O Labirinto dos Elfos

By GabyOmetto

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Quatro amigos faziam trilha, quando decidem sair dele e se embrenhar na mata e busca de uma aventura, mal sab... More

Imaginação
PREFÁCIO
PARTE UM 1. - A GRUTA
2. - RECONHECIMENTO
3. - DESCOBERTAS NA CASA DA AVÓ
4. - PRIMEIRO DIA NO LABIRINTO
5. - NOCTE VERMES
6. - MURBULG
7. - SEPARADOS
8. - CYAN
9. - ATAQUES
10. - DAMES BLANCHES
11. - IGNIS
12. - O FINAL DO LABIRINTO
13. - A BATALHA CONTRA UZURG
SEGUNDA PARTE -14. - O REINO ÉLFICO
15. - TREINO
16. - O BEIJO
17. - PLANOS DE FUGA
18. - FLASHAVAL, O DRAGÃO DO AR
19. - GRIFO
20. - O REINO D'ÁGUA
21. - O FESTIVAL
22. - DARGAR, O DRAGÃO D'ÁGUA
23. - O REINO DA FLORESTA
24. - GUERRA NA COZINHA
25. - AO REDOR DA FOGUEIRA
26. - UM ERRO
27. - RUSHOX, O DRAGÃO DE METAL
28. - O REINO DE FOGO
29. - DIA DE PRINCESA
30. - TRESSRI, O DRAGÃO DE FOGO
31. - O BAILE
32. - O REINO DO ESPÍRITO
33. - CHRYSUL, O DRAGÃO DO ESPIRITO
34. - O RETORNO DA ESCURIDÃO
35. - ESTRATÉGIAS DE GUERRA
37. - O RETORNO
EPÍLOGO
Como foi escrever o labirinto dos Elfos
PRIMEIRO ENCONTRO
VALE DOS PEGASUS
Outras histórias
AGRADECIMENTOS

36. - O ATAQUE FINAL

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By GabyOmetto


Já era mais de meia-noite quando tambores começaram a tocar, todos os elfos das barracas ficaram alvoroçados, demorei para perceber que esse era o sinal de que os elfos negros voltaram a atacar.

Segui os reis, indo em direção ao campo de batalha, a primeira coisa que vi foram vários elfos serem massacrados, os demônios estavam mais rápido, fortes e impiedosos, bolas de fogo eram jogadas, furacões envolviam elfos, raízes venenosas com espinhos surgiam do chão e abraçavam os elfos mais próximos.

Era a hora de colocar o meu plano em prática, o plano de Tyrondy era muito complexo, peguei algumas ideias dele e fiz meu próprio plano, as chances de dar errado eram grandes, mas a chance de dar certo seria maior.

A quantidade de elfos no campo era maior que no dia anterior, estava tudo iluminado, descobri há apenas algumas horas que com um simples encanto o cristal do seu pescoço poderia brilhar, saber disso antes poderia ter facilitado nossas vidas.

O fato de haver muitos elfos negros fora da cripta era bom, significa que lá dentro havia menos, o que era muito bom para mim, já que iria entrar no meio do ninho da vespa e matar a sua rainha, ou rei, no nosso caso.

Corri seguida por meus amigos em direção a cripta, vezes ou outra, matava um demônio, apenas quando cruzava meu caminho, não queria gastar energia, sentia que precisaria de tudo de mim e mais um pouco para derrotar Furiam.

Quando chegamos a cripta, ela estava vazia para nossa sorte, minha intuição me dizia que o responsável por isso era Furiam, ele queria que chegássemos até ele, queria me destruir com suas próprias mãos.

sabia que ele esperava que nós fossemos até ele, sabia que eu iria tentar concertar meu erro. Furiam estava certo, estava fazendo exatamente o que era esperado que fizesse. Não teríamos o elemento surpresa, estávamos totalmente em desvantagem.

Descemos correndo os degraus, graças a nossos colares estava bem iluminado, eu me sentia um pouco burra por não ter descoberto o que o cristal fazia antes de tudo acontecer.

