Urbi- Massacre de Albinos

By rizamontvy

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Então os albinos estão condenados a viver na margem para sempre? 2º livro da serie Tráfico Humano. Plágio... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Comunicado
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo celebrado num contexto de terror
Capítulo 8
Capítulo 9
Comunicado
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Agradecimento

Capítulo 13

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By rizamontvy

As pessoas não entendiam que os albinos são simplesmente seres humanos com deficiência genética e nada mais.

O albinismo não é exclusivo da raça negra só pelo fato de na África existir maior números de albinos, na Europa existe um albino para cada 100.000 pessoas.

Alguns estudos mostram que essa deficiência é hereditária, mas isto não quer dizer que casais normais não poderão ter filhos albinos, e albinismo não tem cura, por isso é tão difícil mostrar as pessoas que não existe nada de anormal nem de milagroso num ser albino.

Samira encarava estática sua mãe tentando convencer sua irmã a matar seu bebé. Ela segurava assustada o seu filho, ninguém conseguiria imaginar a dor e o desespero dela, ver sua própria mãe, a avó que devia amar e cuidar do seu neto. Sandra chorava e tremia copiosamente, seu bebé também começou a chorar, mas ela não podia deixar que sua mãe o envenenasse ao mamar. Leiza, tirou a tampa da garrafa e segurou firme na mão de sua filha enquanto ela gritava bem alto, _ Sandra minha filha não sejas teimosa.O que é que tu queres, que as pessoas vão lá em casa matar todos nós por causa desta coisa?

_ Não mãe, é meu filho. Eu já amo-o tanto.

Samira sentiu seu sangue ferver, era a sua mãe ali, mas ela não conseguia enxergar, seus olhos estavam turvos de tanto ódio, e as lembranças vinham à tona.

_ Akami meu filho quando saíres da escola hoje ficas junto da professora que a mamãe vem já te buscar.

_ Sim mamãe.

O seu menino meigo e doce, deu-lhe um beijo e um abraço apertado na mãe. A professora o levou para dentro, devido a sua condição, ele sempre ficava sob os cuidados da sua professora. Ao se despedirem sua mãe sentiu seu corpo ficar gélido, mas não se importou , nada iria acontecer ao seu menino. Ela segurou seu peito com a mão e caminhou sorridente pensando nas brincadeiras de sua criança, cada dia ele levava uma nova aprendizagem para casa e ensinava a sua mãe. Samira foi embora para mais tarde voltar e levar seu menino para casa como fazia todos os dias, e mal sabia que algo de muito ruim iria acontecer naquele dia.

Em sua casa alguém conversava com sua mãe.

_ Eu pedi para esperarem, não é assim tão fácil.O menino está sempre junto com a mãe.

_ Dona Leiza, desde o primeiro dia, nós combinamos que assim que ele completasse três anos ias vendê-lo para mim. Agora estão atrás dele, e qualquer um pode tê-lo a qualquer hora. A senhora falou connosco.

_ Não se preocupem, ele é da minha filha, não é fácil para mim, ela poderá desconfiar de mim. Minha família não entende. A pior coisa que fiz foi colocar essas meninas na escola.

_ Isso não nos interessa, queremos o menino hoje e mais nada. Se até depois do almoço não tivermos ele, a sua família pagará o pacto. Adeus.

_ Não espera, me dêem mais uns dias, eu prometo que farei o combinado.

_ Até depois do almoço.

A senhora pensava numa forma de cumprir com seu dever de mãe e proteger sua família. Ela nunca matou um albino com suas mãos, desde pequena sempre ouviu de seu pai e seu avô sobre os males de ter um albino na família. Assim como ela seus antepassados também já tiveram albinos na família, mas nenhum sobreviveu , eram vendidos para feiticeiros, mas a sua avó usava partes deles para fazer amuletos de proteção. Leiza jamais poderia imaginar que suas filhas podiam ter um filho albino e assim que soube entrou em contato com seu primo um grande bruxo do norte que fazia parte de uma associação de bruxos que caçavam e matavam albinos.Eles eram divididos entre, bruxos, feiticeiros, caçadores e fornecedores. Entre eles tinham pessoas de todas os níveis sociais e de todas as nacionalidades.

Quando o relógio bateu doze horas e trinta minutos, suas mãos começaram a suar frio, mas ela não se hesitou, pegou na sua bolsa e sua chave e saiu rumo a escola de seu neto.

_ Bom dia sra.Leiza, como vai?

_ Muito bem, só vim buscar o meu neto.

