Duas de mim

LaraGPF

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Yonara, mais conhecida como Sophia, um nome artístico de uma vida nada comum para uma adolescente de dezesset... Еще

Introdução
Notinha:
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
plantão da notícia
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Esclarecimento:
Capítulo 15
Capítulo 16
Victor narrando
Capítulo 17
Episódio 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capitulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capitulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43

Capítulo 6

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Música: Gnash - I hate you, I love you. (Música tema do meu casal Yonara e Victor, né pessoal?) Super a cara deles. Escutem a música e boa leitura. Amo vocês.

***

Yonara narrando

Continuo estática, sem reação e muito menos sem saber o que falar. Que caralho de porra eu me meti. Por que merda tive que me envolver com o pai da minha melhor amiga?

Eu devo ter sérios problemas. Sabe a merda que isso pode dar pra mim?

Se minha mãe descobre, não que ela irá fazer grandes, principalmente porque entre ela e o Mr. Collins, ou seria melhor chama-lo​ de pai da Zoe? Tanto faz, isso é o de menos. O problema é que minha mãe não teria como ganhar nessa luta entre ela e o seu patrão. Meu Deus.

-Eu recebi um e-mail da escola e soube das suas notas baixas, Zoe. -A voz desconcertante do Mr.Collins me fez sair dos meus pensamentos paranoicos e focar na realidade.

Ele, apesar de ter ficado surpreso ao me ver, agiu com tranquilidade sem esboçar qualquer sentimento. Eu quase não o reconheci naquele papel de pai. Se eu não tivesse visto não acreditaria que era ele ali parado a minha frente, furioso por receber o boletim com notas vermelhas da filha.

Dá minha amiga.

-Pai... Eu... -A voz de Zoe saiu trêmula.

Ela já havia me dito o quanto seu pai é exigente em relação as suas notas e o quanto ele pode ser bravo. Quando ela me dizia isso nem conseguia acreditar que existia pais assim hoje em dia, mas agora vendo a atitude do Mr.Collins percebo que Zoe não omitiu nem um pouco quando descreveu a maneira do pai.

-Você o quê? Eu já disse a você Zoe que se continuasse assim te mandaria para o exterior. Para um colégio interno. É isso que você quer?

As mãos de Zoe tremia, ela repudiava essa ideia do pai, tanto quanto eu. De que século esse homem é? Porque desse com certeza não é.

Respiro fundo e tomo coragem para abrir a boca e sair em defesa da minha amiga que nesse momento quase não tem força pra argumentar com seu pai.

-Com o perdão da palavra Senhor... -Imediatamente o olhar do Mr.collins fixa nos meus de um jeito nem pouco sutil. Era como se ele quisesse me esganar ali mesmo. Ótimo. -Eu estou ajudando a Zoe a estudar e prometo que ela irá tirar notas boas...

Zoe segura na minha mão e abre um sorriso recatado no canto dos lábios e volta a olhar para o pai, confirmando o que eu havia dito.

-Yonara é a melhor da turma. Dá escola inteira. Ela irá me ajudar a tirar notas boas, pai. Eu juro que não vou mais tirar notas baixas. -Disse Zoe, senti um aperto na mão. Olho para nossas mãos juntas, sua mão soava, ela estava bastante nervosa com a presença do pai.

-Chega de distrações Zoe. Mais uma dessa e você já sabe o que vai acontecer. -A voz dele saiu carregada de raiva. -Se você não se importar... -Ele olhou pra mim se fazendo de sonso como se não lembrasse o meu nome. Sério? Dá um tempo fofo.

-Yonara. -Respondeu Zoe, apertando novamente minha mão.

Ele soltou uma risada forçada, quase uma torcida.

-Desculpa, é que você tem cara de Sophia. -Disse ironizando. Inferno de homem.

Engulo em seco e tento não me abalar com isso. Ele só quer me atingir, mas o tiro saiu pela culatra. Dá escola que você estuda querido, eu sou formada. Olho para ele e genuinamente abro um sorriso.

-Muitos dizem isso. -Retruco, e ele instantemente endurece o seu semblante.

-Zoe precisa estudar e se você não se importa... -Ele olhou pra porta. Respiro fundo.

-Mas ela está me ajudando pai. -Zoe tenta argumentar, em vão é claro. Ele só queria me tirar do quarto pra tentar me matar de alguma forma.

Olho para Zoe e nego com a cabeça, noto que seus olhos estão cheios de lágrimas. Como eu queria poder proteger ela agora, ela não merece ser tratada e nem sofrer tanta pressão​ assim. Zoe é boa, o problema é que ela tem tanto medo de errar, que isso acaba consumindo ela, e infelizmente ela erra.

-Amanhã estudamos mais ok? -Digo, dando uma piscadinha pra ela.