Uma elfa parou na nossa frente, com uma bola de fogo na mão, antes que ela fizesse alguma coisa, cravei minha espada em seu coração. Ela caiu morta, sangue negro pingava da minha lâmina. Guardei a espada e peguei o arco, seria mais fácil matar os elfos longe, do que esperar eles se aproximarem.

— Antes de mais nada, Krys, se eu derrotar Furiam, você namora comigo? — Disse Will enquanto eu tentava passar pelo corpo sem pisá-lo.

— O QUÊ? — Perguntei incrédula, pensei que ele estivesse brincando, mas não havia um traço sequer de humor no seu rosto. — Sim!? — Disse sem pensar, seria estranho pensar em Will namorando, me namorando.

No fundo eu queria isso, queria ter dito o que sinto antes do ataque começar, mas não tive coragem, caso saíssemos vivos, seria mais fácil de começar uma relação sem me constranger em revelar o que sinto logo de cara.

Will sorriu e deu uma piscadinha, se fosse num dia normal, e não numa guerra. Talvez se estivéssemos num piquenique num lugar calmo, eu me derreteria com o charminho.

Tentei evitar passar em cima do corpo desfalecido dela, mas foi impossível, o corredor era estreito de mais. Voltamos a correr, só parávamos para matar algum elfo negro que se aventurava a cruzar nosso caminho.

Logo chegamos ao salão respirei fundo assustada. Ele estava todo iluminado com tochas, possibilitando que eu visse o lugar recheado de demônios, e saiam ainda mais da porta ne ônix.

Iriamos gastar muito tempo para matar todos eles. Tive uma ideia me enfraqueceria, mas seria eficaz. Fiz o encanto do dragão de fogo, senti o calor me preencher, logo as chamas tomaram forma, ele foi um pouco na frente matando os demônios mais próximos, comecei a correr seguida por meus amigos.

Meu dragão se enrolava nos corpos queimados, o cheiro de carne queimada era intenso, alguns elfos negros d'água tentavam apaga-lo, mas era inútil, ele matava com suas chamas flamejantes todos aqueles que tentavam se aproximar. Minha mão dançava enquanto controlávamos, estávamos nos aproximando da porta de ônix.

— Fechem! — Gritei para meus amigos ao atravessarmos o portão negro.

Enquanto eles se esforçavam para fecha-la eu continuava matando demônios que se aproximavam, comecei a sentir minha energia sendo drenada, mas não me permiti encerrar o encanto, eu precisava ser forte, até meu último suspiro se necessário.

Assim que ouvi o baque das portas se fechando fechei minha mão, pegando meu arco atingindo aqueles que se aproximavam demais. Meus amigos se juntaram a luta, passamos quinze minutos matando, até que finalmente havia acabado os elfos negros, havia um monte de corpos empilhados aos nossos pés e outros mais adiante, que foram perfurados pelas minhas flechas.

Para mim não havia acabado os elfos negros dali, apenas esperavam o momento certo para atacar, fiz sinal para meus amigos me seguirem, tinha que encontrar a esfera.

Não havia um mapa a ser seguido, nenhum rei sabia como era esse lugar, todos sabiam que só existia morte e trevas, nenhuma informação útil. Sabia que Furiam estava com a esfera, mas não sabia onde.

Enquanto corria pude ver a paisagem em volta, era tudo destruição, havia vários trapos no chão, pareciam que eles dormiam ao relento, todos amontoados, como animais. Eles eram diferentes dos elfos que conheci, eram primitivos e mais sanguinários.

Estava tudo escuro, com exceção do brilho dos nossos cristais, mais adiante, havia um brilho amarelado, parecia ser fogo. Era fogo, eu conseguia sentir. Segui minha intuição, fui em direção as chamas.

Havia um corredor de tochas acesas, segui-o e me deparei com um trono, feito de ferro negro todo retorcido, Furiam estava sentado nele, sua mão direita estava pousada sobre o braço do trono, em cima da Esfera Negra.

