Obsession - Livro 1 [REVISAN...

By Lamourr

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+18 AMOR À PRIMEIRA VISTA - LIVRO 1 Nicoletti Blanchot tinha apenas cinco anos quando sua mãe a abandonou... More

AVISO
TEASER TRAILER
APRESENTAÇÃO
PRÓLOGO
1. LEMBRANÇAS
2. OBSESSÃO DOENTIA
3. O JANTAR
4. SENTIMENTOS
5. MEDO
6. CONFISSÃO
7. O BAILE
8. DESEJO
9. NOVO E RENOVADO
10. CASTIGO | BÔNUS
11. NOITE DAS MENINAS
12. DESFLORADA E RENASCIDA
13. MANHÃ SEGUINTE
14. PAPO DE MULHER
15. CICATRIZES
16. BERLIM
18. ENERVADO
19. CUIDADOS | BÔNUS
20. DÍVIDA | BÔNUS
21. DEZ DIAS ANTES - PARTE 1
22. DEZ DIAS ANTES - PARTE 2
23. DEZ DIAS DEPOIS
24. DUAS VERSÕES - PARTE 1
25. DUAS VERSÕES - PARTE 2
26. AMOR
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
AVISINHO

17. O INESPERADO

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By Lamourr

NICOLETTI

A decoração do salão principal da Liva's Wright onde acontecia a festa da inauguração era simples, porém, chamativo, nada muito ostentoso como Travis bem havia dito.

Hoje mais cedo no almoço, senhor Robert havia confidenciado a nós que estava com receio com a inauguração e o fato de não obter muito hóspede, mas, ao que parece olhando para a festa e para o tanto de pessoas que já vi fazendo o check-in, era apenas uma preocupação passageira, e o boato de que o bairro não era nenhum pouquinho seguro, foi totalmente esquecido, o que é muito bom pra o senhor Wright.

Garçons equilibravam bandejas de champanhe, vinho tinto ou branco e suco entre as pessoas e as garçonetes andavam com bandejas de algum petiscos. Havia alguns fotógrafos que trabalhavam na revista da fama e outros de fofocas, pararam a mim e o Travis na entrada do salão só para saberem se o que a gente tinha era realmente sério, ele depositou um beijo casto no canto da minha boca e confirmou o que queriam. O mesmo fizeram com Aimee e Rafaello, e se querem saber, ficaram muito mais satisfeitos em saber que a irmã caçula de Travis Lamartine irá se casar, com o que o nosso envolvimento — e que é uma maravilha.

Enquanto Travis conversava com alguns homens sobre negócios, resolvi deixar a rodinha de meninos e procurar por minhas amigas.

— Nico, ainda bem que te achei! Helouise hoje está insuportável, se eu à conheço bem, diria que ela está preste a cometer um assassinato — declara Aimee, apontando com o queixo Helouise uns centímetros a nossa frente, quase perfurando, quem quer que seja, com o seu olhar duro e furioso. Sigo com os olhos para o lado que ela está olhando e não acredito em que estou vendo.

Sério isso?

Quando Remy havia dito para mim há dez horas atrás que eu tinha lhe dado uma ótima idéia, pensei que seria uma ótima idéia realmente, e não que a idéia seria de ele andar pelo o salão com uma mulher claramente mais jovem do que ele ou Helouise, e praticamente esfregar a mulher na cara da minha amiga.

Remy é um idiota, realmente.

— Aguentar as crises de possessividade do idiota, tudo bem. Mas isso — rosna furiosa —, já é demais, você não acha? Ele esfregando a barbie siliconada na minha fuça, depois vem que nem cachorrinho abandonado dizer que me ama desde o primeiro dia que meu viu.

Dito isso, ela para um garçom abruptamente, pega uma taça de vinho branco tomando-a que nem água, deposita a taça vazia e pega outra duas.