-Mas amanhã é sábado.

-Não existe dia pra estudar, certo? Amanhã podemos marcar na biblioteca da escola, lá fica aberto...

-Ou aqui na minha casa. Tem uma biblioteca enorme aqui. -Disse mais animada.

-Não! -Negou Mr.Collins com a voz mais alterada.

Olho para ele com os olhos semicerrados e negando com a cabeça de leve, seus olhos estavam em mim, focados como o olhar de um leão numa presa.

-Zoe, já disse que você tem que estudar sozinha. E saiba que está de castigo. Ficara nesse quarto estudando dia e noite. -A autoridade na sua voz soou tão ridícula que por pouco não ri. Quem ele acha que é pra fazer isso com a garota? Que imbecil.

Isso não ficará assim.

-Mas pai...

-Sem mais nem menos. Agora, Sophia... Quer dizer Yonara, vamos. Eu te levo até a porta. -Falou, me apressando.

Abraço Zoe, me despedindo, antes de nós separarmos, sussurro em seu ouvido.

-Relaxa. Vai dar tudo certo. Tenho certeza de que ele voltará atrás, qualquer coisa nós vemos amanhã. Te amo. -Se soltamos e ela me deu um beijo no rosto e em seguida abriu um sorriso e consentiu com a cabeça. -Então até mais, Zoe. Não deixe de estudar. -Dou uma piscada pra ela e sou retribuída com outra.

Arrumo minhas coisas e ponho dentro da minha mochila, levanto-me e ajeito a saia. Faço um aceno com a cabeça e me aproximo do Mr. Collins e ele me coordena com a mão em direção a porta. Sigo pelo hall do quarto de Zoe até a porta, abro e saio dali o mais rápido possível. Sabia que ele estava atrás de mim com a respiração pesada e com os pensamentos cheios. Antes mesmo de chegar até a escada que daria acesso pra fora da casa, sou puxada para um outro quarto.

-Que caralho você acha que está fazendo dentro da minha casa porra? -Sussurrou, seu rosto estava cravado no meu, a diferença era de milímetros. Minha respiração estava acelerada e meu coração parecia pular da boca. Sabia que a cobra iria querer dar o bote, mas aqui? Aí tem coragem.

-O quê? Acha que eu armei isso tudo? Estou tão surpresa quanto você. -Minha voz sai um pouco mais alta do que o esperado.

Ele segura forte o meu braço e prensa seu corpo contra o meu. Minha mochila chega a cair do meu braço.

-Por que você é amiga da minha filha? Como assim você estuda junto com ela? Mas que porra é essa... Que caralho de nome é Yonara?

Quase tenho um ataque de riso. Sei que não deveria rir nesse momento, mas não me aguentei e depois de respirar fundo, parei e fixei meu olhar com o dele. Ele parecia que iria explodir de raiva a qualquer instante.

-Acha que eu estou brincando, porra?

Nego com a cabeça.

-Você mentiu pra mim. -Afirmou.

-Jura? Eu nem sabia. -Ironizo e ele aperta mais o meu braço. -Está me machucando homem das cavernas.

-Então para de fazer joguinho comigo.

-Que joguinho? Pela amor de Deus. Isso tudo é uma baita de péssima coincidência. -Falo entredentes.

-Você me disse que era universitária, porra. -Seu corpo ficou mais colado com o meu, conseguia até sentir a sua ereção por debaixo da calça social preta que usava.

-Eu não menti. Estou com um pé na faculdade já. O meu ano no ensino médio já está terminando, agora falta pouco. Eu só não contei esse detalhe. -Digo descaradamente.

-Se eu soubesse dessa merda toda nunca teria encostado em você. Você sabe que isso pode me causar um grande problema não é? Não sabe Sophia?

Reviro os olhos e tento soltar o meu braço.

-Quando eu estava na cama com você isso não era problema, não é Mr.Collins? Quando você me chupava ou fodia comigo, não era problema certo?

Seus olhos pareciam estar pegando fogo. Sua outra mão já estava na minha cintura, descendo para a minha coxa e ligeiramente subindo a minha saia que ficava um balão em mim. Senti o seu desejo crescer ali, a sua necessidade de me tocar e ao mesmo tempo o seu desespero ao saber a verdade.

-Mesmo você sabendo ou não, que eu era menor de idade iria querer me foder e sabe por quê? Porque você adora uma garotinha do seu lado pra saciar suas fantasias. -Sorrio ao senti-lo tocar na minha intimidade com tanta normalidade. -Sei que você vai querer continuar com que a gente tem...

-Não, não vou. Não depois de hoje. -Sussurrou.

