Notice Me|| ft. awritersnight...

By rfultrastars

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Teotónio é um licenciado em design e multimédia que trabalha como repositor no Hipermercado Continente, que v... More

Informações!
Capítulo 1 - Não tenho culpa
Capitulo 2 - Curte a vida
Capítulo 3 - Jantar
Capitulo 4 - Galinheiro
Capítulo 5 - Alex
Capitulo 6 - O Gajo Que Adora Comer Mamudas
Capítulo 7 - Sonsa
Capitulo 8 - Estás o quê?
Capítulo 9 - Paulo
Capitulo 10 - Mas ele nunca saberá
Capítulo 11 - Puzzle
Capitulo 12 - É demasiada coincidência, ou não?
Capítulo 13 - Conversa Privada
Capitulo 14 - Não pode ser.
Capítulo 15 - Daniela
Capitulo 16 - Então já somos dois.
Capítulo 17 - Tempos Esquisitos
Capítulo 18 - Não era bem o que eu tinha pensado.
Capitulo 19 - Fogueira
Capitulo 20 - Oh Não!
Capítulo 21 - Patrícia
Capitulo 22 - Isto vai acabar mal.
Capítulo 23 - Confiança
Capitulo 24 - Então vai deixar de ser.
Capítulo 25 - Como assim tu não o conhecias?
Capítulo 26 - Mas tu és louco.
Capitulo 27 - Olha que bom, um espetáculo gratuito...
Capítulo 28 - Não devia ser algo positivo?
Capítulo 29 - Date
Capítulo 30 - Mas quem é este?
Capítulo 31 - Convidadas
Capítulo 32 - Estou igual a todos os dias.
Capitulo 33 - Meto-me ou não me meto?
Capitulo 34 - Fui apanhado numa armadilha.
Capítulo 35 - A sério? Não deu pra perceber...
Capítulo 36 - Que mentes mais perversas.
Capítulo 37 - Adoro sentir o seu toque.
Capítulo 38 - Agora É Que A Porca Torce O Rabo.
Capítulo 39 - Estarei eu a ser raptada?
Capítulo 40 - Boa pergunta, muito boa pergunta.
Capítulo 41 - É uma questão de tomates.
Capítulo 42 - Ela aceitou!
Capítulo 43 - E professor universitário. Eu sei.
Capítulo 44 - Ela ainda o está a ajudar?
Capítulo 45 - Cards are on the table.
Capítulo 46 - O que é que ela tem que eu não tenho?
Capítulo 47 - Sempre com o rei na barriga
Capítulo 49 - Vais fingir que não te lembras?
Capítulo 50 - Já não era sem tempo.
Capítulo 51 - E eu e tu? Nós?
Capítulo 52 - Ótimo Teotónio, conseguiste entediá-la.

Capítulo 48 - Eles já falaram sobre o assunto.

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By rfultrastars

Teo

Quando saí do apartamento da Mia, ia preocupado, aqueles tinham uma bonita amizade, mas esta estava toldada por confusões mal resolvidas, em que todos tinham problemas por resolver. Isto tudo talvez porque não gostam de ouvir algumas verdades, como no caso da Patrícia, em que era mais fácil acreditar que tinha um namoro perfeito em vez de aceitar a verdade. Não a condeno, afinal também eu fugi aos meus problemas durante muito tempo, tentando fingir que nada se passava.

Saí do prédio e tive a visão do inferno para uns e a do amor para outras. O Joel estava sentado num banco, meio que a choramingar, e acompanhado pela Liliana, que estava à sua frente de cócoras, apoiando os braços nas pernas dele, consolando-o. Mais uma vez ela estava a apagar o fogo que ele tinha ateado, afinal ela sempre teve uma veia de Madre Teresa de Calcutá, mas neste caso era mais que bondade, era amor verdadeiro e de ambos os lados. Fiquei a observá-los ao longe, não me iria perdoar se interrompesse aquele momento tão intenso, mesmo que pudesse ser considerado um erro.

Não é um erro duas pessoas gostarem uma da outra, era verdade, mas ele estava a enganar a namorada, e não era fisicamente, mas eu apostava todo o meu dinheiro que na mente dele e no coração só existia uma pessoa, ela.

O Joel podia ser uma cabeça no ar, que tinha a mania de se armar em engatatão, mas era completamente apaixonado pela Liliana desde do dia em que a viu pela primeira vez. Mas traiu-a. Eu não conseguia perceber a ação dele, e nunca ouvi uma explicação, e tenho a certeza que a Liliana também não, contudo ele nunca negou, e nem depois de ter o nariz partido culpou a ex-namorada. Embirrava com ela, com os rapazes que se aproximavam, tentava fazer-lhe ciúmes, mas nunca lhe atirou nada à cara.

Fui na direção deles, por mais que gostasse de os ver juntos, queria evitar que fizessem algo que se arrependessem no futuro. Além disso a Patrícia podia aparecer e fazia o maior escândalo alguma vez visto.

- Está tudo bem? – Perguntei, aproximando-me.

- Sim. – Respondeu a Lili, levantando-se. – Aqui o menino é que precisa de meter as ideias no lugar. – Explicou.

- Novidades? – Brinquei tentando quebrar aquele ambiente pesado, e ainda consegui uns sorrisos. – Queres boleia?

- Eu não preciso, eu vim de carro. – Falou. – Mas o Joel precisa, e não é só disso. – Falou, piscando-me o olho. – Porta-te bem! – Exclamou para o Joel, fazendo-o rir, indo-se embora.