— Veja só quem apareceu, estava esperando por vocês, os quatro que tornaram tudo isso possível! — Disse Furiam com um sorriso sombrios nos lábios.

— Viemos aqui para reparar nosso erro, entregue a esfera! — Disse improvisando, não havia pensado na parte da conversa, achei que só iria ter brigas. Não queria conversar, queria ir para pancadaria logo.

"O que estou dizendo? Não gosto de matar. Acho que a adrenalina está mexendo comigo. Poderia ser resolvido tudo na conversa. "

Furiam começou a gargalhar.

— Acha que vou entregar meu tesouro para uma menininha? — Disse desdenhoso. — Se a quer tanto, venha pegar!

"Agora ele está falando a minha língua. "

Furiam estralou os dedos e dois elfos negros gigantes surgiram, vindo na minha direção, Makenna e Lian pularam na frente fazendo com que eles os atacassem.

— Derrotem Furiam, nós dois destruímos esses aqui! — Gritou Makenna interceptando um ataque com sua espada.

Furiam se levantou do trono, tirando uma espada de lâmina negra de sua bainha. Will e eu fazemos a mesma coisa.

— Deixe que eu lute sozinho, só assim vou merecer que namore comigo! — Disse Will entrando na minha frente. Dei alguns passos para trás, se ele precisasse iria atacar.

A luta começou, Will está bem mais habilidoso do que antes, o que é um alívio, todo esses treinamentos elfos o deixaram um verdadeiro guerreiro, quase na mesma altura que Furiam. Não queria que meu amigo fosse morto. A luta estava equilibrada, um atacava e outro defendia, e ficou só nisso por alguns minutos.

Me sentia um pouco inútil ali, era para eu estar lutando contra Furiam agora, dane-se que Will queria vencer aquela proposta, eu queria vencer para viver.

Dei uma olhada em Makenna e Lian, eles estavam se saindo bem, já havia feitos vários ferimentos nos elfos, que escorria sangue negro por todo o corpo deles. Sua pele pálida quase não era vista em meio a tanto sangue.

Pensei em ajudá-los, mas um grito de Will chamou minha atenção, me virei a tempo de ver Will sendo golpeado nas costas, ele cai no chão, vendo minha chance, com a espada em punho, corri em direção a Furiam.

Ele me deu um chute no estômago, ele era realmente bem mais forte que os elfos comuns, já havia levados vários culpes do vovô, mas não chegava nem aos pés desse chute, voei longe, batendo contra uma parede com violência, no caminho derrubei algumas tochas, elas não me queimaram, por sorte se apagaram e não alastraram fogo.

Eu fiquei deitada tentando recuperar o ar que me foi tirado, encolhida de dor no escuro, não conseguia ver nem minha mão na frente dos meus olhos, por algum motivo meu cristal se apagou e eu não tinha forças para refazer o encanto.

— Não toque seu pé imundo nela seu maldito!

Will começa a se levantar com esforço, ele pega a espada que estava no chão, segura com força e corre um pouco cambaleando, e ataca Furiam, que bloqueia o ataque, eles voltam a sua competição acirrada, mesmo com Will machucado. Conseguia ver que ele está dando tudo de si, mesmo com seu ferimento.

Meu corpo doía inteiro, mas principalmente no meu tornozelo direito, não precisava ser médica para saber, estava quebrado. Esperei o já conhecido formigamento do cristal, mas assim que senti uma pontada de dor onde o chute acertou, me lembrei que o cristal não curava ferimento causado por elfos negros, para meu azar, ele não tem poder sobre as trevas.

Isso significava que o corte de Will não havia se cicatrizado, ele estava perdendo sangue, e a luta, agora estava muito desigual. Tentei levantar, mas não consegui.

Estava ferida num canto sujo e escuro, enquanto me contorcia de dor. Estava parada ao mesmo tempo que meus amigos lutavam contra o nosso inimigo.

Olhei para Lian e Makenna em busca de apoio, ambos já havia matado os elfos, Lian correu em direção a Furiam para ajudar o primo, mas ele foi golpeado várias vezes, cortes superficiais, talvez estivessem um pouco profundos, ele caiu no chão, mas sabia que não eram tão graves, só doíam e sangravam.