-Vai sim. Eu sei que vai, mas se ainda quiser ter algo comigo, e eu sei que quer, é melhor começar a tratar Zoe bem. Ela é sua filha, minha amiga e ela não merece ser o seu saco de pancada. Não merece ser tratada assim porque ela é uma garota brilhante e muito inteligente, a única coisa que atrapalha ela, não sou eu ou as distrações como gosta de dizer, é você e a sua pressão ridícula de fazer dela uma coisa perfeita, um exemplo a ser seguido. -Digo sentindo meu peito ficar em chamas.

-Você não pode ser amiga da minha filha, caralho. Eu te proíbo. -Sua voz saiu carregada de raiva. Sorri.

-Acha mesmo que irei te obedecer? Não nasci pra se subordinada a nenhum homem, tome nota. -Digo sentindo uma fúria crescer dentro de mim. -Você fica melhor na cama, porque fora dela é um idiota ambulante.

-Sophia! -Seu maxilar estava rígido e seus olhos azuis mais brilhante do que nunca, ele parecia que ia explodir de tanta raiva a qualquer momento.

-É Yonara. Só a noite que sou Sophia, mas vamos deixar isso entre nós não é? Não seria bom pra você e nem pra mim. Mas se quiser contar pra alguém, ótimo, porque adoro contar umas histórias também, principalmente pra polícia. -Ameaço, me sentindo mais corajosa do que nunca. -Seria uma desgraçada ter o seu nome nas capas dos jornais. Imagina como a sua família iria reagir? Seus amigos... -Viro o rosto e abro um sorriso vingativo. -Mas, se quiser continuar deixando isso entre a gente seria muito bom, eu iria continuar sendo amiga de Zoe, eu e você iríamos continuar transando... -Ponho a mão na sua parte íntima e dou uma leve apertada. Sua boca abre indutivamente e de lá sai um belo arfar. -E tudo continua na perfeita ordem. -Digo com um belo sorriso no rosto.

-Você é uma desgraçada.

-Com certeza, sim. -Respondo. Ele continuava com a mão na minha parte íntima, seu dedo indicador fazia movimentos circulares no meu clitóris. -Estamos resolvidos, Mr. Collins ?

-Você não imagina nas ideias que estou tendo com você. -Um sorriso sacana surge dos seus lábios rosados. -Yonara... Quem diria?

Sorrio e finjo ter um orgasmo apenas para agrada-lo e terminar com aquela tortura de uma vez.

-No mesmo lugar de sempre? -Indago. Ele leva o seu dedo indicador até a boca e o chupa. Pego minha bolsa do chão e a ponho no ombro.

-Sim e dessa vez sem falta ou eu juro...

Ponho o dedo na sua boca e após ele se calar, dou um beijinho casto em seus lábios.

-Sem atrasos dessa vez. -Repito e dou uma piscada e ele segura o meu rosto com a mão e cola nossos lábios novamente, dessa vez a sua língua força uma entrada na minha boca e sem muita vontade, acabo dando espaço pra aquela língua quente e cheia de vontade. Nosso beijo de início é selvagem e quente, sinto a sua necessidade em me ter com apenas um beijo, fora a sua ereção tocando na minha barriga. Tive que ficar na ponta do pé, eu era alta, mas sem dúvida ele era mais. -Mr.Collins. -Sussurro, tentando parar o beijo.

Assim que terminamos, ele me encara e segura firme o meu rosto, de início sinto desconforto por ele estar apertando tanto assim, mas sabia que ele só queria estar no controle. Típico de homem que não sabe ver uma mulher impor as suas vontades. Ele passa o dedão nos meus lábios lentamente, seu olhar fica cravado nos meus numa espécie sexy e ao mesmo tempo sombria.

-Sem joguinhos comigo dessa vez. É melhor eu não ter outra surpresa como essa ouviu bem? E se você me deixar te esperando de novo...

-Chega de ameaças. -Tiro suas mãos do meu rosto e as abaixo. -Prometo que contarei tudo pra você, apesar de não ter muito mais o que contar. -Digo e mordo o lábio.

-Eu quero te comer agora. -Aquela voz rouca e cheia de desejo estava falando mais alto que a sua raiva pelo momento.

Eu sabia que ele não iria desistir do doce dele tão fácil. Homens como Mr.Collins há muitos no mundo e é o pior tipo que existem. Além dele ser controlador e dominador, é possessivo. Com certeza eu aumento o seu ego. Ele é homem mais experiente e eu apenas uma menina, ele certamente se sente atraído por isso. É mais desejo sexual do que qualquer outro sentimento aparente.

-Se controle Mr.Collins, amanhã nos vemos. -Falo na expectativa de sair logo daqui.

-Não. Quero você hoje a noite. Sem falta ou desculpas. -Dessa vez era uma ordem.

-Mas...

-Quer que Zoe continue no castigo?