- Vamos? – Perguntei e ele assentiu. Entrámos no carro e iniciamos o caminho para casa, mas ele continuava calado e pensativo, algo estranho nele. – O que se passa? – Perguntei, quebrando o silêncio.

- Nada.

- Anda lá, ou vou ter de te obrigar a falar? – Perguntei insistente.

- A minha vida é uma merda. – Respondeu finalmente.

- Novidades!? – Espicacei.

- Eu não fui capaz de responder à Patrícia, e não é justo para ela o que eu estou a fazer. – Desabafou, olhando para a paisagem.

- Pois não, mas mais uma vez tiveste quem te salvasse. – Falei, referindo-me à Lili.

- Ela perguntou-me porque não fui capaz de lhe responder. – Contou.

- E então?

- Eu não sei. Foi como se a minha língua ficasse presa. – Respondeu. Como eu o compreendia, quantas vezes queremos dizer algo, mas falta-nos a coragem? – Ela não tem nada fisicamente a menos que a Lili, mas a vida é muito mais que isso.

- Sabias da existência do André? – Perguntei, direcionando a conversa para outro rumo. Tinha ouvido falar muito dele nas últimas horas, mas sem perceber nada.

- Sim e não. – Respondeu, e eu olhei para ele confuso. – Eu sabia que a Patrícia tinha tido um namorado chamado André, mas não sabia que ele era um drogado, contudo ela garantiu-me que era passado. O que eu não fazia ideia é que tinha sido ele a bater na minha Lili. – Explicou. Minha...

- Eu nem sabia que isso tinha acontecido. – Nunca ninguém me tinha contado.

- Eu encontrei-a na associação com o lábio cortado, queria matar o gajo, mas ela não me deixou. – Contou.

- Vocês ainda namoravam?

- Não, foi depois. Se ela ainda fosse minha namorada eu rebentava com o gajo. – Falou.

- O que vais fazer agora?

- Não sei. Eu queria desaparecer daqui, novos ares, novas pessoas... - Suspirou.

- Sozinho?

- Talvez, mas se a pessoa que eu amo viesse comigo era melhor. – Falou sorrindo.

- Mas namoras com outra. – Relembrei.

- Eu sei, não preciso que me lembres. – Falou, desaparecendo o sorriso. – Mas eu sei que mesmo que deixe a Patrícia que ela não vai desistir, nem que seja só para dizer que me teve de volta.

- Mas ela parece ter uma boa ligação ao ex-namorado. – Opinei.

- Eu percebi, mas mais ligada a ele que eu à minha é praticamente impossível. – Falou, fazendo-me rir. Ele estava a tentar ser racional, algo estranho nele.

- Achas que ela pode voltar para ele?

- Fazia-me um favor... - Murmurou.

- Mas a Lili não parece interessada em voltar para ti. – Ela tinha-o dito com todas as letras e mais algumas. Eu acreditava que ela tinha planos e que não queria meter ninguém neles.

- Eu sei. – Respondeu de imediato. Eles já falaram sobre o assunto. – Tem uma razão qualquer que não diz a ninguém. – Contou. – Se ela me dissesse que voltava para mim, eu tinha coragem para acabar com a Patrícia.

- Estás a gozar comigo? – Onde estava o amor próprio? Ele preferia viver infeliz do que tentar buscar a felicidade?

- Não.

- Não podes agir assim.

- E tu também tens de agir com a Mia. – Falou, mudando de conversa. Estacionei o carro em frente ao nosso apartamento, e olhei para ele.

- Eu tentei, tento e vou continuar a tentar, mas é complicado quando estamos rodeados de pessoas que não nos deixam estar sozinhos. Não dá para ter tempo de qualidade com ela, acontece sempre qualquer coisa. – Desabafei.

- Desculpa.

- A culpa não é só tua. – Falei.

- Continua a lutar, afinal se desistires nunca vais saber se valeu ou não a pena. E ela gosta de ti, tem tudo para dar certo. – Incentivou.

- Tu também.

- Não, eu nem consigo tomar uma atitude, e vou acabar sem nada. Por isso não cometas os meus erros.

- Não é assim tão simples.

- É sim, para ti. – Respondeu convicto. – Hoje não, porque a conversa daqueles três vai ser bastante longa, mas amanhã, se ela sobreviver a esta noite, convida-a para jantar num sitio romântico. Depois passeia com ela pelo jardim verde, e no fim vais até ao centro da ponte de D. Inês e D. Pedro, o símbolo do amor desta cidade, e pede-a em namoro. – Sugeriu. Era uma excelente ideia, afinal para a combinação perfeita o céu ia estar estrelado, segundo o que a minha mãe tinha comentado ao pequeno almoço. Mas esta ideia romântica não me era estranha. Pois foi.

- Foi assim que pediste a Liliana em casamento. – Falei. Tinha sido a coisa mais romântica que alguma vez ele tinha feito, mas tinha bastante jeito.

- Pois foi. – Falou sorrindo. – E resultou, agora reza é para não ter o mesmo final. – Falou desanimado, o seu sorriso foi desaparecendo à medida que falava.

- A vossa história ainda não acabou.

- E a tua ainda nem começou.

___________________________________________________

Olá!!

O que acharam do capítulo? Esperavam um Joel tão emotivo? E principalmente adivinhavam o seu passado?

E quanto ao nosso casalinho, será que o Teo vai conseguir por em marcha o seu plano? 

Não se esqueçam de votar e comentar o que acham que vai acontecer!!

Beijinhos & Boas Leituras

Liliana 

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