Makenna com raiva avança com a espada acima da cabeça em direção a esfera, antes que ela se aproximasse cinco metros, com a mão livre, Furiam lançou um tipo de fumaça escura em direção a Makenna, ela se ajoelha no chão e começa a tossir e a gritar de dor.

"JÁ CHEGA! "

Respirei fundo e levantei apenas com a força dos braços, quase cai novamente no chão, mas fiquei firme, meus amigos precisavam de mim. Usei todas as forças que tinha nos braços e fiz um maldito esforço com minha perna machucada. Consegui ficar sentada, peguei meu arco e tateei minhas costas até encontrar uma flecha e aproveitando que Furiam estava ocupado com Will, atirei contra a esfera.

Ela acertou, mas não causa nenhum arranhão.

Furiam gargalha com minha tentativa frustrada.

— É só isso que você consegue? — Gritou ele rindo olhando para os lados, ele não sabia ao certo onde eu estava. — Vai ficar escondida enquanto seus amigos morrem. Talvez eu te deixe viva, depois de matar seus amigos, vou matar todos os elfos e torturar as crianças, vou levar todo meu exército para a superfície e dominá-la. — Ele fez uma pausa sorrindo de forma maquiavélica. — Vou adorar matar sua vovózinha desgraçada bem diante dos seus olhos.

Respirei fundo mantendo a calma, ele queria me desestabilizar, mas não conseguiria. Eu iria acabar com a raça dele.

Peguei outra flecha mirei e fechei os olhos, reuni toda a força que havia restado em meu ser, me esqueci da dor por alguns instantes, senti o calor me preencher aos poucos, até que parecesse que eu estava em chamas.

Abri meus olhos, minha pele cintilava um leve tom prateado novamente, me ajoelhei, não sentia mais dor no meu tornozelo. O sangue élfico fluía pelo meu corpo com todas as suas forças.

Concentrei todo a minha força na flecha, até que todo o brilho da minha pele, passasse para ela, que brilhava intensamente.

Respirei fundo e atirei.

Parecia que vi tudo em câmera lenta, vi a flecha lentamente ir ao encontro do seu alvo. Furiam parou de lutar e acompanhou a flecha em sua trajetória, até que ela acertasse bem no meio da esfera, que se estilhaçou, pedaços delas voaram para longe.

Furiam soltou a espada e começou a gritar, conforme os estilhaços da esfera foram desaparecendo, o grito dele foi se perdendo enquanto seu corpo ia se definhado aos poucos, até que ele não passasse de nada mais que um monte de pó negro.

Suspirei aliviada caindo no chão trincando os dente com tamanha dor no meu corpo, mas nada tirava a felicidade em saber que havia acabado.

— Você está bem? — Perguntou Will indo até mim sorrindo, seu rosto estava molhado de suor.

Olhei para meus amigos, eles estavam feridos, mas bem. Todos já estavam de pé, com exceção de mim, como estava totalmente sem mágica, minha dor voltou com o dobro de força.

— Estou bem, mas acho que quebrei meu tornozelo, e vocês, estão todos bem?

— Estou cansado, tenho alguns cortes superficiais, mas bem. — Disse Will um pouco ofegante.

— E vocês? — Perguntei a Lian e Makenna que se aproximavam.

— Meu pulmão está doendo, mas não é nada sério, já estive pior! — Garantiu Makenna com um sorriso fraco. Havia sangue no canto da sua boca.

— Tenho vários cortes, alguns são um pouco profundos e está doendo bastante. — Disse Lian, sua armadura estava toda rachada. — Acho melhor voltarmos lá em cima, todos nós precisamos de um curandeiro e um bom descanso.

Tentei me levantar, cerreis os dentes com mais força, não iria conseguir levantar, meu corpo era bombardeado com dores devido ao impacto violento com a parede. Delicadamente Will me puxou para cima e me pegou no colo.