_ Claro, a sua filha não vem mais?

_ Não sei.

_ Mas ela... interrompida pela avó.

_ Qual a sua preocupação eu sou a avó. Onde está o meu neto?

_ Na sala, me acompanhe.

Ao ver sua avó Akami se alegrou e correu a seus braços enchendo-a de beijos.

_ Vamos meu bem.

_ Sim vovó. Ele sorriu e pegou na sua mochila animado, e segurou nas mãos dela. Ninguém se preocupou, afinal o'que de mal uma avó poderia fazer ao menino.

Akami andava animado, balançava as mãos enquanto tagarelava sobre tudo o que tinha feito na escola, Leiza de vez em quando para não parecer muito tensa, olhava para o menino e lhe lançava um sorriso frio. Sabendo que a qualquer momento podia encontrar com a sua filha, ela começou a andar rápido, ao atravessar a rua viu seu primo a sair de um carro preto, ele abriu as portas traseiras e a fez sinal com as mãos para entrar e assim ela o fez, e o menino ficou tão animado com carro que começou a pular de uma janela para outra.

_ Então rapaz gostas de passear de carro, perguntou o homem com um largo sorisso no rosto.

O menino sorriu e respondeu sim.

Leiza e o homem se encararam e ele a entregou um pano branco ensopado de sonífero, naquele momento ela sentiu uma pontada de dor mas mesmo assim pôs o menino para dormir e pegou seu envelope de dinheiro e saiu do carro.

Em casa ela encontrou sua filha sentada à sua espera, Samira não podia acreditar que algo havia acontecido com seu menino. Ao perceber que sua filha estava sentada na sala, ela começou a chorar e a tremer, entrou na sala e abraçou a menina, contando uma outra história, que alguns homens a abordaram no caminho de casa e levaram o menino num carro, ela já tinha feito o boletim de ocorrência na polícia. Samira simplesmente caiu dura no chão, ficou dias em coma, e mais dias em estado de choque até se recompor aos poucos. Nunca mais soube de seu filho e nunca se deu ao trabalho de ir na polícia certificar do caso. Ela separou do seu marido, deixou de trabalhar e passava mais tempo em casa a ajudar a mãe com seus remédios caseiros. E naquele momento no hospital, ela simplesmente começou a lembrar de seu filho e a sua dor da perda caiu sobre ela como uma densidade de chuvas torrenciais sobre o seu corpo, cheia de emoções e fúria empurrou sua mãe com toda a sua força que a fez bater forte contra a parede.

A sua força e seu ódio estavam além do normal ao ponto de fazê-la bater em sua mãe com várias tapas e chutes e fazê-la beber o restante de veneno na garrafa. O barulho no quarto de Sandra chamou a atenção de todos, os enfermeiros adentraram no quarto e logo tentaram separar a filha da mãe, uma outra presente foi a ajuda da jovem mãe que ainda estava assustada e em choque. A restante família que aguardavam foram chamados, ninguém estavam a entender o que estaria a acontecer, uma filha estava sendo levada para outro quarto e não parecia nada bem, a outra queria continuar a bater na mãe que estava deitada no chão sem forças, os efeitos do veneno começaram logo. Aos poucos Samira começou a fingir calma, ela se desvencilhou dos seguranças e falou que não iria fazer mais nada, só queria segurar sua mãe.

Se aproximou lentamente de sua mãe que agonizava no chão com lágrimas nos olhos. Ela sentou e confortou-a no seu colo.

_ Mãe, ela a chamava com a boca bem perto do seu ouvido.-_ Eu sei de tudo, sempre soube. Sussurrou no ouvido da Leiza.

Dona Leiza começou a ficar agitada e a tremer, se esforçou para ver nos olhos da filha.

Por um momento ela pensou que iria ouvir um pedido de desculpas, mas não, a mulher simplesmente a olhou no fundo de seus olhos e sorriu com maldade, seu me-ni-ni-no, não. Morreu.

Ouvindo isso, Samira começou a sacudir o corpo de sua mãe, implorou copiosamente que lhe dissesse onde estava seu menino, mas não obteve a sua resposta, talvez sua mãe só quisesse deixá-la ainda mais perturbada.

E, então pessoal, agora gostaria de saber da vossa opinião sobre esta história.

O que acham que realmente tenha acontecido ao menino Akami, será mesmo que ele está vivo?

Será que a  Dona Leiza  se arrependeu.

Não se esqueçam de votar e partilhar com seus amigos.


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