

–– Está trabalhando em um quadro? Você é pintor? –– questionou se aproximando, genuinamente interessado.

–– Yeah, vim para cá porque precisava de um lugar calmo para pintar, tenho uma exposição muito importante vindo por aí e estou meio que sem ideias do que fazer.

O que ele dava vida naquele quadro claramente se tratava do céu, estrelado com precisas e delicadas pinceladas, a lua com seu destaque envolta do resplandecente brilho próprio.

–– Você tem talento, Fizzy nunca me contou que tinha um irmão pintor. –– comentou. –– Esse quadro está muito bonito.

–– Uh, obrigado, pintura sempre me atraiu. –– lhe fitou com suas esferas intensas e cinzas, olhos realmente muito bonitos que esbanjavam gentileza, estendendo-lhe o pincel. –– Quer tentar?

–– Não, não. Sou horrível com isso. –– na verdade ele não era, tinha seus desenhos secretos, porém, guardados consigo, onde não se importava de estar usando a cor correta, seus olhos apenas teciam-se ao cinza que a coloração lhe proporcionava. O conjunto final exposto apenas para si. –– Talvez na próxima? Posso estragar seu trabalho.

–– Isso? –– apontou para o quadro. –– Não, isso não vai contar para a exposição, é um passatempo. Você pode estragar se quiser que eu não me importaria.

–– Insisto que fique para outra hora. –– O irmão de Fizzy molhou o pincel em um líquido escuro, Harry se ajeitou ao seu lado, visivelmente mais confortável com sua presença. –– Hoje mais cedo o bibliotecário queria arrancar sua cabeça. –– relembrou risonho, mudando o rumo do assunto, a mochila descansando em suas pernas.

–– Ele parece querer arrancar a cabeça de todos que tenham um pescoço. –– brincou.

Harry sorriu confortável.

Louis era divertido, engraçado, leve. Eles conversaram e pareciam se entender cada vez mais.

Já teve a sensação de acabar de conhecer alguém e sentir que já se conhecem há muito tempo? Foi algo bem semelhante. Louis aperfeiçoava o quadro enquanto contava do quão havia gostado da região, olhos tilintavam brilhantes ao acompanhar o mover elegante do pincel, deixando sua fala lenta perante a notável concentração.

Harry apenas observava, sorrindo quando ele sorria, somente porque o esticar de seus lábios finos era bonito demais para não ser acompanhado.

A tempestade apenas ascendia, aumentando gradativamente após as janelas. Harry fez uma careta ao ver outro relâmpago suprimi-lo ao riscar o céu.

–– Talvez ela não passe.

–– Posso levar você em casa, estou de carro.

–– Você tinha um carro todo esse tempo?

–– Sim.

–– Por que não disse logo? –– se pôs de pé.

–– Não me culpe por querer conversar com alguém, minha boca estava perdendo a utilidade. –– explicou como se falasse algo muito sério.

–– Você chegou hoje.

–– Um dia inteiro sem conversar! Que tortura. –– obviamente ele fez drama, excedendo o tom de voz. –– Não aguentava mais.

–– Certo. –– Harry o olhou estranho, mas Tomlinson apenas escancarou um largo sorriso em resposta. –– Bem, se não tiver problemas para você, realmente estou tentado em aceitar sua carona.

Louis abriu um pequeno guarda-chuva em frente à residência, estendendo-o em um pedido silêncio para que Harry levasse, Louis era mais baixo e com certeza, os dois acabariam se molhando inteiros. Uma breve corrida foi iniciada até o carro simples do mais velho, Louis agarrado ao braço de Harry tentando agilizar seus passos e impedir que respingos o atingissem. Styles foi o primeiro a entrar, acomodando-se enquanto o outro volteava o automóvel, se ajeitando antes de dar partida. Em vão, devo acrescentar.

–– O que houve, Louis?

–– Não quer ligar. –– balbuciou, girando a chave e tentando persistentemente.

–– Não quer ligar? –– repetiu, o frio estava começando a causar involuntários tremores em seus corpos, a chuva mais raivosa após as janelas. –– Está quebrado?

–– Esse carro adora tirar uma com a minha cara, só isso. –– bufou, desistindo da ignição inútil e desviando o olhar para o rapaz ao lado. –– Você, uhm... –– agora era Louis que coçava a nuca, constrangido.

–– O que, Louis?

Louis franziu os lábios, considerando pedir isso ou não. Ele suspirou.

–– Se você quiser mesmo ir para casa, acho que precisamos empur-

–– Era isso? Claro que posso te ajudar a empurrar.

Harry saiu do carro antes de ouvir uma resposta, sorrindo ao que estabeleceram uma conexão visual em meio ao temporal. Logo, estavam completamente molhados e talvez Louis esteja encantado um pouco mais agora.

Juntos, empurraram o automóvel, risadas e após uma pequena guerra de água, conseguiram conduzi-lo a funcionar.

Abrigados e protegidos da tempestade, Tomlinson observou o rapaz moldar um coque frouxo em seus longos fios encaracolados e úmidos, em meio a sorrisos curtos e descontraídos. Louis os levou a deslocarem-se pelas ruas escorregadias somente após constatar sucesso do outro ao conseguir prender as madeixas.

Silêncio, estagnado somente pelo mais novo indicando para onde deveriam seguir. Silêncio amistoso, apenas permaneceram sem pronunciar palavras que formariam uma conversa, e estava bom dessa maneira.

Gotas ainda despejavam-se rigorosas sobre eles quando estacionaram.

–– Uh, tome isso. –– Louis lhe ofereceu o casaco grosso, esquecido no banco de trás. -- Vai precisar se não quiser se molhar ainda mais ou ficar doente.

–– Obrigado. –– Harry se inclinou no assento, deixando um singelo beijo em sua bochecha, a camiseta colava em seu torso assim como a de Louis, transparente ao grudar em suas peles, estremecendo-os a menor rajada de ar.

–– Por nada. –– retribuiu-o, encostando seus lábios na pele arredondada e macia, aproveitando por alguns segundos o calor que emanava. O rapaz tremelicou levemente, agradecendo sussurrado ao sentir seu corpo ser embrulhado pelo espesso casaco. –– Boa noite, Harry.

–– Boa noite, foi bastante divertido. –– soou como uma sutil explicação soprada em tom raso, certamente querendo que Louis parasse de o encarar daquela forma, deixando subentendido em seus olhos um oculto e silencioso pedido de desculpas.

Não havia a mínima razão para se desculpar. Foi bom. Muito.

Harry sorriu. Louis sorriu também.

Tomlinson manteve-se atento enquanto o bonito rapaz dos cachos se afastava, acenando gentilmente para ele antes de adentrar a casa, e só então, se permitiu também partir.

E apenas talvez houvesse dado seu casaco imaginando ver aqueles olhos estonteantes mais uma vez; e apenas talvez ansiasse por essa dádiva mesclada à prodigiosa luz do dia, decerto abrange de um esverdeado sublime, ainda mais para ele e seu fascínio por cores.

__+__

N/a: Amores, talvez não seja importante ou seja, sei lá, maas, algumas das citações anexadas a obra são de pensadores, como Shakespeare, Fuller ou Canetti. Não achei legal fazer observação todas as vezes que resolvesse adicionar algo desses ídolos, até porque não sei associar de cabeça cada frase ao seu fundador. Créditos a todos os pensadores.

Capítulo de quase três mil palavras, uhlala. Gostaram? Primeira interação Larry, especial. ❤

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