Penso seriamente, dessa vez não estava com a bola da negociação, e ele como um bom empresário sabia disso.

-Isso não se trata de uma negociação. -Argumento.

-Claro que se trata. Nesse mundo tudo é uma negociação, pequena Sophia. Digo, Yonara. Tenho que me acostumar ainda com esse nome não é? -Seu hálito quente aqueceu meu rosto me fazendo sentir raiva dele e dessa merda toda.

Hoje a minha mãe sem sombra de dúvida iria conversar comigo sobre tudo o que aconteceu e isso não iria durar uma ou duas horas, seria a noite inteira ou mais. Ela deve estar muito chateada e com razão. Eu fingi que a mulher que servia eu e minha amiga não era a minha mãe. De todas as coisas que eu falei com ela, essa com certeza foi a pior. Não sei se ela irá conseguir me perdoar, espero que sim, apesar de não merecer. Sou uma péssima filha, sou uma pessoa horrível. Eu sou uma merda literalmente.

-Vamos se ver amanhã, por favor.

-Agora você diz, "por favor", ora isso é novo pra mim. Pensei que só dizia isso pra gozar.

-Dá pra você ser menos escroto agora?

Seu semblante passou de relaxado pra sério. Ele respirou fundo, quase bufando.

-Está decidido e ponto. É hoje ou acabou. E isso vira uma guerra entre a gente, saiba que não é bom mexer com uma pessoa poderosa, Yonara. -Ele soava com tanta certeza e tão prepotente, que no mesmo instante sinto mais vontade ainda de lutar pelos meus objetivos. Ser rica e pisar em vermes como estes. -O que vai ser, Yonara?

Engulo em seco e fecho o punho, doida pra dar um murro na cara desse gostoso desgraçado. Filho de uma égua.

-Ok. -Só consigo dizer isso e é o suficiente. -Até mais.

Abro a porta e olho para o corredor antes de sair do quarto. Tudo limpo. Dou uma última olhada para o cretino, furiosa caminho em direção a escada. Desço olhando para todos os lados pra ver se encontrava a minha mãe a espreita. Não teria coragem de olha-la agora. Porém, acabo encontrando alguém pior que minha mãe, encontro o irmão de Zoe, Daniel e ao seu lado estava uma mulher jovem e muito mais muito bonita. Tinha um corpo de dar inveja. Seus cabelos escuros realçava o tom claro da sua pele, diferente de mim que parecia uma albina e esquelética. Ela por sua vez, tinha belas curvas e um par de seio com o lembrete escrito, "olá sou todo siliconado", mas ainda assim era perfeito nela. Quando Daniel olhou pra mim parecia ter visto um fantasma. Engraçado isso, porque quando eu era do fundamental os meninos da minha escola me chamava da loira do banheiro, uma fantasma que assustava as pessoas no banheiro. Dã, sério?

Paro no pé da escada olhando para ele também. Sua provável namorada seguiu o seu olhar e acabou olhando pra mim também, seu olhar era de desconfiança. Ela parecia ser aquelas patricinhas que quando ver um negro já esconde a bolsa, pois era exatamente assim que ela me olhava. Ridícula.

-Yonara, oi. Não sabia que estava aqui. -Disse com voz arrastada e trêmula.

Ajeito a alça da bolsa, olho pra cima e vejo o Mr.Collins, ele também me olhava e já estava prestes a descer pra conferir de que eu não iria abrir a boca para o filho dele com quem eu já transei dentro do banheiro. Coincidência ou não, só sei que estou num beco de sinuca. Não se esse encontro entre pai e filho é bom ou não. Espero que seja bom, porque os dois são maravilhosos, não que isso justifique, mas porra, isso que eu chamo de genética. Agora eu entendo aquele ditado, "tal pai tal filho".

Passo a língua nos lábios e suspiro fundo.

-Só vim ajudar Zoe, mas já estou indo. -Falo caminhando para a porta.

-Espera, Yonara. -Pediu Daniel. Ele me seguiu até a porta e antes que eu pudesse abri-la, ele havia estendido a mão até a mesma para impedir. -Fique mais um pouco, eu gostaria de...

Olho para ele quase o fuzilando. Escuto a voz da sua possível namorada atrás da gente.

-Quem é essa amor? -Questionou.

-Sou amiga da Zoe. -Respondo, fazendo cara de paisagem pra ela. Mais uma arrogante.

-Daniel, meu filho, preciso falar com você. -A voz do Mr.Collins soa como um soco no meu estômago. Perco até o ar.

-Eu preciso ir Daniel. Até mais. -Falo e ele tira a mão da porta.

-Claro. -Ele abriu a porta pra mim. -Quer que eu te leve? -Perguntou carinhosamente. Nego na mesma hora e ele pareceu ficar triste. -A gente precisa conversar sobre o que aconteceu. -Sussurrou, tocando de leve no meu braço propositalmente.

