Meu Chefe

By RayssaViana02

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Uma garota humilde de família pobre,Sai em busca do seu futuro na casa dos seus "tios" em outra cidade. Mal s... More

Sinopse
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9-Festa
Capítulo 10- Sob seus cuidados
Capítulo 11
Capítulo 12-Ele vai me beijar?
capítulo 13
Capítulo 14
capítulo 15
Capítulo 16
capítulo 17
Pequeno Bônus-Hildete
Capítulo 18-Iludida
Capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21-Quase...
capítulo 22
capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25- O pedido
Capítulo 26- Primeira vez
Capítulo 27- Quando tudo ia bem...
Bônus- Melissa
Capítulo 28-um pouco mais...
Capítulo 29- EU TE AMO
capítulo 30- susto
capítulo 31-O bom filho a casa torna
capítulo 31-parte II
capítulo 32- Saudade e palavras não ditas.
Capítulo 33- Ciúmes
Capítulo 34- Esclarecimentos
Capítulo 35-Encontrada
Capítulo 36- Mamãe
Capítulo 38- ADEUS
Capítulo 39- positivo
Capítulo 39-parte II
capítulo 40-Os dias passam rápido
Capítulo 41- "Grávida de outro"
Capítulo 42- Beijos e Cafés

capítulo 37- Falsa

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By RayssaViana02

1 semana depois...

Sophia

- Tem certeza que ele vai gostar de mim? - Eu não conseguia esconder ansiedade e o nervosismo. Arthur pegou uma mecha de cabelo do meu rosto, e pôs atrás de minha orelha.
- E quem não gosta de você? - beijou a ponta de meu nariz - Não seja boba.

- Mas eu... - pôs o indicador nos meus lábios, com carinho.

- Shii... - beijou meus lábios com delicadeza. - Não precisa ficar nervosa, seja você mesma e pronto. - neste momento, ouvimos batidas na porta.
Mel se levanta do tapete, em que brincava com sua boneca, e olha pra mim.

- Vovô! - diz, toda entusiasmada.
Arthur me dá um selinho demorado, e vai atender a porta. Vejo-o caminhar por toda sala, exalando confiança e sensualidade. Está vestindo uma camisa e bermuda, totalmente relaxado. Seus músculos se insinuando pelas mangas, me fazem quase babar. Eu me derreto por esse homem.

- Maman? - Mel pede colo erguendo os bracinhos assim que levanto do sofá. Eu dou, porque sou fraca e me derreto quando me chama de mãe. Arthur já me falou que a mimo demais, mas o que posso fazer? Eu a amo muito.
Quando lhe disse, toda emocionada, na lanchonete que a Mel tinha me chamando de mãe, Arthur deu aquele sorriso avassalador e disse: "É o que você é pra ela, amor." Chorei mais.
Ele estava nervoso quando chegou. Perguntei, quando já estávamos em casa, e ele contou que se encontrou com Melissa. Tive que engolir o ciúme que senti, ao saber que não me disse que ia vê-la antecipadamente. Entretanto tudo se esvaiu e foi substituído pela felicidade em saber que ela foi embora. Arthur também estava feliz, relaxado. Como se houvesse tirado um peso enorme de suas costas. Estávamos tão felizes, que não achei justo preocupa-lo com um simples SMS. Resolvi guardar pra mim, e aproveitar a noite com meu namorado protetor.
Desde então, o nome de Melissa não foi mais tocado, e eu agradeço por isso. Enfim podemos viver em paz.

- Pai! - Arthur dá um abraço no homem que está a porta.

- Oi filho! - Arthur se afasta, fazendo com que o senhor nos note. Mel se exalta em meus braços, e eu a solto, que sai correndo em direção ao avô. - Como está grande, essa princesinha! - diz, apertando a menina nos braços.
Arthur vem até mim, e rodeia seu braço em minha cintura. O Sr. Finlay nos olha com um sorriso nos lábios.

- Então essa é a mulher que te fisgou de jeito né? - ele toma minha mão e a beija com carinho. Eu coro. Ele é a cópia fiel de Arthur, só que mais velho e um pouco grisalho. - É um prazer, enfim conhecê-la. - ele tem o mesmo sorriso, e me deixa derretida.