— Você não está em condição de andar. — Sussurrou no meu ouvido.

— Você não está em condição de me carregar! — Retruquei.

Ele me ignorou e começou a andar, quando chagamos onde antes havia as portas de ônix, agora tinha um monte de pó negro. Todo nosso trajeto foi em silêncio, cada um estava concentrado em sua dor, havíamos passado por uma experiência traumáticas.

Toda essa louca aventura foi uma experiência traumática.

— Desculpe por envolver vocês nisso. — Disse tristonha.

— Tá brincando, essa foi nossa melhor aventura, poderíamos ter saído sem a luta com Furiam e os elfos negros, mas valeu a pena. — Disse Makenna.

— Você só pode estar de brincadeira. — Falei sem acreditar.

— Sem isso talvez não estivesse namorando com ela. — Disse Lian dando um beijo na bochecha dela.

— Não me arrependo de nada. — Disse Will.

Finalmente a culpa desaparece por completo sobre meus ombros, eles não se arrependiam, eles não me culpavam. Era estranho se livrar de algo que você estava acostumada a carregar, mas ainda não me livrei de tudo, ainda tinha Will, isso não era uma coisa ruim.

Eu o amava, de acordo com todos ele também, não temos mais um inimigo para vencer, não tenho como me esconder desse sentimento. Era hora de enfrenta-lo.

Por mais que eu passei anos dizendo a mim mesma que Will apenas usava garotas como objeto, eu não me sentia como objeto. Não tinha medo de me machucar, sabia que ele não faria isso. Depois de anos o negando, estava pronta para amá-lo.

Só não sabia como comunica-lo.

Saímos da cripta, o chão estava coberto de poeira negra, não havia nenhum elfo a vista.

Uma brisa começou a fazer com que o pó voasse, a brisa trouxe uma nova fragrância para aquele lugar que exalava a morte, trouxe a vida. Conforme o pó ia sumindo, grama da cor branca crescia, árvores começaram a surgir e crescer num ritmo acelerado diante aos nossos olhos, seus troncos eram marrons claros e suas folhas eram brancas num tom perolado, cristais brancos cresciam nas árvores, arbustos de folhas também brancas cheio de flores vermelhas cor de sangue surgiam.

Em poucos minutos o lugar antes morto, agora estava cheio de vida, ao longe eu conseguia ouvir o cantar de alguns pássaros.

Will começou a diminuir o passo, enquanto Makenna e Lian aumentavam consideravelmente a velocidade entre nós, fazendo com que ficássemos para trás. Ele me pós no chão, mas sustentava a maior parte do meu peso.

Olhei para meus pés, eu não sabia o que fazer. Era um pouco frustrante, esse garoto havia me visto das maneiras mais constrangedoras possíveis, foi ele que me acompanhou na minha primeira noite de bebedeira, e depois segurou meu cabelo no meu primeiro dia de pós noite de bebedeira, e agora não conseguia olhar nos seus olhos e dizer o que eu sentia. Eu queria gritar de tanta frustração.

Senti os dedos de Will segurando meu queixo, delicadamente ele o puxou para cima, fazendo com que meus olhos encontrassem com os seus, eles brilhavam. Eu quase ri quando vi que suas bochechas estavam vermelhas.

— Sei que não fui eu que o derrotei, mas como ficou nossa promessa? — Pergunta ele envergonhado.

"Tão fofo. " Pensei sorrindo igual uma idiota.

Sorrio para ele, fiz o possível para me erguer, quase na ponta do pé, ele percebe minha intenção e se inclinou, tirando a distância nos nossos lábios, que se encontram, começando um beijo lento e suave.

Minha avó sempre disse que um beijo verdadeiro valia mais que palavras. Segui seus conselhos, coloquei tudo o que precisava ser dito naquele beijo, meus medos, certezas e meus sentimento mais profundos. Senti que ele entendeu tudo o que foi dito, e que sentia o mesmo.

Ao fundo posso ouvir Makenna gritando que "até que enfim", mas a ignoro, nesse momento só quero beijá-lo.


<>D

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