-Daniel, venha até o meu escritório. -Ordenou Mr.Collins ao filho. Daniel vira o olhar para o pai e consente, depois volta a me olhar.

-Vou te mandar mensagem para combinarmos o lugar. Ok?

-Daniel, amor, você não ouviu o seu pai? -A voz da namorada de Daniel é tão enjoada quanto da mãe de Zoe.

-Já vou. -Respondeu. Passo a língua nos lábios e dou uma última olhada naquela beleza feito a lápis.

***

Desço da condução depois de quase uma hora e meia da casa de Zoe até a minha, dentro de um ônibus lotado e fedorento. Acho que algumas pessoas desse mundo não conhece desodorante, porque não é possível. Reviro os olhos ao caminhar pela rua que daria acesso a minha casa. Estou tão cansada, fisicamente e mentalmente, depois de toda essa surpresa desagradável que eu tive ao saber da verdadeira identidade do Mr.Collins. Fora a minha mãe. Em todos os lugares pra trabalhar tinha que ser na casa daqueles metidos, tirando a Zoe e talvez o Daniel, que são os únicos que me trata como uma pessoa de verdade e não como uma qualquerzinha.

Ainda tenho que me preparar pra me reatar com a minha mãe, talvez isso será o mais desgastante pra mim. Tenho medo dá sua reação, não queria magoa-la, mas agora é tarde. Preciso pedir perdão a ela e fazer com que ela me perdoe...

Antes mesmo de chegar em casa, tenho outra surpresa desagradável. Vejo o Victor de conversinha com a fulana da Jennifer, uma vaca que eu detesto. Ele sabe que eu não gosto dela, desde quando vim morar nesse fim de mundo, ele sabe que eu não me dou bem com ela. Se ele fez isso de caso pensado achando que eu iria ficar nervosa, conseguiu.

Jennifer. O que dizer da Jennifer? Que ela é uma vaca, todos do bairro sabem, mas fingi que não. Há! Esqueci. Aqui todos a ama. Ela é a garota perfeita, filhinha do pastor e da mãe confeiteira. A filha prodígio, que pensa nos outros e nunca nela. Desde quando me mudei pra cá nunca me dei bem com ela, na frente de todos ela me trata bem e eu que saio como a louca da historia, mas por trás, diz coisas que é duvidoso vindo da boca da filhinha do pastor. O problema é que quando eu digo para as pessoas como é a verdadeira Jennifer, ninguém acredita, nem mesmo a minha mãe. Isso se faz de santa, mas é mais rodada que pião. Ela acha que me engana com essa aparecia de boa menina, usando sempre vestido abaixo do joelho como se fosse uma verdadeira santinha, só que debaixo de toda essa farsa há uma putinha que abre as pernas para o primeiro que aparecer. Ou seja, o meu Victor está na mira dela. Fora que lá sempre teve uma queda por ele. Não a culpo por isso, qualquer mero mortal cairia de quatro para esse cabeça dura do Victor, no entanto, eu não quero que Victor fique com ela. Com ninguém se possível.

Tomada por raiva acabo me aproximando dos dois que estavam de lado e não me viram chegar. Chego na parte em que esse demônio disfarçado de anjo o convida para almoçar na casa dela.

-Vai ser legal, Victor. Eu gostaria muito que você fosse. -Disse com aquela voz fingida de que é meiga. Ninguém ver que isso é um lobo em pele de cordeiro?

-Peguei no flagra. -Digo a coisa mais estúpida que eu poderia dizer na vida. Fico com vergonha de mim mesma, mas continuo. -Um almoço? Eu topo. -Me convido, mesmo não querendo. Alterno o olhar para os dois que estão surpresos com a minha chegada. Dou um sorriso largo para o Victor, que me ignora facilmente.

-É só para amigos. -Disse a capeta da Jennifer. Ela abre um sorriso falso e acaba tocando no braço do Victor.

-Ora, achei que você era amiga de todos. -Debocho, ela fecha a cara pra mim. -Estou mentindo. Não é o seu pai que prega o amor na igreja, dizendo que Jesus mandou amar o seu próximo? -Dou um tapa de leve no seu braço, tirando a pata dela de cima de Victor. -Não faça a sonsa agora miga. -Falo.

-Chega Yonara. Qual é o seu problema? -Victor me encarou furioso. Quase não o reconheci.

-Nada. -Digo olhando para ele e sentindo muita raiva por ele estar falando assim comigo na frente dessa dissimulada. -Quer saber? Eu nem faço questão. Enfia esse almoço você sabe a onde. -Olho para Jennifer que mantinha um sorriso discreto nos lábios adorando essa discussão.