- O prazer é meu, Sr. Finlay. Arthur falou muito do senhor. -

- Arnaldo, por favor. - ele olha pra Arthur. - Espero que tenha falado bem. - ele estreita os olhos, brincalhão. Arthur dá de ombros, ainda agarrado a mim.

- Sim, muito bem. -

- Artur havia me falado sobre você, mas não disse que era tão bonita assim. Ele é um homem sortudo. - ele dá uma piscadela pra mim. Eu devo estar da cor de um pimentão. Arthur aperta a mão em mim.

- Sou mesmo. - olho pra ele, e o vejo dar um sorrisinho presunçoso ao pai.

- Obrigada Sr... Arnaldo. Me chame de Sophia. - consigo falar.
Mel desce do colo do avô, entediada com conversa de adultos e volta pra sua boneca.
Nos sentamos no sofá.

- Então, Arthur me disse que você mora em uma Fazenda. - digo.
Ele sorri, parece feliz em morar lá.

- Sim, querida. É uma Fazenda bem grande, e eu resolvi morar lá quando perdi minha esposa. - Sinto Arthur se remexer ao meu lado.

- Bem, vou ver se está tudo pronto pro jantar. - diz, e sai da sala em direção a cozinha.

Arnaldo se aproxima de mim.

- Ainda é difícil pra ele falar da mãe - fala, com uma expressão pesarosa. Olho na direção em que ele saiu. - Mas você está ajudando-o a superar. -
Arqueio as sobrancelhas.

- Como o senhor sabe que sou eu? - acho que soou eu um pouco rude. Mas não acho que seja só por mim. Ele sorri.

- Desde que vocês estão juntos Arthur vem mudando. Estou muito feliz e agradecido a você por isso. -
Vem mudando? Então ele era diferente antes de mim?
Arnaldo diz, como se respondesse a minha pergunta silenciosa.

- Ele só pensava em trabalhar. Não tinha tempo pra família, nem pra filha. Ele superou o medo de andar com a Mel. Ele voltou a acreditar no amor. - seus olhos expressam toda gratidão que sente por mim. Eu não me acho merecedora de tal gratidão, já que Arthur foi quem quis mudar.

"Mas ele quis mudar por você, sua idiota." Meu subconsciente metido diz, mas eu nem dou ouvidos.
Arnaldo segura minhas mãos, me pegando de surpresa.
- Ele ama você. Mesmo que não diga, ele ama. - eu encho os olhos d'água. Ele nunca disse que me amava, mas sempre demonstrou isso. Pelo menos é nisso que eu me apego.

- Eu também o amo. Muito. -

- Eu sei, querida. - ele acaricia minha mão com o polegar. - Ele pode ser difícil as vezes, mas é assim que ele demonstra que se importa. Só quero que me prometa uma coisa... - Eu me endireito, e espero.
- Que não vai abandoná-lo. -
Eu balanço a cabeça. Nada irá me fazer deixar ele. Seria como deixar a mim mesma.

- Nunca. - ele ri, e me abraça, satisfeito.

- Obrigado. - sussurra.

- Tire as mãos de cima da minha mulher, seu velho. - todos rimos.
Arnaldo se afasta, levantando as mãos pra cima. Arthur me abraça, e fecha a cara quando vê meus olhos marejados.

- O que aconteceu? - eu o abraço e o beijo.

- Nada meu amor. - ele assente, mas não engole.

- Vamos jantar. - Anuncia, e vamos os quatro pra cozinha.

Comemos embalados em uma conversa bem animada. Arnaldo tem muitas histórias pelas quais já passou na Fazenda, e nós o ouvimos com atenção.
Ele me conta que cansou da cidade grande, e que morar em uma área rural foi a melhor escolha que fez. Nos convidou a visitá-lo qualquer dia desses, e Arthur gostou da ideia, já que fazia um tempo desde sua última ida até lá. Ficamos de ir no próximo final de semana. Ele vai dormir em um hotel, mesmo que Arthur tenha insistido pra que ele dormisse lá. Ele recusou , dizendo não querer atrapalhar, E volta pra Fazenda amanhã bem cedo.