— Não acho que beber vai resolver amiga, eu falei que ele era um idiota — diz Aimee, tirando uma taça da mão de Helouise. — Esqueça isso e lembre-se, está aqui como minha secretária cerimonialista, precisa me ajudar a entregar alguns convites para os parentes do Rafa.

— Essa merda nem existe, mas tudo bem, desde que eu fique longe do Metty...

Helouise toma um pequeno gole do vinho e me passa a taça, tomando a que estava quase vazia da minha mão. Aimee me convida para ir com elas conversar com uma prima de Rafaello, e digo que irei depois, pois agora preciso puxar a orelha do Remy.

Como se sentisse que fez merda — o que realmente fez — e como se algo tivesse lhe avisado que ele conseguiu me deixar brava, Remy dispensa gentilmente a garota e vem em minha direção com passadas largas.

— Me desculpa.

— Não é para mim que deve desculpas — digo com o meu tom de voz de sempre, baixo e calmo. — Você tem noção do quanto essa sua atitude foi ridícula?

Ele abaixa a cabeça e assenti meio envergando.

— Uma atitude de criança, eu sei. Mas, porra, eu estou desesperado. Helouise é a segunda mulher que eu realmente amo, e não falo isso porque eu quero só foder com ela — declara, passando a mão no cabelo cheio de gel e as para em sua cintura. — Foi igual aconteceu com Travis quando viu você pela primeira vez, ele ficou tão fodido que até me ligou desesperado exigindo que eu viesse de Chicago, ele não me falou o motivo, mas mesmo assim deu para perceber o quão frustrado estava. Larguei tudo em Chicago, deixei a empresa lá nas mãos dos meus tios, irmãos da minha mãe e fui para Paris, pensando no pior. Quando cheguei ele disse que não era nada, no entanto, algumas semanas depois eu o convidei para beber em um bar e foi aí que soube de você. O cara ficou desesperado durante um ano e meio, e mesmo assim foi forte e não fez cagada como eu; e eu com quase um ano de desespero por causa daquela bruxa, to quase fazendo-a de minha prisioneira.

Solta tudo em um único suspiro. Levo a taça do vinho ao lábios e tomo um gole grande, sentindo o pouco álcool já ingerido começando me deixar zonza.

Droga de fraqueza para bebidas.

Eu já tinha um conhecimento básico dessa história, mas ouvir ela meio que me deixou assustada e fez com que eu me sentisse uma burra por não perceber que Travis gostava de mim antes, entretanto, a culpa não é somente minha, certo? Morei com um homem que deveria me dizer coisas positivas, e não me bater dia e noite me fazendo adivinham o que era certo e errado e dizer que ninguém, nunca me amaria.

— Por que está me contando essa história? — questiono, após dar dois goles grandes do vinho.

Remy dá de ombros e responde:

— Já falei, eu tô desesperado. E quando estou assim, falo coisas que não tem nada a ver com a situação ou coisas confusas. Desculpa.

— Não, tudo bem.

Balanço a cabeça em negativo e isso faz com que a tontura piora um pouco. Me desequilíbrio por um momento, e Remy estica os braços ao meu socorro.

— Tudo bem, obrigada, acho que já chega de vinho para mim — comento, sorrindo envergonhada. — Vamos fazer isso, suponha que Helouise sou eu e que o Travis é você, que concelho daria para ele?

Ele leva o dedo indicador para o queixo e da batidinhas enquanto pensa.

— Hum! É evidente que ela não liga para o tanto de dinheiro que tenho — diferente da outra que só se interessava por isso. — sussurra. — Presentes e jóias não iam fazer diferença alguma com ela, então, talvez manter o foco nos pontos positivos e tirar proveito?

Estupidez total.

— Tem certeza que ama Helouise? Isso não é só um jogo de conquista para você, não né?