-Yonara eu não sei porquê tem tanta raiva de mim. Eu nunca te fiz nada.

-Só a parte em que você me ameaçava ou dizia coisas horríveis sobre o meu padrasto e eu? Isso não é nada né? Você é um capeta disfarçado de anjo, mas a mim você não engana. Pode enganar esse idiota. -Olho para o Victor, fervendo de raiva. -Mas a mim não, sua vaca. -Grito e passo por meio deles, esbarrando de propósito neles.

-Meu Deus. -A voz de fingida da vaca da Jennifer soa atrás de mim.

Ando em passos largos em direção a minha casa, ignorando o fato de eu ter deixado o Victor na mira daquela cobra que está com a buceta fervendo para dar pra ele. Pior tipo de vadia é aquelas que fingi que não é, mas na primeira oportunidade se revela o que verdadeiramente é. Eu por outro lado sou uma vadia reconhecida. Não ignoro meus desejos, sou eu mesma e pronto. Se eu quiser dar, eu dou. Não fico nesse meio termo. Ela chega ser ridícula tentando fazer papel de santa. Isso é tão ultrapassado.

-Espera. -A voz do Victor gritou atrás de mim. Quando me virei, ele já havia me alcançando. Ele segura o meu braço com força e sai me puxando. Olho para trás e vejo Jennifer parada igual uma idiota que ela é, olhando para gente.

-Você é um idiota. -Xingo ele e percebo que ele está me arrastando para o campo de futebol. Logo ali tinha uma igrejinha, geralmente as pessoas iam pra lá para ficar, já que lá era o único lugar inacessível para os fofoqueiros de plantão do bairro e quase não dava para ver qualquer movimentação por ali. -O que você estava fazendo com aquela Jennifer?

-Eu não te devo satisfação. Eu não te devo nada, nem deveria estar falando com você, sua convencida.

-Então por que está? Tem alguém te obrigando?

Fiquei encostada contra a parede da bendita igrejinha enquanto Victor andava de um lado para o outro, parecia um leão enjaulado. Deixo a mochila cair no chão e fico o encarando. Ele estava de calça surrada e um pouco suja de graxa, sua blusa branca que de branca não tinha nada, definia exatamente o seu peitoral e seus gominhos abdominais. Que porra de homem gostoso. Só de vê-lo assim sinto minha calcinha ficar molhada e desejando intensamente que ele saciasse o meu desejo.

-Por que você estava conversando com aquela imbecil? Você sabe que...

-Eu não tenho que fazer suas vontades, você não consegue entender isso? Você mesmo disse isso ontem. Acabou o que não existia entre a gente, certo? -Sinto minha garganta se fechar ao ouvir falar desse jeito. Ele se aproxima de mim, não o bastante para colar nossos corpos, mas o suficiente para sentir o calor do seu corpo perto do meu. -Você acabou comigo ontem. E agora se acha no direito de sair xingando as pessoas com quem eu converso só por que você não gosta?

-Você pode conversar qualquer pessoa, menos com ela, oras.

-E por que não com ela? -Ele cruza o braço e me encara quase se fosse um policial.

Mordo o lábio, reviro os olhos e inspiro fundo.

-Porque ela quer transar contigo. Você não entendeu isso ainda?

Ela nega com a cabeça fingindo que não ouvi o que eu disse e depois focaliza o olhar pra mim de novo.

-E daí? Se ela quiser transar comigo, ótimo. Eu estou disponível. Não tenho namorada e o meu pau não tem discriminação com nenhuma buceta. -Suas palavras foram duras, quase difíceis pra ser ouvida. Não dava para acreditar que era ele mesmo falando aquilo comigo.

Sem pensar direito e no calor do momento acabo acertando ele com um tapa no rosto, daqueles que causa até um estalo. Imediatamente ponho a mão na boca, desacreditada no que acabara de fazer.

Ele demora um pouco pra se recompor, passa a língua nos lábios e em seguida volta a me olhar, decepcionado.

Sinto meus olhos se encherem de lágrimas e uma por uma se desmanchar no meu rosto.

-D-desculpa, e-eu não... não queria.... -Tento me desculpar, mas gaguejo em todas as falas.

Ele se afasta de mim e caminha de volta, mas impeço o puxando pela barra da camisa. Ele para de andar e se vira de lado, seu olhar ainda não estava fixo no meu, ele mirava sua atenção em outra coisa.

-Me perdoe. Eu me descontrolei... -Tento me justificar, o que é ridículo. -Eu só não suporto a ideia de vê-lo com outra dessa maneira. E-eu...

-O QUE VOCÊ QUER DE MIM CACETE? -Gritou, me assustando.