Nos despedimos e ele foi embora, me dando vários beijinhos no rosto, só para ouvir Arthur resmungar sobre velhos que querem roubar suas garotas.

Depois de colocar Esmeralda pra dormir, Arthur me puxou pro seu quarto. Parecia desesperado.

- Estava com saudades. - ele diz, mordendo minha orelha.

- Mas nós estávamos juntos o tempo todo. - digo, dando um gemido quando sua língua percorre logo abaixo de minha orelha.

- Nunca é o suficiente. - murmura. Consigo sentir seu membro duro em meu ventre.

- Preciso de você. - diz, e eu suspiro. Já estou preparada pra ele.
Ele se afasta de mim, e se senta na cama. Eu fico no meio do quarto, zonza e confusa.

- Tire suas roupas. - diz, a voz rouca.

- Prefiro que você faça. - faço beicinho.

- Hoje estou disposto a te dar o comando. - ele balança as mãos pra mostrar próprio corpo. - faça o que quiser comigo, Baby. -

Hum, então ele vai me dar o controle? Isso é bom.
Sorrio, maliciosa enquanto tiro minhas roupas devagar.
Quando estou nua, passo a mão por meu corpo, subindo das pernas até o pescoço. Quando chego nos meus seios, apalpo-os e beliscando os mamilos, solto um gemido.
Vejo-o engolir em seco e respirar pesadamente.
Resolvo tentar uma coisa, pra testar sua disposição em me dar o controle.
Desço a mão direita até o meio de minhas pernas, com a maior cara de pau. Não acredito que estou fazendo isso!
Começo a mexer os dedos devagar, acariciando meu clitóris, enquanto apalpo meu seio com a outra mão.

- Sophia... - Ele alerta. Sua voz está próxima a mim. Abro os olhos e fico encantada com o que vejo.

Arthur está nu na minha frente, seu pênis ereto e totalmente gostoso sendo contornado pela sua mão, que está em um vai e vem deliciosamente devagar, enquanto eu me acaricio e gemo com minha visão. Ele está maravilhoso.
Nunca pensei que pudesse ver algo tão esplêndido na vida. Ele está se masturbando e gemendo baixinho por mim. Oh bom Deus, eu poderia gozar só de olhá-lo.
Eu paro e ele também. Segura minha mão e a coloca sobre aquele mastro duro e macio.
Ele põe a sua mão sobre a minha, me mostrando como se faz. Assim que eu começo a pegar o jeito, ele retira sua mão e me deixa fazer sozinha.

- oh Meu Deus, Sophia, não aperte tanto. - diz, gemendo alto. Mordo o lábio inferior e Alivio a pressão de minha mão e ele se acalma. Passo ponta do polegar em torno da cabeça grossa, e sinto o líquido pré ejaculatório sair, fazendo meu dedo deslizar. Ele contrai.
- Aah -
Eu fico maravilhada com o que posso fazer como ele.
Preciso dele...
Caio de joelhos e ele abre os olhos, me olhando.

- O que você está fazen... - engulo seu pau grosso de uma vez, no máximo que dá. - Oh, Sophia, amor, que gostoso... - ele diz palavras desconexas, e eu riria de seu descontrole, se eu não estivesse tão descontrolada quanto ele.
Faço movimento de vai e vem com uma cabeça, fodendo-o com minha boca, ouvindo-o gemer de prazer.
Passo a língua envolta de sua cabeça, sentindo seu gosto.
Ele me segura pelos ombros, me fazendo ficar de pé.
Me beija, enfiando sua língua em minha boca e sentindo o próprio gosto.

- Preciso entrar em você agora! - ele me joga na cama e deita sobre mim, mal me dando tempo de respirar, entrando fundo.
Ambos gememos. Ele começa a estocar, firme, duro.
- Você é tão gostosa! -
O aperto com minhas pernas em torno de sua cintura.
Ele se retira de mim, é antes que eu pudesse ver alguma coisa, me virá e me põe de quatro.
- Segure a Cabeceira com força. - diz, e é o que faço.
Ele enfia fundo e eu aperto minha mão na madeira.