— Claro que não! — exalta. — Você acha que saio falando para todos que eu as amo só para transar? —, questiona ofendido, arqueio uma sombrancelha preste a responder, portanto, ele é mais rápido. — Ok, não responde! Mais tarde penso com mais calma nessa suposição que você fez e me dou um concelho bom.

Assinto concordando.

— Que tal alguns petiscos para abaixar o nível alcoólico do seu sangue?

— Seria uma boa, obrigada. Realmente eu não deveria ter tomado muito vinho.

— Certo, me espera sentadinha ai... — ele dá alguns passos para longe, mas, no meio do caminho ele para e volta só para dizer: — Não conta isso para Aimee, mas você é muito mais legal do que ela.

Sinto minhas bochechas esquentarem, porém, não sei se foi pelo o que Remy disse ou se é por causa de todo o álcool ingerido. Agradeço e ele sai a procura de algum garçom.

Por precaução fico quietinha sentada na cadeira enquanto Remy não volta e, como se um irmã meu olhos se encontra com os de Travis, que observa-me com admiração, sorrio e disfarçadamente jogo um beijo para ele. Travis levanta a mão no ar, fingindo pegar o beijo que lhe mandei e o leva para o coração, jogo outro em retribuição para mim. Os homens com qual conversa chama sua atenção e eles se afastam puxando Travis  — a contragosto.

“Você está malditamente sexy com essa roupa de barriga de fora.” — Travis amour.

Leio a mensagem meio tremida por causa da visão e do álcool e sorrio. E imaginar que há um ano atrás eu achava que nunca encontraria alguém que me amasse igual Travis me ama.

“Bom, esse era o objetivo.” — respondo sorrindo, mal envio a mensagem e já apareceu embaixo de seu nome que ele está digitando.

Mon ange, até coberta de lama você é sexy. Mal posso esperar para chegar em nossa suíte para arrancar essa roupa de você e beijar e lamber todo o seu corpo da maneira que eu sei que você gosta.” — Travis amour.

Leio e subitamente sinto meu rosto esquentar mais do que já estava, meio tímida abro o teclado e digito.

“Ah mon chéri, você não imagina o quão molhada estou só de imaginar a cena.” — envio e guardo o celular de volta na bolsinha de mão.

Meu Deus, que vergonha!

Culpa da Helouise, ela que está me influenciando a ser uma menina má, mas no bom sentido é claro.

— Ué, cadê o Travis?

Sem evitar, pulo na cadeira de susto e me viro para trás, presenciando um sorriso malicioso nascer nos lábios de Helouise. Há quanto tempo ela está aqui?

— Conversando sobre negócios com alguns rapazes por aí.

— Hum! — assenti, levando a taça de champanhe aos lábios para esconder o sorriso. — Então... Travis deixou que você saísse com essa roupa sem surtos?

— Mais ou menos. Mais calma? — questiono, tentando mudar logo de assunto.

— Bom, eu acabei de me demitir do ‘cargo’ de ‘secretária cerimonialista’, então, sim, estou bem. E Remy, te deixou sozinha para ir brincar de boneca piolho?

— Humm, não. Ele foi pegar algo para eu comer, bebi demais.

Ela assente indiferente. Puxa uma cadeira pondo-a do meu lado e se acomoda ali. Do meu lugar, ergo a cabeça e começo procurar Remy no meio do pessoal, porém, a pessoa que eu acho me deixa totalmente paralisada. Sinto os pêlos da minha nuca todos ficaram arrepiados, meu coração bate acelerado, minha mão fica fria de repente e começo ter lembranças ruins de uma noite para lá de desagradável.

O que ele está fazendo aqui?

Subitamente, tudo ao meu redor começa girar e a única coisa focada é a pessoa que me fez um mal terrível. Inerte, levanto da minha cadeira quase derrubando-a e sinto dois pares de mãos me segurarem, um cada braço, para que eu não caía. Escuto alguém chamar meu nome, entretanto, estou perdida nas lembranças ruins e ocupada demais tentando puxar ar para o pulmão.