Soltei a barra da sua camisa e dei um passo atrás, fiquei assustada pela sua atitude. Limpo as lágrimas só que ainda assim caía mais e mais. Tudo o que eu menos queria era parecer uma garota chorona. Fracassei.

-Nada.

Lembro-me da sua decisão, ele não quer acompanhar os meus passos, não quer ser alguém, ter uma condição melhor. Ele quer continuar nessa vida mediana e isso pra ele basta, mas pra mim não.

-Vai lá conversar com a Jennifer e seja feliz ao lado da filhinha do pastor. Da santinha do pau oco. -Digo injuriada. Pé da vida.

Apanho a minha mochila e antes de me erguer de volta, já estou nos braços dele. Ele me prensa contra a parede e com a permissão do meu olhar, nossos lábios se encosta. Esse beijo jamais superaria qualquer outro beijo. Tudo nele é melhor em tudo. De uma coisa era certa, eu era dele. Meu corpo era dele, pois com um toque apenas o mesmo já se acende, obedece seu comando tão facilmente que as vezes penso que eu não sou mais dona de mim mesma.

-Victor... -Gemo o seu nome entre o beijo, sentindo todo o tesão passear pelo meu corpo.

Enquanto nós se beijava, abri o zíper da sua calça com um pouco de dificuldade, mas que logo foi concluída com a ajuda dele. Ele facilmente retirou o seu membro de dentro da cueca box que usava e ao ver aquele pênis tão duro e cheios de veia, fez a minha bonequinha ir ao céus. Nosso beijo foi ficando mais quente e enquanto eu o masturbava, ele tocava na minha intimidade. Antes, passou um pouco da sua saliva ao redor do seu dedo, e lentamente foi enfiando o seu dedo dentro de mim, uma tortura ele ser tão bom nisso. Segurei em sua nuca, enquanto a outra a mão servia para masturba-lo, já sentia ele todo quente e pronto para mim. Ele por outro lado adorava me torturar ao brincar com o meu clitóris. Só ele sabia me tocar. Apenas ele.

-Ah... -Gemia baixinho entre o nosso beijo. Cravei minha unha na sua nuca, logo meus lábios foram dispersado para a região do seu pescoço, lhe dei alguns beijinhos e depois alguns meros chupões. Queria deixar claro para qualquer vadia que visse aquilo, pois ficaria mais que evidente pra qualquer um ver, que apesar de não parecer, ele tem dona. -Victor. -Sentia que a qualquer momento iria gozar e aquilo era só o começo.

Ele mordeu de leve o lóbulo da minha orelha. Subiu a minha perna esquerda e eu entrelacei ao redor da sua cintura. Enquanto ele também beijava o meu pescoço, palavras de mágoa e amor saia de sua boca.

-Você é a garota mais egoísta que eu conheço, mas eu não consigo deixar de te amar. Você faz parte de mim. Por que você faz isso comigo? Por que não podemos ser felizes e ponto? Pra que tanto problema meu amor? Eu sou seu. Eu não quero ninguém, apenas você. Eu preciso de você minha loirinha. Eu amo você. -A última frase foi como um tiro no meu coração, eu também precisava dele, eu também o queria, mas só queria que ele fosse mais do quê é, pois sei que é capaz. O meu desejo de crescer não é tanto por luxúria e sim por querer ser mais do que minha mãe foi, do que a mãe da minha mãe foi. Pra quê ser mais uma, se posso ser mais do que isso? Não quero desmerecer, só quero progredir e ser um exemplo para alguém que pensa que nunca vai ser nada na vida por ser pobre, por não ter as mesmas oportunidades.

-Eu te amo. -Sussurro mentalmente e quando tento falar, só consigo gemer ao senti seu membro entrar dentro de mim. Aquela velha e ótima sensação de como se fosse a primeira vez. -Victor...

Ele investia sem parar me levando a loucura. Mordo seu ombro devagar saboreando cada sensação de prazer oferecida por ele. Nossos olhares se encontra e da minha boca sai um "eu te amo" sem som, mas ele entende e abre um sorriso largo e carinhoso para mim.

Quando finalmente chegamos ao clímax, eu fico sem ar, meus pulmões estão trabalhando dez vezes​ a mais, mas é uma sensação tão libertadora, fora que estamos ao ar livre. Escuto de longe o barulho de carro, moto, pássaros, crianças, pessoas conversando, árvores balançando, mas nada disso importa. A única pessoa com quem eu me importo está a minha frente que acabara de proporcionar o significado de prazer. Ele era o meu prazer, a metade da minha felicidade, pois a outra sou eu mesma, porque amor próprio nunca é de mais, mas de qualquer forma ele faz parte do meu eu, da minha vida e do meu coração..

-Por que você tem que ser tão bonito assim?

Ele sorrir, revelando seus perfeitos dentes brancos e corretamente alinhados.