Ele começa com tudo, não dando espaço nem pra respirar direito.

- Aah , Arthur. Vou gozar. - digo, sentindo uma eletricidade tomar conta de mim.

- Me espere. Juntos! - grita.
Como eu posso esperar? Estou quase lá.
Ele continua seu movimento implacável, jogando-me pra frente, até que para.

- Agora! - Me desintegro, sentindo todos os meus músculos queimarem. Sinto o líquido quente jorrar dentro de mim, e grito, chegando ao clímax com força total.

Depois de recuperados, Arthur sai de dentro de mim. Eu estremeço. Me puxa pro seu peito e acaricia meu cabelo, até que eu pego no sono.
~~
- Eu te amo. - ouço um sussurro ao longe. Devo estar sonhando.
Abro os olhos e vejo Arthur deitado ao meu lado, olhando-me totalmente vestido e cheiroso. Seus cabelos estão úmidos, e ele estampa um sorriso no rosto.
- Bom dia. -
Olho as horas, e ainda são cinco da manhã. Meu Deus, não acredito que ele me acordou esse horário em pleno domingo!
Dou um grunhido e coloco o travesseiro no meu rosto.
- Não, não, não. - ele arranca o travesseiro e fica em cima de mim. Sinto seu perfume almiscarado e suspiro. - Vamos correr. - ele deve ter notado minha cara de horror, pois sorri e diz: - Vamos, faz tempo que não praticamos exercícios juntos. - faz bico. Seu hálito mentolado lançando fagulhas em mim.
É verdade, faz um tempo desde que fomos a última vez à academia.
- Vamos, preguiçosa. - fecho os olhos novamente e sinto seus lábios dando beijinhos em cada um deles. Ele se levanta, e espera eu abrir os olhos. - Vou te dar cinco minutos, Sophia. - sai, me deixando sonolenta na cama. Ele não deve estar falando sério. Fecho os olhos e volto a dormir.
Cinco minutos depois, sou lançada por sobre seus ombros tão rápido que nem percebo direito toda situação.
- Ai! - dou um grito quando ele dá um tapa na minha bunda.

- Eu disse pra você levantar. - esperneio em uma tentativa de me soltar, em vão, claro.
Quando chegamos ao banheiro, Arthur me desce pelo seu corpo devagar, me fazendo sentir cada músculo seu.
- Você é mal. - ele sorri e me beija com vontade, me acordando completamente.

- Você nem sabe o quanto. - ele me vira e me mostra algumas roupas em cima da pia. Ele comprou roupas de ginástica pra mim?

- Sempre preparado, Ursinha. - me dá um selinho.
Dá um tapinha na minha bunda. - Não demore. - e sai.

Faço minha higiene e visto as malditas roupas praguejando. Arthur está me esperando na sala, olhando seu notebook.
Ele sorri. - Você está linda. - reviro os olhos.

- A Mel vai ficar sozinha? - pergunto.

- Ela não deve acordar pelas próximas duas horas. Mas não vamos muito longe. Aqui em baixo tem uma academia. - Claro que tem.

- Então porque não foi sozinho? - estou de mau humor. Não gosto de acordar cedo num domingo.

- Porque quero estar ao seu lado em todos os momentos da minha vida. - eu não sei o que dizer. E é muito cedo pra eu formular algo coerente em minha cabeça. Ele puxa minha mão, e eu me deixo levar.
~
Passamos praticamente todo nosso domingo dentro de casa assistindo animações que a Mel adora, e comendo como porcos. Estava fazendo frio, já que o inverno havia chegado, então puxamos o colchão pra sala e nos cobrimos com um edredom bem quentinho. Aquilo era tão maravilhoso. Estar com esses dois, fazer parte dessa família. Amar e ser amada. Era tudo o que eu sonhava e muito mais.
A noite, depois de fazermos amor, Arthur estava fazendo carinho em minha cabeça, e eu já estava quase dormindo quando ele disse: - Venha morar comigo. - Não foi uma pergunta. Encarei seu rosto, e ele estava sério. Eu pensei. Eu praticamente já morava aqui, mesmo que ninguém da minha família imaginasse isso. Eu o amava, e amava sua filha. Mas...