— Nicol, pela amor de Deus, se isso for uma piada não tem graça — ao longe, escuto Helouise dizer desesperada enquanto me balança. — Nicol? Nicoletti? O que está havendo, por que você está chorando? Fale comigo, por favor. Nicoletti!

— Eu vou chamar o Travis.

— Não, por favor, não o chame. Eu... e-eu só preciso sair daqui — enfim consigo fazer com que a minha voz sai. Passa as mãos trêmulas pelo o meu rosto secando as lágrimas e me seguro em Helouise, pedindo para que ela me tire daqui antes que algo de ruim me aconteça. Por hora, sem fazer perguntas, ela e Remy me acompanham até o quarto, onde, ainda em lágrimas e tremendo de medo conto o houve.

TRAVIS

“Ah mon chéri, você não imagina o quão molhada estou só de imaginar a cena.” — Minha Morena.

Leio a mensagem já sentindo meu amigo lá embaixo despertar do sono leve e implorar pela a sua comida preferida. Porra de Robert que me arrastou para um assunto de negócios junto com esses idiotas que fazem perguntas mais idiotas ainda.

No momento em que abro o teclado para responder, um dos homens a minha frente chama minha atenção e pela quintagésima vez ele me pergunta de como meu pai fundou a empresa, e, graças a Deus Rafaello apareceu nos interrompendo, senão, com toda a certeza do mundo eu teria dado um soco na cara desse babaca ou mandando o cara ir se foder.

— Tio Robert, o senhor viu o David ou a mulher dele? Eu ainda não os vi em lugar algum.

— O David não vem, parece que a mulher dele passou mau, mas agora ela já está bem, o médico recomendou que ela ficasse de repouso por causa da gravidez.

Rafaello assenti e estende a mão, entregando a ele dois convites de casamento.

— Um é do senhor e da tia e o outro é do David e a Rosely, pode entregar para eles, por favor?

— Claro, querido.

Enquanto eles engatam em um outro assunto, disfarçadamente saio de fininho da roda de homens e vou a procura de Nicoletti. Da última vez que a vi ela estava conversando com o Remy, e só Deus sabe de como me segurei para não cortar a distância entre nós e bater no meu melhor amigo e irmão, até deixá-lo inconsciente.

Um garçom passa ao meu lado carregando uma bandeja de vinho branco e pego uma taça, dando um gole grande para molhar a garganta seca, embora eu não tenha falando muito. No meio da multidão encontro com Aimee conversando com uma mulher mais velha e vou até ela, perguntando por Nicoletti ou Remy. Ela diz que não sabe onde estão e me ajuda a procurá-los, deixando a mulher com qual conversava, falando sozinha.

No momento em que alcançamos o hall do hotel, vemos Remy e Helouise praticamente arrastando Nicoletti para dentro do elevador e pelo o espelho que tem dentro da caixa metálica, percebo que Nicoletti está chorando.

— Calma, não deve ser nada demais — adverti Aimee, assistindo ao meu desespero apertando o botão para que o elevador ao lado desça logo.

Não digo nada para ela. Dou um passo para trás e vejo na telinha que eles desceram no andar de nossa suíte, voltou apertar o botão para as portas do elevador se abrir e segundos mais tardes ele chega. Entro sendo acompanhado pela minha irmão e praticamente soco o número do andar desejado.

Assim que a caixa metálica e sufocante para no andar, saio correndo dela e já começo procurar o cartão de acesso para abrir a porta do quarto.

— Se você entrar dessa maneira, todo transtornado, vai acabar assustando-a mais — aconselha Aimee e eu paro, chupando uma boa quantidade de ar para me acalmar. — Mais calmo?

Ela pergunta e eu confirmo balançando a cabeça levemente.

Aimee paga o quarto da minha mão e passa na porta, abrindo-a.