-Me diz você. Como é ser uma Barbie humana?

-Não sei Ken, me diz tu. -Brinco e ele sorrir, um sorriso tão lindo e gostoso. -Obrigada. -digo e o abraço mais forte que eu conseguia.

Ainda podia senti-lo quentinho dentro de mim, era a melhor sensação que poderia existir no mundo. Ele me abraçou também, passando a mão nos meus cabelos e dando uma fungada no mesmo.

-Um dia você será minha por inteiro. E esse dia será o dia mais feliz da minha vida.

Sorrio, abraçada ainda com ele, sinto o cheiro do seu perfume no vestígio da camisa suja pela graxa e por poeira, porém isso o deixava mais sexy e eu confesso que amo esse jeito todo bruto dele.

Os braços dele era o meu refúgio para esses problemas que arranjei na minha vida. Ele é o único que consegue me deixar calma, mesmo com tanta coisa na minha cabeça.

-Como vai ficar a gente? -Indagou

Respiro fundo, sem desgrudar do seu abraço.

-Não sei. Realmente não sei. Só não quero sair dos seus braços agora.

-Mas, e depois?

-E nem depois. -Sussurro baixinho.

-Você me deixa confuso, Yonara.

-Eu também fico confusa comigo mesma, mas você se adapta. -Olho pra cima para olha-lo e o mesmo já me olhava.

-Garota... -Sussurrou. -Você merece umas palmadas nessa bunda. -Sorrio e ele aperta a minha bunda, pondo a mão debaixo da minha saia.

-Com certeza, sim. -Dou uma piscada para ele, do meu jeito sacana e cheia de tesão.

Dou um beijo no seu queixo e subo até a sua boca, sentir seus lábios de novo, apesar de ter se passado apenas algumas horas após a nossa discussão, ainda sim foi um tormento pra mim. Sinto falta a todo instante desses lábios carnudos rosados e perfeitamente desenhado. Eu não sei qual Yonara eu era perto dele, mas de uma coisa eu sei: eu sou totalmente diferente ao lado desse paspalho cabeça dura.

***


Meninas do meu coração, desculpa por ter demorado tanto a escrever. Houve algumas faltas de ideias e alguns problemas técnicos (Quem ler Obsessão Perigosa sabe qual foi) De qualquer forma, eu fiz um capítulo bem grandão para vocês pra tentar compensar esse quase ''um mês'' sem escrever para este livro. Hoje completa um mês, mas eu prometo que não irei demorar tanto assim pra escrever. Agora mesmo eu vou dormir porque acordei muito cedo pra ir ao curso e assim que eu acordar vou começar a escrever outro capítulo e tentar postar mais uns dois nesse fim de semana. Matar um pouco a curiosidade de vocês e a minha também, pois vocês sabem que eu sou louca, apesar de eu ter um resumo na minha cabeça da historia, eu não a tenho detalhadamente na cabeça, então quando escrevo eu sacio também a minha curiosidade. Hehehe.

Espero que estejam do agrado de vocês, e se gostarem, votem e comentem também, adoro ler comentários, vocês bem sabe. Divulgue o livro para algum amigo e vamos fazer esse livro crescer, eu nunca pedi nada a vocês (Brincadeirinha) Mas, por favor, me ajude. É um sonho pra mim estar compartilhando minhas historias com vocês e é um realização ver tantos comentários positivos e votos.

De qualquer forma, quero agradecer a vocês pelos 11K, gente sério, é uma vitória, não? Que maravilha. Estou muito feliz e sou grata por ter leitores tão bons como vocês. Continue me ajudando e eu prometo que darei ótimos capítulos emocionantes a vocês.

P.s: Desde o inicio do livro eu tinha avisado sobre os palavrões e as palavras mais rudes que geralmente não ouvimos muito, mas espero que não seja um problema pra vocês e também a cena do sexo, mas se for, recomendo que não leia, pois o livro é assim mesmo. Palavrão e muito sexo, sim. E muitas emoções e assuntos atuais que tentarei abordar no meu livro. Inclusive, o machismo, racismo, condições sociais, prostituição (que é o tema forte do livro) etc, vai ser bem legal. Quero muito poder contar com a presença de todos para que o livro cresça e se torne mais um livro popular no wattpad. (Meu sonho)

Gente, Yonara e Bruno de Obsessão perigosa, são umas figuras. Acho que são os personagens que mais me fazem rir, o que vocês acham?

#Comentem.

Eu vou escrever capítulos, mas não sei ainda hoje conseguirei postar, pois a noite tenho compromisso, mas vou escrevendo e escrevendo e até amanha posto. Então é isso pessoal, espero que tenha tido uma boa leitura.

Obs: Qualquer erro de ortografia, me avisem.

Beijos, Lara <3

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