- Não acha que está cedo? -

- Não acho. E mesmo que fosse cedo, você tem alguma dúvida sobre ficar comigo? - ele tenciona.

- Claro que não. - respondo, firme.

- Então... não tem porque não. Quero você aqui comigo quando eu dormir e quando acordar. - eu o olho, com os olhos cheios de amor.

- Tudo bem. -

- Han? -

- Vou morar com você. - ele abriu um sorriso surpreso, não achava que ia me convencer tão fácil. Puxou-me para si, e me apertou até que eu perdesse o ar.
Eu poderia até pensar melhor, ou até mesmo dizer alguma desculpa. Mas porquê?

Não tem porque adiar o inevitável.

Acordo com o alarme soando. Arthur não está mais ao meu lado, mas deixou um bilhete.

"Tenho uma reunião bem cedo, hoje. Sinto muito por não ter acordado com você, mas de agora em diante podemos fazer isso todos os dias. Te espero na empresa.
Um bj, Seu Arthur."

Sorrio. Meu amor é sempre tão atencioso.
Tomo banho e lavo os cabelos. Ainda tenho tempo.
Penso em Beta. Não falei com ela esse final de semana inteiro, mas dá última vez que nos falamos, ela disse que tudo estava indo de vento em polpa. Ela é Matthew se acertaram, e os dois estavam em um relacionamento caloroso, pelo visto. Mas ela ainda não tinha contado sobre seu passado. Ainda não estava no momento certo. Tenho muito medo de que aconteça a mesma coisa que com seus outros parceiros. Que Matthew não entenda que Beta tem um passado pelo qual não foi sua culpa, e que a única coisa que quer agora é seguir em frente. Tenho medo por ela. Espero que nada de ruim aconteça dessa vez. Ela já sofreu demais.
Me arrumo, e saio do quarto, dando de cara com Amanda na cozinha tomando café.
Ah , meu dia estava muito bom pra ser verdade.

- Bom dia. - digo, assim que me sento na bancada.
Ela me analisa. Não gosto do que vejo em seu olhar.

- Bom dia. - diz, quase não dizendo.
Depois de alguns instantes de silêncio desconfortáveis, pergunto:

- Onde está Mel? - Ela me lança um olhar sombrio.

- Porque quer saber? -
Que sujeitinha mais mal educada! Mas como não sou nada boba, e estou notando sua raiva em relação a mim, resolvo alfinetar.

- Porque me preocupo com minha filha, e além do mais eu moro aqui agora. - vejo seu olhar passar de sombrio para surpreso. Em seguida sua máscara cai, e ela me fulmina com ódio.

- Filha ? - ela gargalha. - Estou aqui a mais tempo que você, e mesmo assim ainda não a chamo de filha. - o "Ainda" não me passa despercebido. - Desde quando você mora aqui? - ela me estuda.

- Desde sábado. - minto. Não quero dizer que Arthur me pediu ontem a noite.

- Mal chegou e já quer mandar, se acha a dona de tudo? - ela ri. - Divirta-se com ele enquanto pode, vadia. Eu vou roubá-lo de você. Ele será meu, muito antes do que você imagina. - ela estampa um sorrisinho vitorioso.

Arregalo os olhos. Meu Deus, não pode ser coincidência. São exatamente as mesmas palavras do SMS. E eu achava que tinha sido Melissa.

- Foi você... - ela sorri mais ainda, me fazendo não ter mais dúvidas.

O tempo todo essa cobra estava bem diante de meu nariz e eu nunca notei. Mas claro, sempre que nos encontrávamos eu estava com Arthur e ela se fazia de inocente. Ele tem total confiança nela, e isso nos deixou cegos.
- Tenha um bom dia, Sophia. -
Ela sai do apartamento sem pressa, nem medo de que eu conte pra ele. Ela tem certeza de que vai ficar com Arthur.
Fico olhando pro café em minhas mãos, sentindo um enjoo repentino.
Porque ela tem tanta certeza disso, afinal?

***

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