Eles parecem não terem escutado que entramos, pois, se tivessem, a essa altura Nicoletti teria escolhido se calar ao invés de terminar de falar o que havia acontecido.

—... tenho certeza que era ele, nunca que eu iria esquecer do rosto do monstro que quase abusou de mim!

Posso não ter pego o começo da conversa, mas só de ter escutado o final dela já sei de quem ela falava: do desgraçado de um tal de Henry. Se ela nunca esqueceria o rosto dele, nunca que eu esqueceria o nome do filha da puta.

— Henry está aqui? —, exalto, já sentindo minhas veias pulsarem de tanta raiva acomulada. Os três pulam de susto ao escutarem minha voz e viram-se para mim. — Era dele que você estava faltando, não era? O desgraçado está aqui não está?

Nicoletti não responde, aparenta estar assustada demais para dizer alguma coisa e mais ainda com a possibilidade de eu fazer algo terrível contra o miserável — nada do que ele não mereça. Seu rosto, nariz e olhos estão vermelhos por causa do choro, deixando o verde de seus olhos numa cor mais intensa, a maquiagem leve que ela havia feito está um pouco borrada, ela passa o braço em volta de si, como num gesto de proteção e olha para qualquer outro lugar, menos para mim.

Vou até ela me ajoelhando na sua frente e seguro seu rosto entre minhas mãos, deixando um beijo em cada olho.

— Me fala querida, é de Henry que você está faltando? Ele está aqui na festa? — questiono, a voz um pouco mais mansa.

Ela vira o rosto, olhando para o pessoal na sala e depois volta seus olhos para mim, balançando a cabeça em positivo depois de alguns segundos.

Trinco o maxilar, segurando um rugido de raiva e torno a respirar fundo para perguntar.

— Pietro... o-o seu pai, ele está aqui?

— Travis...

Remy chama, porém, seja lá o que ele iria dizer morreu no momento que viu toda a ira no olhar duro que direcionei a ele.

— Ele está, meu amor?

Balançando a cabeça em negativo ela responde entre soluço.

— E-eu não sei, só vi o Henry, mas ele não me viu.

— Como ele é do ramo dos empresários, achamos que ele também foi convidado para a inauguração ou coisa assim — explica Helouise.

— Aqui querida, toma esse leite quente com mel para você se acalmar um pouco — Aimee estende uma caneca fumegante de leite para Nicoletti e ela aceita, tomando um gole em seguida.

Ao mesmo tempo que me levantando subitamente, Nicoletti faz o mesmo e já me olha apavorada.

— Por favor, não faça nada, não vá atrás dele, Travis. S-só... fique aqui comigo, por favor — praticamente implora, chorando.

Sento no sofá, puxando-a para o meu colo e aninho-a como se fosse um neném, prometendo que não vou sair de perto dela pelo o resto da noite.

Após ela tomar todo o leite quente com o mel, Nicoletti cai em um sono tranquilo ainda em meu colo.

— Eu já vou indo, Rafaello me mandou uma mensagem, perguntando onde estou — anúncia Aimee. — Ele está me esperando no nosso quarto. Se precisar de algo não exite em me ligar, e pode deixar, vou verificar se ele conhece esse tal de Henry.

Balanço a cabeça concordando e agradeço a ela e Helouise, que também anuncia que já vai se retirar, pois todo esse estresse passageiro deixou-a com sono.

— Bom, eu também vou nessa. Se precisar pode me ligar, também.

— Eu quero o maldito morto.

— Escute, esse canalha não vale a pena sujar as mãos. A sua garota precisa de você e você dela — aconselha Remy. — Mas pode deixar comigo, conheço um ótimo detetive que vai deixar o desgraçado na merda.

— Ótimo, quero mais que ele apodreça na rua da amargura. Que o filha da puta coma a própria merda para sobreviver e que pense duas vezes antes de fazer mal a qualquer outra mulher.

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